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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
           RIZIA NAIARA ARAUJO DOS SANTOS




FATORES DE RISCO, DETECÇÃO PRECOCE E ATUAÇAO
     DE ENFERMAGEM NO CÂNCER DE MAMA




                   Senhor do Bonfim
                         2012
Rizia Naiara Araujo dos Santos




FATORES DE RISCO, DETECÇÃO PRECOCE E ATUAÇAO
     DE ENFERMAGEM NO CÂNCER DE MAMA




                       Monografia apresentada, como pré-requisito
                       para conclusão do curso de Bacharelado em
                       enfermagem pela Universidade do Estado da
                       Bahia – Campus VII, tendo como orientadora a
                       professora   especialista   Agnete   Troelsen
                       Pereira.




                   Senhor do Bonfim

                         2012
Rizia Naiara Araujo dos Santos. Fatores de risco, detecção precoce e atuação de
enfermagem no câncer de mama. Trabalho de conclusão de curso para colação de
    grau de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia




                              Data da aprovação




                              Banca examinadora




                            Agnete Troelsen Pereira
                                 Orientadora


                    Maria de Fátima Brazil dos Santos Souto
                              Membro da Banca


                     Antonia Adonis Callour Sampaio
                              Membro da Banca




                               Senhor do Bonfim
                                     2012
Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios
  serão estabelecidos.


   Provérbios 16:3
Dedico esse trabalho com a mais profunda
satisfação a Deus que foi o meu maior orientador.
A minha família que sempre me forneceu o apoio necessário.
Tanto a comunidade acadêmica como a sociedade em geral
para aprimoramento do conhecimento a cerca da patologia.
AGRADECIMENTOS




Não encontro uma forma verbal suficiente para expressar minha intensa emoção e
agradecimento, primeiramente ao meu Deus, pois é imprescindível reconhecer que o
homem jamais poderá lograr para si o dom de ser auto-suficiente. Agradeço por ele
ter guiado minha vida por caminhos iluminados e me auxiliado a chegar até aqui.

As conquistas e sucessos também se tornaram possíveis graças à sabedoria e ao
apoio dos grandes mestres que tenho em minha vida, meus pais Vandira e Wilson ,
eles me transmitem o mais terno e puro sentimento, estão sempre presentes para
me oferecer um olhar de afeto, uma palavra de incentivo, um gesto de compreensão,
para guiar minhas escolhas e assim me impulsionam para a vida.

Serei eternamente grata a vocês e jamais conseguiria traduzir esta gratidão por
terem me proporcionado oportunidade para que eu pudesse buscar minhas
realizações e os artifícios para que esse momento se tornasse possível. Vocês
fazem parte de tudo que eu conquistei, fazem parte dessa vitória.

Agradeço também aos meus irmãos Anderson, Emerson e Rodrigo por se
prontificarem em todos os momentos que precisei durante toda esta trajetória, vocês
também compartilharam nesse ideal. Desejo que Deus venha e lhes recompensar
grandemente e derramar em suas vidas bênçãos superabundantes.

Agradeço de uma forma toda especial a professora Fátima Brazil por todo empenho,
dedicação e por ter sabiamente me norteado, fazendo encontrar o parâmetro a
seguir, ela é o exemplo fiel de dedicação e doação.

A minha orientadora Agnete Troelsen pela colaboração e apoio e a UNEB –
Campus VII pela oportunidade acadêmica.
RESUMO




O câncer de mama é o tumor invasivo que mais acomete a população feminina no
Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar na literatura os fatores de risco e a
detecção precoce do câncer de mama além da atuação dos enfermeiros em tais
fatores. Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram utilizados onze artigos
sendo seis do SCIELO e cinco no LILACS do período de 2007 a 2011, utilizando-se
publicações completas, escritas em português e que abordam o tema proposto. A
avaliação dos fatores de risco para câncer de mama possibilitou uma compreensão
mais ampla do fenômeno, o que mostra as condições para que sejam adotadas
medidas preventivas e a importância de evidenciar os meios para descoberta
precoce reduz significativamente as taxas de morbimortalidade em pacientes com a
neoplasia.

Palavras - chave: Fatores de risco; câncer de mama; detecção precoce ;
enfermagem.

      .
ABSTRACT




Breast cancer is the most invasive tumor that affects the female population in
Brazil. The aim of this paper is to analyze the literature of the risk factors and early
detection of breast cancer apart from the role of nurses in such factors. This
is a literature review, in which eleven articles were used, six being from SCIELO and
five from LILACS between the year 2007 to 2011, using full publications, written in
Portuguese which address the theme. The evaluation of risk factors for breast
cancer provided a broader understanding of the phenomenon, which shows the
conditions under which preventive measures are to be taken and the importance of
showing the means for early detection significantly reducing the rates of morbidity
and mortality in patients with cancer.


Keywords: Risk factors for breast cancer, early detection; nursing.
SUMÁRIO




1 INTRODUÇÃO                               10
2 REVISÃO DE LITERATURA                    11
2.1 CÂNCER DE MAMA                         11
2.1.1 Fatores de risco                     12
2.1.2 Detecção precoce do câncer de mama   18
3 CONCLUSÃO                                21
4 RECOMENDAÇÃO                             22
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS               23
10



1 INTRODUÇÃO




O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais
comum entre as mulheres (GONÇALVES et al., 2009).É a neoplasia mais temida
entre a população feminina, em razão do elevado número de óbitos e, sobretudo,
pelo impacto psicológico e social que ocasiona, principalmente em decorrência dos
medos e tabus que cercam a doença (FERNANDES et al .,2007 apud FERNANDES
e MAMEDE ,2003).
A mulher atual está cada vez mais suscetível ao desenvolvimento do carcinoma
mamário, pois se tornou mais exposta aos fatores que elevam o risco para a
patologia, inserindo-se de forma precoce no mercado de trabalho, adiando assim, a
primeira gestação e reduzindo o tempo de lactação, passaram a apresentar
mudanças nos hábitos alimentares e a ingerir bebidas alcoólicas em maior
quantidade, ocorrendo um aumento da expectativa de vida e consequentemente,
ampliação do contingente feminino em idades mais avançadas o que favorece o
surgimento da doença (BATISTON et al., 2011).

O diagnóstico precoce do carcinoma está ligado ao fornecimento de informação às
mulheres, conscientizando-as sobre a realização dos exames, que constituem a
tríade de rastreamento para esta neoplasia: auto-exame das mamas, exame clinico
mamário e mamografia. (GONÇALVES et al.,2009).

O objetivo deste trabalho é analisar na literatura os fatores de risco e a detecção
precoce do câncer de mama além da atuação dos enfermeiros em tais aspectos.
Para levantamento bibliográfico foram usados onze artigos científicos sendo seis do
SCIELO e cinco do LILACS do período de 2007 a 2011, como critério de inclusão
utilizou-se publicações completas, escritas em português e que abordam o tema
proposto.

Para acesso no SCIELO, foi empregado o seguinte descritor: Fatores de risco para o
câncer de mama e no LILACS: Detecção precoce do câncer de mama. Entre os
artigos encontrados, foi promovida uma discussão do que foi abordado pelos
autores.
11



2 REVISÃO DE LITERATURA




2.1 Câncer de mama




A incidência do câncer de mama é crescente no Brasil, representando um
importante problema de saúde pública, acometendo mulheres com idade inferior a
40 anos, fato que é extremamente preocupante (FERNANDES et al.,2007).

Gonçalves et al., (2009 apud Viana , Martins e Geber 2001), também afirmam que
neste país está sendo cada vez mais comum o aumento da incidência em mulheres
com faixa etária menor e acrescenta que a doença têm sido diagnosticada em graus
amplamente avançados.

Cerca de 60% dos nossos casos são diagnosticados em estágios adiantados, e a
rede de assistência oncológica no país é insuficiente, inadequada e mal distribuída,
por outro lado, em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Reino
Unido, Holanda, Dinamarca e Noruega, a incidência da doença é alta e vem
aumentando a cada ano, no entanto, a mortalidade vem diminuindo graças à
detecção precoce e ao tratamento adequado (PINHO e COUTINHO, 2007 apud
KLIGERMAN, 2002).

Segundo Inagaki et al., (2008) uma significativa parcela ainda têm medo de realizar
os exames para detecção, pois o seio está associado à feminilidade e à
sexualidade,o que acaba reduzindo a chance de cura.

Em relação à detecção precoce através do auto-exame das mamas, tal resistência
por parte das mulheres está associada à vergonha de se tocar, desconhecimento da
técnica e receio de encontrar um nódulo (FERNANDES et al., 2007 apud SILVA ,
1988).

A não realização de consultas e exames para diagnostico inicial do câncer de mama
constitui-se um fator de risco para a doença, pois o sucesso de um programa de
detecção precoce é diretamente dependente da participação das usuárias, já que as
mesmas devem comparecer às consultas, realizar os exames solicitados, participar
12



das atividades educativas e colocar os conhecimentos adquiridos em prática
(BATISTON et al., 2011).

