UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
Sistema de Avaliação da Rede Pública de São Luís
1. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE
ENSINO DE SÃO LUÍS – Resolução n° 26/2017 – CME/SL
Prefeitura de
SÃO LUÍS
NOVEMBRO/2017
SÃO LUÍS/MA
UEB ROSENO DE JESUS MENDES
1° ao 5° Ano - Vespertino
2. EQUIPES DE TRABALHO – Construção Coletiva
Superintendências: SAEJA, SAEF, SAEI,
SAEE
Gestores Escolares, Coordenadores
Pedagógicos e Professores
Núcleos: NAE, NALF, PNAIC, CURRÍCULO,
Equipe Correção de Fluxo, Inspeção
Escolar.
3. O QUE É A NOVA SISTEMÁTICA DE
DE AVALIAÇÃO DA REDE MUNICIPAL
DE ENSINO DE SÃO LUÍS?
• É um conjunto de normas, conceitos e
princípios definidos pela Rede, cujo objetivo
é orientar a prática avaliativa das escolas.
6. ANTES (1° ao 5°)
• 1º Ciclo – (1º, 2º e 3º anos )
• Progressão direta ou com Apoio
Didático do I° para o 2° ano e do
2° para o 3° ano
• Retenção ou promoção no 3°
ano
• 2º Ciclo – (4º e 5º anos)
• Progressão Direta ou com
Apoio Didático do 4° para o 5°
ano
• Retenção ou Promoção no 5°
ano
ANTES (6° ao 9°)
• 3º Ciclo – (6º e 7º anos)
• Progressão Direta ou
com Apoio Didático do 6° para o
7° ano
• Retenção ou promoção no 7°
ano
• 4º Ciclo – (8º e 9º anos)
• Progressão Direta ou
com Apoio Didático do 8°para o
9° ano
• Retenção ou Promoção no 9°
ano
8. ESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL DO ENSINO FUNDAMENTAL
DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
4º ANO
9 anos
5º ANO
10 anos
6º ANO
11 anos
7º ANO
12 anos
8º ANO
13 anos
9º ANO
14 anos
1º ANO
6 anos
2º ANO
7 anos
3º ANO
8 anos
Há retençãoNão há retenção
Com o propósito de garantir o cumprimento de sua
proposta pedagógica, a Rede Pública Municipal de São
Luís passa a estruturar-se da seguinte forma:
9. NOVA SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
1. Concepção de Avaliação
1.2 Dimensões: internas e externas
10. 1.1 O QUE É AVALIAÇÃO?
• A avaliação é um processo complexo, contínuo, sistemático,
compreensivo, comparativo e cumulativo que precisa ser
percebida, segundo SANTANA (p.30, 2001), “como aquela
condição que imprime dinamismo ao trabalho escolar, pois
diagnosticada uma situação, há a possibilidade de modificá-la
de acordo com as necessidades detectadas”.
11. 1.1.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
INICIAL
Diagnóstica
•
EM PROCESSO
Formativa
DO PROCESSO
Somativa
Antes Depois
Durante
12. 1.2.1 DIMENSÃO INTERNA
• O processo de ensino, bem como seu acompanhamento e
monitoramento são o foco da avaliação interna ou avaliação da
aprendizagem, exigindo diagnóstico e intervenção para correção
dos rumos da ação em busca dos resultados almejados.
14. 1.2.2 DIMENSÃO EXTERNA
• As avaliações externas de natureza sistêmica são
realizadas em larga escala por agentes externos à
escola. Essas avaliações são realizadas pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (INEP), cujo objetivo é realizar um diagnóstico
do sistema educacional brasileiro e de fatores
associados ao desempenho dos estudantes.
16. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios referem-se aos aspectos
fundamentais e indispensáveis para que o
estudante dê continuidade à sua aprendizagem
e devem ser considerados como parâmetros
para os períodos e também para a recuperação.
Os critérios, segundo Luckesi (2011, p.411), são
padrões de expectativas com os quais
comparamos a realidade descrita no processo
metodológico da prática da avaliação.
17. EXEMPLO DE CRITÉRIO
(No domínio dos conhecimentos/
capacidades)
Finalizando o 3° ano
• Resolver situações-problema que envolvam contagem:
Espera-se que o/a aluno/a resolva problemas expressos por
situações orais, textos ou representações matemáticas e utilize
conhecimentos relacionados aos números...
