Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP) para uma empresa prestadora de serviços de manutenção metroferroviária-Jean Soares Choucair
A legislação trabalhista e previdenciária brasileira, em especial no que tange à Higiene e Segurança do Trabalho é demasiado complexa, sofredora de diversas modificações pelo legislador em intervalos de tempo que as tornam de difícil aplicabilidade, e sobretudo, em diversos pontos, também demasiado técnica.
Em diversas ocasiões faz-se necessário elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade, por um perito na área, a fim de caracterizar o direito à percepção dos referidos adicionais.
Em atendimento à uma solicitação de empresa prestadora de serviços de manutenção metroferroviária em via permanente, pretende-se planejar o Projeto de elaboração do Laudo em questão, com foco em dois aspectos mais importantes: um cronograma apertado e com custos factíveis à empresa, entre outras restrições.
Semelhante a Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP) para uma empresa prestadora de serviços de manutenção metroferroviária-Jean Soares Choucair
Semelhante a Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP) para uma empresa prestadora de serviços de manutenção metroferroviária-Jean Soares Choucair (20)
Monografia - Cálculo Da Energia Incidente Para Escolha Adequada Da Vestimenta...
Monografia - Projeto de elaboração de Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP) para uma empresa prestadora de serviços de manutenção metroferroviária-Jean Soares Choucair
1. CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
JEAN SOARES CHOUCAIR
PROJETO DE ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE (LTIP) PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO METROFERROVIÁRIA
JUIZ DE FORA-MG
2015
2. JEAN SOARES CHOUCAIR
PROJETO DE ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE (LTIP) PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO METROFERROVIÁRIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de pós-graduação lato sensu MBA em
Gerenciamento de Projetos – Visão PMI do Centro
Universitário Estácio Juiz de Fora, como requisito
parcial para obtenção do título de especialista.
Área de concentração: Administração
Orientador: Prof. Marcelo Alvim Jorge
JUIZ DE FORA-MG
2015
3. JEAN SOARES CHOUCAIR
PROJETO DE ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE E
PERICULOSIDADE (LTIP) PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO METROFERROVIÁRIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de pós-graduação lato sensu MBA em
Gerenciamento de Projetos – Visão PMI do Centro
Universitário Estácio Juiz de Fora, como requisito
parcial para obtenção do título de especialista.
Área de concentração: Administração
APROVADO EM 03 DE OUTUBRO DE 2015.
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________________________________
PROF. MARCELO ALVIM JORGE (ORIENTADOR)
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
______________________________________________________________
PROF. DANIEL VENTURA FALCE
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
______________________________________________________________
PROF. ABUARÉ MACHADO JÚNIOR
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
_______________________________________________________________
PROF. GIOVANNI MELO CARVALHO VIGLION
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
5. “Você precisa de alguém
Que te dê segurança
Senão você dança
Senão você dança”
Engenheiros do Hawaii
6. RESUMO
A legislação trabalhista e previdenciária brasileira, em especial no que tange à
Higiene e Segurança do Trabalho é demasiado complexa, sofredora de diversas
modificações pelo legislador em intervalos de tempo que as tornam de difícil
aplicabilidade, e sobretudo, em diversos pontos, também demasiado técnica.
Em diversas ocasiões faz-se necessário elaboração de Laudo Técnico de
Insalubridade e Periculosidade, por um perito na área, a fim de caracterizar o direito
à percepção dos referidos adicionais.
Em atendimento à uma solicitação de empresa prestadora de serviços de
manutenção metroferroviária em via permanente, pretende-se planejar o Projeto de
elaboração do Laudo em questão, com foco em dois aspectos mais importantes: um
cronograma apertado e com custos factíveis à empresa, entre outras restrições.
Palavras chave: Legislação trabalhista e previdenciária. Higiene e Segurança
do Trabalho. Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade. Projeto.
7. ABSTRACT
The brazilian labor and social security legislation, particularly with regard to
Occupational Safety and Health is too complex, suffering several modifications by the
legislator in intervals of time that make them difficult to be applied, and above all, at
various points, also too technical.
On several occasions it is necessary to elaborate a Unhealthy and Hazard
Technical Report, by an expert in the area in order to characterize the right to receive
referred additional.
In compliance with a request from a company providing metro-railway
maintenance services in permanent way, it is intended to plan the Project of
elaboration of the Report in question, focusing on two mais aspects: a tight schedule
and feasible costs to the company, among other restrictions.
Keywords: Labor and social security legislation. Occupational Safety and
Health. Unhealthy and Hazard Technical Report. Project.
8. LISTA DE ABREVIAÇÕES
ACT Atestado de Capacidade Técnica
ANS Atividade Na Seta
AOA Activity On Arrow
AR Aviso de Recebimento
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
BDI Bonificação e Despesas Indiretas
CBO Classificação Brasileira de Ocupações
CF Constituição Federal
CL Check List
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CNH Carteira Nacional de Habilitação
CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
COM Critical Path Method
CPL Convite Para Licitação
CR Custo Real
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
DDP Diálogo Diário do Projeto
DDT Dados de Desempenho do Trabalho
EAO Estrutura Analítica Organizacional
EAP Estrutura Analítica do Projeto
EAR Estrutura Analítica dos Recursos
ECT Empresa brasileira de Correios e Telégrafos
EDP Escritório De Projeto
ENA Especialista No Assunto
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
EST Engenheiro de Segurança do Trabalho
ET Especificação do Trabalho das aquisições
ETP Especificação do Trabalho do Projeto
9. FC Folha de Campo
Fundacentro Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do
Trabalho
GHE Grupo Homogêneo de Exposição
GP Gerente do Projeto
GR Guia de Remessa
IFB Invitation For Bid
ISDT Informações Sobre o Desempenho do Trabalho
ISS Imposto Sobre Serviços
IRPJ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas
LTCAT Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho
LTI Laudo Técnico de Insalubridade
LTIP Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade
LTP Laudo Técnico de Periculosidade
MCC Método do Caminho Crítico
MDP Método do Diagrama de Precedência
MO Mão-de-obra
MPAS Ministério da Previdência Social
MR Matriz de Responsabilidades
MTb Ministério do Trabalho
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NHO Norma de Higiene Ocupacional
NR Norma Regulamentadora
OBS Organizational Breakdown Structure
OS Ordem de Serviço
PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PDM Precedence Diagramming Method
PS Poliestireno
PERT Program Evaluation and Review Technique
PGP Plano de Gerenciamento do Projeto
PMBOK Project Management Body Of Knowledge
10. PMI Project Management Institute
PMO Project Management Office
PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PVC Policloreto de vinila
RACI Reprovador Aprovador Consultado Informado
RBS Resource Breakdown Structure
RDT Relatório de Desempenho do Trabalho
RE Relatório de Ensaio
RFI Request For Information
RFP Request For Proposal
RFQ Request For Quotation
SDC Solicitação De Cotação
SDI Solicitação De Informações
SDP Solicitação De Proposta
SIT Secretaria de Inspeção do Trabalho
SME Subject Matter Expert
SOW Statement Of Work
SR Status Report
TAP Termo de Abertura do Projeto
TRAP Técnica da Revisão e Avaliação de Programa
TST Técnico de Segurança do Trabalho
VA Valor Agregado
VME Valor Monetário Esperado
WBS Work Breakdown Structure
WPD Work Performance Data
WPI Work Performance Information
WPR Work Performance Reports
11. LISTA DE FIGURAS
Figura 1: ART referente a Laudo Técnico de Insalubridade (LTI) – Ruído
contínuo.....................................................................................................................20
Figura 2: ART referente a Laudo Técnico de Insalubridade (LTI) – Poeiras
minerais (Poeria total e respirável) e Agentes químicos (Vapores orgânicos) ..........21
Figura 3: ART referente a Laudo Técnico de Periculosidade (LTP) – Energia
elétrica.......................................................................................................................22
Figura 4: Project Model Canvas – PM Canvas..........................................................24
Figura 5: Estrutura Analítica do Projeto – EAP (Work Breakdown Structure –
WBS).........................................................................................................................49
Figura 6: Cronograma, Gráfico de barras das Atividades (Diagrama de Gantt) ........64
Figura 7: Cronograma, Gráfico de barras das Atividades de resumo ou
Atividades sumarizadoras (Diagrama de Gantt)........................................................65
Figura 8: Cronograma, Gráfico de Marcos ................................................................65
Figura 9: Atributos das atividades .............................................................................68
Figura 10: Estrutura Analítica dos Recursos – EAR (Resource Breakdown
Structure – RBS) .......................................................................................................70
Figura 11: Dados do cronograma, Projeção de fluxo de caixa ..................................73
Figura 12: Estimativa dos custos dos pacotes de trabalho do projeto.......................77
Figura 13: Gráfico do Orçamento do projeto, Preço..................................................78
Figura 14: Estrutura Analítica Organizacional – EAO, (Organizational
Breakdown Structure - OBS).....................................................................................81
12. LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Especificação do Trabalho do Projeto – ETP (Statement Of Work –
SOW).........................................................................................................................17
Quadro 2: Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter)............................28
Quadro 3: Solicitação de Mudança (Change Request) .............................................31
Quadro 4: Registro das Mudanças (Change Log).....................................................33
Quadro 5: Guia de Remessa – GR ...........................................................................35
Quadro 6: Dados de Desempenho do Trabalho – DDT (Work Performance Data
– WPD)......................................................................................................................37
Quadro 7: Relatório de Desempenho do Trabalho – RDT (Work Performance
Report – WPR ou Status Report – SR) .....................................................................39
Quadro 8: Transição do produto, serviço ou resultado final ......................................41
Quadro 9: Lições Aprendidas....................................................................................44
Quadro 10: Especificação do Escopo (Project Scope Statement) ou Declaração
do Escopo do Projeto ................................................................................................47
Quadro 11: Dicionário da EAP ..................................................................................58
Quadro 12: Entregas aceitas.....................................................................................60
Quadro 13: Estimativa das durações das atividades - Três pontos PERT ................72
Quadro 14: Orçamento do projeto.............................................................................78
Quadro 15: Requisitos de recursos financeiros do projeto........................................79
Quadro 16: Matriz de Responsabilidades – MR, Gráfico RACI.................................82
Quadro 17: Diretório da equipe do projeto ................................................................83
Quadro 18: Comunicações do projeto.......................................................................85
Quadro 19: Escalonamento do projeto......................................................................85
Quadro 20: Matriz de Probabilidade e Impacto .........................................................87
Quadro 21: Registro dos Riscos................................................................................89
Quadro 22: Análise Quantitativa dos Riscos .............................................................89
Quadro 23: Especificação do Trabalho das aquisições – ET (Procurement
Statement Of Work – Procurement SOW).................................................................91
Quadro 24: Critérios de seleção de fontes ................................................................93
Quadro 25: Matriz de representação do grau de Poder/Interesse.............................96
Quadro 26: Registro das Partes Interessadas (Stakeholders Regist) .......................97
Quadro 27: Registro das Questões (Issue Log) ........................................................99
13. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 13
1 GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO 16
2 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO 45
3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO 62
4 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS CUSTOS 75
5 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE 80
6 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS 81
7 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES 84
8 PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RISCOS 86
9 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES 90
10 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS 96
CONCLUSÃO 100
REFERÊNCIAS 101
14. 13
INTRODUÇÃO
A legislação trabalhista (e previdenciária) brasileira é demasiado ampla e
devido a isso, inclusive, de certa forma até de difícil cumprimento em sua totalidade,
por grande parte dos empregadores, o que direta ou indiretamente implica em um
grande número de ações relativas a tal nos tribunais do país.
