SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 1
Motores de indução e ligações
Os motores elétricos são máquinas elétricas bastante simples cuja finalidade é converter a energia
elétrica em energia mecânica, e com isso obter movimento.
As máquinas elétricas podem ser classificadas como:
Máquina de corrente continua – (Motores DC);
Máquina síncrona – (geradores); e
Máquina assíncrona – (motores de indução).
A esse capítulo daremos uma atenção especial ao motor de indução trifásico de corrente alternada, que é
o mais comum na industria, e as razões são varias, entre elas:
Vantagens
A energia é em sua grande maioria é produzida e distribuída em corrente alternada (AC);
São mais simples e mais “baratos” que os motores de corrente continua;
Não necessita que qualquer entreposto entre ele e a fonte de energia;
Não há ligação elétrica ao rotor, não existindo, portanto, anéis e escovas como nos motores de
corrente contínua; e
A velocidade é determinada pela freqüência da fonte de energia, o que propicia excelentes condições
para seu funcionamento a velocidades constantes.
Porém, o motor de indução trifásico de corrente alternada não é feito somente de vantagens, mas
também de desvantagens, entre elas:
A eletrônica para controle de velocidade tem custo elevado;
Instabilidade em operar com velocidades baixas; e
A eletrônica para controle de posicionamento tem custo elevado.
Características construtivas
São constituídos basicamente de duas partes:
Estator ⇒ é a parte fixa, que consiste de
enrolamentos alojados nas ranhuras existentes na
periferia interna de um núcleo de ferro laminado
(carcaça). Os enrolamentos do estator são
alimentados com tensão trifásica, que produz um
campo magnético que gira com velocidade síncrona.
Rotor ⇒ é uma parte móvel do motor, ligada ao
eixo de transmissão de movimento. Nesta parte do
motor normalmente existem bobinas, percorridas
por correntes elétricas que geram campos
magnéticos. Em função da polaridade, os campos
magnéticos submetem o rotor a forças de atração
e repulsão, produzindo o movimento giratório do
rotor.
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 2
O rotor, que é construído em dois tipos:
Rotor em curto-circuito ou bobinado.
O rotor bobinado consta de um núcleo em
tambor, provido de ranhuras onde são alojados
enrolamentos semelhantes ao do estator, e
produzindo o mesmo número de pólos.
No motor trifásico estes enrolamentos são
geralmente ligados em estrela, e as três
extremidades livres dos enrolamentos são
ligadas a três anéis coletores montados no
eixo, permitindo a inserção de resistor variável
em série em cada fase.
Gaiola de esquilo ou simplesmente gaiola.
O rotor tipo gaiola de esquilo consta de um núcleo em
tambor, providos de ranhuras, nas quais são alojados
fios ou barras de cobre curto-circuitados nos extremos
por anéis.
Os núcleos magnéticos de ambos os tipos de rotores são
de ferro laminado.
O motor em corte transversal
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 3
O conjugado do motor
A característica fundamental de qualquer motor de indução é a sua curva de conjugado versus rotação.
A curva mostra que à medida que o escorregamento aumenta de zero até cerca de 10 % o torque aumenta
linearmente com o escorregamento. À medida que a carga e o escorregamento aumentam além do torque
especificado, o torque atinge um valor máximo de cerca de 25% de escorregamento. Esse valor máximo do
torque é chamado de torque de ruptura. Se a carga aumentar ainda mais, além do ponto de ruptura, o
motor irá parar rapidamente.
Nota : Os valores de Cmáx, Cmín e Cp são especificados pela norma NBR 7094.
Conjugado Máximo (Cmáx): É o conjugado máximo que o motor irá desenvolver com tensão e freqüência
nominal sem queda abrupta na rotação.
Conjugado de Partida ou com Rotor Bloqueado (CP): É o conjugado mínimo que o motor irá desenvolver
em repouso com tensão e freqüência nominal aplicada.
Conjugado Mínimo (Cmín): O conjugado mínimo que o motor irá desenvolver durante o período de
aceleração do repouso até a rotação em que o conjugado máximo ocorre. Para motores que não possuem
um conjugado máximo definido o conjugado mínimo é o menor conjugado desenvolvido até a rotação
