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MMediunidadeediunidade
nana
BíbliaBíblia
IINTRODUÇÃONTRODUÇÃO
Alguém poderia nos perguntar:
Por qual motivo o Espírita deveria estudar a
Bíblia?
Certamente que estaria coberto de razão,
quem responder “nenhum”, justificando que o
Espiri-tismo não tendo os seus princípios
doutriná-rios apoiados nela, seria, portanto,
desneces-sário tal estudo.
Mas para darmos a resposta é necessário ver-
mos o que disse Kardec, sobre isso:
“As sociedades religiosas meditam as Escritu-
ras. As sociedades espíritas devem fazer o
mesmo e grande proveito tirarão daí para seu
progresso, instituindo conferências em que
seja lido e comentado tudo o que diga
respeito ao Espiritismo, pró ou contra. Dessa
discus-são, a que cada um dará o tributo de
suas re-flexões, saem raios de luz que
passam desper-cebidos numa leitura
individual.” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XXIX,
Reuniões e Sociedades Espíritas, item 347, p. 440)
AAntigontigo TTestamentoestamento
“Depois disto, derramarei o meu espírito
sobre toda a carne. Vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, vossos anciãos terão
sonhos, vossos jovens terão visões. Até sobre
os escravos e sobre as escravas, naqueles
dias, derramarei o meu espírito.”
(Joel 3,1-3).
““Amados, não acrediteis em qualquer espírito,
mas examinai os espíritos para ver se são de
Deus, […].”
ou
“Amados, não deem crédito a todos os que se
dizem inspirados; antes, examinem os espíri-
tos, para saber se vêm de Deus […].”
(1 João 4,1)
Gênesis 12,7: “Javé apareceu a Abrão e lhe
disse […].”
Gênesis 16,7: “O anjo de Javé encontrou Agar
[…] E lhe disse: […].”
Gênesis 26,2: “Javé apareceu a Isaac e disse:
[…].”
Êxodo 3,2: “O anjo de Javé apareceu a Moisés
numa chama de fogo […].”
Levítico 9,23: “[…] e entrou com Moisés na
tenda da reunião. Em seguida os dois saíram
para abençoar o povo. A glória de Javé
apareceu para todo o povo: […].”
Números 20,6: “Moisés e Aarão se afastaram
da comunidade, […] Então a glória de Javé
apareceu a eles.”
Juízes 6,12: “O anjo de Javé apareceu a
Gedeão e lhe disse: […].”
Considerando que: “[…] Javé Deus disse: 'O
homem se tornou como um de nós, conhece-
dor do bem e do mal. Que ele, agora, não es-
tenda a mão e colha também da árvore da vida,
e coma, e viva para sempre.'” (Gênesis 3,22)
E que: “Ninguém jamais viu a Deus; quem nos
revelou Deus foi o Filho único, que está junto
ao Pai.” (João 1,18)
Então “Javé”, “a glória de Javé” ou “o anjo de
Javé” não podem ser o próprio Deus, mas sim
um anjo, mensageiro divino. O que se confir-
mará a seguir.
Êxodo 3,1-3: “Moisés estava pastoreando o
rebanho do seu sogro Jetro, […] Levou as
ove-lhas além do deserto e chegou ao Horeb,
a montanha de Deus. O anjo de Javé
apareceu a Moisés numa chama de fogo do
meio de uma sarça […].”
Êxodo 19,18-20: “Toda a montanha do Sinai fu-
megava, porque Javé tinha descido sobre ela
no fogo; a fumaça subia, como fumaça de
for-nalha […] O som da trombeta aumentava
cada vez mais, enquanto Moisés falava e
Deus lhe respondia com o trovão. Javé
desceu no topo da montanha do Sinai e
chamou Moisés lá para o alto.”
Mas outras passagens nos dão conta que esse
“o anjo de Javé” é, na verdade, “um anjo de
Javé” quem apareceu a Moisés, vejamos:
Atos 7,30.53: “Quarenta anos depois, apare-
ceu-lhe no deserto do monte Sinai um anjo
na chama de uma sarça que ardia. Vocês
recebe-ram a Lei, promulgada através dos
anjos, e não a observaram!” [Estevão]
Gálatas 3,19: “[…] A Lei foi promulgada pelos
anjos, e um homem serviu de intermediário.”
Hebreus 2,2: “De fato, se a palavra transmitida
por meio dos anjos se mostrou válida, e toda
transgressão e desobediência recebeu um
jus-to castigo, […].”
Hebreus 1,13-14: “A qual dos anjos Deus disse
alguma vez: "Sente-se à minha direita, até
que eu coloque seus inimigos como estrado
para seus pés?" Não são todos eles espíritos
encar-regados para um serviço, enviados
para servir àqueles que deverão herdar a
salvação?”
Êxodo 19,12-15: “'Você deverá traçar um limite
ao redor da montanha e dizer ao povo que
não suba à montanha, nem se aproxime da
encos-ta; quem tocar na montanha deverá
ser morto […] Só quando a trombeta soar,
eles poderão subir à montanha.' Moisés
desceu da monta-nha até o lugar onde estava
o povo; e fez com que se purificassem e
lavassem suas roupas. Depois disse ao
povo: 'Fiquem preparados pa-ra depois de
amanhã, e não tenham relações com suas
mulheres'.”
Êxodo 19,16-20: “Três dias depois, pela
manhã, houve trovões e relâmpagos e uma
nuvem es-pessa desceu sobre a montanha,
enquanto o toque da trombeta soava
fortemente. O povo que estava no
acampamento começou a tre-mer. Então
Moisés tirou o povo do acampa-mento para
receber Deus. E eles se colocaram ao pé da
montanha […] E a montanha toda es-
tremecia. O som da trombeta aumentava
cada vez mais, enquanto Moisés falava e
Deus lhe respondia com o trovão. Javé
desceu no topo da montanha do Sinai e
chamou Moisés lá para o alto.”
Interessante as recomendações: que ninguém
fosse ao local, que o povo deveria estar
purifi-cado com roupas limpas e que também
deveria se abster de ter relações sexuais;
tudo isso de-veria ser cumprido tendo em
vista o grande evento que haveria de
acontecer quando “o anjo de Javé”, no dia
aprazado, entregaria a Moisés os Dez
Mandamentos.
Juízes 3,10: “O espírito de Javé esteve sobre
Otoniel […].”
Juízes 6,34: “O espírito de Javé se apoderou
de Gedeão […].”
Juízes 11,29: “Então o espírito de Javé desceu
sobre Jefté […].”
Juízes 14,19: “Então o espírito de Javé desceu
sobre Sansão e apossou-se dele.”
2 Samuel 23,2: “O espírito de Javé fala por
mim, sua palavra está na minha língua.”
1 Crônicas 20,14: “No meio da assembleia o
espírito de Javé desceu sobre Jaziel, filho de
Zacarias, […].”
Ezequiel 11,5: “Então sobre mim pousou o
espírito de Javé e me disse: […].”
1 Reis 22,28: “Miqueias disse: 'Se você voltar
vitorioso, Javé não falou por minha boca.'”
Jeremias 1,9: “Então Javé estendeu a mão,
tocou em minha boca e me disse: 'Veja:
estou colocando minhas palavras em sua
boca.'”
Juízes 13,2-25: “Havia um homem de Saraá, do
clã de Dã, que se chamava Manué. Sua mulher
era estéril e não tinha filhos. O anjo de Javé
apa receu à mulher e lhe disse: 'Você é estéril
e não tem filhos, mas ficará grávida e dará à
luz um filho…' A mulher foi falar assim ao
marido: 'Um homem de Deus veio me visitar.