A Constituição Federal (BRASIL, 1988), em seu Título II “Dos direitos e
garantias fundamentais”, Capítulo II “Dos direitos sociais”, enuncia:
Art. 6 º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição.
Art 7 º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
[...]
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma da lei;
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promulgada pelo Decreto-Lei nº
5.452 de 01/05/1943 “Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho” (BRASIL, 1943),
em seu Título II “Das normas gerais de tutela do trabalho”, Capítulo V “Da segurança
e da medicina do trabalho”, seção XIII “Das atividades insalubres ou perigosas”, com
redação dada pela Lei nº 6.514 de 22/12/1977 “Altera o Capítulo V do Titulo II da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e
dá outras providências” (BRASIL, 1977b), enuncia:
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e
operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização
da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de
proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de
proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem
aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos.
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador,
que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
15. 14
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho,
comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para
sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos
limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a
percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20%
(vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma
da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com
inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado
um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da
empresa.
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que
porventura lhe seja devido.
Art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de
periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou
integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo
Ministério do Trabalho.
Art. 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da
periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-se-ão
através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais
interessadas requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia
em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e
classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por
empregado, seja por Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz
designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver,
requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.
§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação
fiscalizadora do Ministério do Trabalho, nem a realização ex officio da
perícia.
Art. 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de
insalubridade ou periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão
da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho,
respeitadas as normas do artigo 11.
Art. 197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou
transportados nos locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde,
devem conter, no rótulo, sua composição, recomendações de socorro
imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização
internacional.
Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as atividades
previstas neste artigo afixarão, nos setores de trabalho atingidas, avisos ou
cartazes, com advertência quanto aos materiais e substâncias perigosos ou
nocivos à saúde.
Regulamentam os dispositivos jurídicos supracitados a Norma
Regulamentadora nº 15 (NR-15) “Atividades e operações insalubres” (BRASIL,
16. 15
2014a) e Norma Regulamentadora nº 16 (NR-16) “Atividades e operações
perigosas” (BRASIL, 2015a) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com
redação dada pela Portaria Ministério do Trabalho (MTb) Secretaria de Inspeção do
Trabalho (SIT) nº 3.214 de 08/06/1978 (BRASIL, 1978) e última atualização,
respectivamente, pela Portaria MTE nº 1.297 de 13/08/2014 (BRASIL, 2014b) e
Portaria MTE nº 05 de 07/01/2015 (BRASIL, 2015b).
O projeto ora apresentado é fictício, sendo baseado, entretanto, em atividades
profissionais reais, versando sobre Projeto de elaboração de Laudo Técnico de
Insalubridade e Periculosidade (LTIP) para uma empresa prestadora de serviços de
manutenção metroferroviária. Tal documentação objetiva a inexistência de passivos
trabalhistas relativos ao escopo deste trabalho e a manutenção do contrato de
prestação de serviços entre a empresa e sua contratante.
17. 16
1 GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO
Esse documento descreve “[...] os processos e atividades para identificar,
definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades dentro dos
grupos de processos de gerenciamento do projeto.” (PMI, 2013, p. 57).
1.1 Pré-projeto:
A etimologia de Projeto, do latim projectum (ORIGEM), substantivo acusativo
de segunda declinação (WIKILIVROS, 2011), derivado de projicere, formado por pro,
“à frente”, e jacere, “lançar, atirar”, ou seja lançado para frente. Alternativamente,
uma medida qualquer que vai ser realizada no futuro (SIGNIFICADOS).
De acordo com o Project Management Institute (PMI, 2013, p. 3), “Projeto é
um esforço temporário, empreendido para criar um produto, serviço ou resultado
exclusivo”.
Ainda de acordo com PMI (2013, p. 6), “Gerenciamento de Projetos é a
aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do
Projeto para atender aos seus requisitos”.
1.1.1 Especificação do Trabalho do Projeto – ETP (Statement Of Work –
SOW):
Segundo PMI (2013, p. 61):
A Especificação do Trabalho do Projeto (ETP) é uma descrição narrativa
dos produtos, serviços ou resultados a serem entregues por um projeto. [...]
Para projetos externos, a especificação do trabalho pode ser recebida do
cliente como parte de um documento de licitação, (por exemplo, uma
solicitação de proposta, solicitação de informações ou solicitação de
licitação) ou como parte de um contrato.
A ETP que originou o projeto em questão é apresentada abaixo no Quadro 1:
Especificação do Trabalho do Projeto – ETP (Statement Of Work – SOW).
18. 17
Especificação do Trabalho do Projeto – ETP (Statement Of Work – SOW)
1. Número: 01/2015
2. Remetente: Cláudio Campos
2.1. Empresa: CEC Ltda
2.2. e-Mail: cec@cec.com.br
2.3. Telefone: +55 (32) 3333-3333
2.4. Celular: +55 (32) 8888-8888
3. Destinatário: Jean Soares Choucair
3.1. Escritório de
Gerenciamento de
Projetos – EGP
(Project
Management Office
– PMO):
Opus Engenharia Segurança e Medicina do Trabalho Ltda
3.2. e-Mail: jeanchoucair@yahoo.com.br
3.3. Telefone: +55 (32) 3234-8183
3.4. Celular: +55 (32) 8815-4257
4. Objetivo do documento:
Formalmente, e de forma clara, descrever qual trabalho deverá ser realizado e quais entregas
serão produzidas, fornecendo informações suficientes para o(a) Contratado(a) criar e especificar
uma proposta técnico-comercial aderente às necessidades do Projeto da Contratante.
5. Necessidade de negócio:
Demanda de mercado (manutenção de contrato de prestação de serviços); e
Requisito legal (trabalhista e previdenciário).
6. Descrição do escopo do produto:
Elaboração de um Laudo de Insalubridade e Periculosidade. Riscos documentados no Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO).
A empresa desenvolve suas atividades em duas frentes de trabalho (Juiz de Fora-MG e Bom
Jardim de Minas-MG), de segunda-feira a sexta-feira das 08:00h às 17:00h, mediante liberação
prévia por parte de sua contratante para a realização de atividades por ela determinadas.
O prazo para a elaboração de tais documentos é de 30 (trinta) dias a partir de hoje, data de
notificação da empresa por parte de sua contratante.
A legislação pertinente deve ser seguida como requisito de qualidade dos serviços prestados.
Será necessária emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por profissional
Engenheiro de Segurança do Trabalho, com notório conhecimento da legislação específica,
comprovado por Atestado de Capacidade Técnica (ACT).
7. Plano estratégico:
A CEC Ltda é um consórcio empresarial formado por outras duas empresas, ambas do ramo de
prestação de serviços de manutenção industrial eletromecânica, atualmente contratada por uma
Concessionária ferroviária para manutenção metroferroviária em sua via permanente para serviços
diversos.
8. Aprovação:
Responsável: Data: Assinatura:
Cláudio Campos 30/07/2015
Quadro 1: Especificação do Trabalho do Projeto – ETP (Statement Of Work – SOW)
19. 18
1.1.2 Plano de negócios (Business Case):
Segundo PMI (2013, p. 61):
O Business Case, ou documento semelhante, descreve as informações
necessárias do ponto de vista de negócios, para determinar se o projeto
justifica ou não o seu investimento. Ele é comumente usado no processo
decisório pelos gerentes ou executivos acima do nível do projeto.
Normalmente, a necessidade de negócios e a análise de custo benefício
estão contidas no Business Case para justificar o projeto e estabelecer os
seus limites, e tal análise é normalmente executada por um analista de
negócios usando diversas informações das partes interessadas. O
patrocinador necessita concordar com o escopo e as limitações do Business
Case.
O projeto em questão é externo, tendo sido elaborado Business Case,
Planejamento Estratégico e análise de viabilidade interna e previamente ao contato
com o Escritório de Gerenciamento de Projetos – EGP (Project Management Office –
PMO).
1.1.3 Acordo/Contrato (Agreement/Contract):
De acordo com PMI (2013, p. 62):
Os Acordos são usados para definir as intenções iniciais de um projeto. Os
acordos podem tomar a forma de Contratos [...] ou outros tipos [...] por
escrito. Normalmente um Contrato é usado quando o projeto está sendo
realizado para um cliente externo.
Ainda de acordo com PMI (2013, p. 304):
Um Contrato representa um Acordo mútuo que obriga o fornecedor a
oferecer algo de valor (por exemplo, produtos, serviços ou resultados
especificados) e obriga o comprador a fornecer uma compensação
monetária ou de outro tipo. O acordo pode ser simples ou complexo, e pode
refletir a simplicidade ou complexidade dos resultados e do esforço
necessário.
Relativamente ao projeto em questão, PMI (2013, p. 60) descreve:
No caso dos projetos externos, um Contrato formal é normalmente a forma
preferida de estabelecer um Acordo. Neste caso, a equipe do projeto torna-
se o fornecedor que responde às condições de uma oferta de compra de
uma entidade externa.
Especificamente, PMI (2013, p. 309) define:
Contrato de Preço Fixo: Essa categoria de contrato envolve a definição de
um Preço Fixo total para um determinado produto ou serviço, ou resultado a
ser fornecido. Os fornecedores em [...] são legalmente obrigados a concluir
os Contratos, com possíveis prejuízos financeiros caso não consigam. Nos
Contratos de Preço Fixo, os compradores devem especificar com precisão
os produtos ou serviços que estão sendo adquiridos[...]
Contrato de Preço Fixo Garantido (PFG): O tipo de Contrato mais usado é o
PFG. É o preferido pela maioria das organizações compradoras, porque o
preço das mercadorias é definido no início e não está sujeito a alterações a
menos que o escopo do trabalho seja modificado. Qualquer aumento de
custo devido a um desempenho adverso é responsabilidade do fornecedor,
que é obrigado a concluir o estabelecido. No Contrato PFG, o comprador
20. 19
deve especificar precisamente o produto ou os serviços a serem adquiridos,
e qualquer mudança nas especificações da aquisição pode aumentar os
custos para o comprador.