nominal.
Conjugado Nominal (CN): É o conjugado necessário para produzir a potência nominal à rotação nominal.
O prototo newton.metro (N.m) é igual a potência em CV vezes 7022 dividido pela rotação nominal em rpm.
Categoria de conjugado
Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida, os motores
são classificados em categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias são definidas
em norma, e são as seguintes:
N Conjugado normal, corrente de partida normal e baixo escorregamento;
H Conjugado alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento;
D Conjugados altos (Cp ³ 275% Cn), Corrente de partida normal e alto escorregamento ( 5 a 8% e 8 a 13% ).
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 4
NY
São motores com características parecidas com os motores de categoria normal (designados
como N), mas previstos para partida estrela-triângulo. Na ligação em estrela o torque de partida
e é de 25% do valor indicado para os motores de categoria N.
HY
São motores com características parecidas com os motores de categoria H, mas previstos para
partida estrela-triângulo. Na ligação em estrela o torque de partida e é de 25% do valor indicado
para os motores de categoria H.
Veja a curva do conjugado para cada uma das categorias apresentadas.
Identificação dos motores
Os motores elétricos possuem uma placa
identificadora, colocada pelo fabricante, na
qual pelas normas, deve ser fixada em
local bem visível.
Para instalar adequadamente um motor, é
imprescindível que o instalador saiba
interpretar os dados de placa. Estes dados
são:
Dados do fabricante e modelo;
Potência (CV, HP e kW);
Freqüência nominal (Hz);
Velocidade nominal (RPM);
Fator de serviço (FS)
Classe de isolamento (ISOL)
Corrente de Partida/Nominal (IP/IN)
Grau de proteção (IP)
Tensões/correntes nominais e
ligações;
Categoria CAT (visto acima)
Regime de operação (REG)
Placa identificadora
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 5
Potência do motor kW (cv)
A potência de um motor trifásico deve ser especificada em CV ou HP, na placa identificadora. A potência
em watts pode se calculada pela seguinte equação:
Freqüência nominal (Hz) e Velocidade nominal (RPM)
Velocidade síncrona (ns): A freqüência da rede de energia no Brasil é padronizada em 60Hz, alterações na
freqüência alteram a velocidade do campo girante (velocidade síncrona) no estator é dada pela seguinte
equação:
Velocidade do rotor (nr): A velocidade do rotor é sempre menor que a velocidade síncrona produzida pelo
estator, ou seja, não há sincronismo entre as duas velocidades. Por isso, estes motores são também
chamados assíncronos.
Escorregamento (slip): É a diferença entre as duas velocidades é chamada escorregamento é tomado
sempre em valores percentuais ou em pu da velocidade síncrona, ou seja:
O fator de serviço – FS
O fator de serviço é um parâmetro que trata a capacidade do motor em suportar sobrecargas continuas.
Essa característica melhora o desempenho do motor em condições desfavoráveis, caso o fator de serviço
for maior que 1,0 deve ser considerado para o cálculo da corrente de linha.
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 6
Classe de isolação – ISOL
Define o limite máximo de temperatura que o enrolamento do motor pode suportar continuamente, sem que
haja redução na sua vida útil. As primeiras classes de isolamento e suas respectivas temperaturas – limites
são:
A ( 105 ºC ) ⇒ pouco utilizado na industria.
E ( 120 ºC ) ⇒ pouco utilizado na industria.
B ( 130 ºC ) ⇒ mais usado na industria em motores IP23.
F ( 155 ºC ) ⇒ mais usado na industria em motores IP54 e 55.
H ( 180 ºC ) ⇒ mais usado na industria em motores IP54, 55, 64 e locais com pouca troca de calor.
Razão entre a corrente de pico e nominal - IP/IN
Ao “partir” um motor a corrente de pico (IP) pode chegar até 6 vezes o valor da corrente nominal (IN). Isso
ocorre porque é necessário retirar o rotor de seu estado estático, após isso a corrente é estabilizada.
Exemplo:
IP/IN = 9,0 significa que no momento da partida a corrente pode atingir nove vezes o valor da corrente
nominal.
Grau de proteção - IP
