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Assunto: O Modelo de Auto-avaliação e a sua relação com a escola


         While good school library media programs can have just such a powerful impact on the
effectiveness of your school, they are not a silver bullet that just happens – they are envisioned,
 planned, staffed and evaluated. A solid partnership between the school library media specialist
                                                          and the school leadership is all it takes.
                                                                               Johnson, D. (2005)


É hoje sabido que, para cumprir a sua missão, a Biblioteca Escolar (BE) deverá
desenvolver um plano integrado de acção, que promova a articulação entre o Projecto
Educativo e os Planos de Actividades Anuais e Plurianuais da escola. Este
pressuposto facilita a plena integração da BE nos objectivos educativos e, mais
importante, promove a resolução de problemas e dificuldades da escola,
nomeadamente, o sucesso educativo dos alunos. Tal missão será entendida pelos
docentes como uma mudança no papel da BE e, permita-me que refira Conde e
Martins, “... é (...) necessário que a escola entenda esta mudança, que perceba e
saiba avaliar o impacto da introdução massiva de computadores e seu uso nos
espaços de trabalho e nos espaços informais do dia-a-dia, bem como o impacto nas
literacias e aprendizagens implicadas”. Avaliar tais impactos, é percepcionar o valor
da BE e o seu papel de intervenção na escola; é reconhecer a necessidade de se
criarem mecanismos de regulação da sua intervenção. Torna-se, portanto,
fundamental proceder à sua avaliação, envolvendo nela as diferentes estruturas e
actores educativos, de modo a identificar lacunas e atribuir responsabilidades
colectivas face aos resultados obtidos, perspectivando, através da reflexão que o
procedimento avaliativo veicula, a melhoria contínua do serviço que presta aos seus
utilizadores.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares é um instrumento pedagógico
e de melhoria contínua das práticas da Biblioteca Escolar que deverá envolver, como
acima referi, toda a escola e deve ser entendido como um processo que permitirá
conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela BE, dando-lhe visibilidade junto da
comunidade educativa, o que permitirá melhorar o seu desempenho e adequar a sua
acção aos interesses e às necessidades do seu público-alvo. É ainda uma
oportunidade que facilitará a sua plena integração institucional, como estrutura central
da escola. O processo reflexivo/avaliativo é a chave que conduzirá à reformulação e
orientação das estratégias a aplicar na BE nos próximos anos lectivos.
Para que se proceda adequadamente à implementação do modelo de auto-avaliação,
será necessário o envolvimento da Comunidade Educativa, que passo a especificar:
   •   Direcção – Colaboração na comunicação a todos os elementos da
       comunidade educativa sobre a importância do seu envolvimento/colaboração
       no processo;
   •   Docentes – participação activa no processo através da resposta a
       questionários, a grelhas de observação, planificação/avaliação de actividades,
       propostas de aquisição de fundos,...;
   •   Alunos – Participação na fase de recolha de evidências através da resposta a
       questionários e a outras solicitações específicas feitas pelo/a coordenador/a e
       elementos da equipa da BE;
   •   Departamentos Curriculares – Participação na fase de recolha de evidências
       ou dando resposta a alguns questionários;
   •   Pais e Encarregados de Educação – Participação através da resposta a
       questionários;
   •   Conselho Pedagógico – análise e parecer acerca do relatório de Auto-
       Avaliação;
   •   Equipa de Auto-Avaliação do Agrupamento – Inclusão dos resultados da
       avaliação no seu relatório de Auto-Avaliação da Escola.

Quanto à relação com a auto-avaliação da escola e com o relatório respectivo, friso a
sua pertinência, através das palavras, uma vez mais, de Conde e Martins: “a
interacção com a escola e a forma como a biblioteca é entendida no cumprimento dos
objectivos pedagógicos e da escola tem, no contexto do funcionamento da biblioteca
escolar e da avaliação, uma dimensão crítica”. A finalizar, e reforçando esta ideia, cito
ainda Mansfield: “A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da
escola. Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a
integrar o relatório da escola. A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá,
assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de
avaliação da escola”.




                                                             A Professora Bibliotecária,
                                                                       Florinda Almeida
_____________________________________________________________________



Bibliografia:
Conde, E. e Martins, R. (s/d). RBE. “Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar:
“Princípios estrutura e metodologias de operacionalização”. Newsletter nº5. Disponível
em:           http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=512&fileName=auto_avaliacao.pdf,
acedido em 18/11/2009.
Scoot, E. (2002).“How good is your school library resource centre? An introduction to
performance       measurement”.     Disponível    em:    http://forumbibliotecas.rbe.min-
edu.pt/mod/resource/view.php?id=7729. [Acedido em 19/11/2009].
Mansfield, K. (s/d).“Everything in life that we really accept undergoes a change”.
Disponível em:
http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/79/MABE_-_ESCOLA_1.doc . [Acedido
em 19/11/2009].
McNicol, S. (2004). “Incorporating library provision in school self-evaluation”.
Disponível em: http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=7730.
[Acedido em 19/11/2009].


Johnson, D. (2005). “Getting the Most from Your School Library Media Program
Principal”.   Disponível   em:   http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most-
from-your-school-library-media-program-1.html. [Acedido em 19/11/2009].