Pela sua apa-rência majestosa, parecia um
anjo de Deus….' Então Manué rezou a Javé:
'Eu te peço, Senhor: que o homem de Deus
que enviaste, volte e nos diga o que devemos
fazer com o menino, quan- do ele nascer.'
[…].”
Números 22,20-35: “Deus se manifestou a
Balaão durante a noite e lhe disse: 'Já que
es-ses homens vieram chamar você, levante-
se e vá com eles, mas você vai fazer o que eu
lhe disser.' Na manhã seguinte Balaão se
levantou, selou a sua jumenta e partiu com
os chefes de Moab. Ao ver Balaão partir, a ira
de Javé se in-flamou, e o Anjo de Javé parou
na estrada para impedi-lo de passar. Balaão
estava montado na sua jumenta e seus dois
servos o acompanha-vam. A jumenta viu o
Anjo de Javé parado na estrada e com a
espada desembainhada na mão.
Então desviou-se da estrada e se dirigiu para o
campo. Balaão começou então a espancar a
jumenta, para fazê-la voltar para a estrada. O
Anjo de Javé se colocou num caminho
estrei-to, no meio das vinhas, com cerca dos
dois lados. Vendo o Anjo de Javé, a jumenta
encos-tou-se na cerca, apertando nela o pé
de Ba-laão. Ele tornou a espancá-la. O Anjo
de Javé foi para frente e parou numa
passagem aperta-da, onde não era possível
desviar-se nem para direita nem para a
esquerda. Vendo o Anjo de Javé, a jumenta
caiu debaixo de Balaão.
Este ficou furioso e começou a espancar a ju-
menta com o bastão. Então Javé abriu a boca
da jumenta, e ela disse a Balaão: "O que foi
que eu fiz, para você me espancar três
vezes?" A essa pergunta Balaão respondeu:
"É porque você está caçoando de mim. Se eu
tivesse uma espada na mão, eu a mataria
agora mesmo". A jumenta disse a Balaão:
"Não sou a sua jumen-ta em que você tem
montado sempre até hoje? Costumo fazer
assim com você?" Balaão res-pondeu:
"Não". Então Javé abriu os olhos de Balaão,
e ele viu o Anjo de Javé parado na es-trada,
com a espada desembainhada na mão.
Então Balaão se prostrou com o rosto por ter-
ra. E o Anjo de Javé lhe disse: 'Por que você
está espancando a sua jumenta pela terceira
vez? Eu vim para impedi-lo de passar,
porque você está seguindo o mau caminho.
A jumenta me viu e se afastou de mim três
vezes. Se ela não se tivesse desviado, eu já
teria matado vo-cê, deixando-a viva.' Balaão
respondeu ao Anjo de Javé: 'Pequei, porque
não sabia que esta-vas no caminho, diante
de mim! Mas, se isso te desagrada, voltarei
para casa.'
O Anjo de Javé disse a Balaão: 'Vá com esses
homens, mas diga somente aquilo que eu
dis-ser a você.' E Balaão continuou a viagem
com os chefes enviados por Balac.”
Zoovidente Vidência nos animais. Zoocriptestesia.
Zoocriptestesia: Capacidade que têm alguns animais
como o cão, o gato, o cavalo, etc., de perceber ou
pressentir a presença de espíritos. (L. PALHANO JR.
Dicionário de Filosofia Espírita)
1 Samuel 10,10-11: “Daí, partiram para Gabaá,
e um grupo de profetas foi ao encontro de
Saul. O espírito de Javé desceu sobre ele,
que entrou em transe no meio deles. Todos
os que conheciam Saul há muito tempo, o
viram profetizando entre os profetas, e
diziam uns para os outros: "O que é que
aconteceu com o filho de Cis? Também Saul
entre os profetas?“
Profeta como pessoa que “recebia” o Espírito
de Javé, para nós: um médium que, por sua
faculdade mediúnica, se comunica com um
espírito mensageiro de Deus.
Números 11,16-17.24-29: “E disse o SENHOR a
Moisés: Ajunta-me setenta homens dos an-
ciãos de Israel, que sabes serem anciãos do
povo e seus oficiais; e os trarás perante a
ten-da da congregação, e ali estejam contigo.
En-tão eu descerei e ali falarei contigo, e
tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei
sobre eles; e contigo levarão a carga do
povo, para que tu não a leves sozinho. E saiu
Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao
povo, e ajuntou seten-ta homens dos anciãos
do povo e os pôs ao redor da tenda.
Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe fa-
lou; e, tirando do espírito, que estava sobre
ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e
aconteceu que, quando o espírito repousou
so-bre eles, profetizaram; mas depois nunca
mais. Porém no arraial ficaram dois homens;
o nome de um era Eldad, e do outro Medad; e
repou-sou sobre eles o espírito (porquanto
estavam entre os inscritos, ainda que não
saíram à ten-da), e profetizavam no arraial.
Um jovem foi correndo contar a Moisés: "Eldad
e Medad estão profetizando no
acampamento!" Josué, filho de Nun, que
desde a juventude era ajudante de Moisés,
interveio: "Moisés, meu senhor, proíba-os de
fazer isso". Moisés, po-rém, respondeu:
"Você está com ciúme por mim? Oxalá todo
o povo de Javé fosse profeta e recebesse o
espírito de Javé!"
1 Samuel 9,8-9: “O empregado respondeu: 'Te-
nho aqui uma pequena moeda de prata. Vou
ofe recê-la ao homem de Deus, e ele nos dará
uma orientação.' (Em Israel, antigamente,
quando alguém ia consultar a Deus,
costumava dizer: 'Vamos ao vidente'. Porque,
em lugar de 'pro-feta', como se diz hoje,
dizia-se 'vidente').”
1 Crônicas 21,9: “Então Javé disse a Gad, o vi-
dente de Davi: […].”
1 Crônicas 25,5: “Eram todos filhos de Emã, o
vidente do rei, a quem ele transmitia a
palavra de Deus.”
2 Crônicas 9,29: “O resto da história de Salo-
mão, do começo ao fim, está escrito na
história do profeta Natã, nas profecias de
Aías de Silo e na visão que Ido, o vidente,
teve sobre Jero-boão, […].”
2 Crônicas 12,15: “A história de Roboão, do
co-meço ao fim, está escrita na história do
profeta Semeías e do vidente Ado […].”
2 Crônicas 16,7: “Nessa ocasião, o vidente Ha-
nani procurou Asa, rei de Judá, e lhe disse:
[…].”
2 Crônicas 19,2: “O vidente Jeú, filho de
Hanani, foi ao seu encontro e disse: […].”
Amós 7,12: “Então Amasias disse a Amós: 'Vi-
dente, vá embora daqui. Retire-se para a
terra de Judá. Vá ganhar a sua vida fazendo
lá suas profecias.'”
1 Samuel 16,14-23: “O espírito de Javé afastou-
se de Saul, e ele começou a ficar agitado por
um espírito mau, enviado por Javé. Então os
servos de Saul lhe disseram: "Você está
sendo agitado por um espírito mau enviado
por Deus. Dê uma ordem, e nós, seus servos,
vamos pro-curar alguém que saiba tocar
harpa; desse mo-do, quando o espírito mau
enviado por Deus o atormentar, alguém
tocará para você, e você se sentirá melhor.'
Então Saul ordenou: 'Procu-rem alguém que
saiba tocar bem e o tragam pa ra mim.'
Um dos servos disse: 'Conheço um filho do
be-lemita Jessé. Ele sabe tocar e é valente
guer-reiro. Além disso, fala bem, é de boa
aparência e Javé está com ele.' Então Saul
enviou mensa-geiros a Jessé com esta
ordem: 'Mande-me o seu filho Davi, que está
com o rebanho.' Jessé […] mandou seu filho
Davi […] a Saul. Davi chegou ao palácio e se
apresentou a Saul; o rei ficou muito bem
impressionado com ele, e o tornou seu
escudeiro.”