O grau de proteção é um código padronizado, formado pelas letras IP seguidas de um número de dois
algarismos, que define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água ou de objetos estranhos,
conforme mostrado no quadro abaixo.
Motor 1° Numeral 2° Numeral
Classe de proteção
Proteção contra
contato
Proteção contra
corpos sólidos
Proteção contra água
IP11 Pingos de água nas verticas
IP12
Pingos de água até uma inclinação
de 15° com a vertical
IP13
Toque acidental
com a mão
Corpos sólidos de
dimensões
de 50 mm
Água de chuva de inclinação de 60°
com a vertical
IP21 Pingos de água nas verticas
IP22
Pingos de água até uma inclinação
de 15° com a vertical
Aberto
IP23
Toque com
os dedos
Corpos sólidos de
dimensões acima de
12 mm
Água de chuva até uma inclinação
de 60° com a vertical
IP44
Toque com as
ferramentas
Corpos sólidos de
dimensão acima
1mm
Respingos de todas as direções
Totalmente
fechado
IP54
Proteção completa
contra toques
Protegido contra
acúmulo de poeira
nociva ao motor
Jatos de água de todas as direções
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 7
Tensões e correntes nominais
A maioria dos motores é fornecida com terminais do enrolamento religáveis, de modo que podem funcionar
em rede de pelo menos duas tensões / correntes diferentes.
Os principais tipos de religação de terminais de motores para funcionamento em mais de uma tensão são:
a) Ligação estrela – triângulo
A conexão estrela permite ligar um motor com tensão nominal V em uma rede V. √3, exemplo, um motor
127 V pode ser ligado a uma rede 220V e motor 220 V pode ser ligado a uma rede 380V e assim por
diante. Esse tipo de ligação exige no mínimo seis terminais e serve para quaisquer tensões nominais
duplas, desde que a segunda seja igual a primeira multiplicada por √3. A conexão triângulo permite que
100% da tensão da rede seja entregue a cada fase.
Ligação estrela
Conexão estrela Placa de ligação
Ligação triângulo
Conexão triângulo Placa de ligação
b) Ligação série – paralelo
O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes. Ligando as duas metades em série o motor, cada
metade ficará com metade da tensão de fase nominal do motor.Ligando as duas metades em paralelo, o
motor poderá ser alimentado com uma tensão igual a metade da tensão anterior, sem que se altera a
tensão aplicada a cada bobina.
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 8
Ligação estrela série – paralelo
Ligação triângulo série – paralelo
c) Tripla tensão nominal (motor de quatro tensões)
Combinando os casos anteriores: o enrolamento de cada fase é dividido em duas metades para a ligação
série - paralelo. Além disso, todos os terminais são acessíveis, para podermos ligar as três fases em estrela
ou triângulo. Deste modo temos quatro combinações possíveis.
Vejamos um exemplo: 220V/380V/440V e 760V.
Ligação: Triângulo – paralelo Ligação: Estrela – paralelo
Recebe a tensão V (220V) Recebe a V. √3 (380V)
Clube da eletrônica Eletricidade
Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 9
Ligação: triângulo – série Ligação: estrela – série
Recebe o dobro da primeira tensão (440V) Recebe a tensão √3 vezes a terceira (760V)
Regime - REG
O regime é o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores normais são
projetados para regime contínuo (S1), isto é, um funcionamento com carga constante, por tempo indefinido,
desenvolvendo potência nominal. São previstos, por norma, vários tipos de regimes de funcionamento.
Rendimento – REND
É a relação entre a potência de saída (realmente aproveitada) e a potência de entrada, que pode ser
calculado pela seguinte expressão.
Fator de potência (cosϕ)
O fator de potência (cosϕ), indica a relação entre a potência ativa e a potência aparente. Matematicamente
podemos escrever:
Referências bibliográficas:
http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/ET515.html
http://www.geindustrial.com.br/download/artigos/nt01.pdf
http://www.weg.com.br
http://www.tecowestinghouse.com
Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer.
(Molière, dramaturgo francês)
www.clubedaeletronica.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosVictor Said
 
