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PESQUISA EM EDUCAÇÃO: BUSCANDO
RIGOR E QUALIDADE
Câmpus de Presidente Prudente
Marli André
Alberto Albuquerque Gomes
Questões iniciais
1. O que se considera uma boa pesquisa em
educação?
2. Devem existir padrões universais dentro
desse campo tão amplo e tão diverso de
pesquisa?
3. Se vamos responder positivamente a esta
questão, quem deve criar esses padrões?
4. Com que meios?
5. Se for possível chegar a um acordo sobre
quais sejam esses padrões, como devem ser
divulgados e implementados e quem fará
isso?
Essas questões nortearam o debate da
Academia Nacional norte-americana de
Educação – NAE levando à formação de uma
comissão de notáveis
1. Charles E. Bidwell: Department of Sociology – University of Chicago
2. Ann Brown: Universty of California
3. Jerome Bruner: New York University
4. Allan Collins: Northwestern University
5. Ellen Langeman: Harvard Graduate School of Education
6. Lee Shulman: Michigan State University
Que lançaram um livro em 1999 com o seguinte título:
Questões da pesquisa em educação: problemas e
possibilidades.
Questões propostas pela autora
1. Devemos rever e analisar criticamente o que vem
sendo produzido na área e buscar caminhos para
seu contínuo aprimoramento.
2. Esta deve ser uma tarefa coletiva e de longo prazo,
que precisa envolver todos aqueles que de alguma
forma se preocupam com o desenvolvimento e com
os resultados das pesquisas na área de educação.
OS NOVOS RUMOS DA PESQUISA
1. Testemunhamos na duas últimas décadas uma
ampliação e diversificação de temas e abordagens
da pesquisa em educação;
2. Avanço das pesquisas de cunho qualitativo;
3. Exame de situações "reais" do cotidiano da escola e
da sala de aula;
4. O pesquisador deixa de ser o sujeito de fora e passa
a ser o sujeito de dentro (pesquisa-ação; pesquisa
participante, etnografia, pesquisa colaborativa;
5. Essas novas modalidades de investigação suscitam
o questionamento dos instrumentais teórico-
metodológicos e dos parâmetros para o julgamento
da qualidade do trabalho científico;
OS NOVOS RUMOS DA PESQIUSA
Novas questões
1. O que caracteriza um trabalho científico?
2. Qual a relação entre conhecimentos científicos e outros
tipos de conhecimento?
3. Como julgar o que é uma boa pesquisa?
4. Quem define esses critérios?
5. Que procedimentos devem ser seguidos para manter o
rigor na coleta e análise dos dados?
PESQUISA CIENTÍFICA OU ESTRATÉGIAS DE
INTERVENÇÃO?
1.Desenvolvimento da pesquisa X Pragmatismo imediatista
2.Desarticulação entre ensino e pesquisa;
3.Confronto entre pesquisas diagnósticas e reveladoras da
situação das escolas e da profissão docente e pesquisas
fundadas em estratégias reformistas e intervenção nos
sistemas educativos;
4.Riscos da perda de rigor téorico-metodológico em
pesquisas com excessivo recorte e abordagens pontuais
de problemas localizados.
O QUE É UMA BOA PESQUISA CIENTÍFICA?
As novas abordagens da pesquisa exigem novos critérios e
indicadores de legitimidade dessas pesquisas.
1. Validade X Plausibilidade
2. Fidedignidade X Credibilidade
3. Generalização X Transferência
4. Triangulação de métodos
5. Validação pelos pares
6. Generalização naturalística
O QUE É UMA BOA PESQUISA CIENTÍFICA?
Critérios institucionais
1. Relevância científica e social, ou seja, evidência de sua
contribuição ao conhecimento já disponível e à opção
por temas engajados na prática social;
2. Objeto bem definido;
3. Objetivos ou questões claramente formulados;
4. Metodologia adequada aos objetivos e os
procedimentos metodológicos bem descritos e
justificados;
5. Análise densa, fundamentada, trazendo as evidências
ou as provas das afirmações e conclusões.
6. Articulação entre o particular e o geral, entre o micro e o
macrossocial.
PRESSUPOSTOS DOS MÉTODOS E TÉCNICAS
1. Fragilidade metodológica dos estudos e pesquisas da
área de educação;
2. Análises de porções muito reduzidas da realidade;
número muito limitado de observações e de sujeitos;
3. Utilização de instrumentos precários nos levantamentos
de opinião;
4. Análises pouco fundamentadas e interpretações sem
respaldo teórico;
5. Confusão entre ação formadora e pesquisa-ação, entre
o papel do pesquisador e o papel dos participantes,
entre ensino e pesquisa ou entre investigação e ação.
CONDIÇÕES A QUE ESTÃO SUBMETIDOS OS
PESQUISADORES
1. Curto tempo de formação (mestrado em 30 meses e
doutorado em 48 meses);
2. Dificuldade de participação em grupos de pesquisa e
fortalecimento do trabalho coletivo;
3. Redução dos financiamentos públicos para pesquisa;
4. Sobrecarga dos docentes pesquisadores com outras
atividades acadêmicas (docência, extensão,
administração, etc.)