Não existe uma forma de evitar o aparecimento do câncer de mama, porém é
possível a detecção precoce da doença e o controle de sua evolução através da
atenção quanto aos fatores de risco (FERNANDES et al ., 2007).



2.1.1 Fatores de risco




Quanto aos fatores de risco a idade elevada é o mais importante e, na maior parte
dos casos, o único encontrado, consequentemente há aumento da mortalidade
nesse grupo, principalmente pelo fato do diagnóstico ser realizado em períodos
avançados (PINHO e COUTINHO, 2007).

Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008) apud Tessaro, Beria e Barros (2001)
confirmam que a faixa etária elevada é um significativo fator para o aparecimento de
tal neoplasia, comumente encontrada dos 45 aos 65 anos, pouco menos de 5,0%
dos casos, ocorrem em mulheres abaixo dos 30, e a curva de incidência têm dois
picos, aos 50 e aos 70 anos.

Pirhardt e Mercês (2009) acrescentam que tal fator ocorre devido ao tempo de
exposição aos carcinógenos e aumento da presença de fatores associados. A
grande maioria envolve danos ao material genético, de origem física, química ou
biológica, que se sobrepõem ao longo da vida (INUMARU, SILVEIRA e NAVES,
2011).

Em relação à predisposição hereditária, o câncer de mama é uma enfermidade
caracterizada pelo crescimento celular desordenado, o qual é resultante de
alterações no código genético (INUMARU, SILVEIRA e NAVES, 2011).

Observa-se que é responsável por 5% a 10% dos casos e a maior parte ocorre
devido a mutações nos genes BRCA-1 (breast cancer 1, early onset) e BRCA-2
(breast cancer 2, early onset) (PIRHARDT e MERCÊS, 2009 apud DEL GIGLIO,
BENDIT e BARROS, 2000). Com antecedente familiar em parentes de primeiro grau,
o risco da doença se eleva cerca de duas vezes (PIRHARDT e MERCÊS, 2009).
13




Pinho e Coutinho (2007) corroboram que a participação do antecedente familiar na
etiologia do câncer de mama, está relacionada com as mutações de BRCA 1/2 e
acrescenta que esses genes produzem proteínas que regulam o mecanismo de
multiplicação celular sendo conhecidos como supressores de tumores no qual as
mutações implicam perda de controle, e esses genes alterados são transmitidos
hereditariamente.

Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008), ratificam que a mutação nos genes BRCA
1/2 são fatores genéticos de predisposição para o câncer de mama, e acrescentam
de que vem sendo pesquisada a presença de outro gene no cromossomo 13,o qual
poderia explicar o restante dos casos hereditários de câncer de mama, pois o BRCA
1 e BRCA 2 estão presentes em apenas 50% dessas mulheres.

Entre os fatores de risco estabelecidos, estes já citados (idade e fatores genéticos)
não são passíveis de intervenção, porém, existe outro grupo que é relacionado ao
comportamento e ao estilo de vida que são potencialmente modificáveis, sendo
importantes para os programas de saúde pública e podem ser o tema de ações
educativas capazes de reduzir as chances de desenvolvimento do carcinoma
mamário, dentre estes estão o uso de anticoncepcionais orais, obesidade,
sedentarismo, não-amamentação e uso de bebidas alcoólicas (BATISTON et al.,
2011).

Quanto ao aumento das chances de desenvolver a doença devido ao uso dos
anticoncepcionais orais, Pinho e Coutinho (2007), asseguram que o uso prolongado
eleva o risco da doença em mulheres com menos de 45 anos, pois eles aumentam a
proliferação de células epiteliais normais e também de células malignas já presentes
no tecido mamário.

Já segundo Pirhardt e Mercês, (2009 apud Thuler, 2003) devido às baixas doses de
estrogênio existente nos anticoncepcionais orais, o potencial para desenvolver o
câncer de mama é pequeno, e a chance de ocorrência aumenta quando o uso deles
é associado a outros fatores, tais como tabagismo, obesidade, e outros.

Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008 apud Menke 2000), declaram que existe tal
risco, apenas quando ocorre o uso de anticoncepcionais orais, que contêm
estrógeno e progesterona por 21 dias, visto que eles promovem estímulo mais
14



prolongado do que o fisiológico para o epitélio ductal mamário, aumentando
teoricamente o risco para o câncer de mama.

A ingestão excessiva de alimentos gordurosos também constitui um elevado fator de
risco para o referido câncer, no qual dados recentes mostram um aumento
significativo para o surgimento da doença relacionado a tal consumo (PINHO e
COUTINHO, 2007).

Pirhardt e Mercês (2009) justificam que a alimentação com alto teor de gordura
aumenta o risco para esse tipo de câncer, pois eleva significativamente a quantidade
de estrógenos circundante no organismo das mulheres que consomem de tal forma.

Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008) asseguram que a obesidade constitui um
risco para o câncer de mama, apenas entre mulheres na pós-menopausa, porém, na
pré-menopausa, seria um efeito protetor.

Inumaru, Silveira e Naves (2011) concordam com os autores anteriores e
acrescentam que isso ocorre, pois o excesso de peso promove o aumento do nível
de estrógeno ativo, visto que o tecido adiposo constitui o principal local de síntese de
estrógeno em mulheres na pós-menopausa, contudo em relação às mulheres na
pré-menopausa, não existe um mecanismo bem esclarecido que explique tal fato,
apenas a hipótese de que o excesso de peso poderia levar a ciclos ovulatórios mais
frequentes e, assim, reduzir a exposição à progesterona endógena.

Devido à relevância da obesidade para o surgimento da doença os profissionais de
enfermagem devem estar continuamente conscientizando as mulheres em relação à
adoção de um estilo de vida que promova a manutenção de um peso saudável e o
consumo limitado de alimentos ricos em gorduras, especialmente as de origem
animal (BATISTON et al., 2011 apud VOGEL , 2000).

A atividade física confere proteção, pela diminuição dos níveis de estrogênio e de
progesterona, bem como da atividade proliferativa das células da glândula mamária,
contribuindo com a prevenção deste câncer em mulheres de todas as idades
(BORGHESAN, PELLOSO e CARVALHO, 2008).
15



Segundo Inumaru, Silveira e Naves, (2011) a prática regular de atividade física é
considerada como fator de proteção para o câncer de mama apenas na pós-
menopausa, tal atividade depois dos 50 anos parece ser mais efetiva na prevenção
do câncer de mama do que antes deste período, já para as mulheres na pré-
menopausa, as evidências de tal efeito benfeitor ainda são bem limitadas.

Pirhardt e Mercês, (2009) afirmam que o sedentarismo eleva o risco para a doença,
pois está diretamente relacionado com a possibilidade de aumento de peso e,
consequentemente ao aumento da secreção de estrógenos.

Tais informações devem ser amplamente difundidas, e as mulheres devem ser
conscientizadas pelo profissional enfermeiro, de que a prática de exercícios físicos
regular pode reduzir o risco da patologia e é um fator estabelecido como protetor
para a mesma (PINHO e COUTINHO, 2007).

Todos os autores citados acima concordam que a não-amamentação também é
considerada como um elevado fator de risco. Pinho e Coutinho, (2007) afirmam que
tal risco ocorre tanto nas mulheres que não amamentam quanto nas que realizam
amamentação total por menos de um ano (somatório dos períodos de amamentação
de todos os filhos).

Pirhardt e Mercês (2009 apud Rea , 2004) acrescentam que a lactação confere
proteção a mulher,já que neste período é liberado ocitocina, um hormônio que
possui além da função de promover as contrações uterinas durante o parto, ejeção
do leite durante a amamentação, retorno mais rápido do peso pré-gestacional e
menor sangramento uterino pós-parto, reduzindo de forma expressiva o risco de
câncer de mama e ovário.

Em uma revisão de 47 estudos, realizados em 30 países envolvendo em média 50
mil mulheres com câncer de mama e 97 mil controles, foi destacado que o
aleitamento materno pode ser responsável por 2/3 da redução estimada na doença
(BORGHESAN, PELLOSO e CARVALHO, 2008).

Inumaru, Silveira e Naves (2011), também relatam sobre um estudo caso-controle
desenvolvido na Nigéria, verificando-se um efeito protetor total quando o período de
16



lactação foi superior a 49 meses, comparando-se com mulheres que amamentaram
por 24 meses ou menos.

A proteção conferida pela amamentação deve ser de conhecimento de todas as
mulheres, já que isto pode aumentar a adesão a tal prática, cabe aos profissionais
de enfermagem encorajá-las permanentemente a amamentar seus filhos por
períodos demorados, as mulheres nulíparas por sua vez, não se beneficiam do
efeito protetor da amamentação, e assim, estas devem ser conscientizadas quanto à
adoção de hábitos saudáveis que minimizem os outros fatores de risco passíveis de
modificação (BATISTON et al., 2011).