E Saul mandou dizer a Jessé: 'Davi ficará a
meu serviço, porque eu gosto dele.' Todas as
vezes que o espírito de Deus atacava Saul,
Davi pegava a harpa e tocava. Então Saul se
acalmava, sentia-se melhor, e o espírito mau
o deixava.”
1 Samuel 23,2: “Davi consultou a Javé: 'Posso
ir atacar os filisteus?' Javé respondeu: 'Pode
ir. Você os derrotará e libertará Ceila.'”
Nem sempre se deve considerar uma “consul-
ta” desse tipo como sendo a ocorrência de um
fenômeno mediúnico, pois, na maioria das
vezes, não se dava propriamente uma “consul-
ta”.
Existiam, à época, duas pedras, tidas como as-
gradas, denominadas de urim e tumim que
eram usadas para tais consultas. Fazia-se
uma pergunta a Deus sobre aquilo que era
objeto de interesse e jogavam-se essas duas
pedras, também chamadas de Sortes
Sagradas e pela maneira como ficavam após
caírem, era a res-posta de Deus em forma de
“um sim” ou “um não” ao consulente.
1 Samuel 28,1.3-20: “Ora, naqueles dias os filis
teus concentraram as tropas para a guerra,
pa-ra combater contra Israel, […] Samuel
tinha morrido […] Saul tinha eliminado do
país os ne cromantes e adivinhos. […]
quando Saul avis-tou o acampamento dos
filisteus, foi tomado de medo e seu coração
tremeu fortemente. Saul consultou ao
Senhor, mas ele não lhe deu resposta nem
por sonhos nem pela sorte e tam pouco
através dos profetas. Então Saul orde-nou
aos seus servos: 'Procurai-me uma mulher
entendida em evocar os mortos, pois quero ir
a ela e consultá-la.'
Os seus homens lhe responderam: 'Olha, há
uma mulher assim em Endor.' […] Chegaram
à casa da mulher de noite. Então ele disse:
'Por favor, adivinha para mim por meio da
necro-mancia e evoca-me aquele que eu te
disser! […].' a mulher perguntou: 'A quem
devo evo-car?' E ele respondeu: 'Evoca-me a
Samuel.' Mas quando a mulher avistou
Samuel, excla-mou em voz alta e disse a
Saul: 'Por que me enganaste? Tu és Saul!' O
rei lhe replicou: 'Não tenhas medo! Vamos, o
que estás vendo?'
A mulher respondeu a Saul: 'Estou vendo um
espírito subindo das profundezas da terra'.
Ele lhe disse: 'Qual é a sua aparência?' Ela
res-pondeu: 'É um homem velho que está
subin-do, envolto num manto'. Então Saul
reconhe-ceu que era realmente Samuel e
caiu com o ros to por terra, prostrando-se
para ele. Samuel, porém, disse a Saul: 'Por
que perturbas o meu repouso, evocando-
me?' Saul respondeu: 'Ve-jo-me numa
situação desesperada: é que os filisteus me
fazem guerra e Deus se retirou de mim, não
me tendo respondido nem por boca dos
profetas nem por sonho. Por isso te cha-mei,
Samuel replicou: 'Por que ainda me consultas,
quando o Senhor se retirou de ti, tornando-
se teu adversário? O Senhor cumpriu o que
tinha falado por meu intermédio. O Senhor
arrancou da tua mão a realeza e a deu ao teu
companhei ro Davi. Já que não obedeceste
ao Senhor e não levaste a cabo a sua cólera
ardente contra Amalec, por isso o Senhor
hoje te fez isto. O Senhor entregará contigo
também a Israel nas mãos dos filisteus, e
amanhã tu e teus filhos estareis comigo. O
Senhor entregará nas mãos dos filisteus
também o exército de Israel'.
Ao ouvir isto, Saul caiu como fulminado, esta-
telando-se no chão. É que estava profunda-
mente apavorado com as palavras de
Samuel.”
Manifestação de Samuel a Saul (1Sm 28,3,20)
Jó 4,13-17: “Numa visão
noturna de pesadelo,
quando o torpor cai so-
bre os homens, fui toma-
do por um calafrio de
terror, e todos os meus
ossos estremeceram. Um
vento passou pelo meu
rosto e me provocou
arrepios por todo o
corpo. Eu estava em pé,
mas não vi quem era.
Uma figura apareceu
diante de mim, houve um
silêncio, e depois ouvi
uma voz: 'Pode o homem
ter razão diante de Deus?
Ou pode um mortal ser
puro diante do seu
Criador?
Jó 4,13-17: “Numa visão
noturna de pesadelo,
quando o torpor cai so-
bre os homens, fui toma-
do por um calafrio de
terror, e todos os meus
ossos estremeceram. Um
vento passou pelo meu
rosto e me provocou
arrepios por todo o
corpo. Eu estava em pé,
mas não vi quem era.
Uma figura apareceu
diante de mim, houve um
silêncio, e depois ouvi
uma voz: 'Pode o homem
ter razão diante de Deus?
Ou pode um mortal ser
puro diante do seu
Criador?
Jó 4,13-17: “Entre pensamen
tos de visões noturnas, quan
do profundo sono cai sobre
os homens, sobrevieram-me
o espanto e o tremor, e to-
dos os meus ossos estreme-
ceram. Então um espírito
passou por diante de mim;
fez-me arrepiar os cabelos
do meu corpo; parou ele,
mas não lhe discerni a apa-
rência; um vulto estava dian-
te dos meus olhos; houve si-
lêncio, e ouvi uma voz: Se-
ria porventura o mortal justo
diante de Deus? Seria acaso
o homem puro diante do seu
Criador?
Eclesiastes 1,1.12: “Palavras de Coélet, filho de
Davi, rei de Jerusalém. Eu, Coélet, fui rei de
Israel em Jerusalém.”
Na Bíblia de Jerusalém, na Introdução a este
livro, lemos:
“Este pequeno livro se intitula 'Palavras de
Coélet, filho de Davi, rei em Jerusalém'. […]
embora o nome não seja mencionado, ele é
certamente identificado com Salomão, ao
qual o texto com certeza faz alusão em 1,16
(cf. 1Rs 3,12; 5,10-11; 10,7) e 2, 7-9 (cf. 1Rs
3,13; 10,23).”
Zoantropia [do latim zo(o)- + antrop(o) + -ia]: 1. Perturba-
ção mental em que o enfermo se acredita convertido num
animal; 2. Metamorfose perispíritica, através de processo
de indução hipnótica, em que o Espírito desencarnado,
ainda inferiorizado, ganha a forma animalesca.
Nabucodonosor
ficou nesse
estado por sete
anos.
(Dn 4, 28-31)
Daniel 4,28-31: “Ele ainda estava falando, quan
do uma voz do céu lhe disse: 'Rei
Nabucodono sor, é com você que estou
falando: você perde- rá o reino e será tirado
da companhia dos ho-mens, viverá no meio
das feras do campo, co-merá capim como os
bois, ficará molhado pelo sereno e assim
viverá até reconhecer que o Altíssimo é
quem domina sobre os reinos dos homens e
dá o poder a quem ele quer.'
==>
Na mesma hora, essa palavra se cumpriu para
Nabucodonosor: ele foi retirado da
companhia das pessoas, passou a comer
capim como boi e a viver no sereno. Seu
cabelo ficou comprido como penas de águia
e suas unhas cresceram como garras de
aves de rapina. "Passado o tempo, eu,
Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu
e recuperei a razão. Então passei a bendizer
o Altíssimo, a louvar e glorificar Aque le que
vive eternamente, dizendo: 'Seu domínio é
eterno e seu reino atravessa gerações'.”