(Caderno do 1° Ciclo, pág. 39)
18. EXEMPLO DE CRITÉRIOS
(No domínio das atitudes e valores)
• empenho na aprendizagem;
• participação nas tarefas;
• cumprimento das tarefas;
• participação nos espaços pedagógicos de forma construtiva e
organizada;
• sentido de responsabilidade;
• respeito pelos outros;
• capacidade de autonomia;
• capacidade de auto e heteroavaliação;
• presença do material necessário;
• assiduidade e pontualidade.
20. Ciclo de Alfabetização
Progressão Continuada
Progressão com Apoio
Didático
Promoção
Retenção
4. PROCEDIMENTOS AVALIATIVOS PARA O CICLO
DE ALFABETIZAÇÃO - 1° ao 3° ANO
21. A avaliação no Ciclo de Alfabetização da SEMED, dar-
se-á conforme a proposta do regime ciclado,
considerando os ritmos e os tempos dos estudantes por
meio de uma organização curricular por área de
conhecimento, bem como as capacidades para todo o
Ciclo, sendo a aprendizagem em espiral a partir das
habilidades a serem trabalhadas em uma perspectiva de
Introduzir (I), Consolidar (C) e Aprofundar (A), definidas
para cada ano.
22. O registro do desempenho do estudante será
expresso por meio de três instrumentos:
1. Diário de Classe;
2. Ficha de Acompanhamento da Aprendizagem;
3. Relatório Semestral.
23. A AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
4.1 Procedimentos avaliativos para
o Ensino Fundamental -1º ao 5º Ano.
24. A AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
4.2 Registro do desempenho dos
estudantes
4.3 Recuperação da Aprendizagem
4.4 Conselho de Classe
4.5 Promoção
4.6 Retenção
4.7 Classificação e Reclassificação
Aprova
da
25. 4.2.1 Registro do desempenho dos alunos
O processo de registro de notas deve
considerar os seguintes critérios:
1. O nível de desempenho da aprendizagem dos estudantes
deverá ser registrado pelo (a) professor (a) no diário de
classe;
2. Serão oferecidos estudos de recuperação paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar;
3. O desempenho da aprendizagem será registrado em forma
de notas expressas na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez);
4. Para fins de registro, será calculada a média aritmética
das notas obtidas pelo estudante ao longo de cada período;
26. 5. O arredondamento de notas só deverá ser feito na Média
Final (MF);
6. A Média Anual será calculada pela média aritmética dos 4
(quatro) períodos letivos;
7. O estudante que fizer Recuperação Final será considerado
promovido, através da Média Aritmética entre a Média Anual
e a nota da Recuperação Final, cujo resultado deverá ser de
no mínimo 7,0 (sete);
8. Ao final do ano letivo, será considerado promovido o
estudante que alcançar no mínimo, a Média Final 7,0 (sete)
por componente curricular;
27. 9. Em relação ao 1.º e 2.º ano não há retenção. Caso não
alcance a Média Final mínima 7,0 (sete), o estudante será
considerado Promovido com Apoio Didático (PAD);
10. Em cada período letivo, a avaliação da aprendizagem terá,
no mínimo, duas atividades avaliativas para os componentes
curriculares com carga horária de até 80h (Geografia,
História, Arte e Ens. Religioso) e no mínimo três atividades
avaliativas para os componentes curriculares com carga
horária acima de 80h (Língua Portuguesa, Matemática e
Ciências).
28. ATIVIDADES AVALIATIVAS – 1º AO 9º ANO
AV1 Avaliação 1
PROVA OBJETIVA E/OU SUBJETIVA (ESCRITA) - realizada pelo (a) estudante de forma
individual, ao final de cada período e que represente a síntese das capacidades
desenvolvidas.
AV2 Avaliação 2 INSTRUMENTOS AVALIATIVOS DIVERSIFICADOS - Trabalhos em grupo, seminários,
pesquisas, autoavaliação, observação e outros, observando as orientações incluídas
no item “Instrumentos Avaliativos”.
AV3 Avaliação 3
AV4 Avaliação 4
MP
MÉDIA DO
PERÍODO
Cálculo da Média Aritmética entre as atividades avaliativas aplicadas pelo professor
ao longo de cada período.
REC
RECUPERAÇÃO
PARALELA
Caso o estudante não alcance a média mínima sete (7,0) em cada Período Letivo,
terá direito à Recuperação Paralela, que substituirá a MP somente se for superior a
esta.
