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Marxismo Ocidental
Desde o seu início, o grupo esteve sujeito a severas restrições políticas em seu trabalho teórico, uma
vez que, a essa altura, todas as questões centrais referentes à análise do desenvolvimento capitalista
e ao comportamento da luta de classes eram atribuição exclusiva do Comintern (...). Assim, o
espaço para a atividade intelectual dentro do marxismo reduziu-se bastante no âmbito dos partidos
comunistas europeus.
(Anderson, 1989, p.56)
A consequência desse impasse seria o silêncio premeditado do marxismo ocidental naquelas áreas
mais fundamentais para as tradições clássicas do materialismo histórico, quais sejam: o xame das
leis econômicas do funcionamento do capitalismocomo um modo de produção, a análise da
máquina política do Estado burguês, a estratégia da luta de classes para derrubá-lo.
(Anderson, 1989, p.66)
Marxismo Ocidental
Ao avançar além das questões de método para focalizar questões substantivas, acabou por
concentrar-se predominantemente no estudo de superestruturas. As ordens superestruturais
específicas que receberam as atenções mais constantes e minuciosas eram aquelas que ocupavam
as posições “mais altas” na classificação das distâncias em relação à infraestrutura econômica, para
citar uma expressão de Engels. Em outras palavras, não residiam no Estado ou na Lei a origem dos
objetos mais comuns de suas investigações. Foi a cultura o alvo central de suas atenções. Dentro do
domínio da cultura em si, foi sobretudo a Arte que mobilizou os mais destacados talentos e
energias intelectuais do marxismo ocidental.
(Anderson,1989, p.109)
Marxismo Ocidental
o pessimismo comum e latente. Todos os principais desenvolvimentos no interior desta tradição se
distinguem do legado clássico do materialismo histórico pelo caráter sombrio de suas implicações
históricas ou conclusões.
(Anderson, 1989, p.123)
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 Pauta da justiça social
Edward P. Thompson
 Nasceu em 1924
 História na Universidade de Cambridge
 Partido Comunista
 II Guerra Mundial
 1946 – Graduação
 1950 – Departamento de Cursos de Extensão da Universidade de Leeds
 Educação de Adultos
 1950 – Grupo de Historiadores do Partido Comunista Britânico
 Eric Hobsbawm, Cristopher Hill, Maurice Dobb entre outros
 1956 – Rompe com o Partido Comunista por causa do Stalinismo
 Iugoslávia
Crítica aos marxismos
 A formação da classe operária inglesa, 1963 – Thompson
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Materialismo histórico
Tal idealismo consiste não em postular ou negar o primado de um mundo material ulterior, mas um
universo conceptual autogerador que impõe sua própria idealidade aos fenômenos da existência
material e social, em lugar de se empenhar num diálogo contínuo com os mesmos (...). A categoria
ganhou primazia sobre seu referente material; a estrutura conceptual paira sobre o ser social e o
domina
Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 22
Revisão de Marx
Em nosso novo contexto, frente a objeções novas e talvez mais sutis, essas proposições [de Marx]
devem ser novamente pensadas e formuladas. Trata-se de um problema histórico conhecido. Tudo
deve ser repensado mais uma vez, todo termo deve submeter-se a novos exames
Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 35
Crítica
O erro do reducionismo não consiste em estabelecer essas conexões, mas em sugerir que as idéias
ou eventos são, em essência, a mesma coisa que o contexto causal; que idéias, crenças religiosas ou
trabalho de arte podem ser reduzidos (como se reduz uma equação complexa) aos “reais”
interesses de classe que expressam.
Thompson, A particularidade dos ingleses, 1998, p. 92-93.
Totalidade
Estamos falando de homens e mulheres, em sua vida material, em suas relações determinadas, em
sua experiência dessas relações, e em sua autoconsciência dessa experiência. Por ‘relações
determinadas’ indicamos relações estruturadas em termos de classe, dentro de formações sociais
particulares”
Thompson, Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 111
Historicidade
...não como sujeitos autônomos, ‘indivíduos livres’, mas como pessoas que experimentam suas
situações e relações produtivas determinadas como necessidades e interesses e como
antagonismos, e em seguida ‘tratam’ essa experiência em sua consciência e sua cultura (...) e em
seguida (...) agem, por sua vez, sobre sua situação determinada.
Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 182
Cultura
As pessoas não experimentam sua própria experiência apenas como idéias, no âmbito do
pensamento e de seus procedimentos (...) Elas também experimentam sua experiência como
sentimento e lidam com esse sentimento na cultura, como normas, obrigações familiares e de
parentesco, e reciprocidades, como valores ou (através de formas mais elaboradas) na arte ou nas
convicções religiosas
Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 189
Experiência
A experiência entra sem bater à porta e anuncia mortes, crises de subsistência, guerra de trincheira,
desemprego, inflação, genocídio. Pessoas estão famintas: seus sobreviventes têm novos modos de
pensar em relação ao mercado. Pessoas são presas: na prisão pensam de modo diverso sobre as
leis. Frente a essas experiências, velhos sistemas conceituais podem desmoronar e novas
problemáticas podem insistir em impor sua presença
Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 17
Classe
Classe é uma formação social e cultural (freqüentemente adquirindo expressão institucional) que
não pode ser definida abstrata ou isoladamente, mas apenas em termos de relação com outras
classes; e, em última análise, a definição só pode ser feita através do tempo, isto é, ação, reação,
mudança e conflito. Quando falamos de uma classe, estamos pensando em um corpo de pessoas,
definido sem grande precisão, compartilhando a mesma categoria de interesses, experiências
sociais, tradição e sistemas de valores, que tem disposição para se comportar como classe, para
definir, a si próprio em suas ações e em sua consciência em relação a outros grupos de pessoas, em
termos classistas. Mas classe, mesmo, não é uma coisa, é um acontecimento.
Thompson, A particularidade dos ingleses, vol. 1, 1998, p. 102
Conhecimento Histórico
A evidência histórica existe, em sua forma primária, não para revelar seu próprio significado, mas
para ser interrogada por mentes treinadas numa disciplina de desconfiança atenta
Thompson, 1981, p. 38
“(a) ser provisório e incompleto (mas não, por isso inverídico), (b) seletivo (mas não, por isso,
inverídico), limitado e definido pelas perguntas feitas à evidência (e os conceitos que informam
essas perguntas), e, portanto, só ‘verdadeiro’ dentro do campo assim definido”
Thompson, 1981, p. 49
Segue-se dessas proposições que a relação entre o conhecimento histórico e seu objeto não pode
ser compreendida em quaisquer termos que suponham ser um deles função (inferência de,
revelação, abstração, atribuição ou “ilustração”) do outro. A interrogação e a resposta são
mutuamente determinantes, e a relação só pode ser compreendida como um diálogo.
Thompson, 1981, p. 50
Materialismo Histórico
O objeto real é epistemologicamente inerte: isto é, não se pode impor ou revelar ao conhecimento:
tudo isso se processa no pensamento e seus procedimentos. Mas isto não significa que seja inerte
de outras maneiras: não precisa, de modo algum, ser sociológica ou ideologicamente inerte. E
coroando tudo, o real não está “lá fora” e o pensamento dentro do silencioso auditório de
conferências de nossas cabeças, “aqui dentro”. Pensamento e ser habitam um único espaço, que
somos nós mesmos. Mesmo quando pensamos, também temos fome e ódio, adoecemos ou
amamos, e a consciência está misturada ao ser; mesmo ao contemplarmos o “real”, sentimos a
nossa própria realidade palpável
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Estrutura e Superestrutura
Os valores não são “pensados”, nem “chamados”; são vividos, e surgem dentro do mesmo vínculo
com a vida material e as relações materiais em que surgem nossas idéias. São as normas, regras,
expectativas etc. necessárias e aprendidas (e “aprendidas” no 118 sentimento) no “habitus” de viver;
e aprendidas, em primeiro lugar, na família, no trabalho e na comunidade imediata. Sem esse
aprendizado a vida social não poderia ser mantida e toda produção cessaria
Thompson, Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 194
Os eventos culturais, entretanto, são causalmente condicionados por eventos econômicos.
Thompson, A particularidade dos ingleses, 1998, vol 1, p. 93
Referências
 THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar,
1981.
