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Movimentação de
Profissionais de Saúde:
Migração e Circularidade
Prof. Dr. Paulo Henrique D’Ângelo Seixas
MOVIMENTAÇÃO
• Movimentação – análise de alternativas para
o enfrentamento de desigualdades
distributivas de profissionais de saúde no país
• Padrões de mobilidade – planejamento,
projeção
• Perfis profissionais, regionais e fatores
intervenientes - regulação pública
Desigualdade e
Movimentação
dos
Profissionais de
Saúde
MOVIMENTAÇÃO
Migração
• Movimentações interfederativas associadas à formação
(graduação), especialização (residência em saúde) e
local de exercício profissional
• Permite identificar e distinguir as relações de atração e
fixação da graduação e da residência
Circularidade
• Movimentações cotidianas do trabalho, entre diferentes
serviços e regiões de saúde
Desigualdade e
Movimentação
dos
Profissionais de
Saúde
MIGRAÇÃO
Eixos de análise:
• Fluxos e balanços - UF e
regiões
• Tipos de Movimentação
• Indicadores estratégicos
• Ciclo Migratório
Migração consiste em "forma de
mobilidade espacial entre uma unidade
geográfica e outra, envolvendo mudança
permanente de residência"
IBGE, 2010
Importante fator na distribuição e
iniquidades na oferta de recursos
humanos
OPAS, OMS
MIGRAÇÃO
Fatores de atração:
Oportunidades de emprego
Perspectiva de carreira
Melhor remuneração
Condições de trabalho
Desenvolvimento profissional
Supervisão técnica e rede de apoio complementar disponível
Condições de moradia
Emprego para cônjuge e educação para os filhos
Fatores de repulsão:
Espelham os fatores de atração em termos negativos
Baixa perspectiva de evolução profissional
Baixa remuneração
Condições de trabalho ruins e isolamento profissional
Condições de moradia e oferta educacional para filhos
inadequada
Lehman, 2008; OMS, 2010
MIGRAÇÃO: INDICADORES
• Retenção de graduação: relação entre o total de graduados na UF e aqueles
que permanecem em atividade profissional na UF de graduação
• Atração de graduação: participação de graduados imigrantes na UF em
relação ao total de profissionais em atividade profissional na UF de graduação.
• Saldo migratório da graduação: diferença entre o número de profissionais
imigrantes na UF e o número profissionais emigrantes nesta UF
• Balanço migratório da graduação: indica a dimensão de crescimento ou
perda de profissionais em atividade na UF em relação ao total de formados na
UF.
• Fluxos migratórios: deslocamentos da graduação para atividade profissional
MIGRAÇÃO: INDICADORES
• Retenção de residência: relação entre o total de residentes na UF e aqueles
que permanecem em atividade na UF de residência.
• Atração da residência: participação de residentes imigrantes na UF em relação
ao total de profissionais com residência em atividade na UF.
• Saldo migratório de residência: diferença entre o número de profissionais de
saúde com residência imigrantes numa UF e o número de profissionais de saúde
com residência emigrantes nesta UF
• Balanço migratório de residência: indica a dimensão de crescimento ou perda
de profissionais com residência em atividade na UF em relação ao total de
residentes na UF
• Fluxos migratórios: deslocamentos da graduação para atividade profissional
Fluxos Migratórios de Médicos, UF de graduação
Fonte: CFM, 2015. Elaboração dos Autores
Fluxos de Saída - Retenção Fluxos de Entrada - Atração
FLUXOS DE MIGRAÇÃO
Diversidade de fluxos migratórios no Brasil:
médicos
• Os Estados formadores do Sudeste atuam como
principais fornecedores de emigrantes do país em termos
absolutos, em particular o Rio de Janeiro
• Grande movimento de imigração de graduados para os
estados de São Paulo e Distrito Federal, e em menor
proporção para outros estados do sudeste, centro-oeste
e Santa Catarina
• Intensa migração entre estados próximos: migração de
fronteira
Migração: Tipologia da Mobilidade
Possibilidades de Combinação Graduação e Residência: médicos
• Dispersos sem RM : especialistas que não realizaram Residência Médica e
atuam em UF distinta da UF de graduação.