Em relação à bebida alcoólica, Pinho e Coutinho (2007) afirmam que amplia
significativamente o risco de câncer de mama, no qual o etanol pode provocar
alterações nas células mamárias, transformando-as em tumores malignos, havendo
uma associação do câncer com o alcoolismo de forma proporcional ao que se ingere
(PIRHARDT e MERCÊS, 2009).

O etanol presente nas bebidas alcoólicas pode agir como carcinogênico, elevando a
permeabilidade da membrana celular a carcinógenos, prejudicando o metabolismo
de nutrientes e induzindo ao estresse oxidativo, entretanto, o vinho, pode ser
considerado protetor quando sua ingestão é moderada, pressupondo-se que o efeito
deletério dele seja, em parte, atenuado pela presença de agentes antioxidantes
presentes no mesmo (INUMARU, SILVEIRA e NAVES, 2011).

Inumaru, Silveira e Naves (2011) relatam que apesar dos achados em relação a tais
fatores, muitas questões ainda precisam ser elucidadas por meio de estudos bem
descritos, é preciso definir tempo mínimo de amamentação que vai proteger a
mulher contra o esse tipo de câncer, a quantidade de peso corporal e o período da
vida em que o risco é aumentado, a quantidade, intensidade e o período de vida em
que a atividade física exerce papel protetor, o tipo e a quantidade de bebida
alcoólica associados ao risco de câncer de mama, visto que as informações ainda
são muito heterogêneas em relação a tais aspectos.

Por isso, é evidente a relevância da contribuição de pesquisas em enfermagem
sobre o câncer de mama utilizando o conceito de risco, para constituir o eixo
17



norteador que venha colaborar com a melhoria da assistência, bem-estar e a
qualidade de vida dos indivíduos (SILVA et al., 2011).

Atuação prioritária dos profissionais de enfermagem voltada para o esclarecimento
de fatores de risco para esta neoplasia proporciona resultados positivos na avaliação
e identificação da presença desses fatores nas mulheres colaborando, assim, com a
prevenção primária da doença (SILVA et al., 2011).

A busca na identificação dos fatores de risco para esse tipo de câncer nas mulheres
amplia as chances de detectar precocemente , possibilitando sua cura e uma maior
sobrevida (BORGHESAN, PELLOSO e CARVALHO, 2008).

A assimilação de variáveis que se relacionam aos fatores de risco torna-se
importante na medida em que estratégias educativas podem ser pensadas e
implementadas para atender, sobretudo a população que se apresenta mais
vulnerável (BATISTON et al., 2011).

Segundo Batiston et al., (2011), os profissionais de enfermagem devem estar aptos
a avaliar e quantificar os riscos individuais aos quais as mulheres estão expostas,
sendo que os resultados desta avaliação devem ser claramente informados às
mulheres, a fim de que este conhecimento seja propulsor de transformações no seu
estilo de vida, a avaliação do risco individualizado pode auxiliar no planejamento de
ações de prevenção e rastreamento mais efetivo ,considerando-se a necessidade
individual de cada paciente.

Silva et al., (2011) também concorda que é imprescindível que os enfermeiros
avaliem o risco das mulheres para desenvolverem o câncer de mama, forneçam
aconselhamento adequado sobre estratégias de redução desses riscos e nas
pacientes que possuem maiores chances devem ser desenvolvidas intervenções
que reduzam o surgimento da doença.

A mensuração do risco é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do
raciocínio clínico e de práticas de promoção e proteção à saúde, como um meio de
identificar atributos ambientais de modo a alterá-los, retirando na medida do
possível, seus determinantes, no qual o enfoque de risco é uma filosofia
essencialmente preventiva e é base para a programação da assistência à saúde
(SILVA et al., 2011 apud GAMBA e SANTOS, 2006).
18



2.1.2 Detecção precoce do câncer de mama




O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental no tratamento do mesmo,
pois contribui para a recuperação e a desaceleração do desenvolvimento da doença,
evitando complicações e garantindo a melhoria da qualidade e padrão de vida das
mulheres acometidas (SILVA et al., 2011).

A detecção da enfermidade em estágio inicial favorece tratamentos que podem
erradicar inteiramente o câncer de mama, sendo realizada por meio do auto-exame
das mamas, exame clínico mamário e a mamografia (FERNADERS et al., 2007;
INAGAKI et al., 2008; SANTOS e CHUBACI, 2011). Todos os meios de diagnósticos
citados acima são incentivados pelo Ministério da Saúde (GONÇALVES et al.,
2009).

Já Bim et al., (2010), asseguram que no diagnóstico precoce do câncer de mama,
insere-se apenas a mamografia e o exame clínico das mamas, o auto-exame não é
recomendado pelo Ministério da Saúde, o qual enfatiza como principais estratégias
de rastreamento populacional, um exame mamográfico pelo menos a cada dois anos
para mulheres de 50 a 69 anos e o exame clínico anual das mamas, para mulheres
de 40 a 49 anos.

Segundo Santos e Chubaci, (2011 apud Kemp et al., 2002), diante dos métodos
diagnósticos existentes, a mamografia é considerado o mais eficaz e deve ser feito
anualmente em mulheres entre 40 e 49 anos e naquelas com idade acima dos 70 a
decisão deverá ser individual, considerando a expectativa de vida de cada mulher,
pois a incidência do câncer de mama se eleva com a idade.

No entanto, Inagaki et al., (2008) relatam que existe controvérsia de quando se deve
iniciar a mamografia, pois o Ministério da Saúde do Brasil, juntamente com o
Instituto Nacional do Câncer , recomenda que seja realizada, bianualmente a partir
dos 50 anos de idade, para mulheres de baixo risco e anualmente para mulheres de
risco elevado, em contrapartida, a Sociedade Brasileira de Mastologia indica que
seja cumprida uma momografia de base aos 35 ou 40 anos de idade , entre 40 e 50
anos uma mamografia bianualmente e após os 50 anos, anualmente.
19



A eficiência da mamografia é um dos significativos determinantes do diagnóstico
inicial da doença, o que pode resultar em uma diminuição nos altos índices de
mortalidade (SILVA et al., 2011 apud MATOS et al., 2009).

Inagaki et al., (2008), afirmam que o auto-exame das mamas é um exame bastante
favorável para o diagnostico precoce do câncer de mama, visto que a mulher pode
realizar em si mesma, em casa durante o banho, deitada e em pé em frente ao
espelho, deve ser realizado uma vez ao mês, após 5 a 7 dias do início da
menstruação, pois durante o fluxo menstrual a mama pode sofrer determinadas
alterações fisiológicas (INAGAKI et al., 2008 apud JARVIS , 2002).

Tal exame permite que a mulher adquira o conhecimento do seu próprio corpo,
sendo capaz de reconhecer a doença neoplásica da mama em um estágio de
desenvolvimento primitivo e curável (INAGAKI et al.,2008).

Se praticado regularmente, respeitando a técnica e o período correto, tal exame se
constitui uma modalidade amplamente benéfica, por oferecer vasta praticidade, além
de ser menos dispendioso (FERNADERS et al., 2007).

Gonçalves et al., (2009), corroboram que este é um procedimento adequado na
detecção de nódulos palpáveis e alterações visíveis, além de ser um método simples
e de rápida execução, por isso torna-se evidente, a importância de se fazer
educação em saúde, aproveitando cada momento de contato com a mulher,
englobando todas as classes sociais, principalmente aquelas de difícil acesso às
medidas de prevenção secundária, a fim de sensibilizá-las para adesão à prática do
auto-exame das mamas.

Embora o auto-exame das mamas possua um valor precioso na detecção precoce
da doença mamária, não podemos subestimar o valor do exame clínico, realizado
por um profissional habilitado (FERNADERS et al., 2007).

É imprescindível que o exame clínico mamário seja de responsabilidade dos
profissionais que assistem a todas as mulheres, e não apenas as que estejam
contempladas nos programas específicos (GONÇALVES et al., 2009 apud
MONTEIRO ,2003). Também é fundamental que, antes do exame, tais profissionais
orientem as mulheres a respeito da importância de sua realização periódica, os
20



quais podem contribuir na redução da taxa de mortalidade (GONÇALVES et al.,
2009).

A análise clinica das mamas deve ser realizada em todas as mulheres que procuram
o serviço de saúde, independente da faixa etária, como parte do atendimento à
saúde da mulher, no entanto para as pertencentes aos grupos populacionais
considerados de risco elevado, recomenda-se a realização do exame clínico da
mama e da mamografia, anualmente a partir de 35 anos (BIM et al., 2010).

Em contrapartida Inagaki et al., (2008), asseguram que a mulher deverá ser
submetida a uma avaliação clínica anualmente, caso a paciente não possua fatores
de risco iminente, mas aquelas que se enquadram no perfil de alto risco têm uma
necessidade de avaliação clínica semestral.