[Motores sincronos e assincronos]
[Motores sincronos e assincronos][Motores sincronos e assincronos]
[Motores sincronos e assincronos]Daniel Santos
 
1 motores de indução
1 motores de indução1 motores de indução
1 motores de induçãoDorival Brito
 
Circuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e mistoCircuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e mistoJohn Marcos Souza
 
Synchronous generator
Synchronous generatorSynchronous generator
Synchronous generatorPrasant Kumar
 
Repulsion motor
Repulsion motorRepulsion motor
Repulsion motorMuhsin ali
 
Relatório Motor Casseiro de Corrente Contínua
Relatório Motor Casseiro de Corrente ContínuaRelatório Motor Casseiro de Corrente Contínua
Relatório Motor Casseiro de Corrente ContínuaFernando Filho
 
Noções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediaisNoções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediaisRone Sousa
 
Manual de-motores-eletricos
Manual de-motores-eletricosManual de-motores-eletricos
Manual de-motores-eletricosdionisyo
 
Maquinas assincronas
Maquinas assincronasMaquinas assincronas
Maquinas assincronasSamuel R
 
Lista de exercícios - Máquinas CC
Lista de exercícios - Máquinas CCLista de exercícios - Máquinas CC
Lista de exercícios - Máquinas CCGiancarlos Barbosa
 

Mais procurados (20)

Maquinas eletricas
Maquinas eletricasMaquinas eletricas
Maquinas eletricas
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicos
 
[Motores sincronos e assincronos]
[Motores sincronos e assincronos][Motores sincronos e assincronos]
[Motores sincronos e assincronos]
 
Motores weg
Motores   wegMotores   weg
Motores weg
 
Aula motores elétricos
Aula motores elétricosAula motores elétricos
Aula motores elétricos
 
1 motores de indução
1 motores de indução1 motores de indução
1 motores de indução
 
Circuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e mistoCircuito em séria, paralelo e misto
Circuito em séria, paralelo e misto
 
Synchronous generator
Synchronous generatorSynchronous generator
Synchronous generator
 
Repulsion motor
Repulsion motorRepulsion motor
Repulsion motor
 
Máquinas cc
Máquinas ccMáquinas cc
Máquinas cc
 
Relatório Motor Casseiro de Corrente Contínua
Relatório Motor Casseiro de Corrente ContínuaRelatório Motor Casseiro de Corrente Contínua
Relatório Motor Casseiro de Corrente Contínua
 
Noções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediaisNoções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediais
 
Eletrônica industrial transformadores
Eletrônica industrial transformadoresEletrônica industrial transformadores
Eletrônica industrial transformadores
 
Motores monofásicos
Motores monofásicosMotores monofásicos
Motores monofásicos
 
Placa identificadora do motor elétrico
Placa identificadora do motor elétricoPlaca identificadora do motor elétrico
Placa identificadora do motor elétrico
 
Manual de-motores-eletricos
Manual de-motores-eletricosManual de-motores-eletricos
Manual de-motores-eletricos
 
8 transformadores de corrente
8   transformadores de corrente8   transformadores de corrente
8 transformadores de corrente
 
Maquinas assincronas
Maquinas assincronasMaquinas assincronas
Maquinas assincronas
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Lista de exercícios - Máquinas CC
Lista de exercícios - Máquinas CCLista de exercícios - Máquinas CC
Lista de exercícios - Máquinas CC
 

Destaque

Motores de Indução - Parte 1
Motores de Indução - Parte 1Motores de Indução - Parte 1
Motores de Indução - Parte 1Jim Naturesa
 
Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2Jim Naturesa
 
Máquinas síncronas
Máquinas síncronasMáquinas síncronas
Máquinas síncronaseselco
 
Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4guest9c114b
 
Synchronous generators
Synchronous generatorsSynchronous generators
Synchronous generatorsAngelo Hafner
 
Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Jim Naturesa
 
Fernandes 2006 tese máq.sincrona
Fernandes 2006 tese máq.sincronaFernandes 2006 tese máq.sincrona
Fernandes 2006 tese máq.sincronaVanessa Gonçalves
 
Acionamentos elétricos chaves de partida
Acionamentos elétricos   chaves de partidaAcionamentos elétricos   chaves de partida
Acionamentos elétricos chaves de partidaAngelo Hafner
 
Máquina síncrona 2
Máquina síncrona 2Máquina síncrona 2
Máquina síncrona 2Jim Naturesa
 
Motores elétricos de corrente alternada
Motores elétricos de corrente alternadaMotores elétricos de corrente alternada
Motores elétricos de corrente alternadalehnner
 
Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3Jim Naturesa
 
Motor de Alto Rendimento (AR)
Motor de Alto Rendimento (AR)Motor de Alto Rendimento (AR)
Motor de Alto Rendimento (AR)Aparecida Bezerra
 

Destaque (20)

Motores de Indução - Parte 1
Motores de Indução - Parte 1Motores de Indução - Parte 1
Motores de Indução - Parte 1
 
Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2Motores de Indução - Parte 2
Motores de Indução - Parte 2
 
motores e geradores
motores e geradoresmotores e geradores
motores e geradores
 
Máquinas síncronas
Máquinas síncronasMáquinas síncronas
Máquinas síncronas
 
Motores elétricos
Motores elétricosMotores elétricos
Motores elétricos
 
Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4
 
Synchronous generators
Synchronous generatorsSynchronous generators
Synchronous generators
 
Synchronous motors
Synchronous motorsSynchronous motors
Synchronous motors
 
Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4Motores de Indução - Parte 4
Motores de Indução - Parte 4
 
Calculo potencia trifasica
Calculo potencia trifasicaCalculo potencia trifasica
Calculo potencia trifasica
 
Fernandes 2006 tese máq.sincrona
Fernandes 2006 tese máq.sincronaFernandes 2006 tese máq.sincrona
Fernandes 2006 tese máq.sincrona
 
Synchronous motors
Synchronous motorsSynchronous motors
Synchronous motors
 
Acionamentos elétricos chaves de partida
Acionamentos elétricos   chaves de partidaAcionamentos elétricos   chaves de partida
Acionamentos elétricos chaves de partida
 
Máquina síncrona 2
Máquina síncrona 2Máquina síncrona 2
Máquina síncrona 2
 
Motores elétricos de corrente alternada
Motores elétricos de corrente alternadaMotores elétricos de corrente alternada
Motores elétricos de corrente alternada
 
Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3Máquina síncrona 3
Máquina síncrona 3
 
Apostila sp1 luciano
Apostila sp1 lucianoApostila sp1 luciano
Apostila sp1 luciano
 
sistema de potencia ii
sistema de potencia iisistema de potencia ii
sistema de potencia ii
 
Motor de Alto Rendimento (AR)
Motor de Alto Rendimento (AR)Motor de Alto Rendimento (AR)
Motor de Alto Rendimento (AR)
 
Manutenção de motores de indução
Manutenção de motores de induçãoManutenção de motores de indução
Manutenção de motores de indução
 

Semelhante a Motores de indução trifásicos: características e aplicações

Motores de Indução 2023.pptx
Motores de Indução 2023.pptxMotores de Indução 2023.pptx
Motores de Indução 2023.pptxjoelson37
 
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdfte039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdfantoniogff
 
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshareApresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshareWatson Oliveira
 
Instalação de Motores Elétricos.pptx
Instalação de Motores Elétricos.pptxInstalação de Motores Elétricos.pptx
Instalação de Motores Elétricos.pptxVicenteOsmil
 
Aspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptx
Aspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptxAspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptx
Aspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptxVladimirSilva37
 
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfte344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfTomaz13
 
Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02
Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02
Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02Miguel Eletricista
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaRui Pedro Sousa
 
Sel0437 aula08 motores01_2017
Sel0437 aula08 motores01_2017Sel0437 aula08 motores01_2017
Sel0437 aula08 motores01_2017Monilson Salles
 
Apostila soft inversor
Apostila soft inversorApostila soft inversor
Apostila soft inversorIvanir Silva
 
5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequencia5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequenciaAnaMacedoeletrical
 
Interpretacao de-placas-de-motores
Interpretacao de-placas-de-motores Interpretacao de-placas-de-motores
Interpretacao de-placas-de-motores Samuel Jó
 
gerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdfgerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdfvasco74
 
Newtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequenciaNewtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequenciaGilvan Veloso
 
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007DeyvidDacoregio
 

Semelhante a Motores de indução trifásicos: características e aplicações (20)

Motores de Indução 2023.pptx
Motores de Indução 2023.pptxMotores de Indução 2023.pptx
Motores de Indução 2023.pptx
 
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdfte039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
te039 aula 19 - motores eletricos (1).pdf
 
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshareApresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
 
Instalação de Motores Elétricos.pptx
Instalação de Motores Elétricos.pptxInstalação de Motores Elétricos.pptx
Instalação de Motores Elétricos.pptx
 
Aspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptx
Aspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptxAspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptx
Aspectos Técnicos da Instalação de Motores Elétricos.pptx
 
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdfte344 aula 30 - motores eletricos.pdf
te344 aula 30 - motores eletricos.pdf
 
Siemens guia do eletricista (192)
Siemens   guia do eletricista (192)Siemens   guia do eletricista (192)
Siemens guia do eletricista (192)
 
Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02
Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02
Manualdoeletricista 120321090924-phpapp02
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletrica
 