• Dispersão com RM : especialistas que realizaram Residência Médica e atuam
em UF distinta da UF de graduação e da Residência Médica.
• Estáveis sem RM : especialistas que não realizaram Residência Médica e atuam
na mesma UF em que realizaram graduação.
• Estáveis com RM : especialistas que fizeram graduação, Residência Médica e
atuam na mesma UF.
• Retenção da residência: especialistas que realizaram Residência Médica em
UF distinta da graduação e atuam na UF da Residência Médica.
• Migrante de retorno: especialistas que realizaram Residência Médica em UF
distinta da graduação e atuam na UF de graduação.
• Migrante tardio: especialistas que realizaram graduação e Residência Médica
na mesma UF e estão em atividade em outra UF.
Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em
2010, segundo região de graduação e de atuação por situação
de migração em 2018
Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0
Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4
Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4
Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5
Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3
Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0
Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4
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Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores.
Especialidades
incluídas no Apoio
Diagnóstico e
Terapêutico:
Anestesiologia e
Radiologia
Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em
2010, segundo região de graduação e de atuação por situação
de migração em 2018
Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0
Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4
Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4
Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5
Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3
Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0
Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4
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Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores.
Especialidades
incluídas no Apoio
Diagnóstico e
Terapêutico:
Anestesiologia e
Radiologia
Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em
2010, segundo região de graduação e de atuação por situação
de migração em 2018
Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0
Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4
Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4
Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5
Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3
Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0
Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4
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Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores.
Especialidades
incluídas no Apoio
Diagnóstico e
Terapêutico:
Anestesiologia e
Radiologia
Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em
2010, segundo região de graduação e de atuação por situação
de migração em 2018
Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0
Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4
Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4
Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5
Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3
Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0
Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4
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Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores.
Especialidades
incluídas no Apoio
Diagnóstico e
Terapêutico:
Anestesiologia e
Radiologia
Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em
2010, segundo região de graduação e de atuação por situação
de migração em 2018
Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0
Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4
Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4
Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5
Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3
Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0
Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4
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Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores.
Especialidades
incluídas no Apoio
Diagnóstico e
Terapêutico:
Anestesiologia e
Radiologia
Especialistas em Atenção Primária graduados em 2010,
segundo região de graduação e de atuação por situação de
migração em 2018
Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores.
Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste
Sem RM - dispersos 57,5 25,6 42,6 45,0 31,6 28,7 33,7 42,8 42,0 60,2
Sem RM - estáveis 34,9 65,4 54,7 51,4 53,7 57,2 50,9 41,3 44,3 30,5
Retenção da Residência 0,7 1,3 0,3 1,4 2,1 1,2 0,6 3,0 5,7 0,8
Migrante tardio 0,0 0,0 0,0 0,3 2,1 1,8 4,3 4,0 3,4 2,3
Migrante de retorno 0,0 0,0 0,6 0,6 0,9 1,0 0,6 0,5 0,0 0,0
Com RM -estáveis 4,1 7,7 1,5 1,4 9,4 10,0 9,8 8,0 4,5 3,1
Com RM - dispersos 2,7 0,0 0,3 0,0 0,2 0,2 0,0 0,5 0,0 3,1
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Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
Indicadores:
• % de imigração da graduados para RM
• % de retorno de residentes emigrados
• % retenção graduados quando associados à RM
• % retenção de residentes imigrantes - lenda urbana da
retenção da RM
Residência como modulador da migração
• Relação importante entre Graduação e Residência Médica,
quando associados, como estratégia de retenção de
profissionais nas respectivas UFs de formação.