Santos e Chubaci, (2011) também afirmam que é notória a importância do exame
clinico das mamas, no entanto através de sua pesquisa sobre os exames utilizados
na detecção precoce, do câncer mamário tal exame foi o menos referido, e ele
conclui que isso ocorreu porque a técnica não estava sendo realizada
periodicamente nessas mulheres, já em outro estudo realizado no município de
Botucatu, verificou-se que as mulheres mais jovens eram mais examinadas do que
as mais velhas, apontando-se para a necessidade de programas de educação em
saúde, e reformulação das campanhas educativas que pudessem abordar a
detecção precoce do câncer de mama, por meio de uma linguagem mais próxima do
universo da mulher idosa.

O enfermeiro, desde a sua graduação, ostenta uma função relevante em tal aspecto,
visto que desempenha um forte papel como educador em saúde, sendo a
comunicação um instrumento fundamental para a conscientização da população
feminina acerca da doença e dos fatores associados, no qual estes conhecimentos
podem ser veiculados de forma adequada (FERNANDES et al., 2007).

A enfermagem, por sua formação mais generalista, mais humana e voltada para a
educação em saúde, pode contribuir efetivamente para a melhora da taxa de
mortalidade por esse tipo de câncer (BIM et al., 2010).
21



Segundo Batiston et al., (2011 apud Borghesan et al, 2003), a educação em saúde
não é uma tarefa fácil, principalmente se considerarmos as mulheres assintomáticas,
por não se sentirem doentes, na maioria das vezes ignoram os riscos aos quais
estão expostas, no entanto é fundamental que os profissionais que atuam com as
mesma lancem mão de metodologias que propiciem a compreensão e sensibilização
da mulher para o auto-cuidado e para o desenvolvimento de atitudes responsáveis
com a sua saúde.

Tais profissionais devem assumir a responsabilidade de participar da prevenção do
câncer de mama nas consultas, ensinando o auto-exame e realizando o exame
clínico das mamas, esclarecendo à paciente sua importância e solicitando exames
mais complexos quando necessário (INAGAKI et al ., 2008).

A ação educativa com respeito mútuo entre cliente e profissional e a comunicação
efetiva, torna-se formidável passo para que a mulher compreenda a importância do
exame preventivo,e sinta-se desta forma determinada a realizá-lo, já que o
relacionamento interpessoal é primordial para que a paciente tenha confiança no
profissional e supere as eventuais dificuldades (SANTOS e CHUBACI, 2011). Desta
forma impedindo a impossibilidade de cura, comprometimento da qualidade de vida
e maior impacto sociopsicológico ante a mutilação e tratamento (GONÇALVES et al.,
2009).
22



3 CONCLUSÃO




Visto a elevada incidência do câncer de mama, é necessário a analise dos fatores
de risco já que alguns deles são passiveis de interferências. O conhecimento dos
mesmos traz a possibilidade de desenvolvimento de estratégias para redução da
doença, como a amamentação e a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a
prática regular de atividade física, a manutenção de peso corporal adequado e o
consumo minimizado ou ausente de álcool.

Tais informações devem ser repassadas pelos profissionais de enfermagem para a
população feminina, visando gerar conhecimentos sólidos sobre a importância da
adoção de medidas que minimizem os riscos para o desenvolvimento do câncer de
mama.

Também é imprescindível a participação do enfermeiro nos processos de detecção
precoce da neoplasia, já que desempenha forte papel como educador em saúde,
contribuindo efetivamente para o rastreamento da patologia que pode ser realizado
através de orientações para realização do auto-exame, exame clínico das mamas e
mamografia. Estes devem ser oferecidos a todas as mulheres, sobretudo àquelas
com alto risco de desenvolver a doença, contribuindo efetivamente para o
rastreamento da patologia e melhora da taxa de mortalidade por esta neoplasia.
23



4 RECOMENDAÇÃO




Durante a pesquisa foi percebido uma quantidade reduzida de trabalhos que
abordem a assistência de enfermagem tanto em relação aos fatores de riscos,
quanto aos meios para detecção precoce do câncer de mama no período proposto.

Portanto é recomendável realização de estudos e publicações incluindo tal temática,
para colaborar com a melhoria dos cuidados de enfermagem na prevenção e
diagnostico inicial da patologia.
24



5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




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25



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2009, vol. 30, n.3, p.445-52.

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Fatores de risco, detecção precoce e atuação de enfermagem no câncer de mama