MA MÉDIA ANUAL Cálculo da Média Aritmética entre as Médias de cada Período ao longo do ano
RF
RECUPERAÇÃO
FINAL
Realizada pelo estudante que não alcançar na média Anual a nota mínima sete (7,0),
independentemente da quantidade de Componentes Curriculares.
OBS.: o estudante só poderá participar da Recuperação Final se obtiver no mínimo a
média anual 4,0 (quatro), em cada componente curricular.
MF MÉDIA FINAL
Obtida através da Média Aritmética entre a Média Anual e a nota da Recuperação
Final, cujo resultado deverá ser de no mínimo sete (7,0)
SF SITUAÇÃO FINAL Definição da situação do estudante após reunião final do Conselho de Classe
Durante o ano letivo, o estudante será avaliado segundo o quadro abaixo:
29. NÚMERO
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA HISTÓRIA...
AV
1
AV
2
AV
3
AV4 MP
REC
AV
1
AV
2
AV
3
AV4
MP
REC
AV
1
AV
2
AV
3
AV4
MP
REC
01 7,0 8,0 9,0 8,0 8,0 - 8,0 10,0 8,0 10,0 9,0 - 7,0 7,5 9,0 - 7,8 -
02 8,0 10,0 8,0 8,0 8,5 - 5,0 7,0 8,0 7,0 6,75 7,5 6,0 6,5 5,0 - 5,8 7,0
03 6,0 7,0 5,0 7,0 6,25 7,5 7,0 7,0 8,0 8,0 7,5 - 8,0 7,0 5,5 - 6,8 7,5
04 5,0 7,0 7,0 NA 4,75 7,0 5,0 7,0 4,0 NA 4,0 7,0 5,0 NA 6,5 - 3,8 8,0
ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS (1º ao 5º ano)
QUADRO 1
REGISTRO DO PERÍODO LETIVO DE AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
Ano Letivo: 2017 Período: 3°
LEGENDA: AV- AVALIAÇÃO; MP- MÉDIA DO PERÍODO; REC- RECUPERAÇÃO PARALELA; NA- NÃO AVALIADO
30. Nº
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA...
1º Pe 2ºPe 3º Pe 4ºPe
MÉDIA
ANUAL
1º Pe 2ºPe 3º Pe 4ºPe
MÉDIA
ANUAL
01 8,0 8,0 8,0 8,5 8,1 9,0 4,5 6,0 7,0 6,6
02 8,5 8,5 8,0 9,5 8,6 6,75 10,0 8,0 8,5 8,3
03 6,25 4,5 6,0 7,0 5,9 7,5 6,0 7,0 7,0 6,8
04 4,75 9,5 9,0 10,0 8,3 4,0 8,5 10,0 8,0 7,6
REGISTRO ANUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Ano Letivo: 2017
Quadro 2
32. Passa o slide!!!
E agora? Como
converter?...
AD, ED,
D...1,2,3..... Que
nota eu
coloco!?
33. AD = 5
ED = 8
D = 10
É tão
simples!
A equivalência não faz referência a variação de notas, portanto a
correspondência é exata, todos os estudantes com AD terão nota
5, com ED terão nota 8 e com D terão nota 10;
34. 1° Período
No 1º período, a equivalência de conceito para nota será
feita no quadro de REGISTRO FINAL DE AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM, ficha – nº 3, Anos Iniciais, que consta
no documento da Sistemática de Avaliação da Rede
Municipal de Ensino (quadro 3). Nos demais períodos
letivos, proceder com o registro das notas, conforme
orientado na sistemática;
35. 2º PERÍODO
O registro com notas se dará a partir do 2º período
letivo, considerando que a Sistemática de Avaliação da Rede
Municipal de Ensino, Resolução nº 26/2017 foi aprovada em
13 de julho de 2017. No entanto, caso a escola tenha
realizado os registros referentes ao 2º período, utilizando
conceitos, deverá proceder, também, com a equivalência
prevista na Resolução nº 31/2017.
36. Nº
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA...
1º Pe 2º Pe 3º Pe 4º Pe
MÉDIA
ANUA
L
1º Pe 2ºPe 3º Pe 4º Pe
MÉDIA
ANUA
L
01 ED 8,0 8,0 8,5 ? AD 4,5 6,0 7,0 ?
02 AD D 7,5 8,0 ? ED D 8,0 8,5 ?
REGISTRO ANUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (CONCEITO) - Ano Letivo: 2017
COMO FICARÁ APÓS A CONVERSÃO PARA NOTAS
REGISTRO ANUAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (NOTA)
Nº
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA...