• 70% de retenção de graduação e 85% de retenção
quando associadas
• Norte – alta emigração para RM e baixo retorno dos
emigrantes da RM
• Nordeste - alta emigração para RM, maior retorno dos
emigrantes da RM
• Potencial de retenção de residentes formados nestas regiões
Considerações
sobre
Migração
Fonte: Cadastro Nacional de Médicos Especialistas – MS-2015 – elaboração dos autores
Indicadores de Migração do Total de Médicos com CFM
Ativos – Região Geográfica de Graduação. Brasil, 2015
• Fatores relacionados à migração
• Expansão de oferta e expansão de
modos de acesso
• O que representa a residência médica
ou multiprofissional
• Mais profissionais ou novos modelos
Algumas
Questões
Centrais
Circularidade:
Diversidade de vínculos constituintes do exercício profissional no
seu cotidiano de trabalho, observado ao longo de um determinado
período em determinados espaços geográficos, aplicado ao conjunto de
profissionais em atividade nestes espaços
Migração - mudanças mais definitivas inclusive de local de moradia
Circulação - movimentações entre serviços e regiões que se realizam no
regularmente no trabalho do profissional, se desenvolvem de forma
intermitente
Permite identificar relações de dependência entre regiões e
dependências intermunicipais e no interior das regiões
CIRCULARIDADE
CIRCULARIDADE
Busca compreender seus determinantes e padrões,
observando grupos que circulam e que não circulam em
termos de:
• serviços em que atuam
• quantidade de vínculos
• tipos de contratos e agentes contratantes
• especialidades dos profissionais de saúde
• características das regiões nas delimitações espaciais
estabelecidas (intra-municipal, intermunicipal, regional,
estadual ou nacional)
CIRCULARIDADE : Eixos
Padrões de Circularidade:
• Circulantes x não-circulantes
• Razão de dependência de profissionais
• Fluxos de circulação
Características das regiões
Clusters de Circularidade
Proporção de médicos segundo Circularidade na região
de saúde – Brasil - junho de 2018
Não circulantes 60% Circulantes 40%
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES – Junho – 2018; elaboração dos autores.
Distribuição por Grupo de Especialidades de Médicos
Circulantes e Não Circulantes de Regiões de Saúde no
Brasil - 2018
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Exclusivos (1) Não exclusivos (2)
Atenção Primária
Especialidades Clínicas
Especialidades Cirúrgicas
Especialidades de Medicina Diagnóstica e
Terapêutica
Outras especialidades
Residência médica
Exclusivo (1) NÃO CIRCULANTES
Não exclusivos (2) CIRCULANTES
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES – Junho – 2018; elaboração dos autores.
• Circulantes - são mais especializados, com atuação mais
específica na região
• Faixa etária intermediária
• Quase o dobro de vínculos e serviços – atuam entre 2 a 2,5
regiões de saúde
• Modelo de gestão mais flexível – AMES/ “Pejotização”
• Maior circulação, em condições de acesso = menor oferta
Alguns resultados
Modalidades de Circulação
• Circularidade individual - contratação individual, plantões, áreas gerais
(clínica, cirurgia, pediatria, GO)
• Circularidade empresarial – cooperativas ou pequenos grupos atuando
entre regiões, entre pólos regionais – anestesista, intensivistas, ortopedistas,
etc.
• Circulação organizacional – organizações com atuação em segmentos
específicos em determinadas regiões – nefrologia/diálise, oftalmologia, ou que
transferem seus profissionais – OSS, Fundação Pio XII (Oncologia)
Alguns arranjos
Circularidade de Profissionais de Saúde. Brasil e R. Norte.2020
• Na região Norte como no Brasil a
circularidade está associada
basicamente a categoria médica
• Nas demais categorias no máximo 5%
dos profissionais atuam em mais de
uma região de saúde
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos autores.
Percentual de profissionais de saúde circulantes, segundo tipo
de profissional. Brasil e Região Norte. Dez-2020
Médicos Circulantes Regiões de Saúde da R. Norte.2020
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos
autores.
Percentual de médicos circulantes, região de saúde.
Região Norte. Dez-2020
Enfermeiros e Fisioterapeutas Circulantes Regiões de Saúde da
R. Norte.2020
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos
autores.
Percentual de fisioterapeutas circulantes, região de
saúde. Região Norte. Dez-2020
Percentual de enfermeiros circulantes, região de
saúde. Região Norte. Dez-2020
Farmacêuticos e Dentistas Circulantes Regiões de Saúde da R.
Norte.2020
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos
autores.
Percentual de dentistas circulantes, região de saúde.
Região Norte. Dez-2020
Percentual de farmacêuticos circulantes, região de
saúde. Região Norte. Dez-2020
CLUSTERS DE CIRCULARIDADE
Estudo da Circularidade de 19 especialidades : Anestesiologia, Cardiologia, Angiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular,
Cirurgia Cardiovascular, Endocrinologia, Nefrologia, Ortopedia e Traumatologia, Oftalmologia, Neurocirurgia, Psiquiatria,
Médico de Família e Comunidade, Radiologia Diagnóstico por Imagem, Oncologia Clinica, Oncologia Cirúrgica,
Radioterapia, Hematologia, Mastologia.
