1) Nísia Floresta foi uma escritora e educadora brasileira do século XIX, nascida no Rio Grande do Norte, que defendeu os direitos das mulheres à educação e participação política. 2) Sua obra mais famosa foi "Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens", uma tradução de um livro inglês sobre emancipação feminina. 3) Nísia fundou escolas no Rio de Janeiro reconhecidas pela qualidade do ensino e defendeu causas abolicionistas e republicanas.
Entenda melhor tudo isso aqui:
https://redevampyrica.com/blog-cosmovisao-vampyrica/
Se este é o seu primeiro contato:
http://redevampyrica.com/primeira-visita/
Este documento discute as universidades medievais e como elas surgiram a partir do século XII como uma inovação que permitiu o acesso ao conhecimento fora dos mosteiros. As primeiras universidades eram corporações de professores e alunos sem estruturas físicas definidas, e surgiram em cidades como Oxford, Paris e Bolonha.
Florestan fernandes ciencias sociais. na otica de um intelectual militanteDaylson Lima
Florestan Fernandes descreve sua formação intelectual como resultado de sua experiência de vida difícil na infância e adolescência, quando precisou trabalhar desde cedo para sobreviver. Sua educação inicial veio das lições da vida real e do convívio com pessoas de diferentes origens. Esse passado o preparou para se tornar um sociólogo comprometido com as causas sociais.
O documento discute três tópicos principais: 1) apresenta trechos e comentários sobre o novo livro de poesias de Derval Magalhães, focando nos belos versos do poema "Olhos de Mim"; 2) discute a normalidade e cidadania demonstrada pela chanceler alemã Angela Merkel e outros políticos mundiais; 3) lista ensinamentos comuns passados por mães de antigamente para seus filhos, de forma humorística.
O documento discute a importância de não buscar reconhecimento dos outros e sim fazer o que se gosta. Também enfatiza que a dependência de reconhecimento pode ser uma forma de manter as pessoas sob controle e que é melhor confiar em si mesmo.
O documento discute a importância da compaixão na teoria crítica e na pedagogia. A autora defende que as histórias mostram como os laços entre alunos, professores e escola podem gerar aprendizagem, mesmo em situações difíceis, e também revelam os lados sombrios da escola onde a solidão e o sofrimento prevalecem.
Os dramas humanos vividos todos os dias nos tribunais são o ponto de encontro perfeito entre a juíza e a escritora Andréa Pachá. Em crônicas que contam desde acirradas disputas por pensões até divórcios de partir o coração, a autora divide com o leitor as alegrias e tristezas da vida real, passadas como que em um filme diante da sua tribuna.
Entenda melhor tudo isso aqui:
https://redevampyrica.com/blog-cosmovisao-vampyrica/
Se este é o seu primeiro contato:
http://redevampyrica.com/primeira-visita/
Este documento discute as universidades medievais e como elas surgiram a partir do século XII como uma inovação que permitiu o acesso ao conhecimento fora dos mosteiros. As primeiras universidades eram corporações de professores e alunos sem estruturas físicas definidas, e surgiram em cidades como Oxford, Paris e Bolonha.
Florestan fernandes ciencias sociais. na otica de um intelectual militanteDaylson Lima
Florestan Fernandes descreve sua formação intelectual como resultado de sua experiência de vida difícil na infância e adolescência, quando precisou trabalhar desde cedo para sobreviver. Sua educação inicial veio das lições da vida real e do convívio com pessoas de diferentes origens. Esse passado o preparou para se tornar um sociólogo comprometido com as causas sociais.
O documento discute três tópicos principais: 1) apresenta trechos e comentários sobre o novo livro de poesias de Derval Magalhães, focando nos belos versos do poema "Olhos de Mim"; 2) discute a normalidade e cidadania demonstrada pela chanceler alemã Angela Merkel e outros políticos mundiais; 3) lista ensinamentos comuns passados por mães de antigamente para seus filhos, de forma humorística.
O documento discute a importância de não buscar reconhecimento dos outros e sim fazer o que se gosta. Também enfatiza que a dependência de reconhecimento pode ser uma forma de manter as pessoas sob controle e que é melhor confiar em si mesmo.
O documento discute a importância da compaixão na teoria crítica e na pedagogia. A autora defende que as histórias mostram como os laços entre alunos, professores e escola podem gerar aprendizagem, mesmo em situações difíceis, e também revelam os lados sombrios da escola onde a solidão e o sofrimento prevalecem.
Os dramas humanos vividos todos os dias nos tribunais são o ponto de encontro perfeito entre a juíza e a escritora Andréa Pachá. Em crônicas que contam desde acirradas disputas por pensões até divórcios de partir o coração, a autora divide com o leitor as alegrias e tristezas da vida real, passadas como que em um filme diante da sua tribuna.
Autores: Charlene França, Danilo Mendes de Oliveira, Fabia Monica Souza dos Santos, Jamil Alves, Luciano Carvalho Chirico, Marcelo Cardoso da Costa, Miriam Paiva, oCarlos Moraes, Patricia Bieging, Paulo Roberto Marques de Oliveira, Rafael Iglesias, Rafael Sanzio e Thiago Herminio Bordotti Zanetin.
Este documento resume um artigo de opinião sobre o que significa ser aposentado no Brasil. O autor descreve como sua vida mudou após se aposentar, passando a ser visto como "inativo" e sem valor por ainda ter muito conhecimento a oferecer. Ele defende que os aposentados devem continuar aprendendo, participando ativamente da sociedade e se organizando coletivamente para terem voz e serem respeitados.
O documento discute a polidez como a primeira virtude aprendida pela criança e como uma etapa necessária para o desenvolvimento da moralidade. A polidez ensina regras de comportamento através da imitação dos usos e costumes, preparando assim o caminho para a interiorização posterior de valores éticos.
O documento discute a importância da polinização para a sobrevivência humana e a produção de alimentos. Abelhas, pássaros e outros animais são fundamentais para a polinização de 70% das espécies cultivadas, mas seus números estão em declínio devido a ações humanas como desmatamento e agrotóxicos, colocando em risco a segurança alimentar.
1) O documento discute a morte de Thomaz Alckmin, filho do governador de São Paulo, e elogia seu exemplo de vida longe dos holofotes políticos.
2) Conta a história de um homem que escreveu uma carta ao filho na prisão pedindo ajuda para cavar o jardim, recebendo em resposta um telegrama pedindo para não cavar onde os corpos estavam enterrados.
3) Reflete sobre a importância de ter estratégia para conseguir o que parece impossível.
CÍCERO, Marco Túlio. Diálogo sobre a amizade (Laelius de amicitia)Isabela Pinto
O documento descreve a vida e obra de Marco Túlio Cícero. Cícero nasceu em 106 a.C. e foi assassinado em 43 a.C., coincidindo com o declínio da República Romana. Ele foi um importante ator político, orador, advogado e filósofo de sua época. Suas obras fornecem informações valiosas sobre os eventos pelos quais Roma passou.
O documento discute vários tópicos relacionados à Semana Santa e reflexões sobre a sociedade moderna. A carta de George Carlin critica aspectos da vida contemporânea como a superficialidade das relações humanas e a primazia do materialismo. O texto de Osho fala sobre o medo da intimidade e a importância de se abrir para os outros. Por fim, há uma história sobre um homem que perde sua aliança de casamento.
