SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Escola Estadual Dr. Alexandre Vaz Tavares
Diretora:
Professora:
Aluno: José Emílio Bezerra Ribeiro Neto
Turma: 211 Turnoº: 1º
Data: 17/08/2012
Biologia
Reinos
Protistas, Fungi e Monera.
Reino Fungi
Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau,
trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de
200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente.
Ecológica
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos,
quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se
alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam,
prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em
que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos
de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam.
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus
corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam,
degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa.
Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica,
propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles
compõem o grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica. No
processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao
ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos.
Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo
apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de construções de
tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em
plantas e em animais, inclusive no homem.
A ferrugem do cafeeiro, por exemplo, é uma parasitose provocada por fungo; as pequenas
manchas negras, indicando necrose em folhas, como a da soja, ilustrada a seguir, são devidas
ao ataque por fungos.
Em muitos casos os fungos parasitas das plantas possuem hifas especializadas - haustórios -
que penetram nas células do hospedeiro usando os estomas como porta de entrada para a
estrutura vegetal. Das células da planta captam açúcares para a sua alimentação.
Dentre os fungos mutualísticos, existem os que vivem associados a raízes de plantas
formando as micorrizas (mico= fungo; rizas = raízes). Nesses casos os fungos degradam
materiais do solo, absorvem esses materiais degradados e os transferem à planta, propiciando-
lhe um crescimento sadio. A planta, por sua vez, cede ao fungo certos açucares e aminoácidos
de que ele necessita para viver.
Algumas plantas que formam as micorrizas naturalmente são o tomateiro, o morangueiro, a
macieira e as gramínias em geral.
As micorrizas são muito freqüentes também em plantas típicas de ambientes com solo pobre
de nutrientes minerais, como os cerrados, no território brasileiro. Nesses casos, elas
representam um fator importânte de adaptação, melhorando as condições de nutrição da
planta.
Certos grupos de fungos podem estabelecer associações mutualísticas com cianobactérias ou
com algas verdes, dando origem a organismos denominados líquens. Estes serão discutidos
posteriormente.
Doenças Causadas por Fungos
As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As
mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do
corpo.
São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as
frieiras (pé-de-atleta).
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso so sapinho, muito
comum em crianças. Essa doença se manifesta por multiplos pontos brancos na mucosa.
Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo
causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.
Reino Monera
O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas
arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo
diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm
= 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e
são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são
encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de
muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
Na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia,
quanto anaerobiamente;
agentes que provocam doença no homem;
emprocessos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de
transformação do leite em coalhada;
nociclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio
atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre
elas a insulina e o hormônio de crescimento.
Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente
ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas
contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática,
hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que
constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide.
Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana
esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo
bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para
resistência a antibióticos.
Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro
envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias
causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside
na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula
tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram
pneumonia letal.
A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética,
reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância
química exclusiva das bactérias conhecida como mureína(ácido n-acetilmurâmico).
Reprodução
A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária,
ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e
então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.
A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma
bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução:
é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material
genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao
seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente.
As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à
reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são
pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material
genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma
condição do ambiente melhor.
Reino Protista
A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela - sozinha -
executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular
complexo. Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento
com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas
capazes de realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular.
Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos
Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste
reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas
(diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são
protistas heterótrofos.
A célula
A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades.
Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de
membranas fotossintéticas.
Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana
simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como
certas amebas (tecamebas).
Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica.
Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas
diatomáceas possuem carapaças silicosas.
Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de
vida: parasita, ou de vida livre.
O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra
interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões.
Reprodução
Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição (conhecida também
como cissiparidade ou divisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo
dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se
divide, originando duas células genéticamente idênticas. Veja mais detalhes sobre a
reprodução no artigo sobre Reprodução e Ciclo de Vida dos Protozoários.
Classificação
A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de
organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de
pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há,
no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo
expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas.
Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em
quatro filos:
Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e
esponjas.
A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.Por exemplo, em
Trypanosoma:
Podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero
Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Este filo tem muitos
importantes parasitas humanos:
- Leishmaniabraziliensis, Causa a leishmaniose tegumentar.
- Trypanosoma cruzi. Causa a doença de Chagas.
- Giardialamblia. Causa a giardíase (intestinal).
- Trichomonasvaginalis. Causa a tricomoníase (no aparelho genital).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Reino protista 2015
Reino protista 2015Reino protista 2015
Reino protista 2015
 
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Classificação dos Seres Vivos
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Classificação dos Seres Vivoswww.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia -  Classificação dos Seres Vivos
www.aulasdebiologiaapoio.com - Biologia - Classificação dos Seres Vivos
 
7º ano cap 6 reino monera
7º ano cap 6  reino monera7º ano cap 6  reino monera
7º ano cap 6 reino monera
 
Reino fungi - Leitura
Reino fungi - LeituraReino fungi - Leitura
Reino fungi - Leitura
 
Capítulo 03 reinos monera, fungo e protista
Capítulo 03   reinos monera, fungo e protistaCapítulo 03   reinos monera, fungo e protista
Capítulo 03 reinos monera, fungo e protista
 