Tem força de Contrato a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Deve
ser expedida por profissional legalmente habilitado e devidamente registrado ao
sistema Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG), em atendimento
ao disposto na Lei nº 6.496 de 07/12/1977 “Institui a Anotação de Responsabilidade
Técnica na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia”
(BRASIL, 1977a) e na Resolução CONFEA nº 1.025 de 30/10/2009 “Dispõe sobre a
Anotação de Responsabilidade Técnica e o acervo técnico profissional e dá outras
providências” (CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA, 2009)
que ora regulamenta aquela.
Para o projeto em questão, adotou-se Acordo sob a forma de Contrato de
Preço Fixo Garantido, em fases, através de ARTs. As ARTs do projeto em questão
são apresentadas abaixo às Figuras Figura 1: ART referente a Laudo Técnico de
Insalubridade (LTI) – Ruído contínuo, Figura 2: ART referente a Laudo Técnico de
Insalubridade (LTI) – Poeiras minerais (Poeria total e respirável) e Agentes químicos
(Vapores orgânicos) e Figura 3: ART referente a Laudo Técnico de Periculosidade
(LTP) – Energia elétrica.
21. 20
Figura 1: ART referente a Laudo Técnico de Insalubridade (LTI) – Ruído contínuo
22. 21
Figura 2: ART referente a Laudo Técnico de Insalubridade (LTI) – Poeiras minerais (Poeria total
e respirável) e Agentes químicos (Vapores orgânicos)
23. 22
Figura 3: ART referente a Laudo Técnico de Periculosidade (LTP) – Energia elétrica
24. 23
1.1.4 Project Model Canvas – PM Canvas:
Idealizado por José Finocchio Jr, o Project Model Canvas tem como objetivo
fornecer uma ferramenta prática que organize as idéias, deixe claro os objetivos e
fases, e torne todo o processo compreensível rapidamente, mesmo para quem não
está familiarizado com a nomenclatura técnica – e que muitas vezes é quem tem o
maior poder, como clientes e direção (FINOCCHIO, 2013).
Na concepção de Finocchio (2013), o PM Canvas é uma folha grande,
dividida em blocos que representam os diversos conceitos que integram um plano
de projeto, para que os Stakeholders possam colaborar em torno dela, escrevendo
em blocos de post-it as definições do projeto e relacionando-as entre si.
Ainda de acordo com a idéia de Finocchio (2013), de complementação
bastante intuitiva, divide-se em cinco questões fundamentais: por quê, o quê, quem,
como, quando e quanto (metodologia 4W1H). Preenchidas de maneira progressiva,
em uma seqüência sugerida, permite que questões subseqüentes se amparem nas
definições de questões anteriores. Essas seções de informações estão delimitadas
no espaço visual de 13 pequenos blocos que compõem a tela.
O PM Canvas do projeto em questão é apresentado abaixo à Figura 4: Project
Model Canvas – PM Canvas, tendo sido elaborado utilizando-se aplicativo para
smartphone PM Canvas Official App v1.0.2, estando também disponível para
consulta em https://goo.gl/HBH4V3.
26. 25
1.2 Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter):
Esse documento “[...] formalmente autoriza a existência de um projeto e dá ao
Gerente do Projeto (GP) a autoridade necessária para aplicar recursos
organizacionais às atividades do projeto” (PMI, 2013, p. 57).
Segundo PMI (2013, p. 59):
O principal benefício deste processo é um início de projeto e limites de
projeto bem definidos, a criação de um registro formal do projeto, e uma
maneira direta da direção executiva aceitar e se comprometer formalmente
com o projeto
O Termo de Abertura do Projeto (TAP) do projeto em questão é apresentado
abaixo no Quadro 2: Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter).
27. 26
Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter)
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do Projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
3.1. Área de lotação: Departamento de Engenharia
3.2. e-Mail: jeanchoucair@yahoo.com.br
3.3. Telefone: +55 (32) 3234-8183
3.4. Celular: +55 (32) 8815-4257
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
4.1. Área de lotação: CEC Ltda
4.2. e-Mail: cec@cec.com.br
4.3. Telefone: +55 (32) 3333-3333
4.4. Celular: +55 (32) 8888-8888
5. Objetivo do documento:
Formalmente autorizar a existência de um projeto e dá ao Gerente do Projeto a autoridade
necessária para aplicar recursos organizacionais às atividades do projeto. O principal benefício
desse processo é um início de projeto e limites de projeto bem definidos, a criação de um registro
formal do projeto, e uma maneira direta da direção executiva aceitar e se comprometer
formalmente com o projeto.
O Termo de Abertura do Projeto estabelece uma parceria entra a organização executora e a
organização solicitante. Um Termo de Abertura do Projeto é também usado para estabelecer
acordos internos no âmbito de uma organização para garantir a entrega nos termos do contrato. O
Termo de Abertura do Projeto inicia formalmente o projeto. O Termo de Abertura do Projeto deve
ser elaborado pela entidade Patrocinadora. O Termo de Abertura do Projeto dá ao Gerente do
Projeto a autoridade para planejar e executar o projeto. É recomendável que o Gerente do Projeto
participe do desenvolvimento do Termo de Abertura do Projeto para obter uma compreensão de
base dos requisitos do mesmo. Esta compreensão permitirá a designação de recursos mais
eficientes para as atividades do projeto.
Um Termo de Abertura do Projeto não é considerado um contrato, porque não há pagamento,
promessa ou troca de dinheiro envolvidos na sua criação.
6. Responsabilidades do GP:
Estabelecer relacionamento com as Partes Interessadas;
Controlar as atividades e desempenho da equipe do projeto;
Utilizar a metodologia de gerenciamento de projetos do Escritório de Projetos – EDP
(Project Management Office – PMO);
Preparar o Plano de Gerenciamento de Projeto (Project Management Plan);
7. Autoridade do GP:
Alocar a equipe do projeto, mesmo que de outras áreas;
Definir prioridades de atividades dentro do projeto;
Autorizar mudanças que impactem em até 10% (dez por cento) o custo e/ou o cronograma
do projeto;
8. Autoridade do Patrocinador:
Aprovar as Linhas de Base do Escopo, do Tempo e dos Custos;
Autorizar mudanças que o GP não esteja autorizado;
9. Histórico de mudança:
28. 27
Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter)
Versão: Data: Descrição: Autor:
1.0 31/07/2015 Emissão inicial JSC
10. Justificativa:
Exigência de atendimento à Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) “Atividades e
operações insalubres” e Norma Regulamentadora nº 16 (NR-16) “Atividades e operações
perigosas” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme redação dada pela
Portaria MTb SIT nº 3.214 de 08/06/1978 e última atualização, respectivamente, pela
Portaria MTE nº 1.297 de 13/08/2014 e Portaria MTE nº 05 de 07/01/2015, com
fundamentação legal que dá embasamento jurídico de acordo com os artigos 189 a 197 do
Título II “Das normas gerais de tutela do trabalho”, Capítulo V “Da segurança e da medicina
do trabalho”, Seção XIII “Das atividades insalubres ou perigosas” da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei nº 6.514 de 22/12/1977, em consonância
com a Constituição Federal (CF) de 05/10/1988, artigo 6º, inciso XXIII do Título II “Dos
direitos e garantias fundamentais”, Capítulo II “Dos direitos sociais”;
Exigência da contratante do cliente (concessionária ferroviária);
11. Objetivo do projeto (SMART):
Elaborar Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP) de acordo com as
Normas Regulamentadoras nº 15 (NR-15) e nº 16 (NR-16);
12. Escopo:
Entregas (Deliverables) / Marcos (Milestones): Previsão:
Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs);
Laudo Técnico de Periculosidade (LTP);
Laudo Técnico de Insalubridade (LTI);
17/08/2015
06/08/2015
30/08/2015
13. Não-escopo:
Elaboração dos demais documentos trabalhistas e/ou previdenciários de Higiene e
Segurança do Trabalho (HST);
Ministrar treinamentos técnicos e/ou de segurança do trabalho;
Adequação às normas técnicas e/ou de segurança do trabalho;
Revisão do LTIP em função de modificações posteriores à entrega do objeto deste projeto
como da legislação, dos planos de cargos, atividades desenvolvidas ou ambiente em que
se desenvolvem;
14. Requisitos:
Agente Físico: Ruído contínuo → NR-15 Anexo nº 01;
Agente Químico: Poeiras minerais (poeira total e poeira respirável) → NR-15 Anexo nº 12 e
Agentes químicos (vapores orgânicos) → NR-15 Anexo nº 11;
Energia elétrica: NR-16 Anexo nº 04;
15. Partes interessadas (Stakeholders):
Parte interessada Representante Relacionamento
CEC Ltda Patrocinador (Sponsor), Cláudio
Campos
Cliente
Concessionária ferroviária - Contratante do cliente
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE)
- -
Ministério da Previdência - -
29. 28
Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter)
Social (MPAS)
Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia
de Minas Gerais (CREA-
MG)
- Conselho de classe
LAQ & MA - Laboratório de análises
16. Equipe:
Parte interessada: Função:
Jean Soares Choucair Gerente do Projeto (GP) / Engenheiro de Segurança do Trabalho
(EST)
Bárbara Moraes Técnica de Segurança do Trabalho (TST)
17. Orçamento
previsto:
R$ 15.000,00 (QUINZE MIL REAIS)
18. Prazo previsto: 30 (TRINTA) DIAS
19. Restrições:
TST com treinamento de operação dos instrumentos de avaliações ambientais e Carteira
Nacional de Habilitação (CNH) Categoria B;
EST com notório conhecimento da legislação específica e Atestado de Capacidade
Técnica (ACT) relativo à atividade devidamente registrado em conselho de classe;
Serviços elaborados dentro do prazo de 30 (trinta) dias;
20. Premissas:
A Contratante liberará o Patrocinador para a realização de atividades afins;
As condições climáticas permitirão a realização de atividades afins;
Equipamentos e ferramentas estarão operacionalmente adequados;
O Cliente/Patrocinador não questionará os resultados;
O Laboratório de análises receberá as amostras para análise e enviará os resultados em
até 07 (sete) dias;
21. Riscos:
A Contratante pode não liberar o Cliente para a realização de atividades afins dentro de
prazo hábil;
As condições climáticas podem não permitir a realização de atividades afins dentro de
prazo hábil;
Equipamentos e ferramentas podem não estar operacionalmente adequados;
O Cliente/Patrocinador pode questionar os resultados;
O Laboratório de análises pode atrasar o envio dos resultados das análises;
22. Considerações:
O projeto será considerado um sucesso se atendidos, simultaneamente, escopo, custo e
tempo, primordialmente.