Este documento apresenta um resumo de três histórias de Machado de Assis: "A Cartomante", "Vilela, Camilo e Rita" e "Quanto antes, melhor". A primeira história descreve o encontro de Camilo e Rita, onde ela conta sobre ter ido em uma cartomante. A segunda introduz os personagens Vilela, Camilo e Rita e seu relacionamento. A terceira parte descreve a ansiedade de Camilo ao receber um bilhete misterioso de Vilela para ir em sua casa imediatamente.
Este resumo contém 3 frases:
O documento é uma edição do jornal Colegial News da Escola Figueiredo Correia. Ele destaca a IX EXEFIC com os projetos vencedores e inclui um artigo sobre a Consciência Negra, celebrando o dia 20 de Novembro. O jornal também contém dicas de estilo, uma resenha de livro e poemas.
O documento contém vários poemas e textos curtos que exploram temas como saudade, passagem do tempo, amor e natureza. Os poemas usam imagens e descrições evocativas para transmitir sentimentos e reflexões sobre a vida.
O editorial discute a importância da integração entre profissionais através de redes sociais e propõe que a revista sirva como um espaço de encontro. A seção de artigos destaca um texto sobre tráfico humano, definindo o termo e discutindo os problemas relacionados no Brasil. Finalmente, a revista apresenta brevemente uma psicóloga em sua nova seção de entrevistas.
Este documento fornece informações sobre as atividades e reuniões de uma igreja espírita, incluindo estudos doutrinários, do evangelho, consultas com caboclos e pretos-velhos, além de reflexões sobre a importância das mães e os desafios enfrentados por mulheres abusadas.
O documento discute o politicamente correto e como ele pode limitar a liberdade de expressão e apagar a história. A autora argumenta que disfarces e boas intenções por trás do politicamente correto podem levar a ditadura e relacionamentos pouco sinceros. A sociedade deve ensinar respeito, tolerância e solidariedade por meio da família.
58 escrever e reescrever a história da nossa vidaAntonio SSantos
Este documento discute como podemos reescrever partes negativas da história da nossa vida através do perdão e da compreensão. Sugere que focar em erros do passado nos impede de ver os aspectos positivos da nossa história, e que devemos usar a oportunidade de reescrever esses pontos para viver melhor. Também enfatiza a importância de escrever a nossa vida atual com amor, fé e ética para progredir espiritualmente.
O documento descreve o discurso do reitor Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Unamuno desafiou o general Millán Astray que havia gritado "Abaixo a inteligência! Viva a morte!". Unamuno criticou esse slogan ridículo e repugnante, afirmando que a Espanha já tinha muitos mutilados e que o general, ele mesmo um inválido de guerra, não deveria ditar as normas da psicologia das massas.
O documento apresenta 3 casos de vício e dependência química. No primeiro caso, um menino é sequestrado pelas drogas e vive em condições deploráveis em seu quarto. No segundo caso, uma moça é seduzida por um rapaz que a leva ao álcool e depois a outras drogas, resultando em sua morte prematura. No terceiro caso, o documento discute os mecanismos psicológicos por trás do vício e como ele afasta as pessoas do que realmente importa.
O documento discute três temas principais:
1) A pandemia da Covid-19 que atingiu 500 mil mortos no Brasil em junho e as dores causadas pelas perdas;
2) O mês do orgulho LGBTQIA+ e casos de violência contra a comunidade em diferentes cidades brasileiras;
3) A importância da vacinação contra a Covid-19 para a retomada das liberdades e a necessidade de respeitar as escolhas dos outros.
A resenha analisa os primeiros cinco contos de "A Via Crucis do Corpo" de Clarice Lispector. Os contos desafiam os tabus da época sobre sexualidade e papéis de gênero, retratando mulheres que buscam prazer e autodescoberta. A obra critica a repressão da ditadura militar sobre a sociedade brasileira de 1974.
Anísio Spinola Teixeira foi um importante educador brasileiro do século XX que difundiu os princípios da Escola Nova e defendeu a educação para todos. Ele ocupou cargos importantes como Secretário da Educação da Bahia e do Rio de Janeiro e foi um dos fundadores da Universidade de Brasília. Sua morte em 1971, em circunstâncias obscuras, levantou suspeitas de repressão política pelo regime militar.
Francisco Ferrer foi um educador anarquista espanhol que fundou a Escola Moderna em Barcelona em 1901, baseada em ideais libertários de educação laica e integral. Ele foi fuzilado em 1909 após ser acusado de instigar protestos durante a Semana Trágica em Barcelona, em um contexto de tensões políticas e sociais na Espanha da época.
Este documento fornece um resumo biográfico da professora Ana Mae Barbosa, a primeira brasileira doutora em Arte-Educação. Ele detalha sua educação, cargos acadêmicos e contribuições significativas para a área, incluindo sua proposta triangular para o ensino de artes que enfatiza a contextualização, apreciação e criação. O documento também lista suas muitas publicações sobre arte e educação.
Autores: Charlene França, Danilo Mendes de Oliveira, Fabia Monica Souza dos Santos, Jamil Alves, Luciano Carvalho Chirico, Marcelo Cardoso da Costa, Miriam Paiva, oCarlos Moraes, Patricia Bieging, Paulo Roberto Marques de Oliveira, Rafael Iglesias, Rafael Sanzio e Thiago Herminio Bordotti Zanetin.
Este documento resume um artigo de opinião sobre o que significa ser aposentado no Brasil. O autor descreve como sua vida mudou após se aposentar, passando a ser visto como "inativo" e sem valor por ainda ter muito conhecimento a oferecer. Ele defende que os aposentados devem continuar aprendendo, participando ativamente da sociedade e se organizando coletivamente para terem voz e serem respeitados.
O documento discute a polidez como a primeira virtude aprendida pela criança e como uma etapa necessária para o desenvolvimento da moralidade. A polidez ensina regras de comportamento através da imitação dos usos e costumes, preparando assim o caminho para a interiorização posterior de valores éticos.
O documento discute a importância da polinização para a sobrevivência humana e a produção de alimentos. Abelhas, pássaros e outros animais são fundamentais para a polinização de 70% das espécies cultivadas, mas seus números estão em declínio devido a ações humanas como desmatamento e agrotóxicos, colocando em risco a segurança alimentar.
1) O documento discute a morte de Thomaz Alckmin, filho do governador de São Paulo, e elogia seu exemplo de vida longe dos holofotes políticos.
2) Conta a história de um homem que escreveu uma carta ao filho na prisão pedindo ajuda para cavar o jardim, recebendo em resposta um telegrama pedindo para não cavar onde os corpos estavam enterrados.
3) Reflete sobre a importância de ter estratégia para conseguir o que parece impossível.
CÍCERO, Marco Túlio. Diálogo sobre a amizade (Laelius de amicitia)Isabela Pinto
O documento descreve a vida e obra de Marco Túlio Cícero. Cícero nasceu em 106 a.C. e foi assassinado em 43 a.C., coincidindo com o declínio da República Romana. Ele foi um importante ator político, orador, advogado e filósofo de sua época. Suas obras fornecem informações valiosas sobre os eventos pelos quais Roma passou.