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB RIZIA NAIARA ARAUJO DOS SANTOS FATORES DE RISCO, DETECÇÃO PRECOCE E ATUAÇAO DE ENFERMAGEM NO CÂNCER DE MAMA Senhor do Bonfim 2012
  • 2. Rizia Naiara Araujo dos Santos FATORES DE RISCO, DETECÇÃO PRECOCE E ATUAÇAO DE ENFERMAGEM NO CÂNCER DE MAMA Monografia apresentada, como pré-requisito para conclusão do curso de Bacharelado em enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia – Campus VII, tendo como orientadora a professora especialista Agnete Troelsen Pereira. Senhor do Bonfim 2012
  • 3. Rizia Naiara Araujo dos Santos. Fatores de risco, detecção precoce e atuação de enfermagem no câncer de mama. Trabalho de conclusão de curso para colação de grau de Bacharelado em Enfermagem pela Universidade do Estado da Bahia Data da aprovação Banca examinadora Agnete Troelsen Pereira Orientadora Maria de Fátima Brazil dos Santos Souto Membro da Banca Antonia Adonis Callour Sampaio Membro da Banca Senhor do Bonfim 2012
  • 4. Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos. Provérbios 16:3
  • 5. Dedico esse trabalho com a mais profunda satisfação a Deus que foi o meu maior orientador. A minha família que sempre me forneceu o apoio necessário. Tanto a comunidade acadêmica como a sociedade em geral para aprimoramento do conhecimento a cerca da patologia.
  • 6. AGRADECIMENTOS Não encontro uma forma verbal suficiente para expressar minha intensa emoção e agradecimento, primeiramente ao meu Deus, pois é imprescindível reconhecer que o homem jamais poderá lograr para si o dom de ser auto-suficiente. Agradeço por ele ter guiado minha vida por caminhos iluminados e me auxiliado a chegar até aqui. As conquistas e sucessos também se tornaram possíveis graças à sabedoria e ao apoio dos grandes mestres que tenho em minha vida, meus pais Vandira e Wilson , eles me transmitem o mais terno e puro sentimento, estão sempre presentes para me oferecer um olhar de afeto, uma palavra de incentivo, um gesto de compreensão, para guiar minhas escolhas e assim me impulsionam para a vida. Serei eternamente grata a vocês e jamais conseguiria traduzir esta gratidão por terem me proporcionado oportunidade para que eu pudesse buscar minhas realizações e os artifícios para que esse momento se tornasse possível. Vocês fazem parte de tudo que eu conquistei, fazem parte dessa vitória. Agradeço também aos meus irmãos Anderson, Emerson e Rodrigo por se prontificarem em todos os momentos que precisei durante toda esta trajetória, vocês também compartilharam nesse ideal. Desejo que Deus venha e lhes recompensar grandemente e derramar em suas vidas bênçãos superabundantes. Agradeço de uma forma toda especial a professora Fátima Brazil por todo empenho, dedicação e por ter sabiamente me norteado, fazendo encontrar o parâmetro a seguir, ela é o exemplo fiel de dedicação e doação. A minha orientadora Agnete Troelsen pela colaboração e apoio e a UNEB – Campus VII pela oportunidade acadêmica.
  • 7. RESUMO O câncer de mama é o tumor invasivo que mais acomete a população feminina no Brasil. O objetivo deste trabalho é analisar na literatura os fatores de risco e a detecção precoce do câncer de mama além da atuação dos enfermeiros em tais fatores. Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram utilizados onze artigos sendo seis do SCIELO e cinco no LILACS do período de 2007 a 2011, utilizando-se publicações completas, escritas em português e que abordam o tema proposto. A avaliação dos fatores de risco para câncer de mama possibilitou uma compreensão mais ampla do fenômeno, o que mostra as condições para que sejam adotadas medidas preventivas e a importância de evidenciar os meios para descoberta precoce reduz significativamente as taxas de morbimortalidade em pacientes com a neoplasia. Palavras - chave: Fatores de risco; câncer de mama; detecção precoce ; enfermagem. .
  • 8. ABSTRACT Breast cancer is the most invasive tumor that affects the female population in Brazil. The aim of this paper is to analyze the literature of the risk factors and early detection of breast cancer apart from the role of nurses in such factors. This is a literature review, in which eleven articles were used, six being from SCIELO and five from LILACS between the year 2007 to 2011, using full publications, written in Portuguese which address the theme. The evaluation of risk factors for breast cancer provided a broader understanding of the phenomenon, which shows the conditions under which preventive measures are to be taken and the importance of showing the means for early detection significantly reducing the rates of morbidity and mortality in patients with cancer. Keywords: Risk factors for breast cancer, early detection; nursing.
  • 9. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 REVISÃO DE LITERATURA 11 2.1 CÂNCER DE MAMA 11 2.1.1 Fatores de risco 12 2.1.2 Detecção precoce do câncer de mama 18 3 CONCLUSÃO 21 4 RECOMENDAÇÃO 22 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
  • 10. 10 1 INTRODUÇÃO O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres (GONÇALVES et al., 2009).É a neoplasia mais temida entre a população feminina, em razão do elevado número de óbitos e, sobretudo, pelo impacto psicológico e social que ocasiona, principalmente em decorrência dos medos e tabus que cercam a doença (FERNANDES et al .,2007 apud FERNANDES e MAMEDE ,2003). A mulher atual está cada vez mais suscetível ao desenvolvimento do carcinoma mamário, pois se tornou mais exposta aos fatores que elevam o risco para a patologia, inserindo-se de forma precoce no mercado de trabalho, adiando assim, a primeira gestação e reduzindo o tempo de lactação, passaram a apresentar mudanças nos hábitos alimentares e a ingerir bebidas alcoólicas em maior quantidade, ocorrendo um aumento da expectativa de vida e consequentemente, ampliação do contingente feminino em idades mais avançadas o que favorece o surgimento da doença (BATISTON et al., 2011). O diagnóstico precoce do carcinoma está ligado ao fornecimento de informação às mulheres, conscientizando-as sobre a realização dos exames, que constituem a tríade de rastreamento para esta neoplasia: auto-exame das mamas, exame clinico mamário e mamografia. (GONÇALVES et al.,2009). O objetivo deste trabalho é analisar na literatura os fatores de risco e a detecção precoce do câncer de mama além da atuação dos enfermeiros em tais aspectos. Para levantamento bibliográfico foram usados onze artigos científicos sendo seis do SCIELO e cinco do LILACS do período de 2007 a 2011, como critério de inclusão utilizou-se publicações completas, escritas em português e que abordam o tema proposto. Para acesso no SCIELO, foi empregado o seguinte descritor: Fatores de risco para o câncer de mama e no LILACS: Detecção precoce do câncer de mama. Entre os artigos encontrados, foi promovida uma discussão do que foi abordado pelos autores.
  • 11. 11 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Câncer de mama A incidência do câncer de mama é crescente no Brasil, representando um importante problema de saúde pública, acometendo mulheres com idade inferior a 40 anos, fato que é extremamente preocupante (FERNANDES et al.,2007). Gonçalves et al., (2009 apud Viana , Martins e Geber 2001), também afirmam que neste país está sendo cada vez mais comum o aumento da incidência em mulheres com faixa etária menor e acrescenta que a doença têm sido diagnosticada em graus amplamente avançados. Cerca de 60% dos nossos casos são diagnosticados em estágios adiantados, e a rede de assistência oncológica no país é insuficiente, inadequada e mal distribuída, por outro lado, em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Holanda, Dinamarca e Noruega, a incidência da doença é alta e vem aumentando a cada ano, no entanto, a mortalidade vem diminuindo graças à detecção precoce e ao tratamento adequado (PINHO e COUTINHO, 2007 apud KLIGERMAN, 2002). Segundo Inagaki et al., (2008) uma significativa parcela ainda têm medo de realizar os exames para detecção, pois o seio está associado à feminilidade e à sexualidade,o que acaba reduzindo a chance de cura. Em relação à detecção precoce através do auto-exame das mamas, tal resistência por parte das mulheres está associada à vergonha de se tocar, desconhecimento da técnica e receio de encontrar um nódulo (FERNANDES et al., 2007 apud SILVA , 1988). A não realização de consultas e exames para diagnostico inicial do câncer de mama constitui-se um fator de risco para a doença, pois o sucesso de um programa de detecção precoce é diretamente dependente da participação das usuárias, já que as mesmas devem comparecer às consultas, realizar os exames solicitados, participar
  • 12. 12 das atividades educativas e colocar os conhecimentos adquiridos em prática (BATISTON et al., 2011). Não existe uma forma de evitar o aparecimento do câncer de mama, porém é possível a detecção precoce da doença e o controle de sua evolução através da atenção quanto aos fatores de risco (FERNANDES et al ., 2007). 2.1.1 Fatores de risco Quanto aos fatores de risco a idade elevada é o mais importante e, na maior parte dos casos, o único encontrado, consequentemente há aumento da mortalidade nesse grupo, principalmente pelo fato do diagnóstico ser realizado em períodos avançados (PINHO e COUTINHO, 2007). Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008) apud Tessaro, Beria e Barros (2001) confirmam que a faixa etária elevada é um significativo fator para o aparecimento de tal neoplasia, comumente encontrada dos 45 aos 65 anos, pouco menos de 5,0% dos casos, ocorrem em mulheres abaixo dos 30, e a curva de incidência têm dois picos, aos 50 e aos 70 anos. Pirhardt e Mercês (2009) acrescentam que tal fator ocorre devido ao tempo de exposição aos carcinógenos e aumento da presença de fatores associados. A grande maioria envolve danos ao material genético, de origem física, química ou biológica, que se sobrepõem ao longo da vida (INUMARU, SILVEIRA e NAVES, 2011). Em relação à predisposição hereditária, o câncer de mama é uma enfermidade caracterizada pelo crescimento celular desordenado, o qual é resultante de alterações no código genético (INUMARU, SILVEIRA e NAVES, 2011). Observa-se que é responsável por 5% a 10% dos casos e a maior parte ocorre devido a mutações nos genes BRCA-1 (breast cancer 1, early onset) e BRCA-2 (breast cancer 2, early onset) (PIRHARDT e MERCÊS, 2009 apud DEL GIGLIO, BENDIT e BARROS, 2000). Com antecedente familiar em parentes de primeiro grau, o risco da doença se eleva cerca de duas vezes (PIRHARDT e MERCÊS, 2009).