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Carta Ao Director Da Escola

  • 1. Exmo. Senhor Director Assunto: O Modelo de Auto-avaliação e a sua relação com a escola While good school library media programs can have just such a powerful impact on the effectiveness of your school, they are not a silver bullet that just happens – they are envisioned, planned, staffed and evaluated. A solid partnership between the school library media specialist and the school leadership is all it takes. Johnson, D. (2005) É hoje sabido que, para cumprir a sua missão, a Biblioteca Escolar (BE) deverá desenvolver um plano integrado de acção, que promova a articulação entre o Projecto Educativo e os Planos de Actividades Anuais e Plurianuais da escola. Este pressuposto facilita a plena integração da BE nos objectivos educativos e, mais importante, promove a resolução de problemas e dificuldades da escola, nomeadamente, o sucesso educativo dos alunos. Tal missão será entendida pelos docentes como uma mudança no papel da BE e, permita-me que refira Conde e Martins, “... é (...) necessário que a escola entenda esta mudança, que perceba e saiba avaliar o impacto da introdução massiva de computadores e seu uso nos espaços de trabalho e nos espaços informais do dia-a-dia, bem como o impacto nas literacias e aprendizagens implicadas”. Avaliar tais impactos, é percepcionar o valor da BE e o seu papel de intervenção na escola; é reconhecer a necessidade de se criarem mecanismos de regulação da sua intervenção. Torna-se, portanto, fundamental proceder à sua avaliação, envolvendo nela as diferentes estruturas e actores educativos, de modo a identificar lacunas e atribuir responsabilidades colectivas face aos resultados obtidos, perspectivando, através da reflexão que o procedimento avaliativo veicula, a melhoria contínua do serviço que presta aos seus utilizadores. O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares é um instrumento pedagógico e de melhoria contínua das práticas da Biblioteca Escolar que deverá envolver, como acima referi, toda a escola e deve ser entendido como um processo que permitirá conhecer melhor o trabalho desenvolvido pela BE, dando-lhe visibilidade junto da comunidade educativa, o que permitirá melhorar o seu desempenho e adequar a sua acção aos interesses e às necessidades do seu público-alvo. É ainda uma oportunidade que facilitará a sua plena integração institucional, como estrutura central da escola. O processo reflexivo/avaliativo é a chave que conduzirá à reformulação e orientação das estratégias a aplicar na BE nos próximos anos lectivos.
  • 2. Para que se proceda adequadamente à implementação do modelo de auto-avaliação, será necessário o envolvimento da Comunidade Educativa, que passo a especificar: • Direcção – Colaboração na comunicação a todos os elementos da comunidade educativa sobre a importância do seu envolvimento/colaboração no processo; • Docentes – participação activa no processo através da resposta a questionários, a grelhas de observação, planificação/avaliação de actividades, propostas de aquisição de fundos,...; • Alunos – Participação na fase de recolha de evidências através da resposta a questionários e a outras solicitações específicas feitas pelo/a coordenador/a e elementos da equipa da BE; • Departamentos Curriculares – Participação na fase de recolha de evidências ou dando resposta a alguns questionários; • Pais e Encarregados de Educação – Participação através da resposta a questionários; • Conselho Pedagógico – análise e parecer acerca do relatório de Auto- Avaliação; • Equipa de Auto-Avaliação do Agrupamento – Inclusão dos resultados da avaliação no seu relatório de Auto-Avaliação da Escola. Quanto à relação com a auto-avaliação da escola e com o relatório respectivo, friso a sua pertinência, através das palavras, uma vez mais, de Conde e Martins: “a interacção com a escola e a forma como a biblioteca é entendida no cumprimento dos objectivos pedagógicos e da escola tem, no contexto do funcionamento da biblioteca escolar e da avaliação, uma dimensão crítica”. A finalizar, e reforçando esta ideia, cito ainda Mansfield: “A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a avaliação da escola. Do relatório de avaliação da BE deve transitar uma síntese que venha a integrar o relatório da escola. A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação da escola”. A Professora Bibliotecária, Florinda Almeida _____________________________________________________________________ Bibliografia:
  • 3. Conde, E. e Martins, R. (s/d). RBE. “Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar: “Princípios estrutura e metodologias de operacionalização”. Newsletter nº5. Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/?newsId=512&fileName=auto_avaliacao.pdf, acedido em 18/11/2009. Scoot, E. (2002).“How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”. Disponível em: http://forumbibliotecas.rbe.min- edu.pt/mod/resource/view.php?id=7729. [Acedido em 19/11/2009]. Mansfield, K. (s/d).“Everything in life that we really accept undergoes a change”. Disponível em: http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/file.php/79/MABE_-_ESCOLA_1.doc . [Acedido em 19/11/2009]. McNicol, S. (2004). “Incorporating library provision in school self-evaluation”. Disponível em: http://forumbibliotecas.rbe.min-edu.pt/mod/resource/view.php?id=7730. [Acedido em 19/11/2009]. Johnson, D. (2005). “Getting the Most from Your School Library Media Program Principal”. Disponível em: http://www.doug-johnson.com/dougwri/getting-the-most- from-your-school-library-media-program-1.html. [Acedido em 19/11/2009].