2. “Aprender é buscar, interrogar, criar,
avaliar, diálogo mediato e imediato com o
mundo “
José António Calixto
Maria João Matias 2
3. Conceito de auto-avaliação
Constitui um meio, não um fim
Analisa processos e identifica os impactos
no processo ensino / aprendizagem
Instrumento pedagógico, de orientação,de
regulação e de melhoria contínua
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4. Conceitos implicados
Os conceitos implicados têm por base a própria missão da BE :
Noção de valor : não é intrínseco às coisas, tem a ver com a experiência e
benefícios que se retira delas
Construtivismo (aluno/actor activo)
Questionamento e inquirição contínuas
Surgimento de novos ambientes de disponibilização de informação
Gestão do impacto que a BE tem na Escola
Recolha sistemática de evidências ( estas devem fornecer informação sobre a questão que
procuramos melhorar)
Perspectiva do desenvolvimento organizacional
Maria João Matias 4
5. Avaliamos, para quê ?
Aferir a qualidade e a eficácia dos serviços que
a BE presta
Identificar pontos fortes e fracos e assim
desenvolver planos de melhoria (delinear novos caminhos)
Determinar o impacto que a BE tem no processo
ensino/aprendizagem
Conhecer o grau de satisfação dos utilizadores
Maria João Matias 5
6. Que Modelo?
Modelo Inglês adaptado à realidade
Portuguesa
Privilegia a BE como espaço formativo e
de aprendizagem
Modelo estruturado em 4 domínios:
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular
B. Leitura e literacias
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade
D. Gestão da BE
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7. Que Modelo?
(Domínios e subdomínios)
A.Apoio ao Desenvolvimento Curricular
A1. Articulação curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
A2. Desenvolvimento da Literacia da Informação
B. Leitura e Literacia
C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade
C1. Apoio a Actividades Livres, Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular
C2. Projectos e Parcerias
D. Gestão da BE
D1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE
D2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.
D3. Gestão da Colecção
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8. Que Modelo ?
Cada Domínio contém:
Indicadores temáticos( Permitem um apreciação sobre a qualidade da BE)
Factores críticos de sucesso (Operacionalizam o indicador
respectivo)
Instrumentos para recolha de Evidências (Instrumentos,
registos que permitirão efectuar a avaliação)
Acções para melhorias/ Exemplos ( sugestões de acções a
implementar para melhoria do desempenho da BE)
Nota: Observar o Modelo de auto-avaliação, pág.11
Maria João Matias 8
9. Aplica-se como?
Necessário envolvimento de todos
É necessário o envolvimento de todos
Implementa-se por etapas, isto é:
1. Identifica-se 1 problema
2. Recolhem-se evidências
3. Interpreta-se a informação recolhida
4. Realizam-se as mudanças necessárias
5. Recolha de novas evidências ( comparação)
6. Tomada de novas decisões ( nova planificação/ redefinição de políticas)
7. Partilha dos resultados com a Direcção
8. Divulgação nos órgãos de gestão pedagógica (Responsabilização
perante a Escola)
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10. Quais as oportunidades e constrangimentos?
Constrangimentos:
a baixa escolaridade dos Enc.Educação dos nossos alunos pode dificultar a
percepção do novo papel da BE e do seu modelo de avaliação
Falta de motivação por parte de alguns agentes
Oportunidades:
Saber como trabalha a nossa BE
Qual o impacto que tem sobre o sucesso educativo
Melhorar os serviços
Estabelecer linhas orientadoras para o plano de acção da BE
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11. Conclusão
O modelo de auto-avaliação da BE é um instrumento orientador da
acção pedagógica das escola, permitindo:
A definição dos factores críticos de sucesso e acções de melhoria
Avaliar o trabalho da BE
Determinar o impacto desse trabalho no funcionamento da Escola e
nas aprendizagens dos alunos
A identificação dos pontos fracos e fortes e consequente definição
das prioridades
Aferir práticas pedagógicas conducentes ao sucesso educativo
Abrir caminho para a construção autónoma da aprendizagem do
aluno ao longo da vida
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12. Bibliografia
Gabinete da Rede de Bibliotecas escolares – modelo de auto-
avaliação das bibliotecas escolares
http:// www.rbe.min-edu.pt
Bairrão, Margarida( 2007) “Gestão da Informação na Biblioteca
Escolar”
Texto da unidade 2, no âmbito da Formação “Práticas e Modelos
A.A. das BE
Eisenberg, Mike ”This Man Wants to change Your Job”[acedido em
6.11.09]
Todd,Ross”School Librarian as teachers: learnig out comes and
evidence-based practice.” acedido em 6.11.09]
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