O banquete do Rei Baltazar (Dn 5,1-12).
Daniel 5,1-12: “O rei Baltazar fez um grande
banquete para mil altos funcionários seus e
ele se pôs a beber vinho na presença desses
mil. Tocado pelo vinho, Baltazar mandou
trazer os cálices de ouro e prata, que seu pai
Nabucodo-nosor havia tirado do Templo de
Jerusalém, para neles beberem o rei, os altos
funcioná-rios, suas mulheres e concubinas
[…] De re-pente, surgiram dedos de mão
humana riscan-do, por detrás do candelabro,
na cal da parede do palácio do rei.
==>
O rei viu a mão rabiscando e mudou de cor;
seus pensamentos se embaralharam, a espi-
nha desconjuntou e os joelhos batiam um no
outro. Aos gritos, ele chamou os astrólogos,
magos e adivinhos, e disse aos sábios da
Ba-bilônia: 'Quem conseguir decifrar esse
escrito e dar a sua interpretação, vestirá o
manto ver-melho com o cordão de ouro no
pescoço, e será a terceira autoridade do
reino". Chegaram todos os sábios da
Babilônia, mas ninguém conseguia decifrar o
escrito nem dar a sua interpretação.
==>
[…] Existe uma pessoa no seu reino que tem o
espírito dos deuses santos: no tempo do rei
seu pai, achavam que ele tinha uma luz e
uma inteligência parecidas com a sabedoria
dos deuses. Seu pai, o rei Nabucodonosor,
fez dele o chefe dos magos, astrólogos,
agoureiros e adivinhos. Pois bem! Já que
esse Daniel, a quem o rei deu o nome de
Baltassar, tem tanto espírito, conhecimento e
luz para interpretar sonhos, decifrar enigmas
e resolver proble-mas, seja ele convocado
para que dê a interpre tação disso."
NNovoovo
TTestamentoestamento
Lucas 1, 11-13.19: “Então apareceu a Zacarias
um anjo do Senhor. Estava de pé, à direita do
altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou per-
turbado e cheio de medo. Mas o anjo disse:
Não tenha medo, Zacarias!... O anjo respon-
deu: Eu sou Gabriel. Estou sempre na
presen-ça de Deus, e ele me mandou dar esta
boa no-tícia para você.”
No Antigo Testamento, encontramos:
Daniel 9, 21: “eu ainda estava fazendo a minha
súplica, quando Gabriel, o homem que eu
tinha visto no começo da visão, veio voando
rápido para perto de mim. Era a hora em que
se faz a oferta da tarde.”
Na Bíblia, ainda aparecerem mais dois outros
nomes: Rafael (Tobias, AT) e Miguel (Judas e
Apocalipse, NT).
O anjo Gabriel
anunciando a
Maria que ela
estava grávida
de um Espírito
Santo
Lucas 1,26-38: “No sexto mês, o anjo Gabriel
foi enviado por Deus a uma cidade da
Galileia chamada Nazaré. Foi a uma virgem,
prometida em casamento a um homem
chamado José, que era descendente de Davi.
E o nome da vir-gem era Maria. O anjo entrou
onde ela estava, e disse: 'Alegre-se, cheia de
graça! O Senhor está com você!' Ouvindo
isso, Maria ficou preo cupada, e perguntava a
si mesma o que a sal-dação queria dizer. O
anjo disse: 'Não tenha medo, Maria, porque
você encontrou graça diante de Deus.
==>
Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e
dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande,
e será chamado Filho do Altíssimo. E o
Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi, e
ele reinará para sempre sobre os
descendentes de Jacó. E o seu reino não terá
fim.' Maria perguntou ao anjo: 'Como vai
acontecer isso, se não vivo com nenhum
homem?' O anjo respondeu: 'O Espírito
Santo virá sobre você, e o poder do
Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por
isso, o Santo que vai nascer de você será
chamado Filho de Deus.
==>
Olhe a sua parenta Isabel: apesar da sua velhi-
ce, ela concebeu um filho. Aquela que era
con-siderada estéril, já faz seis meses que
está grá-vida. Para Deus nada é impossível.'
Maria dis-se: 'Eis a escrava do Senhor. Faça-
se em mim segundo a tua palavra.' E o anjo a
deixou.”
Marcos 1,9-11: “Nesses
dias, Jesus chegou
de Nazaré da Galileia,
e foi batizado por
João no rio Jordão.
Logo que Jesus saiu
da água, viu o céu se
rasgando, e o
Espírito, como
pomba, desceu sobre
ele. E do céu veio
uma voz: 'Tu és o
meu Filho amado; em
ti encontro o meu
Vejamos a seguinte orientação de Jesus a
seus discípulos:
Mateus 10,16-20: “[…] Eis que eu envio vocês
como ovelhas no meio de lobos. [...] Vocês
vão ser levados diante de governadores e
reis, por minha causa, a fim de serem
testemunhas para eles e para as nações.
Quando entregarem vocês, não fiquem
preocupados como ou com aquilo que vocês
vão falar, porque, nessa hora, será sugerido
a vocês o que vocês devem dizer. Com
efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o
Espírito do Pai de vocês é quem falará
através de vocês.
O teólogo Carlos Torres Pastorino, em a Sabe-
doria do Evangelho, vol. 1, diz:
“[…] Novamente sem artigo. Repisamos: a
lín- gua grega não possuía artigos indefinidos.
Quando a palavra era determinada,
empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’.
Quando era indeterminada (caso em que nós
empregamos o artigo indefinido), o grego
deixava a palavra sem artigo. Então quando
não aparece em gre go o artigo, temos que
colocar, em português, o artigo indefinido: UM
espírito santo, e nunca traduzir com o
definido: O espírito santo.”
Transfiguração de Jesus (Mateus 17,1-9)
Mateus 17,1- 9: “Seis dias depois, Jesus tomou
consigo Pedro, os irmãos Tiago e João, e os
le-vou a um lugar à parte, sobre uma alta
monta-nha. E se transfigurou diante deles: o
seu ros-to brilhou como o sol, e as suas
roupas fica-ram brancas como a luz. Nisso
lhes aparece-ram Moisés e Elias, conversando
com Jesus. Então Pedro tomou a palavra, e
disse a Jesus: 'Senhor, é bom ficarmos aqui.
Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma
para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.'
==>
Pedro ainda estava falando, quando uma nu-
vem luminosa os cobriu com sua sombra, e da
nuvem saiu uma voz que dizia: "Este é o meu
Filho amado, que muito me agrada. Escutem o
que ele diz." Quando ouviram isso, os discípu-
los ficaram muito assustados, e caíram com o
rosto por terra. Jesus […] disse: 'Levantem-se,
e não tenham medo.' Os discípulos ergueram
os olhos, e não viram mais ninguém, a não ser
somente Jesus. Ao descerem da montanha,
Jesus ordenou-lhes: 'Não contem a ninguém
essa visão, até que o Filho do Homem tenha
ressuscitado dos mortos.'"
Marcos 5,1-15: “Jesus e seus discípulos che-
garam à outra margem do mar, na região dos
gerasenos. Logo que Jesus saiu da barca,
um homem possuído por um espírito mau
saiu de um cemitério e foi ao seu encontro.
Esse ho-mem morava no meio dos túmulos e
ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo
com corren-tes. Muitas vezes tinha sido
amarrado com algemas e correntes, mas ele
arrebentava as correntes e quebrava as
algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.
Dia e noite ele vagava entre os túmulos e
pelos montes, gritando e ferindo-se com
pedras.