Tipo de oferta de
especialidades
Oferta especialidades circulantes Regiões de saúde
Cluster 1
com todas as 19 especialidades ou em
todos os complexos assistenciais
não circulantes 92
Cluster 2
com todas as 19 especialidades ou em
todos os complexos assistenciais
misto 145
Cluster 3
sem as 19 especialidades, mas com
pelo menos 7 complexos assistenciais
circulantes 119
Cluster 4
sem as 19 especialidades, mas com
pelo menos 7 complexos assistenciais
misto 35
Cluster 5
sem as 19 especialidades, mas com no
máximo 6 complexos assistenciais
misto 44
Total 435
109.568.414
51.783.217
34.155.987
8.487.356 6.152.151
População 2018
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES de junho de 2018; IBGE - Projeções populacionais de 1º de julho de 2018; elaboração dos autores.
• Cluster 1 – Presença de especialidades com especialistas
não circulantes
• Cluster 2 – Presença de especialidades com especialistas
circulantes
• Cluster 3 – Déficit de especialidades com especialistas
majoritariamente circulantes
• Cluster 4 – Déficit de especialidades com especialistas -
menor circulação
• Cluster 5 – Oferta de atenção primária, pequenos
municípios com pior acessibilidade geográfica – menor
circulação
0
10
20
30
40
50
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total
%
Perfil das especialidades
Atenção Primária Vínculos - Especialidades Clínicas
Especialidades Cirúrgicas Medicina Diagnóstica e Terapêutica
Outras especialidades
1,9
1,2
0,5 0,5 0,4
1,4
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total
Médicos por 1000 habitantes
33
48
66
41 44
40
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total
% de médicos circulantes
Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES de junho de 2018; IBGE -
Projeções populacionais de 1º de julho de 2018; elaboração dos autores.
78
71
63
75 74 71
0
20
40
60
80
100
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total
% de vínculos SUS na região
Considerações sobre Circularidade
• Alta relevância na circularidade/movimentação para a
garantia de acesso
• Expansão da mediação organizacional na captação de
profissionais – impossibilidade de enfrentamento das
necessidades de contratação de forma isolada
• Mediação pública, agente público atuante – articulação
regional ou ação institucional?
• Poder regional assumido pelos intermediadores
• Possibilidade de modelos mais solidários e cooperativos
Algumas questões
• Estabilidade x Mobilidade - mobilidade com
oferta necessária
• Estratégias de Regulação
• Mediadores/ Moduladores
• Capacidade Regulação Regional
• Capacidade de Alocação
Aumentar o tempo de prática daqueles que já estão em atividade ou trazer novos
profissionais (importar)
Ampliar o escopo de prática de outros profissionais
Modificar os processos ou parcerias para contratação
Substituir ou cancelar as atividades onde os profissionais são necessários
Lehman, 2008
ESTRATÉGIAS / ALTERNATIVAS
Educacionais
Formação regional, quotas regionais, campos de prática, reformas curriculares
Regulatórias
Imigração, delimitação de áreas exclusivas para exercício da pratica profissional, pré-requisitos
para o início do exercício profissional, ampliação de práticas de outros profissionais
Incentivos financeiros e não financeiros
Remuneração diferenciada, remuneração variável, financiamento para formação, financiamento
para aquisição de equipamentos e montagem de clínicas
Condições de trabalho
Supervisão e acesso e especialistas, telemedicina, reformas nos locais de trabalho
Condições de vida
Apoio a formação dos filhos, transporte, custeio de moradia
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
• Obrigado !