Protozoários
ProtozoáriosProtozoários
Protozoários
 
Aula 7º ano - Reino Protoctista
Aula 7º ano - Reino ProtoctistaAula 7º ano - Reino Protoctista
Aula 7º ano - Reino Protoctista
 
8 protista
8 protista8 protista
8 protista
 
Protozoarios
ProtozoariosProtozoarios
Protozoarios
 
Reino fungos
Reino fungosReino fungos
Reino fungos
 
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino MoneraAula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Reino Protista
Reino ProtistaReino Protista
Reino Protista
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Protistas
ProtistasProtistas
Protistas
 
Reino protista protozoarios
Reino protista protozoariosReino protista protozoarios
Reino protista protozoarios
 

Destaque

Destaque (20)

Reino monera, protista e fungi slides
Reino monera, protista e fungi   slidesReino monera, protista e fungi   slides
Reino monera, protista e fungi slides
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e FungiSistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
Sistemática, Vírus, Reino Protista, Monera e Fungi
 
Slide e resumo: Reino monera
Slide e resumo: Reino moneraSlide e resumo: Reino monera
Slide e resumo: Reino monera
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino Monera - Biologia
Reino Monera - BiologiaReino Monera - Biologia
Reino Monera - Biologia
 
REINO MONERA - ASSUNTO DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
REINO MONERA - ASSUNTO DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIOREINO MONERA - ASSUNTO DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
REINO MONERA - ASSUNTO DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Biologia- Virus
Biologia- VirusBiologia- Virus
Biologia- Virus
 
Reino Monera
Reino MoneraReino Monera
Reino Monera
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Fisiologia Vegetal
Fisiologia VegetalFisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
 
Reino Protista
Reino Protista Reino Protista
Reino Protista
 
Reino monera e vírus
Reino monera e vírusReino monera e vírus
Reino monera e vírus
 
CaracteríSticas Do Reino Monera
CaracteríSticas Do Reino MoneraCaracteríSticas Do Reino Monera
CaracteríSticas Do Reino Monera
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Organelas celulares
Organelas celularesOrganelas celulares
Organelas celulares
 
Organelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticasOrganelas citoplasmáticas
Organelas citoplasmáticas
 
Vírus e reino monera
Vírus e reino moneraVírus e reino monera
Vírus e reino monera
 

Semelhante a Fungi, Monera e Protista

Semelhante a Fungi, Monera e Protista (20)

Generalidades De MicologìA
Generalidades De MicologìAGeneralidades De MicologìA
Generalidades De MicologìA
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#
Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#
Ppoint.Fungos.2009 C Nat.#
 
4 monera
4   monera4   monera
4 monera
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
5 fungi
5   fungi5   fungi
5 fungi
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 
Fungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicosFungos fitopatogenicos
Fungos fitopatogenicos
 
Fungos noturno 3 D
Fungos  noturno 3 D Fungos  noturno 3 D
Fungos noturno 3 D
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
Vírus e reino monera[1]
Vírus e reino monera[1]Vírus e reino monera[1]
Vírus e reino monera[1]
 
Aula 8 Fungos.pdf
Aula 8 Fungos.pdfAula 8 Fungos.pdf
Aula 8 Fungos.pdf
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 
2º bim (2) classificação dos seres vivos
2º bim (2)   classificação dos seres vivos2º bim (2)   classificação dos seres vivos
2º bim (2) classificação dos seres vivos
 
5 fungi
5   fungi5   fungi
5 fungi
 
5 fungi
5   fungi5   fungi
5 fungi
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 
Avaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia IIAvaliação parcial de Biologia II
Avaliação parcial de Biologia II
 

Mais de José Emílio

Mais de José Emílio (17)

Sífilis
SífilisSífilis
Sífilis
 
Obesidade e Sedentarismo
Obesidade e SedentarismoObesidade e Sedentarismo
Obesidade e Sedentarismo
 
Futsal (Futebol)
Futsal (Futebol)Futsal (Futebol)
Futsal (Futebol)
 
A VIOLENCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
A VIOLENCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTEA VIOLENCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
A VIOLENCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
 
Sucessão Ecológica
Sucessão EcológicaSucessão Ecológica
Sucessão Ecológica
 
Semana de Arte Moderna
Semana de Arte ModernaSemana de Arte Moderna
Semana de Arte Moderna
 
Cultura africana
Cultura africanaCultura africana
Cultura africana
 
Trabalho imprimir
Trabalho imprimirTrabalho imprimir
Trabalho imprimir
 
Barroco em Pernambuco
Barroco em PernambucoBarroco em Pernambuco
Barroco em Pernambuco
 
Barroco em Minas Gerais
Barroco em Minas GeraisBarroco em Minas Gerais
Barroco em Minas Gerais
 
Trabalho arte egípcia
Trabalho arte egípciaTrabalho arte egípcia
Trabalho arte egípcia
 
Albras e Alunorte
Albras e AlunorteAlbras e Alunorte
Albras e Alunorte
 
A Globalização
A GlobalizaçãoA Globalização
A Globalização
 
China
ChinaChina
China
 
Rodovia Transguianense
Rodovia TransguianenseRodovia Transguianense
Rodovia Transguianense
 