  • 13. 13 Pinho e Coutinho (2007) corroboram que a participação do antecedente familiar na etiologia do câncer de mama, está relacionada com as mutações de BRCA 1/2 e acrescenta que esses genes produzem proteínas que regulam o mecanismo de multiplicação celular sendo conhecidos como supressores de tumores no qual as mutações implicam perda de controle, e esses genes alterados são transmitidos hereditariamente. Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008), ratificam que a mutação nos genes BRCA 1/2 são fatores genéticos de predisposição para o câncer de mama, e acrescentam de que vem sendo pesquisada a presença de outro gene no cromossomo 13,o qual poderia explicar o restante dos casos hereditários de câncer de mama, pois o BRCA 1 e BRCA 2 estão presentes em apenas 50% dessas mulheres. Entre os fatores de risco estabelecidos, estes já citados (idade e fatores genéticos) não são passíveis de intervenção, porém, existe outro grupo que é relacionado ao comportamento e ao estilo de vida que são potencialmente modificáveis, sendo importantes para os programas de saúde pública e podem ser o tema de ações educativas capazes de reduzir as chances de desenvolvimento do carcinoma mamário, dentre estes estão o uso de anticoncepcionais orais, obesidade, sedentarismo, não-amamentação e uso de bebidas alcoólicas (BATISTON et al., 2011). Quanto ao aumento das chances de desenvolver a doença devido ao uso dos anticoncepcionais orais, Pinho e Coutinho (2007), asseguram que o uso prolongado eleva o risco da doença em mulheres com menos de 45 anos, pois eles aumentam a proliferação de células epiteliais normais e também de células malignas já presentes no tecido mamário. Já segundo Pirhardt e Mercês, (2009 apud Thuler, 2003) devido às baixas doses de estrogênio existente nos anticoncepcionais orais, o potencial para desenvolver o câncer de mama é pequeno, e a chance de ocorrência aumenta quando o uso deles é associado a outros fatores, tais como tabagismo, obesidade, e outros. Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008 apud Menke 2000), declaram que existe tal risco, apenas quando ocorre o uso de anticoncepcionais orais, que contêm estrógeno e progesterona por 21 dias, visto que eles promovem estímulo mais
  • 14. 14 prolongado do que o fisiológico para o epitélio ductal mamário, aumentando teoricamente o risco para o câncer de mama. A ingestão excessiva de alimentos gordurosos também constitui um elevado fator de risco para o referido câncer, no qual dados recentes mostram um aumento significativo para o surgimento da doença relacionado a tal consumo (PINHO e COUTINHO, 2007). Pirhardt e Mercês (2009) justificam que a alimentação com alto teor de gordura aumenta o risco para esse tipo de câncer, pois eleva significativamente a quantidade de estrógenos circundante no organismo das mulheres que consomem de tal forma. Borghesan, Pelloso e Carvalho (2008) asseguram que a obesidade constitui um risco para o câncer de mama, apenas entre mulheres na pós-menopausa, porém, na pré-menopausa, seria um efeito protetor. Inumaru, Silveira e Naves (2011) concordam com os autores anteriores e acrescentam que isso ocorre, pois o excesso de peso promove o aumento do nível de estrógeno ativo, visto que o tecido adiposo constitui o principal local de síntese de estrógeno em mulheres na pós-menopausa, contudo em relação às mulheres na pré-menopausa, não existe um mecanismo bem esclarecido que explique tal fato, apenas a hipótese de que o excesso de peso poderia levar a ciclos ovulatórios mais frequentes e, assim, reduzir a exposição à progesterona endógena. Devido à relevância da obesidade para o surgimento da doença os profissionais de enfermagem devem estar continuamente conscientizando as mulheres em relação à adoção de um estilo de vida que promova a manutenção de um peso saudável e o consumo limitado de alimentos ricos em gorduras, especialmente as de origem animal (BATISTON et al., 2011 apud VOGEL , 2000). A atividade física confere proteção, pela diminuição dos níveis de estrogênio e de progesterona, bem como da atividade proliferativa das células da glândula mamária, contribuindo com a prevenção deste câncer em mulheres de todas as idades (BORGHESAN, PELLOSO e CARVALHO, 2008).
  • 15. 15 Segundo Inumaru, Silveira e Naves, (2011) a prática regular de atividade física é considerada como fator de proteção para o câncer de mama apenas na pós- menopausa, tal atividade depois dos 50 anos parece ser mais efetiva na prevenção do câncer de mama do que antes deste período, já para as mulheres na pré- menopausa, as evidências de tal efeito benfeitor ainda são bem limitadas. Pirhardt e Mercês, (2009) afirmam que o sedentarismo eleva o risco para a doença, pois está diretamente relacionado com a possibilidade de aumento de peso e, consequentemente ao aumento da secreção de estrógenos. Tais informações devem ser amplamente difundidas, e as mulheres devem ser conscientizadas pelo profissional enfermeiro, de que a prática de exercícios físicos regular pode reduzir o risco da patologia e é um fator estabelecido como protetor para a mesma (PINHO e COUTINHO, 2007). Todos os autores citados acima concordam que a não-amamentação também é considerada como um elevado fator de risco. Pinho e Coutinho, (2007) afirmam que tal risco ocorre tanto nas mulheres que não amamentam quanto nas que realizam amamentação total por menos de um ano (somatório dos períodos de amamentação de todos os filhos). Pirhardt e Mercês (2009 apud Rea , 2004) acrescentam que a lactação confere proteção a mulher,já que neste período é liberado ocitocina, um hormônio que possui além da função de promover as contrações uterinas durante o parto, ejeção do leite durante a amamentação, retorno mais rápido do peso pré-gestacional e menor sangramento uterino pós-parto, reduzindo de forma expressiva o risco de câncer de mama e ovário. Em uma revisão de 47 estudos, realizados em 30 países envolvendo em média 50 mil mulheres com câncer de mama e 97 mil controles, foi destacado que o aleitamento materno pode ser responsável por 2/3 da redução estimada na doença (BORGHESAN, PELLOSO e CARVALHO, 2008). Inumaru, Silveira e Naves (2011), também relatam sobre um estudo caso-controle desenvolvido na Nigéria, verificando-se um efeito protetor total quando o período de
  • 16. 16 lactação foi superior a 49 meses, comparando-se com mulheres que amamentaram por 24 meses ou menos. A proteção conferida pela amamentação deve ser de conhecimento de todas as mulheres, já que isto pode aumentar a adesão a tal prática, cabe aos profissionais de enfermagem encorajá-las permanentemente a amamentar seus filhos por períodos demorados, as mulheres nulíparas por sua vez, não se beneficiam do efeito protetor da amamentação, e assim, estas devem ser conscientizadas quanto à adoção de hábitos saudáveis que minimizem os outros fatores de risco passíveis de modificação (BATISTON et al., 2011). Em relação à bebida alcoólica, Pinho e Coutinho (2007) afirmam que amplia significativamente o risco de câncer de mama, no qual o etanol pode provocar alterações nas células mamárias, transformando-as em tumores malignos, havendo uma associação do câncer com o alcoolismo de forma proporcional ao que se ingere (PIRHARDT e MERCÊS, 2009). O etanol presente nas bebidas alcoólicas pode agir como carcinogênico, elevando a permeabilidade da membrana celular a carcinógenos, prejudicando o metabolismo de nutrientes e induzindo ao estresse oxidativo, entretanto, o vinho, pode ser considerado protetor quando sua ingestão é moderada, pressupondo-se que o efeito deletério dele seja, em parte, atenuado pela presença de agentes antioxidantes presentes no mesmo (INUMARU, SILVEIRA e NAVES, 2011). Inumaru, Silveira e Naves (2011) relatam que apesar dos achados em relação a tais fatores, muitas questões ainda precisam ser elucidadas por meio de estudos bem descritos, é preciso definir tempo mínimo de amamentação que vai proteger a mulher contra o esse tipo de câncer, a quantidade de peso corporal e o período da vida em que o risco é aumentado, a quantidade, intensidade e o período de vida em que a atividade física exerce papel protetor, o tipo e a quantidade de bebida alcoólica associados ao risco de câncer de mama, visto que as informações ainda são muito heterogêneas em relação a tais aspectos. Por isso, é evidente a relevância da contribuição de pesquisas em enfermagem sobre o câncer de mama utilizando o conceito de risco, para constituir o eixo