Guia do eletricista
Guia do eletricistaGuia do eletricista
Guia do eletricista
 
Sel0437 aula08 motores01_2017
Sel0437 aula08 motores01_2017Sel0437 aula08 motores01_2017
Sel0437 aula08 motores01_2017
 
Apostila soft inversor
Apostila soft inversorApostila soft inversor
Apostila soft inversor
 
aula_11.pdf
aula_11.pdfaula_11.pdf
aula_11.pdf
 
5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequencia5ª aula pratica com inversor de frequencia
5ª aula pratica com inversor de frequencia
 
Teoria
TeoriaTeoria
Teoria
 
Teoria
Teoria Teoria
Teoria
 
Interpretacao de-placas-de-motores
Interpretacao de-placas-de-motores Interpretacao de-placas-de-motores
Interpretacao de-placas-de-motores
 
gerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdfgerador sincrono aula 1.pdf
gerador sincrono aula 1.pdf
 
Newtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequenciaNewtoncbraga.inversor de frequencia
Newtoncbraga.inversor de frequencia
 
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
 

Último

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 

Último (20)

LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 

Motores de indução trifásicos: características e aplicações

  • 1. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 1 Motores de indução e ligações Os motores elétricos são máquinas elétricas bastante simples cuja finalidade é converter a energia elétrica em energia mecânica, e com isso obter movimento. As máquinas elétricas podem ser classificadas como: Máquina de corrente continua – (Motores DC); Máquina síncrona – (geradores); e Máquina assíncrona – (motores de indução). A esse capítulo daremos uma atenção especial ao motor de indução trifásico de corrente alternada, que é o mais comum na industria, e as razões são varias, entre elas: Vantagens A energia é em sua grande maioria é produzida e distribuída em corrente alternada (AC); São mais simples e mais “baratos” que os motores de corrente continua; Não necessita que qualquer entreposto entre ele e a fonte de energia; Não há ligação elétrica ao rotor, não existindo, portanto, anéis e escovas como nos motores de corrente contínua; e A velocidade é determinada pela freqüência da fonte de energia, o que propicia excelentes condições para seu funcionamento a velocidades constantes. Porém, o motor de indução trifásico de corrente alternada não é feito somente de vantagens, mas também de desvantagens, entre elas: A eletrônica para controle de velocidade tem custo elevado; Instabilidade em operar com velocidades baixas; e A eletrônica para controle de posicionamento tem custo elevado. Características construtivas São constituídos basicamente de duas partes: Estator ⇒ é a parte fixa, que consiste de enrolamentos alojados nas ranhuras existentes na periferia interna de um núcleo de ferro laminado (carcaça). Os enrolamentos do estator são alimentados com tensão trifásica, que produz um campo magnético que gira com velocidade síncrona. Rotor ⇒ é uma parte móvel do motor, ligada ao eixo de transmissão de movimento. Nesta parte do motor normalmente existem bobinas, percorridas por correntes elétricas que geram campos magnéticos. Em função da polaridade, os campos magnéticos submetem o rotor a forças de atração e repulsão, produzindo o movimento giratório do rotor.
  • 2. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 2 O rotor, que é construído em dois tipos: Rotor em curto-circuito ou bobinado. O rotor bobinado consta de um núcleo em tambor, provido de ranhuras onde são alojados enrolamentos semelhantes ao do estator, e produzindo o mesmo número de pólos. No motor trifásico estes enrolamentos são geralmente ligados em estrela, e as três extremidades livres dos enrolamentos são ligadas a três anéis coletores montados no eixo, permitindo a inserção de resistor variável em série em cada fase. Gaiola de esquilo ou simplesmente gaiola. O rotor tipo gaiola de esquilo consta de um núcleo em tambor, providos de ranhuras, nas quais são alojados fios ou barras de cobre curto-circuitados nos extremos por anéis. Os núcleos magnéticos de ambos os tipos de rotores são de ferro laminado. O motor em corte transversal