1º Pe 2º Pe 3º Pe 4º Pe
MÉDIA
ANUA
L
1º Pe 2º Pe 3º Pe 4º Pe
MÉDIA
ANUA
L
01 8,0 8,0 8,0 8,5 8,1 5,0 4,5 6,0 7,0 5,6
02 5,0 10,0 7,5 8,0 7,6 8,0 10,0 8,0 8,5 8,6
NOTE BEM: NO CASO DO ALUNO N° 1 CONSIDERA-SE A HIPÓTESE DA
PROFESSORA QUE PREENCHEU APENAS O 1° PERÍODO E O N° 2 DA
PROFESSORA QUE PREENCHEU O 1° E O 2° PERÍODO.
CONVERSÃO: AD=5; ED=8; D=10.
37. 3º e 4º PERÍODOS
Os registros com notas dos 3º e 4º períodos devem ser utilizadas
nas FICHAS nº 1- Anos Iniciais, em anexo) e NO DIÁRIO DE
CLASSE, devem ser utilizados os espaços já existentes, conforme
exemplificado abaixo:
1º Campo AD “A Desenvolver” – registrar a Média do Período: MP
(Cálculo da Média Aritmética entre as atividades avaliativas
aplicadas pelos docentes ao longo de cada período);
2º Campo ED “Em Desenvolvimento” – registrar a Recuperação
Paralela: REC (Caso o estudante não alcance a média mínima sete
(7,0) em cada Período Letivo, terá direito à Recuperação Paralela,
que substituirá a MP se somente for superior àquela);
3º Campo D “Desenvolvido” – validar com o registro da maior
nota, após a recuperação paralela.
38. Nº
LÍNG. PRT. MTM CNC HST GEO ENS. REL ARTE ED.FÍSICA
AD ED D AD ED D AD ED D AD ED D AD ED D AD ED D AD ED D AD ED D
01 5 3 5 7
02 7 9
03 6,5 8 8 5 7 7
04 3 7,5 7,5 8
05 10 9
06 4 2 4 6 5 6
EXEMPLO DE REGISTRO NO DIÁRIO DE CLASSE:
OBS:
•Fazer nota de rodapé nos diários nas páginas de registro de desempenho dos estudantes
com a seguinte especificação: AD – MP / ED – REC / D – MV (Média validada, após
recuperação).
DIÁRIO DE CLASSE
•Para o arredondamento da Média Final – MF, segue abaixo o quadro
explicativo:
39. 6,0 6,1 até 6,4
6,5
6,6 até 6,9 7,0
DESCE PERMANECE SOBE
Quando a nota estiver fracionada
de 0,1 décimo até 0,4 décimos,
esta desce para a casa decimal
menor.
Quando a nota
estiver fracionada em
0,5 décimos (meio
ponto), esta
permanece como
está.
Quando a nota estiver fracionada
de 0,6 décimos até 0,9 décimos,
esta sobe para a casa decimal
maior.
QUADRO DE EXEMPLO PARA ARREDONDAMENTO DA MÉDIA FINAL:
40. 4.3 RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
• A recuperação da aprendizagem, direito de todos os estudantes,
será oferecida nas formas paralela e final:
41. 4.3.1 RECUPERAÇÃO PARALELA
• Serão oferecidos estudos de recuperação paralela que
deverão ocorrer ao longo de cada período letivo, por
meio de atividades diversificadas desenvolvidas pelo
(a) professor (a), oferecendo aos estudantes novas
oportunidades para se apropriar das habilidades não
construídas, devendo ser objeto de planejamento e de
um trabalho diferenciado em sala de aula,
acompanhado pela equipe pedagógica da escola.
42. 4.3.2 RECUPERAÇÃO FINAL
• A recuperação final da aprendizagem ocorrerá ao final
do ano letivo para os estudantes que obtiverem no
mínimo a média anual 4,0 (quatro),
independentemente da quantidade de componentes
curriculares;
• A escola oferecerá aos estudantes uma oportunidade
final de recuperação da aprendizagem. Esse momento
terá caráter presencial de estudos (uma semana), com
a realização posterior das atividades avaliativas,
cabendo à escola organizar cronograma específico
para este fim;
43. A Média Final (MF) será obtida através da média aritmética
entre a Média Anual (MA) e a nota da Recuperação Final (RF),
cujo resultado deverá ser de no mínimo (7,0) sete;
O estudante que, mesmo tendo passado pelo processo de
Recuperação Final (RF), não alcançar a Média Final (MF) 7,0
(sete) independentemente da quantidade de componentes
curriculares, terá sua situação definida pelo Conselho de
Classe em sua reunião final;
Ao estudante que, por motivo superior devidamente
comprovado, deixar de comparecer à Recuperação Final será
dada uma segunda oportunidade. Para isso deverá ser
apresentado um requerimento à escola, no prazo de três dias
úteis após a realização da prova de recuperação, ficando sob
a responsabilidade da equipe pedagógica, realizar os devidos
encaminhamentos aos professores.