  • 17. 17 norteador que venha colaborar com a melhoria da assistência, bem-estar e a qualidade de vida dos indivíduos (SILVA et al., 2011). Atuação prioritária dos profissionais de enfermagem voltada para o esclarecimento de fatores de risco para esta neoplasia proporciona resultados positivos na avaliação e identificação da presença desses fatores nas mulheres colaborando, assim, com a prevenção primária da doença (SILVA et al., 2011). A busca na identificação dos fatores de risco para esse tipo de câncer nas mulheres amplia as chances de detectar precocemente , possibilitando sua cura e uma maior sobrevida (BORGHESAN, PELLOSO e CARVALHO, 2008). A assimilação de variáveis que se relacionam aos fatores de risco torna-se importante na medida em que estratégias educativas podem ser pensadas e implementadas para atender, sobretudo a população que se apresenta mais vulnerável (BATISTON et al., 2011). Segundo Batiston et al., (2011), os profissionais de enfermagem devem estar aptos a avaliar e quantificar os riscos individuais aos quais as mulheres estão expostas, sendo que os resultados desta avaliação devem ser claramente informados às mulheres, a fim de que este conhecimento seja propulsor de transformações no seu estilo de vida, a avaliação do risco individualizado pode auxiliar no planejamento de ações de prevenção e rastreamento mais efetivo ,considerando-se a necessidade individual de cada paciente. Silva et al., (2011) também concorda que é imprescindível que os enfermeiros avaliem o risco das mulheres para desenvolverem o câncer de mama, forneçam aconselhamento adequado sobre estratégias de redução desses riscos e nas pacientes que possuem maiores chances devem ser desenvolvidas intervenções que reduzam o surgimento da doença. A mensuração do risco é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do raciocínio clínico e de práticas de promoção e proteção à saúde, como um meio de identificar atributos ambientais de modo a alterá-los, retirando na medida do possível, seus determinantes, no qual o enfoque de risco é uma filosofia essencialmente preventiva e é base para a programação da assistência à saúde (SILVA et al., 2011 apud GAMBA e SANTOS, 2006).
  • 18. 18 2.1.2 Detecção precoce do câncer de mama O diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental no tratamento do mesmo, pois contribui para a recuperação e a desaceleração do desenvolvimento da doença, evitando complicações e garantindo a melhoria da qualidade e padrão de vida das mulheres acometidas (SILVA et al., 2011). A detecção da enfermidade em estágio inicial favorece tratamentos que podem erradicar inteiramente o câncer de mama, sendo realizada por meio do auto-exame das mamas, exame clínico mamário e a mamografia (FERNADERS et al., 2007; INAGAKI et al., 2008; SANTOS e CHUBACI, 2011). Todos os meios de diagnósticos citados acima são incentivados pelo Ministério da Saúde (GONÇALVES et al., 2009). Já Bim et al., (2010), asseguram que no diagnóstico precoce do câncer de mama, insere-se apenas a mamografia e o exame clínico das mamas, o auto-exame não é recomendado pelo Ministério da Saúde, o qual enfatiza como principais estratégias de rastreamento populacional, um exame mamográfico pelo menos a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anos e o exame clínico anual das mamas, para mulheres de 40 a 49 anos. Segundo Santos e Chubaci, (2011 apud Kemp et al., 2002), diante dos métodos diagnósticos existentes, a mamografia é considerado o mais eficaz e deve ser feito anualmente em mulheres entre 40 e 49 anos e naquelas com idade acima dos 70 a decisão deverá ser individual, considerando a expectativa de vida de cada mulher, pois a incidência do câncer de mama se eleva com a idade. No entanto, Inagaki et al., (2008) relatam que existe controvérsia de quando se deve iniciar a mamografia, pois o Ministério da Saúde do Brasil, juntamente com o Instituto Nacional do Câncer , recomenda que seja realizada, bianualmente a partir dos 50 anos de idade, para mulheres de baixo risco e anualmente para mulheres de risco elevado, em contrapartida, a Sociedade Brasileira de Mastologia indica que seja cumprida uma momografia de base aos 35 ou 40 anos de idade , entre 40 e 50 anos uma mamografia bianualmente e após os 50 anos, anualmente.
  • 19. 19 A eficiência da mamografia é um dos significativos determinantes do diagnóstico inicial da doença, o que pode resultar em uma diminuição nos altos índices de mortalidade (SILVA et al., 2011 apud MATOS et al., 2009). Inagaki et al., (2008), afirmam que o auto-exame das mamas é um exame bastante favorável para o diagnostico precoce do câncer de mama, visto que a mulher pode realizar em si mesma, em casa durante o banho, deitada e em pé em frente ao espelho, deve ser realizado uma vez ao mês, após 5 a 7 dias do início da menstruação, pois durante o fluxo menstrual a mama pode sofrer determinadas alterações fisiológicas (INAGAKI et al., 2008 apud JARVIS , 2002). Tal exame permite que a mulher adquira o conhecimento do seu próprio corpo, sendo capaz de reconhecer a doença neoplásica da mama em um estágio de desenvolvimento primitivo e curável (INAGAKI et al.,2008). Se praticado regularmente, respeitando a técnica e o período correto, tal exame se constitui uma modalidade amplamente benéfica, por oferecer vasta praticidade, além de ser menos dispendioso (FERNADERS et al., 2007). Gonçalves et al., (2009), corroboram que este é um procedimento adequado na detecção de nódulos palpáveis e alterações visíveis, além de ser um método simples e de rápida execução, por isso torna-se evidente, a importância de se fazer educação em saúde, aproveitando cada momento de contato com a mulher, englobando todas as classes sociais, principalmente aquelas de difícil acesso às medidas de prevenção secundária, a fim de sensibilizá-las para adesão à prática do auto-exame das mamas. Embora o auto-exame das mamas possua um valor precioso na detecção precoce da doença mamária, não podemos subestimar o valor do exame clínico, realizado por um profissional habilitado (FERNADERS et al., 2007). É imprescindível que o exame clínico mamário seja de responsabilidade dos profissionais que assistem a todas as mulheres, e não apenas as que estejam contempladas nos programas específicos (GONÇALVES et al., 2009 apud MONTEIRO ,2003). Também é fundamental que, antes do exame, tais profissionais orientem as mulheres a respeito da importância de sua realização periódica, os
  • 20. 20 quais podem contribuir na redução da taxa de mortalidade (GONÇALVES et al., 2009). A análise clinica das mamas deve ser realizada em todas as mulheres que procuram o serviço de saúde, independente da faixa etária, como parte do atendimento à saúde da mulher, no entanto para as pertencentes aos grupos populacionais considerados de risco elevado, recomenda-se a realização do exame clínico da mama e da mamografia, anualmente a partir de 35 anos (BIM et al., 2010). Em contrapartida Inagaki et al., (2008), asseguram que a mulher deverá ser submetida a uma avaliação clínica anualmente, caso a paciente não possua fatores de risco iminente, mas aquelas que se enquadram no perfil de alto risco têm uma necessidade de avaliação clínica semestral. Santos e Chubaci, (2011) também afirmam que é notória a importância do exame clinico das mamas, no entanto através de sua pesquisa sobre os exames utilizados na detecção precoce, do câncer mamário tal exame foi o menos referido, e ele conclui que isso ocorreu porque a técnica não estava sendo realizada periodicamente nessas mulheres, já em outro estudo realizado no município de Botucatu, verificou-se que as mulheres mais jovens eram mais examinadas do que as mais velhas, apontando-se para a necessidade de programas de educação em saúde, e reformulação das campanhas educativas que pudessem abordar a detecção precoce do câncer de mama, por meio de uma linguagem mais próxima do universo da mulher idosa. O enfermeiro, desde a sua graduação, ostenta uma função relevante em tal aspecto, visto que desempenha um forte papel como educador em saúde, sendo a comunicação um instrumento fundamental para a conscientização da população feminina acerca da doença e dos fatores associados, no qual estes conhecimentos podem ser veiculados de forma adequada (FERNANDES et al., 2007). A enfermagem, por sua formação mais generalista, mais humana e voltada para a educação em saúde, pode contribuir efetivamente para a melhora da taxa de mortalidade por esse tipo de câncer (BIM et al., 2010).
  • 21. 21 Segundo Batiston et al., (2011 apud Borghesan et al, 2003), a educação em saúde não é uma tarefa fácil, principalmente se considerarmos as mulheres assintomáticas, por não se sentirem doentes, na maioria das vezes ignoram os riscos aos quais estão expostas, no entanto é fundamental que os profissionais que atuam com as mesma lancem mão de metodologias que propiciem a compreensão e sensibilização da mulher para o auto-cuidado e para o desenvolvimento de atitudes responsáveis com a sua saúde. Tais profissionais devem assumir a responsabilidade de participar da prevenção do câncer de mama nas consultas, ensinando o auto-exame e realizando o exame clínico das mamas, esclarecendo à paciente sua importância e solicitando exames mais complexos quando necessário (INAGAKI et al ., 2008). A ação educativa com respeito mútuo entre cliente e profissional e a comunicação efetiva, torna-se formidável passo para que a mulher compreenda a importância do exame preventivo,e sinta-se desta forma determinada a realizá-lo, já que o relacionamento interpessoal é primordial para que a paciente tenha confiança no profissional e supere as eventuais dificuldades (SANTOS e CHUBACI, 2011). Desta forma impedindo a impossibilidade de cura, comprometimento da qualidade de vida e maior impacto sociopsicológico ante a mutilação e tratamento (GONÇALVES et al., 2009).