Vendo Jesus de longe, o endemoninhado cor-
reu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem
al-to: 'Que há entre mim e ti, Jesus, Filho do
Deus altíssimo? Eu te peço por Deus, não me
atormentes!' O homem falou assim, porque
Jesus tinha dito: 'Espírito mau, saia desse
homem!' Então Jesus perguntou: 'Qual é o
seu nome?' O homem respondeu: 'Meu nome
é 'Legião', porque somos muitos.' E pedia
com insistência para que Jesus não o
expulsasse da região. Havia aí perto uma
grande manada de porcos, pastando na
montanha.
Os espíritos maus suplicaram: 'Manda-nos pa-
ra os porcos, para que entremos neles.'
Jesus deixou. Os espíritos maus saíram do
homem e entraram nos porcos. E a manada -
mais ou menos uns dois mil porcos - atirou-
se monte abaixo para dentro do mar, onde se
afogou.”
Lucas 13,10-14: “Jesus estava ensinando
numa sinagoga em dia de sábado. Havia aí
uma mulher que, fazia dezoito anos, estava
com um espírito que a tornava doente. Era
encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-
a, Jesus dirigiu-se a ela, e disse: "Mulher,
você está livre da sua doença." Jesus
colocou as mãos sobre ela, e imediatamente
a mulher se endireitou, e começou a louvar a
Deus. O chefe da sinagoga ficou furioso,
porque Jesus tinha feito uma cura em dia de
sábado.”
Atos 5,12.16: “Muitos sinais e prodígios eram
realizados entre o povo pelas mãos dos
apóstolos. E todos os fiéis se reuniam em
grupo no Pórtico de Salomão […] A multidão
vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém,
trazendo doentes e pessoas tomadas por
espíritos maus. E todos eram curados.”
Atos 16,16-19: “[…] veio ao nosso encontro
uma jovem escrava, que estava possuída por
um espírito de adivinhação; fazia oráculos e
obtinha muito lucro para seus patrões. Ela
co-meçou a seguir Paulo e a nós, gritando:
'Esses homens são servos do Deus
Altíssimo e anun-ciam o caminho da
salvação para vocês.' Isso aconteceu
durante muitos dias. Por fim, não suportando
mais a situação, Paulo voltou-se e disse ao
espírito: 'Eu lhe ordeno em nome de Jesus
Cristo: saia dessa mulher!' E o espírito saiu
no mesmo instante. Os patrões da jovem,
vendo que tinham perdido a esperança de
Atos 19,13-16: “Alguns exorcistas judeus itine-
rantes começaram a invocar o nome do
Senhor Jesus sobre aqueles que tinham
espíritos maus. E diziam: 'Eu esconjuro
vocês por este Jesus que Paulo está
pregando.' Os que faziam isso eram os sete
filhos de Ceva, um sumo as-cerdote judeu.
Mas o espírito mau reagiu, di-zendo: 'Eu
conheço Jesus e sei quem é Paulo; mas
quem são vocês?' E o homem que estava
possesso do espírito mau pulou sobre eles
com tanta violência, que tiveram de fugir
daque la casa, sem roupas e cobertos de
ferimentos.
E apareceram umas línguas de fogo
(Atos 2,1-6)
Atos 2,1-6: “Quando chegou o dia de Pentecos-
tes, todos eles estavam reunidos no mesmo lu-
gar. De repente, veio do céu um barulho como o
sopro de um forte vendaval, e encheu a casa on-
de eles se encontravam. Apareceram então
umas como línguas de fogo, que se espalharam
e fo-ram pousar sobre cada um deles. Todos
ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram
a falar em outras línguas, conforme o Espírito
lhes con-cedia que falassem. Acontece que em
Jerusalém moravam judeus devotos de todas as
nações do mundo. Quando ouviram o barulho,
todos se reu-niram e ficaram confusos, pois
cada um ouvia, na sua própria língua, os
É um fenômeno mediúnico conhecido como
xenoglossia, que na definição do Aurélio é:
“A fala espontânea em língua(s) que não fo-
ra(m) previamente aprendida(s). Mas, como da
vez anterior, tentam mudar o sentido, para isso
alteram o artigo indefinido para o definido,
quando a realidade seria exatamente que esta-
vam 'repletos de um Espírito santo (bom)'.”
Fato semelhante aconteceu, um pouco mais
tar de, nomeado como o Pentecostes dos
pagãos:
Atos 10,44-46: “Pedro ainda estava falando,
quando o Espírito Santo desceu sobre todos
os que ouviam a Palavra. Os fiéis de origem
judaica, que tinham ido com Pedro, ficaram
admirados de que o dom do Espírito Santo
também fosse derramado sobre os pagãos.
De fato, eles os ouviam falar em línguas
estranhas e louvar a grandeza de Deus […].”
Não há como se transmitir a mediunidade
de uma pessoa para outra, entretanto, pelos
rela-tos bíblicos, a imposição das mãos fazia
com que houvesse sua eclosão, óbvio que
naqueles que a possuíam em estado latente.
Vejamos algumas situações em que isso
ocorreu:
Atos 8,17-18: “Então Pedro e João impuseram
as mãos sobre os samaritanos, e eles recebe-
ram o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito
Santo era comunicado através da imposição
das mãos. Deem para mim também esse
poder, a fim de que receba o Espírito todo
Atos 19,1-7: “Enquanto Apolo estava em Corin-
to, Paulo atravessou as regiões mais altas e
chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípu-
los, e perguntou-lhes: ‘Quando vocês abraça-
ram a fé receberam o Espírito Santo?’ Eles res-
ponderam: ‘Nós nem sequer ouvimos falar que
existe um Espírito Santo’. Paulo perguntou:
‘Que batismo vocês receberam?’ Eles respon-
deram: ‘O batismo de João’. […] eles se fize-
ram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo
que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito
Santo desceu sobre eles, e começaram a falar
em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze
homens.”
No Antigo Testamento:
Deuteronômio 34,9: “Josué, filho de Nun,
esta-va repleto do espírito de sabedoria, pois
Moi-sés havia imposto as mãos sobre ele. E os
is-raelitas obedeceram a Josué, agindo
conforme Javé tinha ordenado a Moisés.”
Na estrada de Damasco, Paulo, que até então
perseguia os cristãos, numa ocorrência
trans-cendental, se encontra com Jesus,
passando, a partir daí, a segui-lo. Durante o
seu apostola-do se comunicava diretamente
com o Espírito de Jesus, demonstrando sua
incontestável me-diunidade. Por exemplo:
Atos 16,6-7: “Paulo e Timóteo atravessaram a
Frígia e a região da Galácia, uma vez que o
Espírito Santo os proibira de pregar a
Palavra de Deus na Ásia. Chegando perto da
Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o
Espírito de Jesus os impediu.”
Na sequência dessa narrativa teve uma outra
visão:
Atos 16,8-10: “Então atravessaram a Mísia e
desceram para Trôade. Durante a noite,
Paulo teve uma visão: na sua frente estava
de pé um macedônio que lhe suplicava:
'Venha à Mace-dônia e ajude-nos!" Depois
dessa visão, procu-ramos imediatamente
partir para a Macedônia, pois estávamos
convencidos de que Deus aca-bava de nos
chamar para anunciar aí a Boa No-tícia.'”
Paulo é quem mais demonstra entender os fe-
nômenos mediúnicos, tanto que há recomen-
dações preciosas de sua parte aos
agrupamen-tos cristãos de então. Dizia ele,
mostrando-se interessado em que todos
conhecessem tais fenômenos:
1 Coríntios 12,1.4-11: “Sobre os dons do Espí-
rito, irmãos, não quero que vocês fiquem na
ignorância”. Existem dons diferentes, mas o
Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o
Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir,
mas é o mesmo Deus que realiza tudo em to-
dos. Cada um recebe o dom de manifestar o Es
pírito para a utilidade de todos. A um, o Espíri-
to dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra
de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro,
o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o úni-
co e mesmo Espírito concede o dom das cu-
ras;
==>
a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a
profecia; a outro, o discernimento dos espíri-
tos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro
ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e
mesmo Espírito quem realiza tudo isso, distri-
buindo os seus dons a cada um, conforme ele
quer.”
