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Outubro Rosa e campanha
de prevenção do câncer de
mama
Declaroquenãotenhoconflito
de interesses.
João Gabbardo dos Reis
O câncer de mama é o principal
câncer em mulheres no Brasil e no
mundo. Representa a localização mais
frequente, excluído o câncer de pele
não melanoma, é a primeira causa de
mortepor câncer feminino nopaís.
Incidências no RS
•Menores incidências: Região de
Palmeiras das Missões, Farroupilha
e Litoral
•Maiores incidências: Santa Maria,
Ijuí e Gravataí
O#OutubroRosadeveria focar
noprotagonismodaMulher,
sejaemter acessoà
informação, naprevençãoeno
diagnósticoprecoce.
Nãonamamografia.
• Estilo devida;
• Alimentaçãoadequeada;
• AtividadeFísica;
•Aleitamentomaterno
(traz benefíciosàmãeeaosbebês,
inclusiveasfilhas terão menores
riscos nofuturo.)
PrevençãoPrimária:
Prevenção
28%
é a estimativa de redução do risco de
câncer de mama através de práticas saudáveis
como alimentação equilibrada, prática de
atividades físicas, nutrição e gordura corporal
adequadas.
Detecção precoce
SegundoaOMS,existemduasestratégias:
1º - O DIAGNÓSTICO PRECOCE, que envolve a
conscientização sobre primeiros sinais e sintomas em
mulheres sintomáticas e a educação dos profissionais, a fim
de tornar o diagnóstico e o tratamento ágeis e oportunos;
2º - O RASTREAMENTO, que corresponde à aplicação
sistemática de um teste na população assintomática, com
objetivo de identificar indivíduos com anormalidades
sugestivas de câncer.
Auto exame
Estudos comprovaram a pouca efetividade do
autoexame na redução da mortalidade pelo
câncer demama.
As pesquisas apontaram que as mulheres descobriam
seus tumores de forma casual, em situações cotidianas, e
não pela rotina regular e padronizada do autoexame.
Nódulos, em geral fixos e endurecidos, são a
principal forma de apresentação da doença,
estandopresentesemcercade90%doscasos.
Outras alterações podem ocorrer na pele ou no formato da
mama, como vermelhidão, enrugamento, abaulamento ou
retração.Também podem ocorrer alterações no mamilo e
saída espontânea de líquidos, bem como nódulos no
pescoço ou axilas. Esses sinais e sintomas podem não ser
câncer, mas devem ser, o quanto antes, investigados.
Fatores de Risco
•História de menarca precoce (primeira
menstruação antes dos 12 anos), menopausa
tardia (após os 55 anos), primeira gravidez
após os 30 anos, nuliparidade, uso de
contraceptivos orais e terapia de reposição
hormonal pós-menopausa.
Fatores Comportamentais
• Ingestão de bebida alcoólica,
• Sobrepeso e obesidade na pós-
menopausa,
• Exposição à radiação ionizante.
Fatores Genéticos
Presença de mutações em determinados genes, mulheres
que possuem vários casos de câncer de mama e/ou pelo
menos um caso de câncer de ovário em parentes
consanguíneos, sobretudo em idade jovem, ou câncer de
mama em homem também em parente consanguíneo,
podem ter predisposição genética e são consideradas de
maior risco para a doença.
O câncer de mama de caráter hereditário corresponde, por
suavez,aapenas5
%a10%dototaldecasos.
Riscos Ambientais
O risco de câncer de mama devido à radiação
ionizante é proporcional à dose e à frequência.
Doses altas ou moderadas de radiação ionizante
(como as que ocorrem nas mulheres expostas a
tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem)
ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que
ocorrem em mulheres expostas a dezenas de
exames de mamografia) aumentam o risco de
desenvolvimento do câncer de mama.
Indicações para Mamografia
• Mulheres sintomáticas ou com história familiar
de câncer de mama
• Mulheres assintomáticas de 50 a 69 anos.