 _____. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1997.
 _____. As peculiaridades dos ingleses. In.: NEGRO, Antonio Luigi; SILVA, Sergio (orgs.). E. P.
Thompson: as peculiaridades dos ingleses e outros artigos. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1998a. v. 1.
(Coleção Textos Didáticos)
 _____. As peculiaridades dos ingleses. In.: NEGRO, Antonio Luigi; SILVA, Sergio (orgs.). E. P.
Thompson: as peculiaridades dos ingleses e outros artigos. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1998b. v.
2, p. 57-106. (Coleção Textos Didáticos)

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Neo marxismo

  • 1. Neo-marxismo Prof André Santos Luigi Teoria da História: temas contemporâneos Licenciatura em História – 2º Semestre
  • 2. Karl Marx – Fundamentos teóricos  Hegel  Fenomenologia do Espirito  Dialética Idealista  Dialética Materialista  Materialismo Histórico  Produção da vida material  Estrutura e Superestrutura  Ideologia  Modos de Produção – Asiático, Escravista, Feudal e Capitalista  Crise, contradição, revolução e superação
  • 3. Karl Marx – O Capital  Modo de Produção Capitalista  Propriedade privada - Burguesia  Meios de produção  Meios de circulação  Trabalho x Força de Trabalho  Alienação  Fetiche da mercadoria  Práxis  Estrutura e Superestrutura Capitalista
  • 4. Marxismos Considerações sobre o Marxismo Ocidental, Perry Anderson  Tradição Clássica  Marxismo Ocidental  Neo-Marxismos
  • 5. Tradição Clássica (1864 – 1918)  Revolução Russa  Teoria é a prática  Práxis  Internacionais Comunista  1864 – I Internacional Comunista  Karl Marx como dirigente  Apoio às pautas operárias na Europa e nos EUA  1872 – Disputa pelo poder político nacionais  1889 – II Internacional Comunista  Friederich Engels  Doutrina Marxista  1919 – III Internacional Comunista – Comintern  Lênin  Ditadura do Proletariado
  • 6. Marxismo Ocidental (1918-1968)  Contexto  Derrota da revolução proletária no Ocidente  Ascensão do fascismo e do nazismo na Europa Ocidental  A consolidação do stalinismo na URSS  Comintern era o órgão oficial para produzir reflexões sobre a Doutrina Marxista  França, Itália e Alemanha  Ruptura com a prática política
  • 7. Marxismo Ocidental – Autores  Alemanha  Lucacks  Benjamin, Adorno e Horkheimer  Itália  Gramsci  França  Marcuse, Lefbvre, Sartre e Althusser
  • 8. Marxismo Ocidental Desde o seu início, o grupo esteve sujeito a severas restrições políticas em seu trabalho teórico, uma vez que, a essa altura, todas as questões centrais referentes à análise do desenvolvimento capitalista e ao comportamento da luta de classes eram atribuição exclusiva do Comintern (...). Assim, o espaço para a atividade intelectual dentro do marxismo reduziu-se bastante no âmbito dos partidos comunistas europeus. (Anderson, 1989, p.56) A consequência desse impasse seria o silêncio premeditado do marxismo ocidental naquelas áreas mais fundamentais para as tradições clássicas do materialismo histórico, quais sejam: o xame das leis econômicas do funcionamento do capitalismocomo um modo de produção, a análise da máquina política do Estado burguês, a estratégia da luta de classes para derrubá-lo. (Anderson, 1989, p.66)