O documento discute vários tópicos relacionados à Semana Santa e reflexões sobre a sociedade moderna. A carta de George Carlin critica aspectos da vida contemporânea como a superficialidade das relações humanas e a primazia do materialismo. O texto de Osho fala sobre o medo da intimidade e a importância de se abrir para os outros. Por fim, há uma história sobre um homem que perde sua aliança de casamento.
Este documento apresenta um resumo de três histórias de Machado de Assis: "A Cartomante", "Vilela, Camilo e Rita" e "Quanto antes, melhor". A primeira história descreve o encontro de Camilo e Rita, onde ela conta sobre ter ido em uma cartomante. A segunda introduz os personagens Vilela, Camilo e Rita e seu relacionamento. A terceira parte descreve a ansiedade de Camilo ao receber um bilhete misterioso de Vilela para ir em sua casa imediatamente.
Este resumo contém 3 frases:
O documento é uma edição do jornal Colegial News da Escola Figueiredo Correia. Ele destaca a IX EXEFIC com os projetos vencedores e inclui um artigo sobre a Consciência Negra, celebrando o dia 20 de Novembro. O jornal também contém dicas de estilo, uma resenha de livro e poemas.
O documento contém vários poemas e textos curtos que exploram temas como saudade, passagem do tempo, amor e natureza. Os poemas usam imagens e descrições evocativas para transmitir sentimentos e reflexões sobre a vida.
O editorial discute a importância da integração entre profissionais através de redes sociais e propõe que a revista sirva como um espaço de encontro. A seção de artigos destaca um texto sobre tráfico humano, definindo o termo e discutindo os problemas relacionados no Brasil. Finalmente, a revista apresenta brevemente uma psicóloga em sua nova seção de entrevistas.
Este documento fornece informações sobre as atividades e reuniões de uma igreja espírita, incluindo estudos doutrinários, do evangelho, consultas com caboclos e pretos-velhos, além de reflexões sobre a importância das mães e os desafios enfrentados por mulheres abusadas.
O documento discute o politicamente correto e como ele pode limitar a liberdade de expressão e apagar a história. A autora argumenta que disfarces e boas intenções por trás do politicamente correto podem levar a ditadura e relacionamentos pouco sinceros. A sociedade deve ensinar respeito, tolerância e solidariedade por meio da família.
58 escrever e reescrever a história da nossa vidaAntonio SSantos
Este documento discute como podemos reescrever partes negativas da história da nossa vida através do perdão e da compreensão. Sugere que focar em erros do passado nos impede de ver os aspectos positivos da nossa história, e que devemos usar a oportunidade de reescrever esses pontos para viver melhor. Também enfatiza a importância de escrever a nossa vida atual com amor, fé e ética para progredir espiritualmente.
O documento descreve o discurso do reitor Miguel de Unamuno na Universidade de Salamanca em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. Unamuno desafiou o general Millán Astray que havia gritado "Abaixo a inteligência! Viva a morte!". Unamuno criticou esse slogan ridículo e repugnante, afirmando que a Espanha já tinha muitos mutilados e que o general, ele mesmo um inválido de guerra, não deveria ditar as normas da psicologia das massas.
O documento apresenta 3 casos de vício e dependência química. No primeiro caso, um menino é sequestrado pelas drogas e vive em condições deploráveis em seu quarto. No segundo caso, uma moça é seduzida por um rapaz que a leva ao álcool e depois a outras drogas, resultando em sua morte prematura. No terceiro caso, o documento discute os mecanismos psicológicos por trás do vício e como ele afasta as pessoas do que realmente importa.
O documento discute três temas principais:
1) A pandemia da Covid-19 que atingiu 500 mil mortos no Brasil em junho e as dores causadas pelas perdas;
2) O mês do orgulho LGBTQIA+ e casos de violência contra a comunidade em diferentes cidades brasileiras;
3) A importância da vacinação contra a Covid-19 para a retomada das liberdades e a necessidade de respeitar as escolhas dos outros.
A resenha analisa os primeiros cinco contos de "A Via Crucis do Corpo" de Clarice Lispector. Os contos desafiam os tabus da época sobre sexualidade e papéis de gênero, retratando mulheres que buscam prazer e autodescoberta. A obra critica a repressão da ditadura militar sobre a sociedade brasileira de 1974.
Anísio Spinola Teixeira foi um importante educador brasileiro do século XX que difundiu os princípios da Escola Nova e defendeu a educação para todos. Ele ocupou cargos importantes como Secretário da Educação da Bahia e do Rio de Janeiro e foi um dos fundadores da Universidade de Brasília. Sua morte em 1971, em circunstâncias obscuras, levantou suspeitas de repressão política pelo regime militar.
Francisco Ferrer foi um educador anarquista espanhol que fundou a Escola Moderna em Barcelona em 1901, baseada em ideais libertários de educação laica e integral. Ele foi fuzilado em 1909 após ser acusado de instigar protestos durante a Semana Trágica em Barcelona, em um contexto de tensões políticas e sociais na Espanha da época.
Este documento fornece um resumo biográfico da professora Ana Mae Barbosa, a primeira brasileira doutora em Arte-Educação. Ele detalha sua educação, cargos acadêmicos e contribuições significativas para a área, incluindo sua proposta triangular para o ensino de artes que enfatiza a contextualização, apreciação e criação. O documento também lista suas muitas publicações sobre arte e educação.
Francisco Ferrer foi um educador espanhol que fundou a Escola Moderna em 1901 com o objetivo de fornecer educação racional e laica para as classes trabalhadoras. A escola ensinava de forma não coercitiva e sem distinção de gênero ou classe social. Ferrer desenvolveu um método pedagógico libertário que enfatizava a liberdade de aprendizagem e a ausência de exames. No entanto, a Escola Moderna e suas ideias eram muito controversas e acabaram sendo reprimidas.
Universidade federal do rio grande do sul história educação (1)Priscila Aristimunha
Cecília Meireles nasceu em 1901 no Rio de Janeiro. Foi escritora, educadora e pioneira na criação da primeira biblioteca infantil no Brasil. Defendeu ideais progressistas na educação como a aproximação entre escola e família. Faleceu em 1964 devido a um câncer, deixando uma vasta obra literária e contribuições significativas para a educação brasileira.
[1] Paulo Freire foi um educador brasileiro nascido em 1921 que desenvolveu o método de alfabetização de adultos. [2] Sua pedagogia enfatizava a conscientização crítica dos alunos e o diálogo entre professores e alunos. [3] Freire foi exilado durante a ditadura militar brasileira de 1964-1985, mas seu trabalho influenciou educadores em todo o mundo.
O documento descreve a biografia e as concepções pedagógicas da educadora e poetisa brasileira Cecília Meireles. Ela defendia os princípios da Escola Nova e via a educação como forma de promover a transformação social do Brasil, com foco no desenvolvimento integral da criança. Suas ideias enfatizavam a importância do conhecimento científico dos educadores e o papel central do professor no processo educativo.
Francisco Ferrer foi um educador espanhol do século XIX que fundou a Escola Moderna, defendendo uma educação laica, racional e igualitária. Sua escola ensinava crianças e adultos sem influência da Igreja ou do Estado. Ferrer foi falsamente acusado de envolvimento em um atentado e executado em 1909, apesar de sua inocência, devido à oposição de seu projeto educacional progressista.