Recomenda-se a realização de uma
mamografia de rastreamento a cada dois
anos
• O rastreamento não é capaz de prevenir a
doença e, portanto, não reduz a incidência do
câncer de mama. Ao contrário, o rastreamento
mamográfico aumenta em muito a incidência
deste câncer, principalmente em função do
sobrediagnóstico..
Sobrediagnóstico
É conceituado como a situação em
que a pessoa é diagnosticada com
uma condição que jamais lhe
causaria sintomasoumorte.
Este exame, quando feito na ausência de sintomas
suspeitos ou histórico familiar de câncer de mama, é
recomendado para mulheres de 50 a 69 anos, a cada
dois anos. É nesta faixa etária e periodicidade que
se tem o melhor equilíbrio entre o benefício de
descobrir a doença cedo e os possíveis riscos
associados, tais como os resultados falso- positivos
e falso-negativos, que geram excesso de exames ou
falsa segurança, e também o diagnóstico e
tratamento de cânceres que não ameaçariam a vida.
•Recomenda-se que mulheres e profissionais de saúde
estejam informados sobre a importância do
reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de
mama, bem como a importância do acesso rápido e
facilitado aos serviços de saúde.
•Para essa população sintomática, o primeiro nível de
atenção deve avaliar os sinais e sintomas e priorizar o
encaminhamento para investigação (avaliação por
imagem) e confirmação diagnóstica (biópsia e análises
citológica ou histopatológica) no nível secundário.
Situação atual
60%das mulheres de 50 a 69 anos no país havia
feito mamografia nos dois anos anteriores a
Pesquisa Nacional de Saúde de 2013.
Sevocênãoteveuma
mamografia, você
precisa maisdoquesuas
mamas examinadas.
1ª Recomendação
Queelasaibaqueexistepossibilidadedereduzir
o risco da doença por meio de práticas
saudáveis. Por ser uma doença multifatorial e
também ligada a fatores hormonais, genéticos e
relacionados à vida reprodutiva, até há pouco
tempo não se reconhecia essa possibilidade.
2ª Recomendação
Que as mulheres conheçam as suas mamas e fiquem
atentas aos sinais e sintomas suspeitos. Estamos
falando de “autoexame das mamas”? Não
exatamente. O autoexame das mamas foi
propagado internacionalmente como um método de
detecção precoce, nos anos 80, e propunha o
treinamento da mulher para avaliar suas mamas
segundo uma técnica específica e em determinado
período do mês.
3ª Recomendação
Procurar serviço de saúde após notar
uma alteração suspeitanamama.
“Em qualquer faixa etária, o rastreamento não
reduz a ocorrência de tumores avançados, tem
um efeito apenas marginal na redução da
mortalidade por câncer de mama e ainda se
associacomelevadorisco desobrediagnóstico.”
Dr. Peter
Gøtzsche
Autor da revisão sistemática sobre o
rastreamento mamográfico para
câncer de mama.
Centro Nórdico da Cochrane
•Os possíveis riscos ou malefícios do rastreamento
mamográfico incluem os resultados falso-
positivos, que implicam em investigação
diagnóstica e ansiedade nas mulheres; o
sobrediagnóstico e sobretratamento de lesões
malignas de comportamento indolente que não
evoluiriam clinicamente, estimados em 30%; e o
próprio risco, embora pequeno, de indução de
câncer pela radiação ionizante, o que torna
essencial e urgente assegurar a qualidade da
mamografia no Brasil para dar segurança às
mulheres que se submetem ao exame.
A oferta de rastreamento mamográfico para
populações para as quais não há evidências de que
seus possíveis benefícios superam seus riscos, não
pode ser confundida com o conceito de direito à
saúde, tampouco com os princípios da
universalidade edaequidade.