  • 3. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 3 O conjugado do motor A característica fundamental de qualquer motor de indução é a sua curva de conjugado versus rotação. A curva mostra que à medida que o escorregamento aumenta de zero até cerca de 10 % o torque aumenta linearmente com o escorregamento. À medida que a carga e o escorregamento aumentam além do torque especificado, o torque atinge um valor máximo de cerca de 25% de escorregamento. Esse valor máximo do torque é chamado de torque de ruptura. Se a carga aumentar ainda mais, além do ponto de ruptura, o motor irá parar rapidamente. Nota : Os valores de Cmáx, Cmín e Cp são especificados pela norma NBR 7094. Conjugado Máximo (Cmáx): É o conjugado máximo que o motor irá desenvolver com tensão e freqüência nominal sem queda abrupta na rotação. Conjugado de Partida ou com Rotor Bloqueado (CP): É o conjugado mínimo que o motor irá desenvolver em repouso com tensão e freqüência nominal aplicada. Conjugado Mínimo (Cmín): O conjugado mínimo que o motor irá desenvolver durante o período de aceleração do repouso até a rotação em que o conjugado máximo ocorre. Para motores que não possuem um conjugado máximo definido o conjugado mínimo é o menor conjugado desenvolvido até a rotação nominal. Conjugado Nominal (CN): É o conjugado necessário para produzir a potência nominal à rotação nominal. O prototo newton.metro (N.m) é igual a potência em CV vezes 7022 dividido pela rotação nominal em rpm. Categoria de conjugado Conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida, os motores são classificados em categorias, cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias são definidas em norma, e são as seguintes: N Conjugado normal, corrente de partida normal e baixo escorregamento; H Conjugado alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento; D Conjugados altos (Cp ³ 275% Cn), Corrente de partida normal e alto escorregamento ( 5 a 8% e 8 a 13% ).
  • 4. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 4 NY São motores com características parecidas com os motores de categoria normal (designados como N), mas previstos para partida estrela-triângulo. Na ligação em estrela o torque de partida e é de 25% do valor indicado para os motores de categoria N. HY São motores com características parecidas com os motores de categoria H, mas previstos para partida estrela-triângulo. Na ligação em estrela o torque de partida e é de 25% do valor indicado para os motores de categoria H. Veja a curva do conjugado para cada uma das categorias apresentadas. Identificação dos motores Os motores elétricos possuem uma placa identificadora, colocada pelo fabricante, na qual pelas normas, deve ser fixada em local bem visível. Para instalar adequadamente um motor, é imprescindível que o instalador saiba interpretar os dados de placa. Estes dados são: Dados do fabricante e modelo; Potência (CV, HP e kW); Freqüência nominal (Hz); Velocidade nominal (RPM); Fator de serviço (FS) Classe de isolamento (ISOL) Corrente de Partida/Nominal (IP/IN) Grau de proteção (IP) Tensões/correntes nominais e ligações; Categoria CAT (visto acima) Regime de operação (REG) Placa identificadora
  • 5. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 5 Potência do motor kW (cv) A potência de um motor trifásico deve ser especificada em CV ou HP, na placa identificadora. A potência em watts pode se calculada pela seguinte equação: Freqüência nominal (Hz) e Velocidade nominal (RPM) Velocidade síncrona (ns): A freqüência da rede de energia no Brasil é padronizada em 60Hz, alterações na freqüência alteram a velocidade do campo girante (velocidade síncrona) no estator é dada pela seguinte equação: Velocidade do rotor (nr): A velocidade do rotor é sempre menor que a velocidade síncrona produzida pelo estator, ou seja, não há sincronismo entre as duas velocidades. Por isso, estes motores são também chamados assíncronos. Escorregamento (slip): É a diferença entre as duas velocidades é chamada escorregamento é tomado sempre em valores percentuais ou em pu da velocidade síncrona, ou seja: O fator de serviço – FS O fator de serviço é um parâmetro que trata a capacidade do motor em suportar sobrecargas continuas. Essa característica melhora o desempenho do motor em condições desfavoráveis, caso o fator de serviço for maior que 1,0 deve ser considerado para o cálculo da corrente de linha.