E-mail: seixaspaulo@hotmail.com

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Movimentação de profissionais de saúde: migração e circularidade

  • 1. Movimentação de Profissionais de Saúde: Migração e Circularidade Prof. Dr. Paulo Henrique D’Ângelo Seixas
  • 2. MOVIMENTAÇÃO • Movimentação – análise de alternativas para o enfrentamento de desigualdades distributivas de profissionais de saúde no país • Padrões de mobilidade – planejamento, projeção • Perfis profissionais, regionais e fatores intervenientes - regulação pública Desigualdade e Movimentação dos Profissionais de Saúde
  • 3. MOVIMENTAÇÃO Migração • Movimentações interfederativas associadas à formação (graduação), especialização (residência em saúde) e local de exercício profissional • Permite identificar e distinguir as relações de atração e fixação da graduação e da residência Circularidade • Movimentações cotidianas do trabalho, entre diferentes serviços e regiões de saúde Desigualdade e Movimentação dos Profissionais de Saúde
  • 4. MIGRAÇÃO Eixos de análise: • Fluxos e balanços - UF e regiões • Tipos de Movimentação • Indicadores estratégicos • Ciclo Migratório Migração consiste em "forma de mobilidade espacial entre uma unidade geográfica e outra, envolvendo mudança permanente de residência" IBGE, 2010 Importante fator na distribuição e iniquidades na oferta de recursos humanos OPAS, OMS
  • 5. MIGRAÇÃO Fatores de atração: Oportunidades de emprego Perspectiva de carreira Melhor remuneração Condições de trabalho Desenvolvimento profissional Supervisão técnica e rede de apoio complementar disponível Condições de moradia Emprego para cônjuge e educação para os filhos Fatores de repulsão: Espelham os fatores de atração em termos negativos Baixa perspectiva de evolução profissional Baixa remuneração Condições de trabalho ruins e isolamento profissional Condições de moradia e oferta educacional para filhos inadequada Lehman, 2008; OMS, 2010
  • 6. MIGRAÇÃO: INDICADORES • Retenção de graduação: relação entre o total de graduados na UF e aqueles que permanecem em atividade profissional na UF de graduação • Atração de graduação: participação de graduados imigrantes na UF em relação ao total de profissionais em atividade profissional na UF de graduação. • Saldo migratório da graduação: diferença entre o número de profissionais imigrantes na UF e o número profissionais emigrantes nesta UF • Balanço migratório da graduação: indica a dimensão de crescimento ou perda de profissionais em atividade na UF em relação ao total de formados na UF. • Fluxos migratórios: deslocamentos da graduação para atividade profissional
  • 7. MIGRAÇÃO: INDICADORES • Retenção de residência: relação entre o total de residentes na UF e aqueles que permanecem em atividade na UF de residência. • Atração da residência: participação de residentes imigrantes na UF em relação ao total de profissionais com residência em atividade na UF. • Saldo migratório de residência: diferença entre o número de profissionais de saúde com residência imigrantes numa UF e o número de profissionais de saúde com residência emigrantes nesta UF • Balanço migratório de residência: indica a dimensão de crescimento ou perda de profissionais com residência em atividade na UF em relação ao total de residentes na UF • Fluxos migratórios: deslocamentos da graduação para atividade profissional
  • 8. Fluxos Migratórios de Médicos, UF de graduação Fonte: CFM, 2015. Elaboração dos Autores Fluxos de Saída - Retenção Fluxos de Entrada - Atração
  • 9. FLUXOS DE MIGRAÇÃO Diversidade de fluxos migratórios no Brasil: médicos • Os Estados formadores do Sudeste atuam como principais fornecedores de emigrantes do país em termos absolutos, em particular o Rio de Janeiro • Grande movimento de imigração de graduados para os estados de São Paulo e Distrito Federal, e em menor proporção para outros estados do sudeste, centro-oeste e Santa Catarina • Intensa migração entre estados próximos: migração de fronteira
  • 10. Migração: Tipologia da Mobilidade Possibilidades de Combinação Graduação e Residência: médicos • Dispersos sem RM : especialistas que não realizaram Residência Médica e atuam em UF distinta da UF de graduação. • Dispersão com RM : especialistas que realizaram Residência Médica e atuam em UF distinta da UF de graduação e da Residência Médica. • Estáveis sem RM : especialistas que não realizaram Residência Médica e atuam na mesma UF em que realizaram graduação. • Estáveis com RM : especialistas que fizeram graduação, Residência Médica e atuam na mesma UF. • Retenção da residência: especialistas que realizaram Residência Médica em UF distinta da graduação e atuam na UF da Residência Médica. • Migrante de retorno: especialistas que realizaram Residência Médica em UF distinta da graduação e atuam na UF de graduação. • Migrante tardio: especialistas que realizaram graduação e Residência Médica na mesma UF e estão em atividade em outra UF.