  • 22. 22 3 CONCLUSÃO Visto a elevada incidência do câncer de mama, é necessário a analise dos fatores de risco já que alguns deles são passiveis de interferências. O conhecimento dos mesmos traz a possibilidade de desenvolvimento de estratégias para redução da doença, como a amamentação e a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de atividade física, a manutenção de peso corporal adequado e o consumo minimizado ou ausente de álcool. Tais informações devem ser repassadas pelos profissionais de enfermagem para a população feminina, visando gerar conhecimentos sólidos sobre a importância da adoção de medidas que minimizem os riscos para o desenvolvimento do câncer de mama. Também é imprescindível a participação do enfermeiro nos processos de detecção precoce da neoplasia, já que desempenha forte papel como educador em saúde, contribuindo efetivamente para o rastreamento da patologia que pode ser realizado através de orientações para realização do auto-exame, exame clínico das mamas e mamografia. Estes devem ser oferecidos a todas as mulheres, sobretudo àquelas com alto risco de desenvolver a doença, contribuindo efetivamente para o rastreamento da patologia e melhora da taxa de mortalidade por esta neoplasia.
  • 23. 23 4 RECOMENDAÇÃO Durante a pesquisa foi percebido uma quantidade reduzida de trabalhos que abordem a assistência de enfermagem tanto em relação aos fatores de riscos, quanto aos meios para detecção precoce do câncer de mama no período proposto. Portanto é recomendável realização de estudos e publicações incluindo tal temática, para colaborar com a melhoria dos cuidados de enfermagem na prevenção e diagnostico inicial da patologia.
  • 24. 24 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATISTON, A. P.; TAMAKI, E. M.; SOUZA, L. A. de ; SANTOS, M. L. de M. dos. Conhecimento e prática sobre os fatores de risco para o câncer de mama entre mulheres de 40 a 69 anos. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2011, vol.11, n.2, p. 163-171. BATISTON, A. P.; TAMAKI, E. M.; SOUZA, L. A. de ; SANTOS, M. L. de M. dos. Conhecimento e prática sobre os fatores de risco para o câncer de mama entre mulheres de 40 a 69 anos. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2011, vol.11, n.2, p. 163-171 In: BORGHESAN, D.H.P.; BARAÚNA, M.; PELLOSO, S.M.; CARVALHO, M. D. B. Auto-exame das mamas: conhecimento e prática entre profissionais da área da saúde de uma instituição pública. Acta Sci., Health Sci. 2003, vol. 25 p. 103-13. BATISTON, A. P.; TAMAKI, E. M.; SOUZA, L. A. de ; SANTOS, M. L. de M. dos. Conhecimento e prática sobre os fatores de risco para o câncer de mama entre mulheres de 40 a 69 anos. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 2011, vol.11, n.2, p. 163-171 In:VOGEL,V. G. Prevenção do câncer de mama: uma revisão das evidências atuais. CA Câncer J. Clin. 2000, vol.50, p. 156-70. BIM, C. R.; PELLOSO, S. M.; CARVALHO, M. D. de B.; PREVIDELLI, I. T. S. Diagnóstico precoce do câncer de mama e colo uterino em mulheres do município de Guarapuava, PR, Brasil. Rev. esc. enferm. USP . 2010, vol.44, n.4, p. 940-946. BORGHESAN, D. H.; PELLOSO S. M.; CARVALHO, M. D. B. Câncer de mama e fatores associados. Ciência Cuidado e Saúde. 2008, vol.7, n.1, p.112-30. BORGHESAN, D. H.; PELLOSO S. M.; CARVALHO, M. D. B. Câncer de mama e fatores associados. Ciência Cuidado e Saúde. 2008 vol.7, n.1, p.112-30 In: TESSARO, S.; BERIA, J. U.; TOMASI, E.; BARROS, A. J. D. Contraceptivos orais e câncer de mama: estudo de casos e controles. Rev Saude Publica. 2001, vol.35, n.1, p.35-8. BORGHESAN, D. H.; PELLOSO, S. M.; CARVALHO, M. D. B. Câncer de mama e fatores associados. Ciência Cuidado e Saúde. 2008, vol.7, n.1, p.112-30. In: MENKE, H. Rotinas em mastologia. Porto Alegre: Artmed. 2000. FERNANDES, A. F. C.; VIANA, C. D. M. R.; MELO, E. M.; SILVA, A. P. S. da . Ações para detecção precoce do câncer de mama: um estudo sobre o comportamento de acadêmicas de enfermagem. Ciência Cuidado Saúde. 2007, vol. 6, n.2, p.215-222.
  • 25. 25 FERNANDES, A. F. C.; VIANA, C. D. M. R.; MELO, E. M.; SILVA, A. P. S. da . Ações para detecção precoce do câncer de mama: um estudo sobre o comportamento de acadêmicas de enfermagem. Ciência Cuidado Saúde. 2007, vol. 6, n.2, p.215-222. In: FERNANDES, A. F. C; MAMEDE, M. V. Câncer de mama: mulheres que sobreviveram. Fortaleza: Ed. da UFC, 2003 FERNANDES, A. F. C.; VIANA, C. D. M. R.; MELO E. M.; SILVA, A. P. S. da. Ações para detecção precoce do câncer de mama: um estudo sobre o comportamento de acadêmicas de enfermagem. Ciência Cuidado Saúde. 2007, vol. 6, n.2, p.215-222 In: SILVA, R. M.; MAMEDE, M. V.; Conviver com a mastectomia. Fortaleza: Departamento de Enfermagem da UFC. 1998. GONÇALVES, L. L. C.; LIMA, A. V. DE; BRITO, E. DA S.; OLIVEIRA, M. M. DE; OLIVEIRA, L. DE A. R. DE; ABUD, A. C. F. ; DALTRO, A. S. T.; BARROS, Â. M. M. S.; GUIMARÃES, U. V. Mulheres portadoras de câncer de mama: conhecimento e acesso às medidas de detecção precoce. Rev. enferm. UERJ. 2009. vol. 17 ,n. 3, p. 362-367. GONÇALVES, L. L. C.; LIMA, A. V. DE; BRITO, E. DA S.; OLIVEIRA, M. M. DE; OLIVEIRA, L. DE A. R. DE; ABUD, A. C. F. ; DALTRO, A. S. T.; BARROS, Â. M. M. S.; GUIMARÃES, U. V. Mulheres portadoras de câncer de mama: conhecimento e acesso às medidas de detecção precoce. Rev. enferm. UERJ. 2009. vol. 17 ,n. 3, p. 362-367 In : VIANA, L. C.; MARTINS, M.; GEBER, S. Ginecologia. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. GONÇALVES, L. L. C.; LIMA, A. V. DE; BRITO, E. DA S.; OLIVEIRA, M. M. DE; OLIVEIRA, L. DE A. R. DE; ABUD, A. C. F. ; DALTRO, A. S. T.; BARROS, Â. M. M. S.; GUIMARÃES, U. V. Mulheres portadoras de câncer de mama: conhecimento e acesso às medidas de detecção precoce. Rev. enferm. UERJ. 2009. vol. 17 ,n. 3, p. 362-367 In: MONTEIRO, A. P. S.; ARRAES, E. P. P.; PONTES, L. B.; CAMPOS, M. S. S .; RIBEIRO RT, GONÇALVES REB. Auto-exame das mamas: freqüência do conhecimento, prática e fatores associados. Rev Bras Ginecol Obstet. 2003, vol.25, n.3, p.201-205. INUMARU, L. E. ; SILVEIRA, É. A. da ; NAVES, M. M. V. Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática. Cad. Saúde Pública . 2011, vol.27, n.7, p. 1259-1270. INAGAKI, A. D. DE M. ; PRUDENTE, L. DE R.; GONÇALVES, L. L. C. ; ABUD, A. C. F. ; DALTRO, A. S. T.Prática para detecção precoce do câncer de mama entre docentes de uma universidade. Rev. Enferm . 2008, vol. 16, n.3, p. 388 391.
  • 26. 26 INAGAKI, A. D. DE M. ; PRUDENTE, L. DE R.; GONÇALVES, L. L. C. ; ABUD, A. C. F. ; DALTRO, A. S. T.Prática para detecção precoce do câncer de mama entre docentes de uma universidade. Rev. Enferm . 2008, vol. 16, n.3, p.388 391 In: 7.Jarvis C. Exame físico e avaliação de saúde. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2002. PINHO, V. F. S.; COUTINHO, E. S. F. Variáveis associadas ao câncer de mama em usuárias de unidades básicas de saúde. Cad Saúde Pública. 2007, vol. 23, n. 5, p. 1061-9. PINHO, V. F. S.; COUTINHO, E. S. F. Variáveis associadas ao câncer de mama em usuárias de unidades básicas de saúde. Cad Saúde Pública. 2007, vol. 23, n. 5, p. 1061-9 In: KLIGERMAN, J. Fundamentos para uma política nacional de prevenção e controle do câncer. Rev Bras Cancerol 2002; vol. 48, 3 -7. PIRHARDT, C. R.; MERCÊS, N. N. A. Fatores de risco para o câncer de mama: nível de conhecimento dos acadêmicos de uma universidade. Rev Enferm UERJ. 2009, vol. 17, n.1, p.102-6. PIRHARDT, C. R.; MERCÊS, N. N. A. Fatores de risco para o câncer de mama: nível de conhecimento dos acadêmicos de uma universidade. Rev Enferm UERJ. 2009, vol. 17, n.1, p.102-6. In: DEL GIGLIO, A.; BENDIT, I; BARROS, A. Aconselhamento de mulheres com riscos hereditários de câncer de mama: um guia para o mastologista. Rev Bras Mastologia. 2000, vol. 10, n. 3. PIRHARDT, C. R.; MERCÊS, N. N. A. Fatores de risco para o câncer de mama: nível de conhecimento dos acadêmicos de uma universidade. Rev Enferm UERJ. 2009, vol. 17, n.1, p.102-6. In: THULER, L. C. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rev Bras Cancerol. 2003 vol.49, n.4. PIRHARDT, C. R.; MERCÊS, N. N. A. Fatores de risco para o câncer de mama: nível de conhecimento dos acadêmicos de uma universidade. Rev Enferm UERJ. 2009, vol. 17, n.1, p.102-6 In: REA, M. F. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. Jornal de Pediatria. 2004, vol. 80, n.5, p.142-46. SANTOS, G. D. dos; CHUBACI, R. Y. S. O conhecimento sobre o câncer de mama e a mamografia das mulheres idosas frequentadoras de centros de convivência em São Paulo (SP, Brasil). Ciênc. saúde coletiva. 2011, vol.16, n.5, p. 2533-2540. SANTOS, G. D. dos; CHUBACI, R. Y. S. O conhecimento sobre o câncer de mama e a mamografia das mulheres idosas frequentadoras de centros de convivência em São Paulo (SP, Brasil). Ciênc. saúde coletiva. 2011, vol.16, n.5, p. 2533-2540. In:
  • 27. 27 KEMP, C.; PETTI, D. A; FERRARO, O. ; ELIAS, S. Câncer de mama: prevenção secundária. Sociedade Brasileira de Mastologia, Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Projeto Diretrizes. São Paulo: Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, 2002. SILVA, A. P. S.; GALVAO, C. M.; FERNANDES, A. F. C.; LOPES, M. V. de Oliveira. Conceito de risco para câncer de mama em pesquisas de enfermagem. Acta paul. enferm. 2011, vol.24, n.6, p. 834-838. SILVA, A. P. S.; GALVAO, C. M.; FERNANDES, A. F. C.; LOPES, M. V. de Oliveira. Conceito de risco para câncer de mama em pesquisas de enfermagem. Acta paul. enferm. 2011, vol.24, n.6, p. 834-838 In: GAMBA, M. A.; SANTOS, E. R. Risco: repensando conceitos e paradigmas. Acta Paul Enferm. 2006,vol.19, n.4, p.5-6. SILVA, A. P. S.; GALVAO, C. M.; FERNANDES, A. F. C.; LOPES, M. V. de Oliveira. Conceito de risco para câncer de mama em pesquisas de enfermagem. Acta paul. enferm. 2011, vol.24, n.6, p. 834-838 In: MATOS, J. C.; CARVALHO, M. D.; PELLOSO, S. M.; UCHIMURA, T.T.; MATHIAS, T.A. Mortalidade por câncer de mama em mulheres do município de Maringá, Paraná, Brasil. Rev Gaúch Enferm. 2009, vol. 30, n.3, p.445-52.