Paradoxo da Popularidade
O chamado “paradoxo da popularidade do
rastreamento”, ou seja, quanto mais ocorrem
casos de sobrediagnóstico e sobretratamento,
mais aumenta o número de mulheres
consideradas sobreviventes de câncer que,
consequentemente, defenderão que o
rastreamento mamográfico salvou suas vidas.
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Utilizamos os mesmos critérios estabelecidos pelo
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EUA, havendo
Sociedades de
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Prevenção e detecção precoce do câncer de mama

  • 1. Outubro Rosa e campanha de prevenção do câncer de mama
  • 3. O câncer de mama é o principal câncer em mulheres no Brasil e no mundo. Representa a localização mais frequente, excluído o câncer de pele não melanoma, é a primeira causa de mortepor câncer feminino nopaís.
  • 4. Incidências no RS •Menores incidências: Região de Palmeiras das Missões, Farroupilha e Litoral •Maiores incidências: Santa Maria, Ijuí e Gravataí
  • 5. O#OutubroRosadeveria focar noprotagonismodaMulher, sejaemter acessoà informação, naprevençãoeno diagnósticoprecoce. Nãonamamografia.
  • 6. • Estilo devida; • Alimentaçãoadequeada; • AtividadeFísica; •Aleitamentomaterno (traz benefíciosàmãeeaosbebês, inclusiveasfilhas terão menores riscos nofuturo.) PrevençãoPrimária:
  • 7. Prevenção 28% é a estimativa de redução do risco de câncer de mama através de práticas saudáveis como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, nutrição e gordura corporal adequadas.
  • 8. Detecção precoce SegundoaOMS,existemduasestratégias: 1º - O DIAGNÓSTICO PRECOCE, que envolve a conscientização sobre primeiros sinais e sintomas em mulheres sintomáticas e a educação dos profissionais, a fim de tornar o diagnóstico e o tratamento ágeis e oportunos; 2º - O RASTREAMENTO, que corresponde à aplicação sistemática de um teste na população assintomática, com objetivo de identificar indivíduos com anormalidades sugestivas de câncer.
  • 9. Auto exame Estudos comprovaram a pouca efetividade do autoexame na redução da mortalidade pelo câncer demama. As pesquisas apontaram que as mulheres descobriam seus tumores de forma casual, em situações cotidianas, e não pela rotina regular e padronizada do autoexame.
  • 10. Nódulos, em geral fixos e endurecidos, são a principal forma de apresentação da doença, estandopresentesemcercade90%doscasos. Outras alterações podem ocorrer na pele ou no formato da mama, como vermelhidão, enrugamento, abaulamento ou retração.Também podem ocorrer alterações no mamilo e saída espontânea de líquidos, bem como nódulos no pescoço ou axilas. Esses sinais e sintomas podem não ser câncer, mas devem ser, o quanto antes, investigados.
  • 11. Fatores de Risco •História de menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais e terapia de reposição hormonal pós-menopausa.
  • 12. Fatores Comportamentais • Ingestão de bebida alcoólica, • Sobrepeso e obesidade na pós- menopausa, • Exposição à radiação ionizante.
  • 13. Fatores Genéticos Presença de mutações em determinados genes, mulheres que possuem vários casos de câncer de mama e/ou pelo menos um caso de câncer de ovário em parentes consanguíneos, sobretudo em idade jovem, ou câncer de mama em homem também em parente consanguíneo, podem ter predisposição genética e são consideradas de maior risco para a doença. O câncer de mama de caráter hereditário corresponde, por suavez,aapenas5 %a10%dototaldecasos.
  • 14. Riscos Ambientais O risco de câncer de mama devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.
  • 15. Indicações para Mamografia • Mulheres sintomáticas ou com história familiar de câncer de mama • Mulheres assintomáticas de 50 a 69 anos. Recomenda-se a realização de uma mamografia de rastreamento a cada dois anos
  • 16. • O rastreamento não é capaz de prevenir a doença e, portanto, não reduz a incidência do câncer de mama. Ao contrário, o rastreamento mamográfico aumenta em muito a incidência deste câncer, principalmente em função do sobrediagnóstico..