  • 11. Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em 2010, segundo região de graduação e de atuação por situação de migração em 2018 Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0 Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4 Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4 Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5 Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3 Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0 Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores. Especialidades incluídas no Apoio Diagnóstico e Terapêutico: Anestesiologia e Radiologia
  • 12. Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em 2010, segundo região de graduação e de atuação por situação de migração em 2018 Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0 Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4 Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4 Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5 Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3 Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0 Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores. Especialidades incluídas no Apoio Diagnóstico e Terapêutico: Anestesiologia e Radiologia
  • 13. Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em 2010, segundo região de graduação e de atuação por situação de migração em 2018 Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0 Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4 Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4 Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5 Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3 Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0 Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores. Especialidades incluídas no Apoio Diagnóstico e Terapêutico: Anestesiologia e Radiologia
  • 14. Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em 2010, segundo região de graduação e de atuação por situação de migração em 2018 Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0 Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4 Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4 Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5 Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3 Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0 Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores. Especialidades incluídas no Apoio Diagnóstico e Terapêutico: Anestesiologia e Radiologia
  • 15. Especialistas em Apoio Diagnóstico e Terapêutico graduados em 2010, segundo região de graduação e de atuação por situação de migração em 2018 Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Sem RM - dispersos 41,1 15,9 11,4 16,3 15,9 14,0 7,6 12,8 20,5 26,0 Sem RM - estáveis 13,7 22,7 16,4 17,1 26,3 25,8 17,9 16,3 12,3 9,4 Retenção da Residência 5,5 0,0 17,9 8,5 8,5 14,3 7,1 5,9 9,6 10,4 Migrante tardio 5,5 15,9 3,7 4,7 6,3 3,5 8,2 9,9 9,6 13,5 Migrante de retorno 5,5 9,1 23,1 20,2 2,0 1,9 11,4 10,3 8,2 6,3 Com RM -estáveis 17,8 29,5 20,4 25,6 38,9 38,1 46,2 41,9 32,9 25,0 Com RM - dispersos 11,0 6,8 7,1 7,8 2,1 2,4 1,6 3,0 6,8 9,4 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores. Especialidades incluídas no Apoio Diagnóstico e Terapêutico: Anestesiologia e Radiologia
  • 16. Especialistas em Atenção Primária graduados em 2010, segundo região de graduação e de atuação por situação de migração em 2018 Fontes: Cadastro do Conselho Federal de Medicina – 2016, CNES, 2018; elaboração dos autores. Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Graduação Atuação Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Sem RM - dispersos 57,5 25,6 42,6 45,0 31,6 28,7 33,7 42,8 42,0 60,2 Sem RM - estáveis 34,9 65,4 54,7 51,4 53,7 57,2 50,9 41,3 44,3 30,5 Retenção da Residência 0,7 1,3 0,3 1,4 2,1 1,2 0,6 3,0 5,7 0,8 Migrante tardio 0,0 0,0 0,0 0,3 2,1 1,8 4,3 4,0 3,4 2,3 Migrante de retorno 0,0 0,0 0,6 0,6 0,9 1,0 0,6 0,5 0,0 0,0 Com RM -estáveis 4,1 7,7 1,5 1,4 9,4 10,0 9,8 8,0 4,5 3,1 Com RM - dispersos 2,7 0,0 0,3 0,0 0,2 0,2 0,0 0,5 0,0 3,1 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Com RM - dispersos Com RM -estáveis Migrante de retorno Migrante tardio Retenção da Residência Sem RM - estáveis Sem RM - dispersos