John Dewey nasceu em 1859 nos Estados Unidos. Formou-se em Filosofia e lecionou em várias universidades, onde desenvolveu seu pensamento pragmatista. Criou uma escola laboratório influente em Chicago, com foco na aprendizagem prática. Publicou diversos livros sobre educação ao longo de sua carreira. Faleceu em 1952 como um dos educadores mais importantes dos EUA.
1) O documento descreve a vida e obra do educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por seu método de alfabetização de adultos e sua pedagogia crítica.
2) Freire desenvolveu um método de alfabetização baseado no diálogo entre educadores e alunos sobre temas geradores da realidade dos alunos.
3) Sua pedagogia defendia uma educação problematizadora e libertadora, em oposição à educação "bancária", visando a emancipação dos oprimidos através do conhec
O documento descreve a vida e obra de Nísia Floresta, uma escritora e educadora brasileira do século XIX. Ela fundou colégios para mulheres que ofereciam ensino de nível alto e desafiou as visões patriarcais da época defendendo a educação feminina e a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Publicou diversos artigos e obras abordando esses temas e influenciou o movimento feminista no Brasil.
O documento descreve a vida e obra do educador A.S. Neill, fundador da escola libertária Summerhill na Inglaterra. A escola se baseava nos princípios de liberdade, autogestão e respeito à individualidade das crianças, sem imposição de regras ou matérias escolares.
Gustavo Capanema foi ministro da Educação e da Saúde Pública de 1934 a 1945 durante o governo de Getúlio Vargas. Sob sua gestão, houve uma reorganização do Ministério da Educação, a criação do Conselho Nacional de Cultura e do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, e a promulgação de leis orgânicas do ensino industrial e secundário. Apesar de seu cunho autoritário, Capanema promoveu a qualidade da educação brasileira através da profissionalização, pesquisa e formação
Este documento fornece informações sobre a vida e obra da escritora brasileira Nísia Floresta. Ela nasceu no Rio Grande do Norte em 1810 e viveu quase 3 décadas na Europa, onde escreveu 15 obras defendendo os direitos das mulheres e abolicionismo. Suas contribuições incluem ter fundado um colégio exclusivo para meninas e propor uma pedagogia inovadora que permitia o ensino de ciências para mulheres.
Cecília Meireles foi uma educadora e poeta brasileira que defendia uma educação pública, universal, obrigatória e laica, influenciada pelos ideais da Escola Nova. Fundou a primeira biblioteca infantil no Rio de Janeiro em 1934. Suas crônicas educacionais destacavam a importância de respeitar a infância e ouvir as crianças. Lutou por uma concepção da criança não como adulto imperfeito, mas como ser diferente que pensa e deve ser orientado com confiança.
Conhecendo paulo freire uma introdução à vida e à obra do patrono da educaç...Priscila Aristimunha
1) O documento apresenta uma biografia detalhada de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido internacionalmente por seu método de alfabetização popular.
2) A obra de Paulo Freire é analisada, com destaque para seus três principais livros: Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Esperança e Pedagogia da Autonomia.
3) O documento fornece um resumo conciso sobre o conteúdo e ideias centrais de cada um desses três livros fundamentais de Paulo Freire.
Jan Amos Komenský, mais conhecido como Comenius, foi um educador e teólogo checo do século XVII que contribuiu significativamente para as reformas educacionais na Europa. Sua obra mais importante foi a Didática Magna, na qual ele propôs métodos de ensino mais graduais, acessíveis e centrados no aluno. Comenius defendia uma educação universal, laica e voltada para a vida prática dos estudantes.
Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu um método de alfabetização de adultos em 45 dias. Ele acreditava que a educação deveria conscientizar os alunos e levá-los a entender e agir contra situações de opressão. Freire foi preso e exilado durante a ditadura militar brasileira de 1964-1985, período em que continuou seu trabalho educacional no exterior.
O documento apresenta informações sobre:
1) Uma professora de história da educação da UFRGS;
2) O currículo de um aluno da escola que se interessou pela educação;
3) As influências do filósofo John Dewey no Brasil.
1) Dionísia Gonçalves Pinto, conhecida como Nísia Floresta, foi uma escritora, educadora e feminista brasileira nascida em 1810.
2) Ela fundou colégios para meninas no Brasil e na França e publicou 15 obras abordando temas como abolicionismo, direitos indígenas e feminismo.
3) Sua obra mais conhecida foi "Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens" de 1832, um dos primeiros textos no Brasil a defender a educação e o trabalho para
1) A deficiência não torna a vida inferior, mas as pessoas com deficiência geralmente buscam tratamento médico para superá-la quando possível.
2) Afirmações de que as condições sociais, e não a condição física ou intelectual, tornam alguém deficiente distorcem a verdade. Ser capaz de andar, ver, ouvir e comunicar-se bem traz benefícios independentemente das condições sociais.
3) O princípio da igual consideração de interesses, que fundamenta a igualdade entre os seres humanos,
O documento discute a situação histórica da mulher na sociedade e na educação, apresentando exemplos de discursos que reforçavam estereótipos de gênero. Os grupos refletiram sobre como transformar essa realidade, propondo desafiar conceitos, trabalhar a autoestima das mulheres e incluir a perspectiva de gênero no currículo da EJA. A discussão pode sensibilizar alunos e rever práticas pedagógicas para enfrentar desigualdades.
Este documento descreve a história de Jacinta Marto, uma das crianças que teve aparições da Virgem Maria em Fátima, Portugal em 1917. O texto detalha a vida simples de Jacinta como uma pastora rural e sua personalidade alegre e curiosa. Ele também descreve os eventos das aparições, como Jacinta e as outras crianças viram "um belo jovem" em 1916 e posteriormente a Virgem Maria em 1917, e como isso mudou profundamente Jacinta, tornando-a mais espiritual e contemplativa.
1) O documento introduz o tema da busca pela verdade e questiona a origem e validade do conceito de verdade.
2) Afirma que os filósofos metafísicos acreditam em antinomias entre valores como verdade e erro, mas sugere que estas podem ser perspectivas superficiais.
3) Defende que grande parte do pensamento filosófico é governado por instintos, não sendo totalmente consciente ou livre.
O documento discute a questão da culpa e do arrependimento na hora da morte. A resposta dos Espíritos é que o arrependimento apressa a reabilitação, mas não absolve o indivíduo de suas faltas. O documento também apresenta detalhes sobre a vida e obra do filósofo Jean-Jacques Rousseau, incluindo sua influência na educação e como seus próprios erros o levaram a escrever sobre o tema.
Mia Couto defende que a escrita e a ciência são complementares, ambas movidas pela curiosidade de conhecer além dos limites estabelecidos. Ele incentiva os jovens a se interessarem mais pela relação com o mundo do que por técnicas literárias. Na ciência, o erro é essencial para o progresso, e as grandes descobertas muitas vezes acontecem por acidente, quando os cientistas estão abertos a novas ideias. Tanto a ciência quanto a literatura devem nos ajudar a nos tornarmos mais compre
O documento apresenta um prólogo de José Ortega y Gasset para a edição francesa de seu livro "A Rebelião das Massas". Nele, o autor explica que o livro foi originalmente publicado como uma série de artigos em 1926 e que, desde então, muitas ideias se tornaram ultrapassadas. No entanto, acredita que as ideias centrais ainda podem ser relevantes para os leitores franceses modernos. Ele também discute os limites da linguagem para expressar pensamentos complexos.