  • 17. Sobrediagnóstico É conceituado como a situação em que a pessoa é diagnosticada com uma condição que jamais lhe causaria sintomasoumorte.
  • 18. Este exame, quando feito na ausência de sintomas suspeitos ou histórico familiar de câncer de mama, é recomendado para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos. É nesta faixa etária e periodicidade que se tem o melhor equilíbrio entre o benefício de descobrir a doença cedo e os possíveis riscos associados, tais como os resultados falso- positivos e falso-negativos, que geram excesso de exames ou falsa segurança, e também o diagnóstico e tratamento de cânceres que não ameaçariam a vida.
  • 19. •Recomenda-se que mulheres e profissionais de saúde estejam informados sobre a importância do reconhecimento dos sinais e sintomas do câncer de mama, bem como a importância do acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde. •Para essa população sintomática, o primeiro nível de atenção deve avaliar os sinais e sintomas e priorizar o encaminhamento para investigação (avaliação por imagem) e confirmação diagnóstica (biópsia e análises citológica ou histopatológica) no nível secundário.
  • 20. Situação atual 60%das mulheres de 50 a 69 anos no país havia feito mamografia nos dois anos anteriores a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013.
  • 22. 1ª Recomendação Queelasaibaqueexistepossibilidadedereduzir o risco da doença por meio de práticas saudáveis. Por ser uma doença multifatorial e também ligada a fatores hormonais, genéticos e relacionados à vida reprodutiva, até há pouco tempo não se reconhecia essa possibilidade.
  • 23. 2ª Recomendação Que as mulheres conheçam as suas mamas e fiquem atentas aos sinais e sintomas suspeitos. Estamos falando de “autoexame das mamas”? Não exatamente. O autoexame das mamas foi propagado internacionalmente como um método de detecção precoce, nos anos 80, e propunha o treinamento da mulher para avaliar suas mamas segundo uma técnica específica e em determinado período do mês.
  • 24. 3ª Recomendação Procurar serviço de saúde após notar uma alteração suspeitanamama.
  • 25. “Em qualquer faixa etária, o rastreamento não reduz a ocorrência de tumores avançados, tem um efeito apenas marginal na redução da mortalidade por câncer de mama e ainda se associacomelevadorisco desobrediagnóstico.” Dr. Peter Gøtzsche Autor da revisão sistemática sobre o rastreamento mamográfico para câncer de mama. Centro Nórdico da Cochrane
  • 26. •Os possíveis riscos ou malefícios do rastreamento mamográfico incluem os resultados falso- positivos, que implicam em investigação diagnóstica e ansiedade nas mulheres; o sobrediagnóstico e sobretratamento de lesões malignas de comportamento indolente que não evoluiriam clinicamente, estimados em 30%; e o próprio risco, embora pequeno, de indução de câncer pela radiação ionizante, o que torna essencial e urgente assegurar a qualidade da mamografia no Brasil para dar segurança às mulheres que se submetem ao exame.
  • 27. A oferta de rastreamento mamográfico para populações para as quais não há evidências de que seus possíveis benefícios superam seus riscos, não pode ser confundida com o conceito de direito à saúde, tampouco com os princípios da universalidade edaequidade.
  • 28. Paradoxo da Popularidade O chamado “paradoxo da popularidade do rastreamento”, ou seja, quanto mais ocorrem casos de sobrediagnóstico e sobretratamento, mais aumenta o número de mulheres consideradas sobreviventes de câncer que, consequentemente, defenderão que o rastreamento mamográfico salvou suas vidas.
  • 29. AposiçãodaSESnãoéexclusiva. Utilizamos os mesmos critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Câncer, do Ministério da Saúde, da OMS e de TODOS países Europeus e EUA, havendo Sociedades de discordância de algumas Médicos Oncologistas e Radiologistas no Brasil e nos EUA.