  • 9. Marxismo Ocidental Ao avançar além das questões de método para focalizar questões substantivas, acabou por concentrar-se predominantemente no estudo de superestruturas. As ordens superestruturais específicas que receberam as atenções mais constantes e minuciosas eram aquelas que ocupavam as posições “mais altas” na classificação das distâncias em relação à infraestrutura econômica, para citar uma expressão de Engels. Em outras palavras, não residiam no Estado ou na Lei a origem dos objetos mais comuns de suas investigações. Foi a cultura o alvo central de suas atenções. Dentro do domínio da cultura em si, foi sobretudo a Arte que mobilizou os mais destacados talentos e energias intelectuais do marxismo ocidental. (Anderson,1989, p.109)
  • 10. Marxismo Ocidental o pessimismo comum e latente. Todos os principais desenvolvimentos no interior desta tradição se distinguem do legado clássico do materialismo histórico pelo caráter sombrio de suas implicações históricas ou conclusões. (Anderson, 1989, p.123)
  • 11. Neo-Marxismos – Contexto  Maio de 1968 – Proibido poibir  Auge da Guerra Fria  Primavera de Praga, Tchecoslováquia  Greve Geral na França  Oposição comunista e do governo  Movimento espontâneo, aliando diversos setores da sociedade  Contra a opção socialista e capitalista  Contra-cultura
  • 12. New Left  Reagem ao abandono da política  Reagem ao avanço do pós-modernismo na cademia e nas artes  Estados Unidos  Repressão contra a organização partidária pela CIA  Movimentos populares (Guerra do Vietnã e Direitos civis)  Aproximação dos movimentos de contra-cultura (Hippie)  Europa  Intelectualmente dirigido  Projetos partidários  Pauta da justiça social
  • 13. Edward P. Thompson  Nasceu em 1924  História na Universidade de Cambridge  Partido Comunista  II Guerra Mundial  1946 – Graduação  1950 – Departamento de Cursos de Extensão da Universidade de Leeds  Educação de Adultos  1950 – Grupo de Historiadores do Partido Comunista Britânico  Eric Hobsbawm, Cristopher Hill, Maurice Dobb entre outros  1956 – Rompe com o Partido Comunista por causa do Stalinismo  Iugoslávia
  • 14. Crítica aos marxismos  A formação da classe operária inglesa, 1963 – Thompson  Editor da New Left Review  Raymond Williams, Eric Hobsbawm, Cristopher Hill, Maurice Dobb e outros  As peculiaridades dos ingleses em resposta aos artigos de Perry Anderson e Tom Nairn  Origens da presente crise, 1964 – Anderson e Nairn  Burguesia inglesa não concluiu sua formação / Não rompeu com o Antigo Regime  A Miséria da teoria ou um planetário de erros, contra Althusser  Critica o estruturalismo marxista
  • 15. Materialismo histórico Tal idealismo consiste não em postular ou negar o primado de um mundo material ulterior, mas um universo conceptual autogerador que impõe sua própria idealidade aos fenômenos da existência material e social, em lugar de se empenhar num diálogo contínuo com os mesmos (...). A categoria ganhou primazia sobre seu referente material; a estrutura conceptual paira sobre o ser social e o domina Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 22
  • 16. Revisão de Marx Em nosso novo contexto, frente a objeções novas e talvez mais sutis, essas proposições [de Marx] devem ser novamente pensadas e formuladas. Trata-se de um problema histórico conhecido. Tudo deve ser repensado mais uma vez, todo termo deve submeter-se a novos exames Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 35
  • 17. Crítica O erro do reducionismo não consiste em estabelecer essas conexões, mas em sugerir que as idéias ou eventos são, em essência, a mesma coisa que o contexto causal; que idéias, crenças religiosas ou trabalho de arte podem ser reduzidos (como se reduz uma equação complexa) aos “reais” interesses de classe que expressam. Thompson, A particularidade dos ingleses, 1998, p. 92-93.