45. O Conselho de Classe é um órgão que possibilita à
equipe escolar acompanhar o processo pedagógico,
analisando coletivamente o desempenho dos docentes, as
estratégias de ensino utilizadas, bem como o percurso da
turma e dos estudantes, visualizando dificuldades e
conquistas, com vistas ao encaminhamento das intervenções
necessárias.
Integram o Conselho de Classe:
Gestor da escola;
Coordenador pedagógico;
Professores da turma;
Estudantes representantes de turma;
Pais ou responsáveis.
46. 4.4.1 REUNIÕES DO CONSELHO DE CLASSE
Durante o ano, serão realizadas obrigatoriamente no mínimo, quatro
(4) reuniões do Conselho de Classe, sendo 1 (uma) ao final de cada
um dos 3 (três) primeiros períodos e 1 (uma) ao final do ano letivo,
após a recuperação final;
É assegurado aos estudantes representantes de turma o direito de
participar dos Conselhos de Classe do 1°, 2° e 3° períodos, porém sua
participação é restrita ao momento de avaliação global da turma.
48. Será promovido para o ano seguinte o estudante que:
Obtiver desempenho geral satisfatório, representado por
média final igual ou superior a 7,0 (sete) por componente
curricular, após o término dos 200 dias letivos ou ao tempo
reservado às atividades finais para o encerramento do ano
letivo;
Não alcançando essa média, for submetido ao processo de
recuperação final e obtiver Média Final (MF) igual ou superior
a 7,0 (sete);
Obtiver frequência mínima de 75% do total de horas letivas
no ano correspondente.
Mesmo não alcançando a MF exigida, mas submetido à
apreciação do Conselho de Classe e este deliberar por sua
promoção.
50. Será retido no mesmo ano escolar o estudante que:
Não obtiver frequência mínima de 75% da carga horária
total do ano letivo, isto é, do conjunto de todos os
componentes curriculares, mesmo tendo nota igual ou
superior a 7,0 (sete), como estabelece a LDB Nº 9394/96, Art.
24, inciso VI;
Não obtiver desempenho geral satisfatório mesmo após
submeter-se ao processo de recuperação final e à apreciação
do Conselho de Classe.
52. 4.7.1 CLASSIFICAÇÃO
Conforme a LDB 9394/96 e a Resolução nº 027/2010, do
CEE/MA, a classificação do estudante pode ser feita em
qualquer etapa ou ano, exceto no primeiro do Ensino
Fundamental.
A classificação pode se dar por promoção, para estudantes
que cursaram com aproveitamento o ano ou etapa anterior
na própria escola ou por transferência, para candidatos
oriundos de outras escolas, considerando-se a apreciação
do histórico escolar ou outros documentos avaliativos que
atestem seu aproveitamento.
O estudante pode ainda ser classificado
independentemente de escolarização anterior, mediante
avaliação feita por comissão de professores da instituição
de ensino, designada para esse fim, situando-o no ano
adequado.
53. 4.7.2 RECLASSIFICAÇÃO
• De modo geral, a reclassificação é disciplinada
pela instituição de ensino em seu Regimento
Escolar.
• Em caso de transferência de aluno, dentro do
país ou procedente do exterior, a instituição de
ensino pode reclassificá-lo no ano que julgar
adequado após processo de avaliação realizada
por comissão de professores designada para
esse objetivo, respeitando-se as normas
curriculares gerais.
54. REFERÊNCIAS
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil: subchefia para assuntos
jurídicos. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. – Porto
Alegre. 6.ª edição, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
pratica avaliativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: As setas do Caminho.
1.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola, um olhar sensível e
reflexivo sobre a criança. 8ª ed. Editora Mediação, Porto Alegre,
2000.
55. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em
construção - da pré-escola à universidade, Porto Alegre,
Educação e Realidade, 1993.
_______________. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em
avaliação, Porto Alegre, Editora Mediação, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem na
escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. 1.ª Ed.
Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2003.