O documento apresenta uma biografia do autor José Ortega y Gasset e discute seu livro "A Rebelião das Massas". No prólogo, Ortega y Gasset reflete sobre como as ideias em livros podem se tornar ultrapassadas com o tempo e como a linguagem tem limitações para expressar pensamentos completamente. Ele também destaca a importância de se ter um leitor específico ao escrever.
O documento apresenta uma biografia do autor José Ortega y Gasset e discute seu livro "A Rebelião das Massas". No prólogo, Ortega y Gasset reflete sobre como as ideias em livros podem se tornar ultrapassadas com o tempo e como a linguagem tem limitações para expressar pensamentos completamente. Ele também destaca a importância de se ter um leitor específico ao se comunicar através da escrita.
O documento apresenta uma biografia do autor José Ortega y Gasset e discute seu livro "A Rebelião das Massas". No prólogo, Ortega y Gasset reflete sobre como as ideias em livros podem se tornar ultrapassadas com o tempo e como a linguagem tem limitações para expressar pensamentos completamente. Ele também destaca a importância de se ter um leitor específico ao escrever.
Este documento discute as experiências e desafios das pessoas trans em uma sociedade cisnormativa e transfóbica. Defende a ideia de "poder trans" como uma atitude de recusar o martírio pacifista e exigir respeito aos direitos trans de forma absoluta. Também enfatiza a importância da raiva como força para a luta e sobrevivência das pessoas trans.
- Os espíritos são seres humanos desencarnados que podem se comunicar através de médiuns. A comunicação depende da conduta moral do médium e deve ser analisada com cautela.
- Os espíritos podem agir sobre pensamentos humanos e matéria através do magnetismo e da telepatia, embora com dificuldade por falta de termos apropriados na comunicação.
- A comunicação com espíritos não é profana e pode trazer consolo, desde que feita respeitosamente.
1. O documento discute a comunicação entre espíritos desencarnados e pessoas vivas através de médiuns. Espíritos podem se comunicar por meio da fala, escrita ou batidas e dependem da conduta moral do médium.
2. Manifestações espirituais podem incluir ruídos, objetos sendo movidos ou quebrados. Muitas vezes são causadas por espíritos brincalhões ou infelizes buscando atenção.
3. A melhor forma de lidar com manifestações indesejadas é evocar
O documento apresenta um resumo de trechos do livro "Além do Bem e do Mal" de Nietzsche. No primeiro trecho, Nietzsche questiona os preconceitos dos filósofos dogmáticos sobre a origem da verdade e do conhecimento. No segundo trecho, ele critica a crença metafísica na antinomia entre valores como verdade e erro. Por fim, sugere que o pensamento filosófico pode ser considerado uma atividade instintiva, assim como o pensamento consciente.
Sócrates foi julgado e condenado à morte por corromper a juventude e não reconhecer os deuses do Estado. Ele se defendeu argumentando que nunca corrompeu ninguém e que apenas buscava a verdade, questionando as verdades estabelecidas. Apesar de provar que as acusações eram infundadas, Sócrates foi condenado à morte, aceitando o veredito com calma e serenidade.
1) O documento descreve um erro de acentuação cometido pelo autor ao copiar um texto da internet. Ele reconhece o erro e agradece a uma amiga que o apontou.
2) João Paulo II descreve em sua exortação apostólica de 1984 como o mundo contemporâneo está "despedaçado" por divisões entre nações, ideologias, classes sociais e dentro da própria Igreja.
3) A médica brasileira Zilda Arns é homenageada postumamente com a Medalha Ary de Christan por sua atuação na pediat
O documento discute a questão da sobrevivência da alma após a morte do corpo físico. Ele apresenta o caso de uma mãe que perdeu seu filho amado e pede ajuda a Camille Flammarion para encontrar respostas sobre a vida após a morte, em busca de consolo para sua grande dor. Flammarion introduz o tema, afirmando que investigar a questão da sobrevivência da alma é importante para aliviar o sofrimento humano.
O documento descreve a vida e obra de Nísia Floresta, pioneira do feminismo brasileiro que lutou pelos direitos das mulheres no século XIX. Ela fundou o Colégio Augusto no Rio de Janeiro em 1838, que oferecia uma educação igualitária e inovadora para meninas, ensinando ciências e línguas estrangeiras. Sua obra mais importante foi o "Opúsculo humanitário" de 1849, onde condenava a formação educacional feminina no Brasil e em outros países. Nísia teve ideias revolucionárias para sua ép
O documento discute como as pessoas estão infelizes e estressadas apesar dos avanços tecnológicos e materiais. A vida dos seguidores de Jesus é apresentada como um contraste, mostrando que eles eram alegres, pacíficos e realizados apesar de terem pouco. O autor analisou a personalidade de Jesus e ficou impressionado com Sua grandeza.
O documento discute a violência urbana à luz dos ensinamentos espíritas. Aponta que a indignação popular com a violência não resolve o problema e pode envenenar os pensamentos. Defende que os espíritas devem entender que todos, inclusive criminosos, são irmãos em progresso e que a reabilitação, e não apenas o encarceramento, é necessária. Conclui que cada um constrói seu futuro com suas ações, e que a compreensão espírita pode ajudar a lidar com as mazelas sociais de forma construtiva.
Este documento descreve uma semana de prática pedagógica realizada por estudantes de licenciatura em uma escola de Educação de Jovens e Adultos. O foco foi a importância da água no meio ambiente. As atividades incluíram criptogramas, discussões sobre as fases da água e rodas de conversa para que os alunos pudessem compartilhar experiências. Os estudantes aprenderam a valorizar os saberes dos alunos fora da escola.
O documento discute o analfabetismo no Brasil, destacando que: 1) Cerca de 14 milhões de brasileiros são analfabetos, concentrados principalmente na região Nordeste, população negra e rural; 2) Historicamente, os homens brancos foram os mais escolarizados, mas atualmente as mulheres brancas lideram, seguidas por homens brancos, mulheres negras e homens negros; 3) É necessária uma política educacional consistente que valorize cada aluno para reduzir desigualdades.
Este documento fornece um resumo biográfico do educador brasileiro Paulo Freire e descreve algumas de suas principais obras e ideias pedagógicas. Freire nasceu em 1921 em Recife e defendeu uma pedagogia libertadora e diálogo entre educadores e estudantes. Suas obras mais conhecidas incluem Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Autonomia.
O documento discute a educação indígena no Brasil, destacando a importância de manter a identidade cultural através da valorização das línguas e ciências indígenas. A legislação garante o direito a uma educação diferenciada que fortalece a afirmação étnica e cultural, e o Ministério da Educação apoia a formação de professores indígenas e a produção de materiais didáticos culturally apropriados.
Este documento discute o papel da escola na formação das identidades nacionais no passado e no presente. A escola foi importante para difundir símbolos, histórias e valores que uniam os cidadãos nas nações emergentes. Hoje, as identidades são mais fluidas e moldadas por diversos fatores fora da escola, como mídia. Cabe à escola educar os estudantes para analisar criticamente essas influências.