23. Aprovação:
Responsável: Data: Assinatura:
GP, Jean Soares Choucair 31/07/2015
Patrocinador, Cláudio
Campos
31/07/2015
Quadro 2: Termo de Abertura do Projeto – TAP (Project Charter)
30. 29
1.3 Controle Integrado de Mudanças:
Segundo PMI (2013, p. 57), o Controle Integrado de Mudanças é:
O processo de revisar todas as Solicitações de Mudança, aprovar as
mudanças e gerenciar as mudanças sendo feitas nas entregas, ativos de
processos organizacionais, documentos do projeto e no Plano de
Gerenciamento do Projeto, e comunicar a disposição dos mesmos.
Ainda de acordo com PMI (2013, p. 83):
O principal benefício deste processo é permitir que as mudanças
documentadas no âmbito do projeto sejam consideradas de forma
integrada, reduzindo os riscos do projeto que freqüentemente resultam das
mudanças feitas sem levar em consideração os objetivos ou planos gerais
do projeto.
De responsabilidade final do Gerente do Projeto, que assegura que somente
as mudanças aprovadas sejam incorporadas à Linha de base revisada (PMI, 2013,
p. 85). Pode haver solicitação por qualquer parte interessada envolvida no projeto, e
ser inclusive iniciada verbalmente, mas as mudanças devem ser sempre registradas
por escrito no sistema de gerenciamento de mudanças (PMI, 2013, p. 85).
Relativamente ao projeto em questão, as requisições de mudança devem ser
aprovadas ou rejeitadas por pessoa responsável, no caso o Patrocinador ou o
Gerente do Projeto (ver TAP, itens 7 e 8)
1.3.1 Solicitações de Mudança (Change Requests):
Segundo PMI (2013, p. 75):
Uma Solicitação de Mudança é uma proposta formal para modificar
qualquer documento, entrega, ou Linha de base. Uma Solicitação de
Mudança aprovada substituirá o respectivo documento, entrega ou Linha de
base, e pode resultar em uma atualização de outras partes do Plano de
Gerenciamento do Projeto. Quando são encontrados problemas enquanto o
trabalho do projeto está sendo executado, são apresentadas Solicitações de
Mudança que podem modificar políticas ou procedimentos, escopo, custo
ou orçamento, cronograma ou qualidade do projeto. Outras Solicitações de
Mudança abrangem ações preventivas ou corretivas necessárias para
prevenir impactos negativos posteriores no projeto. Solicitações de
Mudança podem ser diretas ou indiretas, iniciadas externa ou internamente,
e podem ser opcionais ou legalmente/contratualmente obrigatórias [...].
Ainda segundo PMI (2013, p. 82):
Como resultado das comparações dos resultados planejados com os reais,
podem ser emitidas Solicitações de Mudança para expandir, ajustar ou
reduzir o escopo do projeto ou do produto, ou requisitos de qualidade e
linhas de base do cronograma ou dos custos. As Solicitações de Mudança
podem exigir a coleta e documentação de novos requisitos. As mudanças
podem causar impacto no Plano de Gerenciamento do Projeto e nos
documentos do projeto, ou nas entregas de produto. As mudanças que
atenderem aos critérios de controle de mudança do projeto devem passar
31. 30
pelo processo de Controle Integrado de Mudanças estabelecido para o
projeto [...].
O formulário Solicitação de Mudança do projeto em questão é apresentado
abaixo no Quadro 3: Solicitação de Mudança (Change Request), devendo ser
preenchido para documentação e monitoramento/controle.
32. 31
Solicitação de Mudança – SM (Change Request)
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do Projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
5. Número da SM: Digite o número da solicitação de mudança.
6. Solicitante: Digite o nome do solicitante.
7. Data: Insira a data da solicitação de mudança.
8. Prioridade: Escolha uma opção de prioridade.
9. Descrição:
Descreva a solicitação de mudança.
10. Justificativa:
Justifique a solicitação de mudança.
11. Análise de impacto (preenchimento de acordo com PGP):
Escopo: Digite o impacto nos Escopo.
Tempo: Digite o impacto no Tempo.
Custos: Digite o impacto nos Custos.
Qualidade: Digite o impacto na Qualidade.
Recursos humanos: Digite o impacto nos Recursos humanos.
Comunicações: Digite o impacto nas Comunicações.
Riscos: Digite o impacto nos Riscos.
Aquisições: Digite o impacto nas Aquisições.
Partes interessadas: Digite o impacto na Qualidade.
Outros: Digite outros impactos.
12. Conclusão:
Aprovada Reprovada
13. Considerações:
Digite outras recomendações mais que forem relevantes.
14. Aprovação:
Responsável: Data: Assinatura:
GP, Jean Soares Choucair
Patrocinador, Cláudio
Campos
Quadro 3: Solicitação de Mudança (Change Request)
33. 32
1.3.2 Registro das Mudanças (Change Log):
Segundo PMI (2013, p. 88):
O registro das mudanças é usado para documentar as modificações que
ocorrem durante o projeto. Essas mudanças e seu impacto no projeto em
termos de tempo, custo e risco são comunicadas às partes interessadas
apropriadas. As solicitações de mudança rejeitadas são também captadas
no registro das mudanças.
O Registro das Mudanças do projeto em questão é apresentado abaixo no
Quadro 4: Registro das Mudanças (Change Log), devendo ser preenchido para
documentação e monitoramento/controle.
34. 33
Registro das Mudanças (Change Log)
Núm. Solicitante Data Prioridade Descrição Justificativa Análise de impacto Conclusão Considerações Data Classificação Responsável Status Data Comentários
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Quadro 4: Registro das Mudanças (Change Log)
35. 34
1.4 Outros documentos:
1.4.1 Entregas (Deliverables):
De acordo com PMI (2013, p. 75):
Uma Entrega é qualquer Produto, resultado ou capacidade singular e
verificável para realizar um serviço cuja execução é exigida para concluir
um processo, uma fase ou um Projeto. As Entregas são normalmente
componentes tangíveis realizados para cumprir os objetivos do projeto, e
podem incluir elementos do Plano de Gerenciamento do Projeto.
As Entregas serão acompanhada de Guia de Remessa (GR), numerada,
sequencialmente, em duas vias (Cliente e Escritório de projetos), devendo serem
ambas assinadas e datadas.
O formulário Guia de Remessa do projeto em questão é apresentado abaixo
no Quadro 5: Guia de Remessa – GR, devendo ser preenchido para documentação
e gerenciamento.
36. 35
Guia de Remessa – GR
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do Projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
5. Número da GR: Digite o número da Guia de Remessa.
6. Remetente: Digite o nome do remetente.
7. Data: Insira a data da remessa.
8. Destinatário: Digite o nome do destinatário.
9. Objetivo do documento:
Formalmente documentar uma Entrega.
10. Entregas:
Item Documento Ver. Fin. Descrição Folhas Cópias
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
AB – Conforme construído
CA – Cancelado
CC – Conforme comprado
CM – Para comentários
Finalidade
CP – Para compra
CT – Para cotação
PA – Para aprovação
PC – Para construção
PD – Para detalhamento
PI – Para informações
PR – Preliminar
SB – Substituído
S – Sulfite
V – Vegetal
O - Outro
Cópias
CX – Cópia xerográfica
AE – Arquivo eletrônico
11. Recebimento:
Recebido por / Área de
lotação:
Data: Assinatura:
Quadro 5: Guia de Remessa – GR
37. 36
1.4.2 Dados de Desempenho do Trabalho – DDT (Work Performance
Data – WPD):
De acordo com PMI (2013, p. 75):
Os Dados de Desempenho do Trabalho (DDT) são observações e medições
em estado bruto, identificadas durante a execução das atividades
executadas, para a realização dos trabalhos do projeto. Os dados são
freqüentemente vistos como o nível mais baixo de detalhe de onde as
informações são extraídas por outros processos. Os dados são coletados
através da execução do trabalho e passados para os processos de controle
de cada área de processo para análise adicional.
O formulário contendo os Dados de Desempenho do Trabalho do projeto em
questão é apresentado abaixo no Quadro 6: Dados de Desempenho do Trabalho –
DDT (Work Performance Data – WPD), devendo ser preenchido para documentação
e gerenciamento.
38. 37
Dados de Desempenho do Trabalho – DDT (Work Performance Data – WPD)
Id.
Id.
EAP
Iniciada?
Data de
início
Terminada?
Data de
término
Duração
Real
Situação
(Status)
Valor
Agregado, VA
Custo Real,
CR
Atende
requisitos?
Não
conforme?
Solicitações de
Mudanças
Riscos
identificados
Riscos não-
identificados
Data Comentários
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Quadro 6: Dados de Desempenho do Trabalho – DDT (Work Performance Data – WPD)
39. 38
1.4.3 Relatório de Desempenho do Trabalho – RDT (Work Performance
Reports – WPR, ou Status Report – SR):
De acordo com PMI (2013, p. 82):
O Relatórios de Desempenho do Trabalho (RDT) é a representação física
ou eletrônica das Informações de desempenho do trabalho compiladas em
documentos do projeto para suportar decisões, ações, ou criar
conscientização. As informações do projeto podem ser comunicadas
verbalmente, de pessoa para pessoa. No entanto, a fim de registrar,
armazenar e, às vezes, distribuir as informações sobre o desempenho do
trabalho, é necessária uma representação física ou eletrônica na forma de
documentos de projeto. Os Relatórios de Desempenho do Trabalho são um
subconjunto de documentos do projeto que visam conscientizar e gerar
decisões ou ações. Métricas específicas de desempenho do trabalho podem
ser definidas no início do projeto e incluídas nos relatórios normais de
desempenho do trabalho fornecidos às principais partes interessadas.
O formulário Relatório de Desempenho do Trabalho do projeto em questão é
apresentado abaixo no Quadro 7: Relatório de Desempenho do Trabalho – RDT
(Work Performance Report – WPR ou Status Report – SR), devendo ser preenchido
para documentação e monitoramento/controle.
De complementação bastante intuitiva, deve-se utilizar Sinalização semafórica
representativa, qualitativamente relativas ao progresso das áreas do conhecimento
(verde – conforme planejado; amarelo – riscos gerenciáveis; vermelho – situação
crítica). Também utilizar-se-á Linha do tempo (Timeline) hipotética relativa ao avanço
cronológico de cada etapa do projeto.
40. 39
Relatório de Desempenho do Trabalho – RDT (Work Performance Report – WPR ou
Status Report – SR)
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
5. Número do SR: Digite o número do Status Report.
6. Data: Insira a data do Status Report..
7. Sinalização semafórica:
Id.
EAP
Escopo Tempo Custos
2
3
4
8. Linha do tempo (Timeline):
9. Atividades concluídas no período anterior:
Id.
EAP
Data de
início
Data de
término
planejada
Data de
término
Responsável Comentários
10. Atividades em andamento no período atual:
Id.