  • 17. Indicadores: • % de imigração da graduados para RM • % de retorno de residentes emigrados • % retenção graduados quando associados à RM • % retenção de residentes imigrantes - lenda urbana da retenção da RM Residência como modulador da migração • Relação importante entre Graduação e Residência Médica, quando associados, como estratégia de retenção de profissionais nas respectivas UFs de formação. • 70% de retenção de graduação e 85% de retenção quando associadas • Norte – alta emigração para RM e baixo retorno dos emigrantes da RM • Nordeste - alta emigração para RM, maior retorno dos emigrantes da RM • Potencial de retenção de residentes formados nestas regiões Considerações sobre Migração
  • 18. Fonte: Cadastro Nacional de Médicos Especialistas – MS-2015 – elaboração dos autores Indicadores de Migração do Total de Médicos com CFM Ativos – Região Geográfica de Graduação. Brasil, 2015
  • 19. • Fatores relacionados à migração • Expansão de oferta e expansão de modos de acesso • O que representa a residência médica ou multiprofissional • Mais profissionais ou novos modelos Algumas Questões Centrais
  • 20. Circularidade: Diversidade de vínculos constituintes do exercício profissional no seu cotidiano de trabalho, observado ao longo de um determinado período em determinados espaços geográficos, aplicado ao conjunto de profissionais em atividade nestes espaços Migração - mudanças mais definitivas inclusive de local de moradia Circulação - movimentações entre serviços e regiões que se realizam no regularmente no trabalho do profissional, se desenvolvem de forma intermitente Permite identificar relações de dependência entre regiões e dependências intermunicipais e no interior das regiões CIRCULARIDADE
  • 21. CIRCULARIDADE Busca compreender seus determinantes e padrões, observando grupos que circulam e que não circulam em termos de: • serviços em que atuam • quantidade de vínculos • tipos de contratos e agentes contratantes • especialidades dos profissionais de saúde • características das regiões nas delimitações espaciais estabelecidas (intra-municipal, intermunicipal, regional, estadual ou nacional)
  • 22. CIRCULARIDADE : Eixos Padrões de Circularidade: • Circulantes x não-circulantes • Razão de dependência de profissionais • Fluxos de circulação Características das regiões Clusters de Circularidade
  • 23. Proporção de médicos segundo Circularidade na região de saúde – Brasil - junho de 2018 Não circulantes 60% Circulantes 40% Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES – Junho – 2018; elaboração dos autores.
  • 24. Distribuição por Grupo de Especialidades de Médicos Circulantes e Não Circulantes de Regiões de Saúde no Brasil - 2018 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 Exclusivos (1) Não exclusivos (2) Atenção Primária Especialidades Clínicas Especialidades Cirúrgicas Especialidades de Medicina Diagnóstica e Terapêutica Outras especialidades Residência médica Exclusivo (1) NÃO CIRCULANTES Não exclusivos (2) CIRCULANTES Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES – Junho – 2018; elaboração dos autores.
  • 25. • Circulantes - são mais especializados, com atuação mais específica na região • Faixa etária intermediária • Quase o dobro de vínculos e serviços – atuam entre 2 a 2,5 regiões de saúde • Modelo de gestão mais flexível – AMES/ “Pejotização” • Maior circulação, em condições de acesso = menor oferta Alguns resultados
  • 26. Modalidades de Circulação • Circularidade individual - contratação individual, plantões, áreas gerais (clínica, cirurgia, pediatria, GO) • Circularidade empresarial – cooperativas ou pequenos grupos atuando entre regiões, entre pólos regionais – anestesista, intensivistas, ortopedistas, etc. • Circulação organizacional – organizações com atuação em segmentos específicos em determinadas regiões – nefrologia/diálise, oftalmologia, ou que transferem seus profissionais – OSS, Fundação Pio XII (Oncologia) Alguns arranjos
  • 27. Circularidade de Profissionais de Saúde. Brasil e R. Norte.2020 • Na região Norte como no Brasil a circularidade está associada basicamente a categoria médica • Nas demais categorias no máximo 5% dos profissionais atuam em mais de uma região de saúde Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos autores. Percentual de profissionais de saúde circulantes, segundo tipo de profissional. Brasil e Região Norte. Dez-2020
  • 28. Médicos Circulantes Regiões de Saúde da R. Norte.2020 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos autores. Percentual de médicos circulantes, região de saúde. Região Norte. Dez-2020
  • 29. Enfermeiros e Fisioterapeutas Circulantes Regiões de Saúde da R. Norte.2020 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos autores. Percentual de fisioterapeutas circulantes, região de saúde. Região Norte. Dez-2020 Percentual de enfermeiros circulantes, região de saúde. Região Norte. Dez-2020