O documento discute as escolas libertárias, suas pedagogias e idealizadores, como Paul Robin, Francisco Ferrer e Paulo Freire. Essas escolas defendiam a liberdade de escolha dos alunos, sem imposição de matérias ou atividades, e via a educação como meio de transformação social. A escola Summerhill continua aplicando esses princípios hoje.
A Escola Estadual Técnica de Agricultura (EETA) foi fundada em 1910 no Rio Grande do Sul e é a mais antiga escola de ensino agrícola no estado. A escola oferece cursos técnicos em agricultura e pecuária para jovens do interior que buscam adquirir conhecimentos para ajudar suas famílias no campo. A estrutura da escola inclui laboratórios, biblioteca, espaços esportivos e áreas para prática com animais e plantas.
O documento discute os problemas da educação brasileira e propõe soluções como a criação de um plano integral de ensino, a escola única gratuita e laica para todos, e que o estado deve considerar a educação como função pública essencial.
O documento discute a história da educação física no Brasil, desde suas origens na ginástica francesa no século XIX até os dias atuais. A educação física se tornou obrigatória nas escolas brasileiras na década de 1930 e passou por processos de regulamentação e profissionalização ao longo do século XX. Atualmente, há uma desvalorização da educação física em relação à sua importância para a formação escolar.
O documento discute a educação como construção da cidadania feminina no Brasil, desde a luta de Nísia Floresta no século XIX por igualdade de gênero na educação até os desafios atuais das professoras. Apesar de as mulheres terem conquistado o direito à educação e à profissão docente, os estereótipos de gênero ainda desvalorizam o trabalho das professoras. A educação igualitária proposta por Nísia Floresta é essencial para formar cidadãos conscientes dos direitos de todos e super
O documento analisa as visões de educação de Kant e Francisco Ferrer. Kant defendia uma educação disciplinada para formar cidadãos obedientes, enquanto Ferrer propunha uma educação libertária e crítica na Escola Moderna. A educação atual segue os ideais de Kant de forma homogênea, não desenvolvendo o espírito crítico dos alunos.
Este documento compara o sistema educacional da Colômbia com o do Brasil. Ele descreve que na Colômbia o ensino primário vai dos 6 aos 11 anos, o secundário dos 12 aos 18, e o superior é pago com taxas baseadas na renda. O documento também explica que o Brasil está adotando um sistema semelhante de aprovação automática e usa o ENEM para ingresso universitário, mas difere na gratuidade do ensino superior público.
Este documento discute as ideias educacionais de Paulo Freire e a Escola da Ponte em Portugal. Freire defendia uma educação baseada no diálogo e na realidade dos alunos, visando desenvolver estudantes pensantes. A Escola da Ponte promove autonomia dos alunos, que constroem o próprio conhecimento em grupos. Ambos visam uma educação que ajude os alunos a refletir sobre a própria existência.
O documento discute a história da educação dos negros no Brasil. Começa com iniciativas privadas no século XIX para alfabetizar escravos. No final do século XIX, alguns negros tinham acesso à escola pública, mas no início do século XX as políticas raciais removeram professores negros. As universidades também eram segregadas. As cotas raciais são defendidas como forma de promover a diversidade e combater o racismo no sistema educacional.
O documento descreve a trajetória do INEP e da CAPES durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). O INEP, que se preocupava com educação básica, entrou em declínio após a saída de Anísio Teixeira, enquanto a CAPES, focada em ensino superior, continuou suas atividades. Isso ocorreu porque o INEP incomodava os militares ao tentar resolver problemas educacionais das classes baixas, enquanto a CAPES atendia apenas à elite.
A Escola da Ponte é uma escola inovadora em Portugal que não segue métodos tradicionais de ensino. Os alunos se agrupam por interesses e os professores atuam como orientadores sem disciplinas fixas. A escola acolhe estudantes com dificuldades em escolas regulares e valoriza a solidariedade, liberdade e responsabilidade dos alunos. Apesar de resistência inicial, a escola é bem-sucedida e inspira modelos similares no Brasil.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica controlava a educação na Europa. As escolas eram ligadas às igrejas e mosteiros e ensinavam latim, as sete artes liberais e doutrina cristã. Universidades surgiram no fim da Idade Média para expandir o acesso ao conhecimento.
O documento analisa três tópicos sobre educação: 1) o modelo atual de "maquinaria escolar" que segue tradições alienantes; 2) as ideias revolucionárias de Comenius que defendem educação de qualidade para todos; 3) a Escola da Ponte que aplica princípios comenianos promovendo autonomia e participação dos alunos.
(1) O documento descreve a biografia e carreira do educador português José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte. (2) A Escola da Ponte se notabilizou por seu projeto educativo inovador baseado na autonomia dos estudantes, sem seriação ou ciclos. (3) Na Escola da Ponte, os alunos definem suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, após passarem por um caminho de múltiplas aprendizagens.
As pinturas de Debret podem ser usadas como imagens da sociedade brasileira da época, embora nem tudo o que está nas telas seja a verdade absoluta. Suas obras que retratam o cotidiano no Rio de Janeiro são realistas, mas as que mostram indígenas parecem idealizadas e podem ter sido influenciadas por outras obras. Apesar disso, as pinturas de Debret fornecem uma visão valiosa do passado.
1. Nísia Floresta
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Semestre 2012/2 turma C
Profª SIMONE VALDETE DOS SANTOS
Alunos:
Bruna Vieira Dorneles
Daruzi Cezar Felippe
Tamyris Guimarães Wittzorecki
Nísia Floresta
Porto Alegre, novembro de 2012.
2. Nísia Floresta
“Nísia Floresta Brasileira Augusta foi a mais notável mulher que a História do
Rio Grande do Norte registra”. (Veríssimo de Melo , Patronos e Acadêmicos.
Editora Pongetti, Rio de Janeiro, 1972.)
“Às mulheres o conhecimento e não apenas o bordado.” Nísia Floresta
A educadora, escritora e poetisa nascida em 12 de outubro de 1810, em
Papari, Rio Grande do Norte, filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com
uma brasileira, Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia Gonçalves
Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira
Augusta. Nísia é o final de seu nome de batismo. Floresta, o nome do sítio
onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de
afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma
recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com
quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta.
Neste mesmo ano, o pai de Nísia havia sido assassinado no Recife, para
onde a família havia se mudado. Em 1831, ela dá seus primeiros passos nas
letras, publicando no jornal pernambucano O Espelho das Brasileiras uma série
de artigos sobre a condição feminina em diversas culturas antigas.
[...]É do nosso dever citar para honra do sexo feminino, e confusão dos seus injustos
detratores, o principal feito dessas verdadeiras heroínas, cujo patriotismo provou a que ponto
as mulheres, sem jamais se intrometerem na repartição dos homens, podem ser úteis nas
crises, que ameaçam a segurança do Estado. [Jornal Espelho das Brasileiras]
Do Recife, já viúva, com a pequena Lívia e sua mãe, Nísia vai para o
Rio Grande do Sul onde se instala e dirige um colégio para meninas. Nesta
época, as mulheres viviam sob uma intensa repreensão de uma sociedade
patriarcal, distantes de qualquer assunto alheio ao ambiente doméstico ou que
exigisse uma reflexão mais profunda. A Guerra dos Farrapos interrompe seus
planos e Nísia resolve fixar-se no Rio de Janeiro, onde funda e dirige os
colégios Brasil e Augusto, notáveis pelo alto nível de ensino.