EAP
Data de
início
Data de
término
planejada
Responsável Comentários
11. Atividades iniciando no período seguinte:
Id.
EAP
Data de
início
planejada
Data de
término
planejada
Responsável Comentários
Quadro 7: Relatório de Desempenho do Trabalho – RDT (Work Performance Report – WPR ou Status
Report – SR)
41. 40
1.4.4 Transição de produto, serviço ou resultado final:
De acordo com PMI (2013, p. 90) “se refere à Transição do produto, serviço
ou resultado final que o projeto foi autorizado a produzir (ou no caso de
encerramento de fase, o produto, serviço ou resultado intermediário da fase)”.
O formulário Transição do produto, serviço ou resultado final do projeto em
questão é apresentado abaixo no Quadro 8: Transição do produto, serviço ou
resultado final, devendo ser preenchido para documentação e encerramento.
42. 41
Transição do produto, serviço ou resultado final
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
5. Objetivo do documento:
Formalmente encerrar o trabalho do Projeto ou Fase, liberando recursos organizacionais para
novos empreendimentos.
Descreve os procedimentos e as informações necessárias para que a transição do produto para
operação ocorra da melhor forma possível.
6. Data de início da
transição:
Insira a data de início da transição.
7. Data de término da
transição:
Insira a data da término da transição.
8. Procedimentos adotados para a transição:
Descreva os procedimentos adotados para a transição e como serão tratados os erros em operação, responsabilidades, etc.
9. Treinamento:
Descreva como será feita a transferência de conhecimento e capacitação da equipe de operação, documentação criada,
etc.
10. Equipe responsável pelo projeto:
Relacione os responsáveis pelo projeto, suas principais funções e seus dados de contato.
11. Equipe responsável pela operação:
Relacione os responsáveis pela operação, suas principais funções e seus dados de contato
12. Considerações:
Relacione as recomendações e lições aprendidas mais relevantes que possam auxiliar a equipe de operação.
13. Aprovação:
Responsável: Data: Assinatura:
GP, Jean Soares Choucair
Patrocinador, Cláudio
Campos
Gerente do Produto,
Quadro 8: Transição do produto, serviço ou resultado final
43. 42
1.4.5 Lições aprendidas:
De acordo com PMI (2013, p. 346) “as Lições aprendidas são documentadas
e distribuídas para que façam parte do banco de dados histórico, tanto do projeto
como da organização executora”.
O formulário Lições Aprendidas do projeto em questão é apresentado abaixo
no Quadro 9: Lições Aprendidas, devendo ser preenchido para documentação e
encerramento.
44. 43
Lições aprendidas
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
5. Objetivo do documento:
Aperfeiçoar os processos e evitar que erros e problemas encontrados se repitam em projetos
futuros.
6. Planejado x Realizado:
Objetivos atingidos? Sim, totalmente
Parcialmente
Não, absolutamente
Dentro do prazo? Sim
Não
Dentro do orçado? Sim
Não
Atendeu o escopo do
Projeto?
Sim, totalmente
Parcialmente
Não, absolutamente
Atendeu o escopo do
Produto?
Sim, totalmente
Parcialmente
Não, absolutamente
Necessárias ações
corretivas?
Sim
Não
Causa raiz dos problemas enfrentados:
Relacione os pontos mais relevantes.
Ações corretivas escolhidas:
Relacione os pontos mais relevantes.
Comentários:
Relacione os pontos mais relevantes.
7. Processos de Gerenciamento de Projetos:
Pontos fortes: Relacione os pontos mais relevantes a serem adotados.
Pontos fracos: Relacione os pontos mais relevantes a serem aperfeiçoados.
8. Questões do Projeto:
Identifique as questões mais relevantes.
9. Recomendações:
Indique as recomendações mais relevantes a serem adotadas em projetos futuros.
10. Aprovação:
46. 45
2 PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO
Esse documento descreve como o “[...] escopo será definido, validado e
controlado.” (PMI, 2013, p. 92)
Além disso “o principal benefício deste processo é o fornecimento de
orientação e instruções sobre como o escopo será gerenciado ao longo de todo o
projeto” (PMI, 2013, p. 93).
Segundo PMI (2013, p. 94), este plano ajuda a reduzir os desvios do projeto
(scope creep).
2.1 Linha de base do Escopo
De acordo com PMI (2013, p. 114):
A Linha de base do Escopo é a versão aprovada de uma Especificação de
escopo do projeto, de uma estrutura de decomposição do trabalho (EAP), e
seu Dicionário de EAP associado, que só pode ser mudada através de
procedimentos de controle formais, e é usada como uma base de
comparação.
Ainda segundo PMI (2013, p. 92) “a conclusão do escopo do projeto é medida
em relação ao plano de gerenciamento do projeto. A conclusão do escopo do
produto é medida em relação aos requisitos do produto”.
2.1.1 Especificação do Escopo do Projeto (Project Scope Statement):
De acordo com PMI (2013, p. 107, grifo nosso):
A Especificação do Escopo do Projeto (ou Declaração do Escopo do
Projeto) é a descrição do escopo do mesmo, das principais entregas,
premissas e restrições. A Especificação do Escopo do Projeto documenta
todo o escopo, incluindo o escopo do projeto e do produto. Ela descreve
detalhadamente as entregas do projeto e o trabalho necessário para criá-
las. Ela fornece também um entendimento comum do escopo do projeto
entre as partes interessadas. Pode conter exclusões explícitas do escopo
que podem auxiliar o gerenciamento das expectativas das partes
interessadas (não-escopo). Possibilita que a equipe do projeto realiza um
planejamento mais detalhado, orienta o trabalho da mesma durante a
execução e fornece a linha de base para avaliar se as solicitações de
mudança ou trabalho adicional estão contidos no escopo ou se são externos
aos limites do projeto.
Ainda segundo PMI (2013, p. 108):
Embora o Termo de Abertura do Projeto e a Especificação do Escopo do
Projeto sejam às vezes percebidos como contendo um certo grau de
redundância, eles diferem no nível de detalhe contido em cada um. O
Termo de Abertura do Projeto contém informações de alto nível, e a
Especificação do Escopo do projeto contém uma descrição detalhada dos
47. 46
elementos do escopo. Esses elementos são elaborados progressivamente
ao longo de todo o projeto.
Utilizou-se como Ferramentas e técnicas:
Opinião especializada (Expert judgment): Especialista No Assunto –
ENA (Subject Matter Expert – SME).
A Especificação do Escopo do Projeto em questão é apresentada abaixo no
Quadro 10: Especificação do Escopo (Project Scope Statement) ou Declaração do
Escopo do Projeto.
48. 47
Especificação do Escopo do Projeto (Project Scope Statement)
ou Declaração do Escopo do Projeto
1. Descrição do escopo do produto:
Elaborar Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP), de acordo com a Norma
Regulamentadora nº 15 (NR-15) “Atividades e operações insalubres” e seus Anexos nº 01 (Ruído
contínuo), nº 12 (Poeiras minerais: Poeira total e poeira respirável) e nº 11 (Agentes químicos:
Vapores orgânicos), e a Norma Regulamentadora nº 16 (NR-16) “Atividades e operações
perigosas” e seu Anexo nº 04 (Energia elétrica), para a CEC Ltda (Cliente), um consórcio de
empresas prestadoras de serviço de manutenção eletromecânica (metroferroviária) para uma
Concessionária ferroviária (Contratante do cliente), em suas atividades na via permanente, de
acordo com liberação das atividades por parte da contratante.
2. Exclusão do projeto (Não-escopo):
Elaboração dos demais documentos trabalhistas e/ou previdenciários de Higiene e
Segurança do Trabalho (HST), ainda que relativos ao produto deste projeto, por exemplo,
Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) ou Perfil Profissiográfico
Previdenciário (PPP) ou alimentar dados do eSocial;
Ministrar treinamentos técnicos e/ou de segurança do trabalho, ainda que relativos ao
produto deste projeto, por exemplo, treinamento de segurança em instalações e serviços
em eletricidade;
Adequação às normas técnicas e/ou de segurança do trabalho, por exemplo, elaboração
do Prontuário das Instalações elétricas, com respectiva especificação da vestimenta de
proteção ao arco elétrico;
Revisão do LTIP em função de modificações posteriores à entrega do produto deste
projeto como da legislação, dos planos de cargos, atividades desenvolvidas ou ambiente
em que se desenvolvem;
3. Premissas:
Todas as Premissas assumidas encontram-se listadas no Quadro 11: Dicionário da EAP
4. Restrições:
Todas as Restrições impostas encontram-se listadas no Quadro 11: Dicionário da EAP
5. Entregas:
Todas as Entregas foram estruturadas conforme a Figura 5: Estrutura Analítica do Projeto – EAP
(Work Breakdown Structure – WBS)
6. Critérios de aceitação:
Todos os Critérios de aceitação encontram-se listados no Quadro 11: Dicionário da EAP
Quadro 10: Especificação do Escopo (Project Scope Statement) ou Declaração do Escopo do Projeto
49. 48
2.1.2 Estrutura Analítica do Projeto – EAP (Work Breakdown Structure –
WBS):
De acordo com PMI (2013, p. 109) “a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é o
processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes
menores e mais facilmente gerenciáveis”.
Ainda segundo PMI (2013, p. 110):
A EAP é uma decomposição hierárquica do escopo total do trabalho a ser
executado pela equipe do projeto a fim de alcançar os objetivos do projeto e
criar as entregas requeridas. A EAP organiza e define o escopo total do
projeto e representa o trabalho especificado na atual declaração do escopo
do projeto aprovada.
O trabalho planejado é contido dentro dos componentes de nível mais baixo
da EAP, que são chamados de pacotes de trabalho. Um pacote de trabalho
pode ser usado para agrupar as atividades onde o trabalho é agendado,
tem seu custo estimado, monitorado e controlado. No contexto da EAP, o
trabalho se refere a produtos de trabalho ou entregas que são o resultado
da atividade e não a atividade propriamente dita.
Além disso “o principal benefício deste processo é o fornecimento de uma
visão estruturada do que deve ser entregue” (PMI, 2013, p. 109).
A técnica utilizada para a elaboração desta EAP foi a abordagem
descendente (top-down). A estrutura da EAP é representada utilizando-se como
segundo nível de decomposição as entregas principais, também incorporando
subcomponentes desenvolvidos por organizações externas à equipe do projeto
como trabalho contratado.
Utilizou-se como Ferramentas e técnicas:
Decomposição; e
Opinião especializada (Expert judgment): Especialista No Assunto –
ENA (Subject Matter Expert – SME).
A EAP em questão é apresentada abaixo à Figura 5: Estrutura Analítica do
Projeto – EAP (Work Breakdown Structure – WBS), tendo sido elaborada utilizando-
se software WBS Chart Pro®
v4.9.