1 Coríntios 14,37: “Se alguém julga ser profeta
ou inspirado pelo Espírito, reconheça um man-
damento do Senhor nas coisas que estou es-
crevendo para vocês.”
Os médiuns, de então, se preocupavam mais
com a xenoglossia, Paulo desfaz esse
engano:
1 Coríntios 14,1-25: “[…] aspirem aos dons do
Espírito, principalmente à profecia. Pois
aque- le que fala em línguas não fala aos
homens, mas a Deus. Ninguém o entende,
pois ele, em espírito, diz coisas
incompreensíveis. Mas aquele que profetiza
fala aos homens: edifica, exorta, consola.
Aquele que fala em línguas edifica a si
mesmo, ao passo que aquele que profetiza
edifica a assembleia. Eu desejo que vocês
Aquele que profetiza é maior do que aquele
que fala em línguas, a menos que este
mesmo as interprete, para que a assembleia
seja edifi-cada. […].”
Ainda fatos acontecidos com Paulo:
2 Coríntios 12,1-4: “É preciso gabar-se? Em-
bora não convenha, vou mencionar as visões
e revelações do Senhor. Conheço um homem
em Cristo, que há catorze anos foi
arrebatado ao terceiro céu. Se estava em seu
corpo, não sei; se fora do corpo, não sei;
Deus o sabe. Sei apenas que esse homem -
se no corpo ou fora do corpo não sei; Deus o
sabe! foi arrebatado até o paraíso e ouviu
palavras inefáveis, que não são permitidas
ao homem repetir.”
Mateus 22,23-32: “Os saduceus afirmam que
não existe ressurreição. '[…] havia entre nós
sete irmãos. O primeiro casou-se, e morreu
sem ter filhos, deixando a mulher para seu ir-
mão. Do mesmo modo aconteceu com o se-
gundo e o terceiro, e assim com os sete. De-
pois de todos eles, morreu também a mulher.
Na ressurreição, de qual dos sete ela será
mu-lher? De fato, todos a tiveram.“ Jesus
respon-deu: '[…] na ressurreição, os homens
e as mu-lheres não se casarão, pois serão
como os anjos do céu. […].'”
Haverá no “céu” duas categorias de “anjos”;
os criados seres especiais e os que foram
se-res humanos? Ou, na verdade, todos são
indis-tintamente anjos com a mesma origem,
pois se seremos como “os anjos do céu”
Jesus não está exatamente nos igualando
aos anjos (espíritos).
Lucas 24,1-6: “No primeiro dia da semana, bem
de madrugada, as mulheres foram ao túmulo
de Jesus, levando os perfumes que haviam
pre parado. […] ao entrar, não encontraram o
cor-po do Senhor Jesus, e ficaram sem saber
o que estava acontecendo. Nisso, dois
homens, com roupas brilhantes, pararam
perto delas. Cheias de medo, elas olhavam
para o chão. No entanto, os dois homens
disseram: "Por que vocês estão procurando
entre os mortos aque-le que está vivo? [...]
Então voltaram, dizendo que tinham visto
anjos, e estes afirmaram que Jesus está
vivo.”
João 20,11-13: “Maria tinha ficado fora,
choran-do junto ao túmulo. Enquanto ainda
chorava, inclinou-se e olhou para dentro do
túmulo. Viu então dois anjos vestidos de
branco, sentados onde o corpo de Jesus
tinha sido colocado, um na cabeceira e outro
nos pés. Então os anjos perguntaram:
'Mulher, por que você está chorando?' […].”
O que em Lucas foi dito “dois homens com
roupas brilhantes”, aqui já são “dois anjos
vestidos de branco”.
Atos 1,9-11: “Depois de dizer isso, Jesus foi
levado ao céu à vista deles. E quando uma
nuvem o cobriu, eles não puderam vê-lo
mais. Os apóstolos continuavam a olhar para
o céu, enquanto Jesus ia embora. Mas, de
repente, dois homens vestidos de branco
apareceram a eles e disseram: 'Homens da
Galileia, por que vocês estão aí parados,
olhando para o céu? Esse Jesus que foi
tirado de vocês e levado para o céu, virá do
mesmo modo com que vo-cês o viram partir
para o céu.'”
Atos 8,26-29: “Um anjo do Senhor falou a Fili-
pe, dizendo: 'Prepare-se e vá para o sul, pelo
caminho que desce de Jerusalém para Gaza;
é o caminho que se acha no deserto.' Filipe
le-vantou-se e foi. Nisso apareceu um
eunuco etíope, ministro de Candace, rainha
da Etiópia. Ele era administrador geral do
tesouro dela. Tinha ido a Jerusalém em
peregrinação, e es-tava voltando para casa.
Ia sentado em seu carro, lendo o profeta
Isaías. Então o Espírito disse a Filipe:
'Aproxime-se desse carro e o acompanhe.'"
Atos 10,3-4: “Certo dia, pelas três horas da tar-
de, Cornélio teve uma visão. Viu claramente
que um anjo de Deus vinha ao seu encontro,
chamando: 'Cornélio!' E Cornélio olhou para
ele; e cheio de medo perguntou: 'O que há,
Senhor?' O anjo respondeu: 'As orações e
es-molas que você fez foram aceitas por
Deus em seu favor.'”
E mais à frente, contando sobre esse episódio,
diz:
Atos 10,30-31: “Cornélio então respondeu: 'Há
quatro dias, nesta mesma hora, eu estava em
casa recitando a oração das três horas da
tarde, quando se apresentou diante de mim
um homem com vestes resplandecentes e
me disse: 'Cornélio, sua oração foi ouvida e
suas esmolas foram lembradas diante de
Deus.'”
Na primeira, o que Cornélio diz tratar-se de
“um anjo de Deus”, agora já é um “homem
com vestes resplandecentes”.
O anjo libertando Pedro da prisão
(Atos 12,1-16).
Atos 12,1-16: “Nesse tempo, o rei Herodes
começou a perseguir alguns membros da
Igreja, e mandou matar à espada Tiago,
irmão de João. Vendo que isso agradava aos
judeus, decidiu prender também Pedro. […]
Depois de o prender, colocou-o na prisão.
[…] De repente, apareceu o anjo do Senhor, e
a cela ficou toda iluminada. O anjo tocou o
ombro de Pedro, o acordou, e lhe disse:
'Levante-se depressa.' As correntes caíram
das mãos de Pedro. E o anjo continuou:
'Aperte o cinto e calce as sandálias.' Pedro
obedeceu, e o anjo lhe disse: 'Ponha a capa e
venha comigo.'
Pedro acompanhou o anjo, […] foi para a casa
de Maria, mãe de João, também chamado
Mar-cos, onde muitos se haviam reunido
para rezar. Bateu à porta, e uma empregada,
chamada Ro-sa, foi abrir. A empregada
reconheceu a voz de Pedro, mas sua alegria
foi tanta que, em vez de abrir a porta, entrou
correndo para contar que Pedro estava ali,
junto à porta. Os presentes disseram: 'Você
está ficando louca!' Mas ela insistia. Eles
disseram: 'Então deve ser o seu anjo!' Pedro,
entretanto, continuava a bater. Por fim, eles
abriram a porta: era Pedro mes-mo. E eles
ficaram sem palavras.”
Mateus 18,10-14: "Cuidado para não desprezar
nenhum desses pequeninos, pois eu digo a
vocês: os anjos deles no céu estão sempre
na presença do meu Pai que está no céu.