Alguns autores da época, seus ouvintes, escreveram sobre conferências
feitas pela autora, de caráter abolicionista e republicano.
Em 1849, por recomendação médica leva sua filha, gravemente
acidentada, para a Europa. Foi em Paris que morou por mais tempo. Em 1853,
publicou Opúsculo Humanitário, uma coleção de artigos sobre emancipação
feminina, que foi merecedor de uma apreciação favorável de Auguste Comte,
pai do positivismo.
Esteve no Brasil entre 1872 e 1875, em plena campanha abolicionista
liderada por Joaquim Nabuco, mas quase nada se sabe sobre sua vida nesse
período. Retorna para a Europa em 1875 e, três anos depois, publica seu
último trabalho Fragments d’un ouvrage inédit: Notes biographiques.
Nísia faleceu em Rouen, na França, aos 75 anos, a 24 de abril de 1885,
de pneumonia. Foi enterrada no cemitério de Bonsecours. Na Europa,
consagrou-se, estabeleceu amizade com grandes intelectuais e residiu em
vários países. Morreu em Rouen, na França, aos 75 anos, a 24 de abril de
3. Nísia Floresta
1885, de pneumonia. Tudo isso após 75 anos vividos e 15 obras publicadas,
além de incontáveis artigos na imprensa brasileira.
Em agosto de 1954, quase 70 anos depois, seus despojos foram
transladados pra o Rio Grande do Norte e levados para sua cidade natal,
Papari, que já se chamava Nísia Floresta. Primeiramente foram depositados na
igreja matriz, depois foram levados para um túmulo no sítio Floresta, onde ela
nasceu.
Contexto histórico
4. Nísia Floresta
Principais Obras
Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens
(Nísia Floresta Brasileira Augusta, 1ª ed: Recife, 1832.)
É uma tradução livre do Vindication of the Rights of Woman, de Mary
Wollstonecraft, publicado na Inglaterra em 1792 e, até então, desconhecido no
Brasil.
[...] Não há ciência, nem cargo público no Estado, que as mulheres não sejam capazes
naturalmente próprias a preenchê-los tanto quanto os homens.
Fragmentos dos capítulos
Se cada homem, em particular, fosse obrigado a declarar o que sente a
respeito de nosso sexo, encontraríamos todos de acordo em dizer que nós
nascemos para seu uso, que não somos próprias se não para procriar e nutrir
nossos filhos na infância, reger uma casa, servir, obedecer e aprazer aos
nossos amos, isto é, a eles homens. Tudo isso é admirável e mesmo um
muçulmano não poderá avançar mais no meio de um serralho de escravas.
Entretanto eu não posso considerar este raciocínio senão como grandes
palavras, expressões ridículas e empoladas, que é mais fácil dizer do que
provar.
Se os homens concordam que a razão se serve tanto deles quanto de
nós, está claro que ela regerá igualmente tanto uns como a outros; mas o caso
é bem diferente. Os homens não podendo negar que nós somos criaturas
racionais, querem provar-nos a sua opinião absurda, e os tratamentos injustos
que recebemos, por uma condescendência cega às suas vontades; eu espero,
entretanto, que as mulheres de bom senso se empenharão em fazer conhecer
que elas merecem um melhor tratamento e não se submeterão servilmente a
um orgulho tão mal fundado.
Em primeiro lugar, dizem eles, que a maior parte do nosso sexo tem
bons intervalos, mas são de pouca duração; são relâmpagos passageiros de
razão, que desvanecem-se rapidamente; para eles, somos semelhantes à Lua,
que obstante por si mesma, não brilha senão por uma luz emprestada; não
temos mais que um falso resplendor mais próprio a surpreender a admiração
do que a merecê-la; nós somos inimigas da reflexão; a maior parte de nós não
pensa se não por acaso, ou por arrebatamento, e não falta senão por uma
rotina. Eis as graves acusações intentadas contra a maior parte das mulheres;
mas concedendo-se de barato, que fosse verdadeiro o que eles objetam, não é
incontestável que os mesmos argumentos podem reverter-se contra a principal
parte dos homens? Entretanto, se quiséssemos concluir da mesma maneira,
que é preciso conservá-los perpetuamente debaixo da nossa guarda, não
triunfariam eles e não julgariam este raciocínio como uma prova de fraqueza de
nosso espírito?
Qualquer experiência basta para mostrar que somos mais capazes de
ter inspeção sobre os homens, do que eles sobre nós. Confiam-se as donzelas
ao cuidado de uma mãe de família e elas ficam logo senhoras de uma casa,
5. Nísia Floresta
em idade em que os homens apenas se acham em estado de ouvir os
preceitos de um mestre.
Todos sabem que a diferença dos sexos só é relativa ao corpo e não
existe mais que nas partes propagadoras da espécie humana; porém, a alma
que não concorre senão por sua união com o corpo, obra em tudo da mesma
maneira sem atenção ao sexo. Nenhuma diferença existe entre a alma de um
tolo e de um homem de espírito, ou de um ignorante e de um sábio, ou de um
menino de quatro anos e um homem de quarenta. Ora, como esta diferença
não é maior entre as almas dos homens e das mulheres, não se pode dizer que
o corpo constitui alguma diferença real nas almas. Toda sua diferença, pois,
vem da educação, do exercício e da impressão dos objetos externos, que nos
cercam nas diversas circunstâncias da vida.
Todas as indagações da anatomia não tem ainda podido descobrir a
menor diferença nesta parte entre os homens e as mulheres: nosso cérebro é
perfeitamente semelhante ao deles; nós recebemos as impressões dos
sentidos como eles; formamos e conservamos as ideias pela imaginação e
memória, da mesma maneira que eles; temos os mesmos órgãos e os
aplicamos aos mesmos usos que eles; ouvimos pelos ouvidos, vemos pelos
olhos e gostamos do prazer também como eles.
Não pode ser, portanto, senão uma inveja baixa e indigna, que os induz
a privar-nos das vantagens a que temos de um direito tão natural, como eles. O
pretexto que eles alegam é que o estudo e as ciências nos tornariam altivas e
viciosas; mas este pretexto é tão desprezível e extravagante e bem digno de
seu modo de obrar.
Além disto, seja-me permitido notar o círculo vicioso em que esse
desprezível modo de pensar tem colocado os homens sem o perceberem.
Porque a ciência nos é inútil? Porque somos excluídas dos cargos públicos; e
porque somos excluídas dos cargos públicos? Porque não temos ciência.
Eles bem conhecem a injustiça que nos fazem; e que este conhecimento os
reduz ao recurso de disfarçar a má fé à custa de sua própria razão. Porém
deixemos falar uma vez a verdade: porque se interessam tanto em nos separar
das ciências a que temos tanto direito como eles, se não pelo temor de que
partilhemos com eles, ou mesmo os excedamos na administração dos cargos
públicos, que quase sempre tão vergonhosamente desempenham?