50. 49
Figura 5: Estrutura Analítica do Projeto – EAP (Work Breakdown Structure – WBS)
2.1.3 Dicionário da EAP:
De acordo com PMI (2013, p. 114):
O Dicionário da EAP é um documento que fornece informações detalhadas
sobre entregas, atividades e agendamento de cada componente da
Estrutura Analítica do Projeto (EAP). O Dicionário da EAP é um documento
que dá suporte à EAP.
O Dicionário da EAP em questão é apresentado abaixo no Quadro 11:
Dicionário da EAP.
51. 50
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
01 1
Marco – Início do
projeto - - - - - - - - - - - -
02 2
Anotações de
Responsabilidade
Técnica (ARTs) - - - - - - - - - -
Lei nº 6.496
de 07-12-
1977;
ConFEA
Resolução nº
1.025 de 30-
10-2009 -
03 2.1
Marco – Início das
ARTs - - - - - 1 - - - - - -
04 2.2
Laudo Técnico
de Insalubridade
(LTI) - Ruído
contínuo - - - - - - - - R$ 476,79 - - -
05 2.2.1 Emitir
Emitir a ART relativa ao LTI
de Ruído contínuo junto ao
website do CREA-MG.
EST devidamente
registrado junto
ao CREA e com
anuidade quitada
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC ARTs 23
Anuidade
CREA-MG
Boleto
bancário
Emissão em
até 24 (vinte e
quatro) horas
da assinatura
do contrato idem NA
06 2.2.2 Recolher
Recolher (efetuar o
pagamento) taxa referente
à ART do LTI de Ruído
contínuo cadastrada no
CREA-MG, junto ao
website do banco.
Dinheiro em
caixa
O recolhimento
deverá se dar
durante horário
bancário do dia BM ARTs 5 01 ART R$ 67,68
Comprovante
de
pagamento
Recolhimento
no mesmo dia
da emissão idem NA
07 2.2.3 Assinar
Imprimir a ART do LTI de
Ruído contínuo registrada
junto ao CREA-MG, assiná-
la e enviar para
recolhimento de assinatura
do cliente.
03 (três) vias
impressas
Não será aceita
cópia
digitalizada JSC ARTs 6 Motofrete
Assinatura
das partes
Assinatura em
01 (um) dia do
recolhimento idem
Telefon
e
08 2.3
Laudo Técnico
de Insalubridade
(LTI) - Poeiras
minerais e
Agentes químicos
(Vapores
orgânicos) - - - - - - - - R$ 476,79 - - -
52. 51
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
09 2.3.1 Emitir
Emitir a ART relativa ao LTI
de Poeiras minerais e
Agentes químicos (vapores
orgânicos) junto ao website
do CREA-MG.
EST devidamente
registrado junto
ao CREA e com
anuidade quitada
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC ARTs 30
Anuidade
CREA-MG
Boleto
bancário
Emissão em
até 24 (vinte e
quatro) horas
da assinatura
do contrato idem NA
10 2.3.2 Recolher
Recolher (efetuar o
pagamento) taxa referente
à ART do LTI de Poeiras
mineriais e Agentes
químicos (vapores
orgânicos) cadastrada no
CREA-MG, junto ao
website do banco.
Dinheiro em
caixa
O recolhimento
deverá se dar
durante horário
bancário do dia BM ARTs 9 01 ART R$ 67,68
Comprovante
de
pagamento
Recolhimento
no mesmo dia
da emissão idem NA
11 2.3.3 Assinar
Imprimir a ART do LTI de
Poeiras minerais e Agentes
químicos (vapores
orgânicos) registrada junto
ao CREA-MG, assiná-la e
enviá-la para recolhimento
de assinatura do cliente.
03 (três) vias
impressas
Não será aceita
cópia
digitalizada JSC ARTs 10 Motofrete
Assinatura
das partes
Assinatura em
01 (um) dia do
recolhimento idem
Telefon
e
12 2.4
Laudo Técnico
de Periculosidade
(LTP) - Energia
elétrica - - - - - - - R$ 476,79 - - - -
13 2.4.1 Emitir
Emitir a ART relativa ao
LTP de Energia elétrica
junto ao website do CREA-
MG.
EST devidamente
registrado junto
ao CREA e com
anuidade quitada
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC ARTs 3
Anuidade
CREA-MG
Boleto
bancário
Emissão em
até 24 (vinte e
quatro) horas
da assinatura
do contrato idem NA
14 2.4.2 Recolher
Recolher (efetuar o
pagamento) taxa referente
à ART do LTP de Energia
elétrica cadastrada no
CREA-MG, junto ao
website do banco.
Dinheiro em
caixa
O recolhimento
deverá se dar
durante horário
bancário do dia BM ARTs 13 01 ART R$ 67,68
Comprovante
de
pagamento
Recolhimento
no mesmo dia
da emissão idem NA
15 2.4.3 Assinar
Imprimir a ART do LTP de
Energia elétrica registrada
junto ao CREA-MG, assiná-
la e enviar para
recolhimento de assinatura
do cliente.
03 (três) vias
impressas
Não será aceita
cópia
digitalizada JSC ARTs 14 Motofrete
Assinatura
das partes
Assinatura em
01 (um) dia do
recolhimento idem
Telefon
e
53. 52
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
16 2.5
Marco – Término
das ARTs - - - - - 11 - - - - - -
17 3
Laudo Técnico de
Periculosidade
(LTP) - - - - - - - R$ 1.405,82 - - NR-16 -
18 3.1
Marco – Início do
LTP - - - - - 15 - - - - - -
19 3.2 Energia elétrica - - - - - - - R$ 1.405,82 - -
NR-16 Anexo
nº 04 -
20 3.2.1 Reconhecer
Leitura do Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e
Programa de Controle
Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) do
cliente.
Riscos identificados
relativos ao direito à
percepção do adicional de
periculosidade, de acordo
com a Norma
Regulamentadora nº 16
(NR-16) "Atividades e
operações perigosas"do
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE): Energia
elétrica - Anexo 4.
PPRA elaborado
e válido
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTP 18 Escritório
Check List
(CL)
Comunicação
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
NR-09;
OS NA
21 3.2.2 Avaliar JF
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Juiz
de Fora-MG, verificar as
condições de trabalho do
Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE) relativas
à exposição à Energia
elétrica, verificar a
existência de riscos alheios,
verificar a existência e
utilização de Equipamentos
de Proteção Coletiva
(EPC), medidas
administrativas e
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade BM LTP 20 Veículo
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida
NR-16 Anexo
nº 04 NA
54. 53
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
22 3.2.3 Caracterizar
Em escritório, analisar o
registro de campo (CL, FC
e fotografias) com a
legislação pertinente,
confrontar as atividades
desenvolvidas com o
enquadramento funcional e
a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO),
caracterizar ou não o direito
à percepção do adicional
de periculosidade.
Imprimir o LTP, assiná-lo e
enviar para o cliente. Avaliar JF
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTP 21 Escritório
LTP
impresso e
assinado
LTIP em até
30 (trinta) dias
da assinatura
do contrato
NR-16 Anexo
nº 04 NA
23 3.3
Marco – Término
do LTP - - - - - 22 - - - - - -
24 4
Laudo Técnico de
Insalubridade (LTI) - - - - - - - R$ 5.189,73 - - NR-15 -
25 4.1
Marco – Início do
LTI - - - - - 7 - - - - - -
26 4.2 Ruído contínuo - - - - - - - R$ 1.489,66 - -
NR-15 Anexo
nº 01 -
27 4.2.1 Reconhecer
Leitura do Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e
Programa de Controle
Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) do
cliente.
Riscos identificados
relativos ao direito à
percepção do adicional de
periculosidade, de acordo
com a Norma
Regulamentadora n. 15
(NR-15) "Atividades e
operações insalubres" do
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE): Ruído
contínuo - Anexo 01.
PPRA elaborado
e válido
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTI 25 Escritório
Check List
(CL)
Comunicação
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
NR-09;
NR-15 Anexo
nº 01;
OS NA
55. 54
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
28 4.2.2 Avaliar JF
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Juiz
de Fora-MG, verificar as
condições de trabalho do
Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE) relativas
à exposição ao Ruído
contínuo, verificar a
existência de riscos alheios,
verificar a existência e
utilização de Equipamentos
de Proteção Coletiva
(EPC), medidas
administrativas e
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins;
Equipamento e
ferramentas
estarão
operacionalmente
adequados
TST com
treinamento de
operação dos
instrumentos de
avaliações
ambientais e
Carteira
Nacional de
Habilitação
(CNH) BM LTI 27
Veículo;
Audiodosímetro
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida;
Certificado de
Calibração
NR-15 Anexo
nº 01;
Fundacentro
NHO-01 NA
29 4.2.3 Avaliar BJM
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Bom
Jardim de Minas-MG,
verificar as condições de
trabalho do Grupo
Homogêneo de Exposição
(GHE) relativas à exposição
ao Ruído contínuo, verificar
a existência de riscos
alheios, verificar a
existência e utilização de
Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC), medidas
administrativas e
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins;
Equipamento e
ferramentas
estarão
operacionalmente
adequados
TST com
treinamento de
operação dos
instrumentos de
avaliações
ambientais e
Carteira
Nacional de
Habilitação
(CNH) BM LTI 27;28
Veículo;
Audiodosímetro
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida;
Certificado de
Calibração
NR-15 Anexo
nº 01;
Fundacentro
NHO-01 NA
30 4.2.4 Caracterizar
Em escritório, analisar o
registro de campo (dados
amostrados, CL e
fotografias) com a
legislação pertinente,
confrontar as atividades
desenvolvidas com o
enquadramento funcional e
a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO),
caracterizar ou não o direito
à percepção do adicional
de periculosidade.
Imprimir o LTI, assiná-lo e
enviar para o cliente.
Software
operacional
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTI 28;29 Escritório
LTI impresso
e assinado
LTIP em até
30 (trinta) dias
da assinatura
do contrato
NR-15 Anexo
nº 01 NA
31 4.3 Poeiras - - - - - - - R$ 1.963,87 - - NR-16 Anexo -
56. 55
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
minerais: Poeira
respirável + Poeira
total
nº 12
32 4.3.1 Reconhecer
Leitura do Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e
Programa de Controle
Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) do
cliente.
Riscos identificados
relativos ao direito à
percepção do adicional de
periculosidade, de acordo
com a Norma
Regulamentadora n. 15
(NR-15) "Atividades e
operações insalubres" do
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE): Poeira
mineral - Anexo 12.