  • 30. Farmacêuticos e Dentistas Circulantes Regiões de Saúde da R. Norte.2020 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde- CNES. Datasus; elaboração dos autores. Percentual de dentistas circulantes, região de saúde. Região Norte. Dez-2020 Percentual de farmacêuticos circulantes, região de saúde. Região Norte. Dez-2020
  • 31. CLUSTERS DE CIRCULARIDADE Estudo da Circularidade de 19 especialidades : Anestesiologia, Cardiologia, Angiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Cirurgia Cardiovascular, Endocrinologia, Nefrologia, Ortopedia e Traumatologia, Oftalmologia, Neurocirurgia, Psiquiatria, Médico de Família e Comunidade, Radiologia Diagnóstico por Imagem, Oncologia Clinica, Oncologia Cirúrgica, Radioterapia, Hematologia, Mastologia. Tipo de oferta de especialidades Oferta especialidades circulantes Regiões de saúde Cluster 1 com todas as 19 especialidades ou em todos os complexos assistenciais não circulantes 92 Cluster 2 com todas as 19 especialidades ou em todos os complexos assistenciais misto 145 Cluster 3 sem as 19 especialidades, mas com pelo menos 7 complexos assistenciais circulantes 119 Cluster 4 sem as 19 especialidades, mas com pelo menos 7 complexos assistenciais misto 35 Cluster 5 sem as 19 especialidades, mas com no máximo 6 complexos assistenciais misto 44 Total 435
  • 32. 109.568.414 51.783.217 34.155.987 8.487.356 6.152.151 População 2018 Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES de junho de 2018; IBGE - Projeções populacionais de 1º de julho de 2018; elaboração dos autores. • Cluster 1 – Presença de especialidades com especialistas não circulantes • Cluster 2 – Presença de especialidades com especialistas circulantes • Cluster 3 – Déficit de especialidades com especialistas majoritariamente circulantes • Cluster 4 – Déficit de especialidades com especialistas - menor circulação • Cluster 5 – Oferta de atenção primária, pequenos municípios com pior acessibilidade geográfica – menor circulação
  • 33. 0 10 20 30 40 50 Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total % Perfil das especialidades Atenção Primária Vínculos - Especialidades Clínicas Especialidades Cirúrgicas Medicina Diagnóstica e Terapêutica Outras especialidades 1,9 1,2 0,5 0,5 0,4 1,4 Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total Médicos por 1000 habitantes 33 48 66 41 44 40 Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total % de médicos circulantes Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES de junho de 2018; IBGE - Projeções populacionais de 1º de julho de 2018; elaboração dos autores. 78 71 63 75 74 71 0 20 40 60 80 100 Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3 Cluster 4 Cluster 5 Total % de vínculos SUS na região
  • 34. Considerações sobre Circularidade • Alta relevância na circularidade/movimentação para a garantia de acesso • Expansão da mediação organizacional na captação de profissionais – impossibilidade de enfrentamento das necessidades de contratação de forma isolada • Mediação pública, agente público atuante – articulação regional ou ação institucional? • Poder regional assumido pelos intermediadores • Possibilidade de modelos mais solidários e cooperativos
  • 35. Algumas questões • Estabilidade x Mobilidade - mobilidade com oferta necessária • Estratégias de Regulação • Mediadores/ Moduladores • Capacidade Regulação Regional • Capacidade de Alocação
  • 36. Aumentar o tempo de prática daqueles que já estão em atividade ou trazer novos profissionais (importar) Ampliar o escopo de prática de outros profissionais Modificar os processos ou parcerias para contratação Substituir ou cancelar as atividades onde os profissionais são necessários Lehman, 2008 ESTRATÉGIAS / ALTERNATIVAS
  • 37. Educacionais Formação regional, quotas regionais, campos de prática, reformas curriculares Regulatórias Imigração, delimitação de áreas exclusivas para exercício da pratica profissional, pré-requisitos para o início do exercício profissional, ampliação de práticas de outros profissionais Incentivos financeiros e não financeiros Remuneração diferenciada, remuneração variável, financiamento para formação, financiamento para aquisição de equipamentos e montagem de clínicas Condições de trabalho Supervisão e acesso e especialistas, telemedicina, reformas nos locais de trabalho Condições de vida Apoio a formação dos filhos, transporte, custeio de moradia ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
  • 38. • Obrigado ! E-mail: seixaspaulo@hotmail.com