  • 18. Totalidade Estamos falando de homens e mulheres, em sua vida material, em suas relações determinadas, em sua experiência dessas relações, e em sua autoconsciência dessa experiência. Por ‘relações determinadas’ indicamos relações estruturadas em termos de classe, dentro de formações sociais particulares” Thompson, Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 111
  • 19. Historicidade ...não como sujeitos autônomos, ‘indivíduos livres’, mas como pessoas que experimentam suas situações e relações produtivas determinadas como necessidades e interesses e como antagonismos, e em seguida ‘tratam’ essa experiência em sua consciência e sua cultura (...) e em seguida (...) agem, por sua vez, sobre sua situação determinada. Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 182
  • 20. Cultura As pessoas não experimentam sua própria experiência apenas como idéias, no âmbito do pensamento e de seus procedimentos (...) Elas também experimentam sua experiência como sentimento e lidam com esse sentimento na cultura, como normas, obrigações familiares e de parentesco, e reciprocidades, como valores ou (através de formas mais elaboradas) na arte ou nas convicções religiosas Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 189
  • 21. Experiência A experiência entra sem bater à porta e anuncia mortes, crises de subsistência, guerra de trincheira, desemprego, inflação, genocídio. Pessoas estão famintas: seus sobreviventes têm novos modos de pensar em relação ao mercado. Pessoas são presas: na prisão pensam de modo diverso sobre as leis. Frente a essas experiências, velhos sistemas conceituais podem desmoronar e novas problemáticas podem insistir em impor sua presença Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 17
  • 22. Classe Classe é uma formação social e cultural (freqüentemente adquirindo expressão institucional) que não pode ser definida abstrata ou isoladamente, mas apenas em termos de relação com outras classes; e, em última análise, a definição só pode ser feita através do tempo, isto é, ação, reação, mudança e conflito. Quando falamos de uma classe, estamos pensando em um corpo de pessoas, definido sem grande precisão, compartilhando a mesma categoria de interesses, experiências sociais, tradição e sistemas de valores, que tem disposição para se comportar como classe, para definir, a si próprio em suas ações e em sua consciência em relação a outros grupos de pessoas, em termos classistas. Mas classe, mesmo, não é uma coisa, é um acontecimento. Thompson, A particularidade dos ingleses, vol. 1, 1998, p. 102
  • 23. Conhecimento Histórico A evidência histórica existe, em sua forma primária, não para revelar seu próprio significado, mas para ser interrogada por mentes treinadas numa disciplina de desconfiança atenta Thompson, 1981, p. 38 “(a) ser provisório e incompleto (mas não, por isso inverídico), (b) seletivo (mas não, por isso, inverídico), limitado e definido pelas perguntas feitas à evidência (e os conceitos que informam essas perguntas), e, portanto, só ‘verdadeiro’ dentro do campo assim definido” Thompson, 1981, p. 49 Segue-se dessas proposições que a relação entre o conhecimento histórico e seu objeto não pode ser compreendida em quaisquer termos que suponham ser um deles função (inferência de, revelação, abstração, atribuição ou “ilustração”) do outro. A interrogação e a resposta são mutuamente determinantes, e a relação só pode ser compreendida como um diálogo. Thompson, 1981, p. 50
  • 24. Materialismo Histórico O objeto real é epistemologicamente inerte: isto é, não se pode impor ou revelar ao conhecimento: tudo isso se processa no pensamento e seus procedimentos. Mas isto não significa que seja inerte de outras maneiras: não precisa, de modo algum, ser sociológica ou ideologicamente inerte. E coroando tudo, o real não está “lá fora” e o pensamento dentro do silencioso auditório de conferências de nossas cabeças, “aqui dentro”. Pensamento e ser habitam um único espaço, que somos nós mesmos. Mesmo quando pensamos, também temos fome e ódio, adoecemos ou amamos, e a consciência está misturada ao ser; mesmo ao contemplarmos o “real”, sentimos a nossa própria realidade palpável Thompson, 1981, p. 27
  • 25. Estrutura e Superestrutura Os valores não são “pensados”, nem “chamados”; são vividos, e surgem dentro do mesmo vínculo com a vida material e as relações materiais em que surgem nossas idéias. São as normas, regras, expectativas etc. necessárias e aprendidas (e “aprendidas” no 118 sentimento) no “habitus” de viver; e aprendidas, em primeiro lugar, na família, no trabalho e na comunidade imediata. Sem esse aprendizado a vida social não poderia ser mantida e toda produção cessaria Thompson, Thompson, A Miséria da Teoria, 1981, p. 194 Os eventos culturais, entretanto, são causalmente condicionados por eventos econômicos. Thompson, A particularidade dos ingleses, 1998, vol 1, p. 93
  • 26. Referências  THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.  _____. A formação da classe operária inglesa: a árvore da liberdade. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.  _____. As peculiaridades dos ingleses. In.: NEGRO, Antonio Luigi; SILVA, Sergio (orgs.). E. P. Thompson: as peculiaridades dos ingleses e outros artigos. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1998a. v. 1. (Coleção Textos Didáticos)  _____. As peculiaridades dos ingleses. In.: NEGRO, Antonio Luigi; SILVA, Sergio (orgs.). E. P. Thompson: as peculiaridades dos ingleses e outros artigos. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1998b. v. 2, p. 57-106. (Coleção Textos Didáticos)