PPRA elaborado
e válido
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTI 16 Escritório
Check List
(CL)
Comunicação
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
NR-09;
OS NA
33 4.3.2 Avaliar JF
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Juiz
de Fora-MG, verificar as
condições de trabalho do
Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE) relativas
à exposição a Poeiras
minerais, verificar a
existência de riscos alheios,
verificar a existência e
utilização de Equipamentos
de Proteção Coletiva
(EPC), medidas
administrativas e
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins;
Equipamento e
ferramentas
estarão
operacionalmente
adequados
TST com
treinamento de
operação dos
instrumentos de
avaliações
ambientais e
Carteira
Nacional de
Habilitação
(CNH) BM LTI 38
Veículo;
Bomba de
amostragem
gravimétrica (e
acessórios)
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida;
Certificado de
Calibração
NR-15 Anexo
nº 12;
Fundacentro
NHO-08 NA
34 4.3.3 Avaliar BJM
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Bom
Jardim de Minas-MG,
verificar as condições de
trabalho do Grupo
Homogêneo de Exposição
(GHE) relativas à exposição
a Poeiras minerais, verificar
a existência de riscos
alheios, verificar a
existência e utilização de
Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC), medidas
administrativas e
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins;
Equipamento e
ferramentas
estarão
operacionalmente
TST com
treinamento de
operação dos
instrumentos de
avaliações
ambientais e
Carteira
Nacional de
Habilitação
(CNH) BM LTI 39
Veículo;
Bomba de
amostragem
gravimétrica (e
acessórios)
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida;
Certificado de
Calibração
NR-15 Anexo
nº 12;
Fundacentro
NHO-08 NA
57. 56
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
adequados
35 4.3.4 Quantificar
Enviar amostras e cópia de
FC para análise em
laboratório através de
Sedex da Empresa
Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) com
Aviso de Recebimento
(AR).
Avaliar JF;
Avaliar BJM
O Laboratório
de análises
deverá possuir
certificação ISO
9001 LAQ&MA LTI 40
01 Sedex com
AR;
04 Avaliações
de Poeiras
minerais R$ 252,20
Certificação
ISO 9001
Comunicação
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
Fundacentro
NHO-03 Contrato
36 4.3.5 Caracterizar
Em escritório, analisar o
registro de campo (dados
amostrados analisados em
laboratório, CL, FC e
fotografias) com a
legislação pertinente,
confrontar as atividades
desenvolvidas com o
enquadramento funcional e
a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO),
caracterizar ou não o direito
à percepção do adicional
de periculosidade.
Imprimir o LTI, assiná-lo e
enviar para o cliente.
O Laboratório de
análises receberá
as amostras para
análise e enviará
os resultados em
até 07 (sete) dias
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTI 41;35 Escritório
LTI impresso
e assinado
LTIP em até
30 (trinta) dias
da assinatura
do contrato
NR-16 Anexo
nº 12 NA
37 4.4
Agentes
químicos (Vapores
orgânicos) - - - - - - - R$ 1.736,20 - -
NR-16 Anexo
nº 11 -
38 4.4.1 Reconhecer
Leitura do Programa de
Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e
Programa de Controle
Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO) do
cliente.
Riscos identificados
relativos ao direito à
percepção do adicional de
periculosidade, de acordo
com a Norma
Regulamentadora n. 15
(NR-15) "Atividades e
PPRA elaborado
e válido
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTI 32 Escritório
Check List
(CL)
Comunicação
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
NR-09;
OS NA
58. 57
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
operações insalubres" do
Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE): Agentes
químicos (Vapores
orgânicos) - Anexo 11.
39 4.4.2 Avaliar JF
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Juiz
de Fora-MG, verificar as
condições de trabalho do
Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE) relativas
à exposição a Agentes
químicos (vapores
orgânicos), verificar a
existência de riscos alheios,
verificar a existência e
utilização de Equipamentos
de Proteção Coletiva
(EPC), medidas
administrativas e
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins;
Equipamento e
ferramentas
estarão
operacionalmente
adequados
TST com
treinamento de
operação dos
instrumentos de
avaliações
ambientais e
Carteira
Nacional de
Habilitação
(CNH) BM LTI 33
Veículo;
Bomba de
amostragem
gravimétrica (e
acessórios)
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida;
Certificado de
Calibração
NR-15 Anexo
nº 11;
Fundacentro
NHO-02 NA
40 4.4.3 Avaliar BJM
Deslocar até o local de
trabalho da cliente, em Bom
Jardim de Minas-MG,
verificar as condições de
trabalho do Grupo
Homogêneo de Exposição
(GHE) relativas à exposição
a Agentes químicos
(vapores orgânicos),
verificar a existência de
riscos alheios, verificar a
existência e utilização de
Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC), medidas
administrativas e
Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), registrar
informações em Check List
(CL) e Folha de Campo
(FC), fotografar.
A Contratante
liberará o
Patrocinador para
a realização de
atividades afins;
As condições
climáticas
permitirão a
realização de
atividades afins;
Equipamento e
ferramentas
estarão
operacionalmente
adequados
TST com
treinamento de
operação dos
instrumentos de
avaliações
ambientais e
Carteira
Nacional de
Habilitação
(CNH) BM LTI 34
Veículo;
Bomba de
amostragem
gravimétrica (e
acessórios)
Folha de
Campo (FC)
Condições
climáticas
registradas
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
;
Cópia de FC
preenchida;
Certificado de
Calibração
NR-15 Anexo
nº 11;
Fundacentro
NHO-02 NA
59. 58
Dicionário da EAP
Id.
Id.
EAP
Pacote de
Trabalho /
Atividade
Descrição do escopo do
trabalho
Premissas Restrições Responsável
Marcos do
cronograma
Atividades
do
cronograma
associadas
Recursos
necessários
Estimativa
de custos
Requisitos
de
qualidade
Critérios de
aceitação
Referências
técnicas
Info.
sobre
acordo
41 4.4.4 Quantificar
Enviar amostras e cópia de
FC para análise em
laboratório através de
Sedex da Empresa
Brasileira de Correios e
Telégrafos (ECT) com
Aviso de Recebimento
(AR).
Avaliar JF;
Avaliar BJM
O Laboratório
de análises
deverá possuir
certificação ISO
9001 LAQ&MA LTI 40;35
00 Sedex com
AR;
02 Avaliações
de Agentes
químicos
(vapores
orgânicos) R$ 413,80
Certificação
ISO 9001
Comunicação
conforme
Plano de
Gerenciament
o das
Comunicações
Fundacentro
NHO-02 Contrato
42 4.4.5 Caracterizar
Em escritório, analisar o
registro de campo (dados
amostrados analisados em
laboratório, CL, FC e
fotografias) com a
legislação pertinente,
confrontar as atividades
desenvolvidas com o
enquadramento funcional e
a Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO),
caracterizar ou não o direito
à percepção do adicional
de periculosidade.
Imprimir o LTI, assiná-lo e
enviar para o cliente.
O Laboratório de
análises receberá
as amostras para
análise e enviará
os resultados em
até 07 (sete) dias
EST com
notório
conhecimento
da legislação
específica e
Atestado de
Capacidade
Técnica (ACT)
relativo à
atividade JSC LTI 36 Escritório
LTI impresso
e assinado
LTIP em até
30 (trinta) dias
da assinatura
do contrato
NR-16 Anexo
nº 11 NA
43 4.5
Marco – Término
do LTI - - - - - 42 - - - - - -
44 5
Marco – Término
do projeto - - - - - 43 - - - - - -
Quadro 11: Dicionário da EAP
60. 59
2.2 Outros documentos:
2.2.1 Entregas aceitas:
De acordo com PMI (2013, p. 117):
As entregas que estão de acordo com os critérios de aceitação são
formalmente assinadas e aprovadas pelo cliente ou patrocinador. A
documentação formal recebida do cliente ou patrocinador confirmando a
aceitação formal das entregas do projeto pelas partes interessadas é
tratada de acordo com o Plano de Gerenciamento das Comunicações.
Utilizar-se-á como Ferramentas e técnicas:
Inspeção (Inspection): Validação (Validating) por Auditoria (Audits), por
parte da Contratante e Homologação (Walkthrough) por parte do MTE;
e
Técnicas de tomada de decisão em grupo: Maioria.
O formulário Entregas aceitas do projeto em questão é apresentado abaixo no
Quadro 12: Entregas aceitas, devendo ser preenchido para documentação e
monitoramento/controle. O período para aceite de uma entrega é de 30 (trinta) dias,
findo o qual, sem que haja comunicação a respeito, contudo, considerar-se-á aceita.
61. 60
Entregas aceitas
1. Nome do projeto: Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade (LTIP)
2. Código do projeto: 20131012.01G
3. Gerente do projeto
(GP):
Jean Soares Choucair
4. Patrocinador
(Sponsor):
Cláudio Campos
5. Número da GR: Digite o número da Guia de Remessa.
6. Remetente: Digite o nome do remetente.
7. Data: Insira a data do aceite.
8. Destinatário: Digite o nome do destinatário.
9. Objetivo do documento:
Formalmente aceitar a Entrega, de acordo com requisitos e critérios de aceitação definidos.
10. Entregas:
Item Documento Ver. Fin. Descrição Folhas Cópias
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
AB – Conforme construído
CA – Cancelado
CC – Conforme comprado
CM – Para comentários
Finalidade
CP – Para compra
CT – Para cotação
PA – Para aprovação
PC – Para construção
PD – Para detalhamento
PI – Para informações
PR – Preliminar
SB – Substituído
S – Sulfite
V – Vegetal
O - Outro
Cópias
CX – Cópia xerográfica
AE – Arquivo eletrônico
11. Aceite:
Aceito por / Área de
lotação:
Data: Assinatura:
Quadro 12: Entregas aceitas
62. 61
2.2.2 Informações Sobre o Desempenho do Trabalho – ISDT (Work
Performance Information – WPI):
De acordo com PMI (2013, p. 117):
Informações Sobre o Desempenho do Trabalho (ISDT) incluem informações
sobre o progresso do projeto, tais como quais entregas foram iniciadas, o
seu progresso, quais entregas foram concluídas, e quais foram aceitas.
O formulário Informações Sobre o Desempenho do Trabalho do projeto em
questão é apresentado conjuntamente ao formulário Dados de Desempenho do
Trabalho no Quadro 6: Dados de Desempenho do Trabalho – DDT (Work
Performance Data – WPD), devendo ser preenchido para documentação e
monitoramento/controle.
63. 62
3 PLANO DE GERENCIAMENTO DO TEMPO
Esse documento descreve “[...] as políticas, os procedimentos, e a
documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e
controle do cronograma do projeto.” (PMI, 2013, p. 122).
Além disso “o principal benefício deste processo é o fornecimento de
orientação e instruções sobre como o cronograma do projeto será gerenciado ao
longo de todo o projeto” (PMI, 2013, p. 126).