  • 6. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 6 Classe de isolação – ISOL Define o limite máximo de temperatura que o enrolamento do motor pode suportar continuamente, sem que haja redução na sua vida útil. As primeiras classes de isolamento e suas respectivas temperaturas – limites são: A ( 105 ºC ) ⇒ pouco utilizado na industria. E ( 120 ºC ) ⇒ pouco utilizado na industria. B ( 130 ºC ) ⇒ mais usado na industria em motores IP23. F ( 155 ºC ) ⇒ mais usado na industria em motores IP54 e 55. H ( 180 ºC ) ⇒ mais usado na industria em motores IP54, 55, 64 e locais com pouca troca de calor. Razão entre a corrente de pico e nominal - IP/IN Ao “partir” um motor a corrente de pico (IP) pode chegar até 6 vezes o valor da corrente nominal (IN). Isso ocorre porque é necessário retirar o rotor de seu estado estático, após isso a corrente é estabilizada. Exemplo: IP/IN = 9,0 significa que no momento da partida a corrente pode atingir nove vezes o valor da corrente nominal. Grau de proteção - IP O grau de proteção é um código padronizado, formado pelas letras IP seguidas de um número de dois algarismos, que define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água ou de objetos estranhos, conforme mostrado no quadro abaixo. Motor 1° Numeral 2° Numeral Classe de proteção Proteção contra contato Proteção contra corpos sólidos Proteção contra água IP11 Pingos de água nas verticas IP12 Pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical IP13 Toque acidental com a mão Corpos sólidos de dimensões de 50 mm Água de chuva de inclinação de 60° com a vertical IP21 Pingos de água nas verticas IP22 Pingos de água até uma inclinação de 15° com a vertical Aberto IP23 Toque com os dedos Corpos sólidos de dimensões acima de 12 mm Água de chuva até uma inclinação de 60° com a vertical IP44 Toque com as ferramentas Corpos sólidos de dimensão acima 1mm Respingos de todas as direções Totalmente fechado IP54 Proteção completa contra toques Protegido contra acúmulo de poeira nociva ao motor Jatos de água de todas as direções
  • 7. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 7 Tensões e correntes nominais A maioria dos motores é fornecida com terminais do enrolamento religáveis, de modo que podem funcionar em rede de pelo menos duas tensões / correntes diferentes. Os principais tipos de religação de terminais de motores para funcionamento em mais de uma tensão são: a) Ligação estrela – triângulo A conexão estrela permite ligar um motor com tensão nominal V em uma rede V. √3, exemplo, um motor 127 V pode ser ligado a uma rede 220V e motor 220 V pode ser ligado a uma rede 380V e assim por diante. Esse tipo de ligação exige no mínimo seis terminais e serve para quaisquer tensões nominais duplas, desde que a segunda seja igual a primeira multiplicada por √3. A conexão triângulo permite que 100% da tensão da rede seja entregue a cada fase. Ligação estrela Conexão estrela Placa de ligação Ligação triângulo Conexão triângulo Placa de ligação b) Ligação série – paralelo O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes. Ligando as duas metades em série o motor, cada metade ficará com metade da tensão de fase nominal do motor.Ligando as duas metades em paralelo, o motor poderá ser alimentado com uma tensão igual a metade da tensão anterior, sem que se altera a tensão aplicada a cada bobina.
  • 8. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 8 Ligação estrela série – paralelo Ligação triângulo série – paralelo c) Tripla tensão nominal (motor de quatro tensões) Combinando os casos anteriores: o enrolamento de cada fase é dividido em duas metades para a ligação série - paralelo. Além disso, todos os terminais são acessíveis, para podermos ligar as três fases em estrela ou triângulo. Deste modo temos quatro combinações possíveis. Vejamos um exemplo: 220V/380V/440V e 760V. Ligação: Triângulo – paralelo Ligação: Estrela – paralelo Recebe a tensão V (220V) Recebe a V. √3 (380V)
  • 9. Clube da eletrônica Eletricidade Motores de indução trifásicos – Autor: Clodoaldo Silva - Versão: 27Fev2006 9 Ligação: triângulo – série Ligação: estrela – série Recebe o dobro da primeira tensão (440V) Recebe a tensão √3 vezes a terceira (760V) Regime - REG O regime é o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido. Os motores normais são projetados para regime contínuo (S1), isto é, um funcionamento com carga constante, por tempo indefinido, desenvolvendo potência nominal. São previstos, por norma, vários tipos de regimes de funcionamento. Rendimento – REND É a relação entre a potência de saída (realmente aproveitada) e a potência de entrada, que pode ser calculado pela seguinte expressão. Fator de potência (cosϕ) O fator de potência (cosϕ), indica a relação entre a potência ativa e a potência aparente. Matematicamente podemos escrever: Referências bibliográficas: http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/ET515.html http://www.geindustrial.com.br/download/artigos/nt01.pdf http://www.weg.com.br http://www.tecowestinghouse.com Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer. (Molière, dramaturgo francês) www.clubedaeletronica.com.br