[…].”
Essa passagem sempre é tomada à conta de
que a palavra anjo estaria a indicar o anjo da
guarda. Ao que nos parece, não é isso, para
se entender o real significado é preciso
substituir a palavra anjo por espírito que
tudo se encaixará perfeitamente. Jesus está
dizendo que os espíritos que tiverem a
pureza de uma criança estarão na presença
Fenômenos ocorridos
com João Evangelista
Apocalipse 17,3: “E o Anjo me levou em espíri-
to até o deserto.”
Apocalipse 21,9-10: “[…] um dos sete Anjos
[…] veio até mim […] E me levou em espírito
até um grande e alto monte.”
Apocalipse 22,6-9: “Então o Anjo me disse:
'Estas palavras são fiéis e verdadeiras, pois
o Senhor, o Deus que inspira os profetas,
enviou o seu Anjo para mostrar aos seus
servos o que deve acontecer muito em breve.
[…].' Eu, João, fui ouvinte e testemunha
ocular dessas coisas. Tendo-as visto e
ouvido, ajoelhei-me para ado-rar o Anjo,
aquele que me havia mostrado es-sas coisas.
Mas ele não deixou: "Não! Não faça isso! Eu
sou servo como você, como os seus irmãos,
os profetas, e como aqueles que obser-vam
as palavras deste livro. É a Deus que você
deve adorar."
A intolerância religiosa, a ignorância e, por ve-
zes, a má vontade, não permitiu que a manifes-
tação dos espíritos fosse divulgada de forma
correta, tomaram-na como algo sobrenatural,
que só acontecia a privilegiados.
O Espiritismo desmistifica esse fenômeno, dan
do-lhe uma explicação racional. Kardec deixou
um legado importantíssimo para todos que
pos sam se interessar pelo assunto, quando
lançou O Livro dos Médiuns, (jan/1861) como
um ma-nual prático, que deve ser estudado por
todos aqueles que buscam o conhecimento
dessa fenomenologia.
Referências Bibliográficas:
PASTORINO, Carlos Torres, Sabedoria do Evangelho, vol.1, Rio:
Revista Mensal Sabedoria,1964.
CHAVES, J. R., A Face Oculta das Religiões, São Paulo: Martin Claret,
2001.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns, Rio de Janeiro: FEB, 1996.
ARANTES, H. M.C. Mediunidade na Bíblia – Telas Famosas sob a Visão
Espírita, Araras –SP: IDE, 2006.
Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, São Paulo: Paulus, 2001.
Bíblia de Jerusalém, São Paulo: Paulus, 2002.
http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-z.html
Site:
www.paulosnetos.net
E-mail:
paulosnetos@gmail.com
Versão 6

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  • 3. Alguém poderia nos perguntar: Por qual motivo o Espírita deveria estudar a Bíblia? Certamente que estaria coberto de razão, quem responder “nenhum”, justificando que o Espiri-tismo não tendo os seus princípios doutriná-rios apoiados nela, seria, portanto, desneces-sário tal estudo. Mas para darmos a resposta é necessário ver- mos o que disse Kardec, sobre isso:
  • 4. “As sociedades religiosas meditam as Escritu- ras. As sociedades espíritas devem fazer o mesmo e grande proveito tirarão daí para seu progresso, instituindo conferências em que seja lido e comentado tudo o que diga respeito ao Espiritismo, pró ou contra. Dessa discus-são, a que cada um dará o tributo de suas re-flexões, saem raios de luz que passam desper-cebidos numa leitura individual.” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. XXIX, Reuniões e Sociedades Espíritas, item 347, p. 440)
  • 6. “Depois disto, derramarei o meu espírito sobre toda a carne. Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos anciãos terão sonhos, vossos jovens terão visões. Até sobre os escravos e sobre as escravas, naqueles dias, derramarei o meu espírito.” (Joel 3,1-3).
  • 7. ““Amados, não acrediteis em qualquer espírito, mas examinai os espíritos para ver se são de Deus, […].” ou “Amados, não deem crédito a todos os que se dizem inspirados; antes, examinem os espíri- tos, para saber se vêm de Deus […].” (1 João 4,1)
  • 8. Gênesis 12,7: “Javé apareceu a Abrão e lhe disse […].” Gênesis 16,7: “O anjo de Javé encontrou Agar […] E lhe disse: […].” Gênesis 26,2: “Javé apareceu a Isaac e disse: […].” Êxodo 3,2: “O anjo de Javé apareceu a Moisés numa chama de fogo […].” Levítico 9,23: “[…] e entrou com Moisés na tenda da reunião. Em seguida os dois saíram para abençoar o povo. A glória de Javé apareceu para todo o povo: […].”
  • 9. Números 20,6: “Moisés e Aarão se afastaram da comunidade, […] Então a glória de Javé apareceu a eles.” Juízes 6,12: “O anjo de Javé apareceu a Gedeão e lhe disse: […].”
  • 10. Considerando que: “[…] Javé Deus disse: 'O homem se tornou como um de nós, conhece- dor do bem e do mal. Que ele, agora, não es- tenda a mão e colha também da árvore da vida, e coma, e viva para sempre.'” (Gênesis 3,22) E que: “Ninguém jamais viu a Deus; quem nos revelou Deus foi o Filho único, que está junto ao Pai.” (João 1,18) Então “Javé”, “a glória de Javé” ou “o anjo de Javé” não podem ser o próprio Deus, mas sim um anjo, mensageiro divino. O que se confir- mará a seguir.
  • 11. Êxodo 3,1-3: “Moisés estava pastoreando o rebanho do seu sogro Jetro, […] Levou as ove-lhas além do deserto e chegou ao Horeb, a montanha de Deus. O anjo de Javé apareceu a Moisés numa chama de fogo do meio de uma sarça […].” Êxodo 19,18-20: “Toda a montanha do Sinai fu- megava, porque Javé tinha descido sobre ela no fogo; a fumaça subia, como fumaça de for-nalha […] O som da trombeta aumentava cada vez mais, enquanto Moisés falava e Deus lhe respondia com o trovão. Javé desceu no topo da montanha do Sinai e chamou Moisés lá para o alto.”
  • 12. Mas outras passagens nos dão conta que esse “o anjo de Javé” é, na verdade, “um anjo de Javé” quem apareceu a Moisés, vejamos: Atos 7,30.53: “Quarenta anos depois, apare- ceu-lhe no deserto do monte Sinai um anjo na chama de uma sarça que ardia. Vocês recebe-ram a Lei, promulgada através dos anjos, e não a observaram!” [Estevão] Gálatas 3,19: “[…] A Lei foi promulgada pelos anjos, e um homem serviu de intermediário.”
  • 13. Hebreus 2,2: “De fato, se a palavra transmitida por meio dos anjos se mostrou válida, e toda transgressão e desobediência recebeu um jus-to castigo, […].” Hebreus 1,13-14: “A qual dos anjos Deus disse alguma vez: "Sente-se à minha direita, até que eu coloque seus inimigos como estrado para seus pés?" Não são todos eles espíritos encar-regados para um serviço, enviados para servir àqueles que deverão herdar a salvação?”
  • 14. Êxodo 19,12-15: “'Você deverá traçar um limite ao redor da montanha e dizer ao povo que não suba à montanha, nem se aproxime da encos-ta; quem tocar na montanha deverá ser morto […] Só quando a trombeta soar, eles poderão subir à montanha.' Moisés desceu da monta-nha até o lugar onde estava o povo; e fez com que se purificassem e lavassem suas roupas. Depois disse ao povo: 'Fiquem preparados pa-ra depois de amanhã, e não tenham relações com suas mulheres'.”