3.1 Linha de base do Tempo
De acordo com PMI (2013, p. 156):
A Linha de base do Tempo é a versão aprovada de um modelo de
Cronograma que pode ser mudado somente mediante procedimentos de
controle formais, e é usada como uma base para comparação com os
resultados reais. É aceita e aprovada pelas partes interessadas apropriadas
como a Linha de base do Tempo com datas de início e datas de término da
Linha de base. Durante o monitoramento e controle, as datas aprovadas da
Linha de base são comparadas com as datas reais de início e fim para
determinar a ocorrência de variações.
Ainda de acordo com PMI (2013, p. 156):
As saídas de um modelo de cronograma são apresentações do
cronograma. O Cronograma do projeto é uma saída de um modelo de
Cronograma que apresenta a conexão de atividades com datas, durações,
marcos e recursos planejados. O Cronograma do projeto inclui pelo menos
uma data de início e de término planejadas para cada atividade. O
Cronograma alvo de um projeto também pode ser realizado com as datas
de início e de término alvo definidas para cada atividade. O Cronograma do
projeto pode ser apresentado num formato resumido, algumas vezes
chamado de Cronograma mestre ou Cronograma de marcos, ou
apresentado detalhadamente. Embora um modelo do Cronograma de
projeto possa ser apresentado em formato tabular, ele é com mais
freqüência apresentado graficamente, usando-se um ou mais dos seguinte
formatos, que são classificados como apresentações:
Gráficos de barras: Esses gráficos, também conhecidos como Diagramas de
Gantt, representam as informações do cronograma em que as atividades
são listadas no eixo vertical, as datas são mostradas no eixo horizontal, e as
durações das atividades aparecem como barras horizontais posicionadas de
acordo com as datas de início e término. Os gráficos de barras são de
leitura relativamente fácil e freqüentemente são usados em apresentações
gerenciais. Para controle e comunicação gerencial, a atividade de resumo
mais ampla e mais abrangente, algumas vezes chamada de atividade
sumarizadora, é usada entre marcos ou através de múltiplos pacotes de
trabalho interdependentes, sendo mostrada em relatórios de gráfico de
barras;
Gráficos de marcos: Esses gráficos assemelham-se aos gráficos de barras,
porém identificam somente o início ou término agendado para as entregas
mais importantes e interfaces externas chaves; e
64. 63
Diagramas de rede do cronograma do projeto: Esses diagramas são
geralmente apresentados no formato de diagrama de Atividade no nó
mostrando atividades e relações sem uma escala de tempo, às vezes
chamados de diagrama de lógica pura, ou no formato de diagrama de rede
do cronograma com escala de tempo, às vezes chamado de gráfico de
barras lógico. Esses diagramas, com informações sobre as datas das
atividades, normalmente mostram tanto a lógica da rede do projeto como
suas atividades de cronograma de seu caminho crítico. Esse exemplo
também mostra como cada pacote de trabalho é planejado como uma série
de atividades relacionadas. O Diagrama de rede do cronograma do projeto
com escala de tempo inclui barras que representam a duração das
atividades com as relações lógicas. É otimizado para mostrar as relações
entre as atividades onde qualquer número de atividades pode aparecer na
mesma linha do diagrama em sequência.
O Cronograma do projeto em questão é apresentado abaixo à Figura 6:
Cronograma, Gráfico de barras das Atividades (Diagrama de Gantt), Figura 7:
Cronograma, Gráfico de barras das Atividades de resumo ou Atividades
sumarizadoras (Diagrama de Gantt) e Figura 8: Cronograma, Gráfico de Marcos,
tendo sido elaborado utilizando-se software Microsoft® Project® 2010.
66. 65
Figura 7: Cronograma, Gráfico de barras das Atividades de resumo ou Atividades sumarizadoras (Diagrama de Gantt)
Figura 8: Cronograma, Gráfico de Marcos
67. 66
3.2 Outros documentos
Utilizou-se como Ferramentas e técnicas para os itens 3.2.1 a 3.2.3:
Decomposição: Paralelamente à EAP; e
Opinião especializada (Expert judgment): Especialista No Assunto –
ENA (Subject Matter Expert – SME).
Utilizou-se como Ferramentas e técnicas para os itens 3.2.5 e 3.2.6:
Opinião especializada (Expert judgment): Especialista No Assunto –
ENA (Subject Matter Expert – SME);
Análise de alternativas;
Estimativa ascendente “bottom-up”; e
Software de Gerenciamento de Projetos: Microsoft® Project® 2010.
3.2.1 Lista de atividades:
De acordo com PMI (2013, p. 132):
A Lista de atividades é uma lista abrangente que inclui todas as atividades
do cronograma necessárias no projeto. A Lista de atividades também inclui
o identificador de atividades (Id.) e uma descrição do escopo de trabalho de
cada atividade em detalhe suficiente para assegurar que os membros da
equipe do projeto entendam qual trabalho precisa ser executado. Cada
atividade deve ter um título exclusivo que descreve o seu lugar no
cronograma, mesmo que tal atividade seja mostrada fora do contexto do
cronograma do projeto.
A Lista de atividades do projeto em questão é apresentada conjunta e
implicitamente ao Dicionário da EAP no Quadro 11: Dicionário da EAP.
3.2.2 Atributos das atividades:
De acordo com PMI (2013, p. 132):
As atividades, diferentemente dos marcos, têm durações, durante as quais
o trabalho daquela atividade é executado, e podem ter recursos e custos
associados àquele trabalho. Os Atributos das atividades ampliam a
descrição das mesmas através da identificação dos múltiplos componentes
associados a cada atividade. Os componentes de cada atividade evoluem
ao longo do tempo. Durante os estágios iniciais do projeto, eles incluem o
identificador da atividade (Id.), o Id da EAP e o nome da atividade e, quando
completos, podem incluir códigos das atividades e sua descrição, as
atividades predecessoras, as atividades sucessoras, relações lógicas,
antecipações e esperas, requisitos de recursos, datas impostas, restrições e
premissas. Os Atributos das atividades podem ser usados para identificar a
pessoa responsável pela execução do trabalho, a área geográfica, ou o
local onde o trabalho deve ser realizado, o calendário do projeto a que a
atividade foi designada e o tipo de atividade como Nível De Esforço (NDE),
o esforço distinto e o esforço distribuído. Os Atributos das atividades são
68. 67
usados para o desenvolvimento do cronograma e para a seleção,
seqüenciamento e classificação das atividades planejadas no cronograma
de várias maneiras nos relatórios. O número de atributos varia de acordo
com a área de aplicação.
Os Atributos das atividades do projeto em questão são apresentados abaixo à
Figura 9: Atributos das atividades.
70. 69
3.2.3 Lista de marcos:
De acordo com PMI (2013, p. 132):
Um marco é um ponto ou evento significativo no projeto. A Lista de marcos
identifica todos os marcos do projeto e indica se o marco é obrigatório, tais
como os exigidos por contrato, ou opcional, como os baseados em
informação histórica. Os marcos são semelhantes às atividades normais do
cronograma, com a mesma estrutura e atributos, mas têm duração zero
porque eles representam um momento no tempo.
A Lista de marcos do projeto em questão é apresentada conjunta e
implicitamente ao Cronograma na Figura 8: Cronograma, Gráfico de Marcos.
3.2.4 Diagrama de rede do cronograma do projeto:
De acordo com PMI (2013, p. 138):
Um Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto é uma representação
gráfica das relações lógicas, também chamadas de dependências, entre as
atividades do cronograma do projeto. Um Diagrama de Rede do
Cronograma do Projeto pode ser produzido manualmente ou através do uso
de um software de gerenciamento de projetos. Pode incluir detalhes do
projeto todo ou ter uma ou mais atividades de resumo. Uma descrição de
resumo pode acompanhar o diagrama e descrever a abordagem básica
usada para sequenciar as atividades. Quaisquer sequências incomuns de
atividades dentro da rede devem ser totalmente descritas nesse texto.
Vulgarmente denominado Rede PERT, pode ser de 2 tipos: Atividade Na Seta
– ANS (Activity On Arrow – AOA) ou Atividade No Nó – ANN (Activity On Node –
AON), ambos um tipo de Método do Diagrama de Precedência – MDP (Precedence
Diagramming Method - PDM).
Não se apresenta Diagrama de rede do cronograma do projeto em questão.
3.2.5 Requisitos de recursos das atividades:
De acordo com PMI (2013, p. 142):
Os Requisitos de recursos das atividades identificam os tipos e quantidades
de recursos exigidos para cada atividade de um pacote de trabalho. Esses
requisitos podem então ser agregados para definir os recursos estimados
para cada pacote de trabalho e cada período de trabalho. A quantidade de
detalhes e o nível de especificidade das descrições dos requisitos do
recurso podem variar por área de aplicação. A documentação dos requisitos
de recursos para cada atividade pode incluir a base de estimativa para cada
recurso, assim como as premissas adotadas na definição de quais tipos de
recursos são aplicados, suas disponibilidades e quais quantidades são
usadas.
Os Requisitos de recursos das atividades do projeto em questão são
apresentados conjunta e implicitamente aos Atributos das atividades à Figura 9:
Atributos das atividades.
71. 70
3.2.6 Estrutura Analítica dos Recursos – EAR (Resource Breakdown
Structure – RBS):
De acordo com PMI (2013, p. 142):
Estrutura Analítica dos Recursos (EAR) é uma representação hierárquica
dos recursos, por categoria e tipo. Exemplos de categorias incluem mão de
obra, material, equipamento e suprimentos. Os tipos de recursos podem
incluir o nível de competência, de graduação ou outras informações
conforme apropriado ao projeto. A Estrutura Analítica dos Recursos é útil na
organização e relato dos dados do cronograma do projeto com informações
sobre a utilização dos recursos.
A EAR do projeto em questão é apresentada abaixo à Figura 10: Estrutura
Analítica dos Recursos – EAR (Resource Breakdown Structure – RBS) tendo sido
também elaborada utilizando-se software WBS Chart Pro®
v4.9.
Figura 10: Estrutura Analítica dos Recursos – EAR (Resource Breakdown Structure – RBS)
3.2.7 Estimativa das durações das atividades:
De acordo com PMI (2013, p. 147):
As Estimativas das durações das atividades são avaliações quantitativas do
número provável de períodos de trabalho que serão necessários para
completar uma atividade. As estimativas das durações não incluem
nenhuma espera. As estimativas das durações das atividades podem incluir
algumas indicações da faixa de resultados possíveis.
Utilizou-se como Ferramentas e técnicas:
Opinião especializada (Expert judgment): Especialista No Assunto –
ENA (Subject Matter Expert – SME);
Estimativa análoga;
Estimativa de três pontos: Técnica da Revisão e Avaliação de
Programa – TRAP (Program Evaluation and Review Technique –
PERT); e
72. 71
Técnicas de tomada de decisão em grupo: Tempestade de idéias
(Brainstorming).
A Estimativa de três pontos do projeto em questão é apresentada abaixo no
Quadro 13: Estimativa das durações das atividades - Três pontos PERT.