O mesmo sórdido interesse que os instiga a invadir todo poder e
dignidade os determina a privar-nos desse conhecimento, que nos tornaria
suas competidoras. Como a Natureza parece haver destinado os homens a
serem nossos subalternos, eu lhes perdoaria voluntariamente a usurpação,
pela qual nos têm tirado das mãos o embaraço dos empregos públicos, se sua
injustiça ficasse satisfeita e parasse nisto, mas como um abismo cava outro e
os vícios sempre andam juntos, eles não se satisfazem somente com a
usurpação de toda autoridade, têm mesmo a ousadia de sustentar que ela lhes
pertence de direito, pois a Natureza nos formou para ser-lhes perpetuamente
sujeitas, por falta de habilidade necessária para partilhar com eles do governo
e cargos públicos. Para refutar este extravagante modo de pensar, será preciso
destruir os fundamentos sobre o qual está baseado.
Mas, parece que temos sido condenadas por um Juiz de sua própria
escolha, um velho delirante, muito aferrado a seu próprio pensar para se deixar
arrastar pelo de sua mulher. Catão, o sábio Catão, a quem a idade e os
prejuízos não fizeram mais que obstinar no erro, quis antes morrer como um
6. Nísia Floresta
furioso, segundo seus próprios ditames, que viver como homem sensato, pela
advertência de sua mulher. Esse Catão pronunciou a nossa sentença: é um juiz
tão desinteressado que não podemos recusá-lo. Vejamos pois o que disse
esse Oráculo. “ – Tratemos as mulheres como nossas iguais”, diz ele, “e elas
se tornarão logo nossas senhoras”. Catão o disse, não preciso mais de prova.
Além disso para obrigar os homens a provar com razão, seria reduzi-los ao
silêncio; e o silêncio lhes seria tão insuportável, como a nós ouvi-los falar.
Mas suponhamos que Catão seja infalível em suas decisões, o que resulta
daqui? Não tem as mulheres tanto direito de ser senhoras, como os homens?
“Não”, diz Catão. Mas por quê? Porque não tem argumentos assaz
convincentes que nos excite a curiosidade de ouvi-los por muito tempo.
“- Se nós tornamos as mulheres nossas iguais”, diz ele, “elas exigirão logo
como tributo o que hoje recebem como uma graça”. Mas, qual é a graça que se
nos concede? A mesma a que temos pretensões tão justas, como elas? Não
tem as mulheres tanto direito, como os homens às dignidades e ao poder? Se
temos, o sábio Catão não o disse; e se não o temos ele devia ter a
condescendência de nos convencer.
Crendo-se-nos incapazes de aperfeiçoar o nosso entendimento, os
homens nos tem inteiramente privado de todas as vantagens da educação e,
por este meio, tem contribuído tanto quanto lhes é possível a fazer-nos
criaturas destituídas de senso, tais quais eles tem nos figurado. Assim, faltas
de educação, somos entregues a todas as extravagâncias porque nos
tornamos desprezíveis; temos atraído sobre nós seus maus tratamentos por
faltas de que eles tem sido os autores, tirando-nos os meios de evitá-las.
Eu julgo ter suficientemente demonstrado que injustamente os homens nos
acusam de não ter aquela solidez de raciocínio, que atribuem a si com tanta
confiança; nós temos o mesmo direito que eles, aos empregos públicos: a
Natureza nos deu um gênio como a eles, tão capaz de os preencher e nossos
corações são tão susceptíveis de virtudes, como nossas cabeças o são de
aprender as ciências: nós temos espírito, força e coragem para defender um
País e bastante prudência para governá-lo. Nós temos em geral os órgãos
mais delicados. Se se comparar a estrutura dos corpos para decidir o grau de
excelência dos dois sexos, não haverá mais contestação: eu julgo que os
homens mesmo não terão dificuldade em nos ceder a este respeito: eles não
podem negar que temos sobre si toda vantagem pelo mecanismo interno dos
nossos corpos, pois que é em nós que se produz a mais bela e a mais
considerável de todas as criaturas.
Em uma palavra, mostremos-lhes, pelo pouco que fazemos sem o
socorro da educação, de quanto seríamos capazes se nos fizessem justiça.
Obriguemo-los a envergonhar-se de si mesmos, se é possível, à vista de tantas
injustiças que praticam conosco, e façamo-los enfim confessar que a menor
das mulheres merece um melhor tratamento de sua parte, do que hoje
prodigalizam a mais digna entre nós.
>>Esta é uma versão ‘compacta’. Acreditamos que, mesmo sendo
subtraídos alguns parágrafos, esta se faz necessária por revelar nas palavras
de Nísia o que ela pretendia com seu livro.
O livro é composto por 6 capítulos: Que caso os homens fazem das
mulheres, e se é com justiça; Se os homens são mais próprios que as
mulheres para governar; Se as mulheres são ou não próprias a preencher os
7. Nísia Floresta
cargos públicos; Se as mulheres são naturalmente capazes de ensinar as
ciências ou não; Se as mulheres são naturalmente próprias, ou não, para os
empregos; e a Conclusão. Assim como a Introdução, transcrevemos e
organizamos as principais ideias de Nísia através dos principais parágrafos de
cada capítulo.
Imbuída do espírito e ideais divulgados pelo Iluminismo, a autora coloca
desde o início os conceitos filosóficos fundamentais em que vai se apoiar no
desenvolvimento de sua argumentação. Entre eles e em posição de destaque,
temos o “primado da razão”, isto é: a crença de que o homem tem uma
vantagem única sobre os demais seres vivos, porque pode raciocinar. Para os
iluministas, a ênfase no uso da razão é o melhor método para se alcançar a
verdade. Com base nesta exigência – a razão – Nísia vai desmontar toda
argumentação masculina de superioridade.
Desde o início do século XIX há notícias de “experiências científicas”
que visavam “provar” a superioridade do homem branco sobre a mulher, bem
como sobre o negro e o índio. Apesar de lançarem mão de verdadeiras fraudes
científicas, ao final do século tais experiências eram consideradas por muitos
como absolutamente corretas, reforçando a superioridade de “sexo” e a racial.
Nísia Floresta, já em 1832, antecipa-se a estas conclusões, ao pregar a mesma
capacidade intelectual para mulheres e homens.
Nísia parece identificar nele o tal juiz “delirante”, por suas ideias
preconceituosas sobre a mulher, muito divulgadas nos séculos passados. A
autora discute com o filósofo, intercalando perguntas e argumentos a cada
citação que faz dele. Pode-se verificar a habilidade de Nísia em se utilizar de
trechos de Catão contra os próprios homens, revertendo suas afirmações a
favor da mulher.
Opúsculo humanitário
[...] Esperamos somente que os zelosos operários do grande edifício da civilização em nossa
terra atentem para firmarem sua verdadeira felicidade, o associarem a mulher a esse
importante trabalho.
Mais uma vez mostra seu inconformismo com a condição das mulheres
e aponta para a necessidade de uma futura mudança no quadro de
desvalorização e inferioridade ao qual a sociedade as submetia.
Referências
CASTRO, Amanda Mota Angelo et al. Nísia Floresta, a mulher que ousou desafiar sua época:
Feminismo e Educação. (VII Congresso Ibero-americano de Ciência, Tecnologia e Gênero).
CASTRO, Luciana Martins. A Contribuição de Nísia Floresta para a Educação Feminina in:
Outros Tempos. Volume 7, Dossiê História e Educação.
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1478.html
http://www.projetomemoria.art.br/NisiaFloresta/pro.html