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  • 1. PESQUISA EM EDUCAÇÃO: BUSCANDO RIGOR E QUALIDADE Câmpus de Presidente Prudente Marli André Alberto Albuquerque Gomes
  • 2. Questões iniciais 1. O que se considera uma boa pesquisa em educação? 2. Devem existir padrões universais dentro desse campo tão amplo e tão diverso de pesquisa? 3. Se vamos responder positivamente a esta questão, quem deve criar esses padrões? 4. Com que meios? 5. Se for possível chegar a um acordo sobre quais sejam esses padrões, como devem ser divulgados e implementados e quem fará isso?
  • 3. Essas questões nortearam o debate da Academia Nacional norte-americana de Educação – NAE levando à formação de uma comissão de notáveis 1. Charles E. Bidwell: Department of Sociology – University of Chicago 2. Ann Brown: Universty of California 3. Jerome Bruner: New York University 4. Allan Collins: Northwestern University 5. Ellen Langeman: Harvard Graduate School of Education 6. Lee Shulman: Michigan State University Que lançaram um livro em 1999 com o seguinte título: Questões da pesquisa em educação: problemas e possibilidades.
  • 4. Questões propostas pela autora 1. Devemos rever e analisar criticamente o que vem sendo produzido na área e buscar caminhos para seu contínuo aprimoramento. 2. Esta deve ser uma tarefa coletiva e de longo prazo, que precisa envolver todos aqueles que de alguma forma se preocupam com o desenvolvimento e com os resultados das pesquisas na área de educação.
  • 5. OS NOVOS RUMOS DA PESQUISA 1. Testemunhamos na duas últimas décadas uma ampliação e diversificação de temas e abordagens da pesquisa em educação; 2. Avanço das pesquisas de cunho qualitativo; 3. Exame de situações "reais" do cotidiano da escola e da sala de aula; 4. O pesquisador deixa de ser o sujeito de fora e passa a ser o sujeito de dentro (pesquisa-ação; pesquisa participante, etnografia, pesquisa colaborativa; 5. Essas novas modalidades de investigação suscitam o questionamento dos instrumentais teórico- metodológicos e dos parâmetros para o julgamento da qualidade do trabalho científico;
  • 6. OS NOVOS RUMOS DA PESQIUSA Novas questões 1. O que caracteriza um trabalho científico? 2. Qual a relação entre conhecimentos científicos e outros tipos de conhecimento? 3. Como julgar o que é uma boa pesquisa? 4. Quem define esses critérios? 5. Que procedimentos devem ser seguidos para manter o rigor na coleta e análise dos dados?
  • 7. PESQUISA CIENTÍFICA OU ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO? 1.Desenvolvimento da pesquisa X Pragmatismo imediatista 2.Desarticulação entre ensino e pesquisa; 3.Confronto entre pesquisas diagnósticas e reveladoras da situação das escolas e da profissão docente e pesquisas fundadas em estratégias reformistas e intervenção nos sistemas educativos; 4.Riscos da perda de rigor téorico-metodológico em pesquisas com excessivo recorte e abordagens pontuais de problemas localizados.
  • 8. O QUE É UMA BOA PESQUISA CIENTÍFICA? As novas abordagens da pesquisa exigem novos critérios e indicadores de legitimidade dessas pesquisas. 1. Validade X Plausibilidade 2. Fidedignidade X Credibilidade 3. Generalização X Transferência 4. Triangulação de métodos 5. Validação pelos pares 6. Generalização naturalística
  • 9. O QUE É UMA BOA PESQUISA CIENTÍFICA? Critérios institucionais 1. Relevância científica e social, ou seja, evidência de sua contribuição ao conhecimento já disponível e à opção por temas engajados na prática social; 2. Objeto bem definido; 3. Objetivos ou questões claramente formulados; 4. Metodologia adequada aos objetivos e os procedimentos metodológicos bem descritos e justificados; 5. Análise densa, fundamentada, trazendo as evidências ou as provas das afirmações e conclusões. 6. Articulação entre o particular e o geral, entre o micro e o macrossocial.
  • 10. PRESSUPOSTOS DOS MÉTODOS E TÉCNICAS 1. Fragilidade metodológica dos estudos e pesquisas da área de educação; 2. Análises de porções muito reduzidas da realidade; número muito limitado de observações e de sujeitos; 3. Utilização de instrumentos precários nos levantamentos de opinião; 4. Análises pouco fundamentadas e interpretações sem respaldo teórico; 5. Confusão entre ação formadora e pesquisa-ação, entre o papel do pesquisador e o papel dos participantes, entre ensino e pesquisa ou entre investigação e ação.
  • 11. CONDIÇÕES A QUE ESTÃO SUBMETIDOS OS PESQUISADORES 1. Curto tempo de formação (mestrado em 30 meses e doutorado em 48 meses); 2. Dificuldade de participação em grupos de pesquisa e fortalecimento do trabalho coletivo; 3. Redução dos financiamentos públicos para pesquisa; 4. Sobrecarga dos docentes pesquisadores com outras atividades acadêmicas (docência, extensão, administração, etc.)