Ártica e Antártica
Ártica e AntárticaÁrtica e Antártica
Ártica e Antártica
 
Obesidade Infantil
Obesidade InfantilObesidade Infantil
Obesidade Infantil
 

Último

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 

Último (20)

Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 

Fungi, Monera e Protista

  • 1. Escola Estadual Dr. Alexandre Vaz Tavares Diretora: Professora: Aluno: José Emílio Bezerra Ribeiro Neto Turma: 211 Turnoº: 1º Data: 17/08/2012 Biologia Reinos Protistas, Fungi e Monera.
  • 2. Reino Fungi Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente. Ecológica Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam. Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa. Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica. No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos. Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de construções de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no homem. A ferrugem do cafeeiro, por exemplo, é uma parasitose provocada por fungo; as pequenas manchas negras, indicando necrose em folhas, como a da soja, ilustrada a seguir, são devidas ao ataque por fungos. Em muitos casos os fungos parasitas das plantas possuem hifas especializadas - haustórios - que penetram nas células do hospedeiro usando os estomas como porta de entrada para a estrutura vegetal. Das células da planta captam açúcares para a sua alimentação. Dentre os fungos mutualísticos, existem os que vivem associados a raízes de plantas formando as micorrizas (mico= fungo; rizas = raízes). Nesses casos os fungos degradam materiais do solo, absorvem esses materiais degradados e os transferem à planta, propiciando- lhe um crescimento sadio. A planta, por sua vez, cede ao fungo certos açucares e aminoácidos de que ele necessita para viver. Algumas plantas que formam as micorrizas naturalmente são o tomateiro, o morangueiro, a macieira e as gramínias em geral.
  • 3. As micorrizas são muito freqüentes também em plantas típicas de ambientes com solo pobre de nutrientes minerais, como os cerrados, no território brasileiro. Nesses casos, elas representam um fator importânte de adaptação, melhorando as condições de nutrição da planta. Certos grupos de fungos podem estabelecer associações mutualísticas com cianobactérias ou com algas verdes, dando origem a organismos denominados líquens. Estes serão discutidos posteriormente. Doenças Causadas por Fungos As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo. São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta). As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso so sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por multiplos pontos brancos na mucosa. Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.
  • 4. Reino Monera O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm). As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos. Exemplos da importância das bactérias: Na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente; agentes que provocam doença no homem; emprocessos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada; nociclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas; em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento. Estrutura das Bactérias Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano. A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias). É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos. Algumas espécies de bactérias possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal. A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína(ácido n-acetilmurâmico).
  • 5. Reprodução A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra. A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente. As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.
  • 6. Reino Protista A complexidade da célula eucariótica de um protozoário é tão grande, que ela - sozinha - executa todas as funções que tecidos, órgãos e sistemas realizam em um ser pluricelular complexo. Locomoção, respiração, excreção, controle hídrico, reprodução e relacionamento com o ambiente, tudo é executado por uma única célula, que conta com algumas estruturas capazes de realizar alguns desses papéis específicos, como em um organismo pluricelular. Segundo a classificação dos seres vivos em cinco reinos (Whittaker – 1969), um deles, o dos Protistas, agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos. A célula A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. A célula do protozoário tem uma membrana simples ou reforçada por capas externas protéicas ou, ainda, por carapaças minerais, como certas amebas (tecamebas). Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica. Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas. Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre. O citoplasma está diferenciado em duas zonas, uma externa, hialina, o ectoplasma, e outra interna, granular, o endoplasma. Nesta, existem vacúolos digestivos e inclusões. Reprodução Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição (conhecida também como cissiparidade ou divisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas. Veja mais detalhes sobre a reprodução no artigo sobre Reprodução e Ciclo de Vida dos Protozoários. Classificação
  • 7. A classificação dos protozoários baseia-se fundamentalmente nos tipos de reprodução e de organelas locomotoras. A locomoção se faz por batimento ciliar, flagelar, por emissão de pseudópodos e até por simples deslizamento de todo o corpo celular. Em alguns ciliados há, no lugar do citoplasma, filamentos contráteis, os mionemas. Os pseudópodos, embora sendo expansões variáveis do citoplasma, podem se apresentar sob diferentes formas. Na tendência moderna, os protozoários estão incluídos no Reino Protista, subdivididos em quatro filos: Devido a isso, há teorias que sugerem uma relação filogenética entre coanoflagelados e esponjas. A reprodução é sexuada ou assexuada por divisão longitudinal.Por exemplo, em Trypanosoma: Podem ter um ou mais flagelos e em alguns há também pseudópodos. No gênero Trypanosoma há uma membrana ondulante que auxilia na locomoção. Este filo tem muitos importantes parasitas humanos: - Leishmaniabraziliensis, Causa a leishmaniose tegumentar. - Trypanosoma cruzi. Causa a doença de Chagas. - Giardialamblia. Causa a giardíase (intestinal). - Trichomonasvaginalis. Causa a tricomoníase (no aparelho genital).