  • 15. Êxodo 19,16-20: “Três dias depois, pela manhã, houve trovões e relâmpagos e uma nuvem es-pessa desceu sobre a montanha, enquanto o toque da trombeta soava fortemente. O povo que estava no acampamento começou a tre-mer. Então Moisés tirou o povo do acampa-mento para receber Deus. E eles se colocaram ao pé da montanha […] E a montanha toda es- tremecia. O som da trombeta aumentava cada vez mais, enquanto Moisés falava e Deus lhe respondia com o trovão. Javé desceu no topo da montanha do Sinai e chamou Moisés lá para o alto.”
  • 16. Interessante as recomendações: que ninguém fosse ao local, que o povo deveria estar purifi-cado com roupas limpas e que também deveria se abster de ter relações sexuais; tudo isso de-veria ser cumprido tendo em vista o grande evento que haveria de acontecer quando “o anjo de Javé”, no dia aprazado, entregaria a Moisés os Dez Mandamentos.
  • 17.
  • 18. Juízes 3,10: “O espírito de Javé esteve sobre Otoniel […].” Juízes 6,34: “O espírito de Javé se apoderou de Gedeão […].” Juízes 11,29: “Então o espírito de Javé desceu sobre Jefté […].” Juízes 14,19: “Então o espírito de Javé desceu sobre Sansão e apossou-se dele.” 2 Samuel 23,2: “O espírito de Javé fala por mim, sua palavra está na minha língua.”
  • 19. 1 Crônicas 20,14: “No meio da assembleia o espírito de Javé desceu sobre Jaziel, filho de Zacarias, […].” Ezequiel 11,5: “Então sobre mim pousou o espírito de Javé e me disse: […].” 1 Reis 22,28: “Miqueias disse: 'Se você voltar vitorioso, Javé não falou por minha boca.'” Jeremias 1,9: “Então Javé estendeu a mão, tocou em minha boca e me disse: 'Veja: estou colocando minhas palavras em sua boca.'”
  • 20. Juízes 13,2-25: “Havia um homem de Saraá, do clã de Dã, que se chamava Manué. Sua mulher era estéril e não tinha filhos. O anjo de Javé apa receu à mulher e lhe disse: 'Você é estéril e não tem filhos, mas ficará grávida e dará à luz um filho…' A mulher foi falar assim ao marido: 'Um homem de Deus veio me visitar. Pela sua apa-rência majestosa, parecia um anjo de Deus….' Então Manué rezou a Javé: 'Eu te peço, Senhor: que o homem de Deus que enviaste, volte e nos diga o que devemos fazer com o menino, quan- do ele nascer.' […].”
  • 21. Números 22,20-35: “Deus se manifestou a Balaão durante a noite e lhe disse: 'Já que es-ses homens vieram chamar você, levante- se e vá com eles, mas você vai fazer o que eu lhe disser.' Na manhã seguinte Balaão se levantou, selou a sua jumenta e partiu com os chefes de Moab. Ao ver Balaão partir, a ira de Javé se in-flamou, e o Anjo de Javé parou na estrada para impedi-lo de passar. Balaão estava montado na sua jumenta e seus dois servos o acompanha-vam. A jumenta viu o Anjo de Javé parado na estrada e com a espada desembainhada na mão.
  • 22. Então desviou-se da estrada e se dirigiu para o campo. Balaão começou então a espancar a jumenta, para fazê-la voltar para a estrada. O Anjo de Javé se colocou num caminho estrei-to, no meio das vinhas, com cerca dos dois lados. Vendo o Anjo de Javé, a jumenta encos-tou-se na cerca, apertando nela o pé de Ba-laão. Ele tornou a espancá-la. O Anjo de Javé foi para frente e parou numa passagem aperta-da, onde não era possível desviar-se nem para direita nem para a esquerda. Vendo o Anjo de Javé, a jumenta caiu debaixo de Balaão.
  • 23. Este ficou furioso e começou a espancar a ju- menta com o bastão. Então Javé abriu a boca da jumenta, e ela disse a Balaão: "O que foi que eu fiz, para você me espancar três vezes?" A essa pergunta Balaão respondeu: "É porque você está caçoando de mim. Se eu tivesse uma espada na mão, eu a mataria agora mesmo". A jumenta disse a Balaão: "Não sou a sua jumen-ta em que você tem montado sempre até hoje? Costumo fazer assim com você?" Balaão res-pondeu: "Não". Então Javé abriu os olhos de Balaão, e ele viu o Anjo de Javé parado na es-trada, com a espada desembainhada na mão.
  • 24. Então Balaão se prostrou com o rosto por ter- ra. E o Anjo de Javé lhe disse: 'Por que você está espancando a sua jumenta pela terceira vez? Eu vim para impedi-lo de passar, porque você está seguindo o mau caminho. A jumenta me viu e se afastou de mim três vezes. Se ela não se tivesse desviado, eu já teria matado vo-cê, deixando-a viva.' Balaão respondeu ao Anjo de Javé: 'Pequei, porque não sabia que esta-vas no caminho, diante de mim! Mas, se isso te desagrada, voltarei para casa.'
  • 25. O Anjo de Javé disse a Balaão: 'Vá com esses homens, mas diga somente aquilo que eu dis-ser a você.' E Balaão continuou a viagem com os chefes enviados por Balac.” Zoovidente Vidência nos animais. Zoocriptestesia. Zoocriptestesia: Capacidade que têm alguns animais como o cão, o gato, o cavalo, etc., de perceber ou pressentir a presença de espíritos. (L. PALHANO JR. Dicionário de Filosofia Espírita)
  • 26. 1 Samuel 10,10-11: “Daí, partiram para Gabaá, e um grupo de profetas foi ao encontro de Saul. O espírito de Javé desceu sobre ele, que entrou em transe no meio deles. Todos os que conheciam Saul há muito tempo, o viram profetizando entre os profetas, e diziam uns para os outros: "O que é que aconteceu com o filho de Cis? Também Saul entre os profetas?“ Profeta como pessoa que “recebia” o Espírito de Javé, para nós: um médium que, por sua faculdade mediúnica, se comunica com um espírito mensageiro de Deus.
  • 27. Números 11,16-17.24-29: “E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos an- ciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a ten-da da congregação, e ali estejam contigo. En-tão eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho. E saiu Moisés, e falou as palavras do SENHOR ao povo, e ajuntou seten-ta homens dos anciãos do povo e os pôs ao redor da tenda.
  • 28. Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe fa- lou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou so-bre eles, profetizaram; mas depois nunca mais. Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldad, e do outro Medad; e repou-sou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à ten-da), e profetizavam no arraial.
  • 29. Um jovem foi correndo contar a Moisés: "Eldad e Medad estão profetizando no acampamento!" Josué, filho de Nun, que desde a juventude era ajudante de Moisés, interveio: "Moisés, meu senhor, proíba-os de fazer isso". Moisés, po-rém, respondeu: "Você está com ciúme por mim? Oxalá todo o povo de Javé fosse profeta e recebesse o espírito de Javé!"
  • 30. 1 Samuel 9,8-9: “O empregado respondeu: 'Te- nho aqui uma pequena moeda de prata. Vou ofe recê-la ao homem de Deus, e ele nos dará uma orientação.' (Em Israel, antigamente, quando alguém ia consultar a Deus, costumava dizer: 'Vamos ao vidente'. Porque, em lugar de 'pro-feta', como se diz hoje, dizia-se 'vidente').” 1 Crônicas 21,9: “Então Javé disse a Gad, o vi- dente de Davi: […].” 1 Crônicas 25,5: “Eram todos filhos de Emã, o vidente do rei, a quem ele transmitia a palavra de Deus.”
  • 31. 2 Crônicas 9,29: “O resto da história de Salo- mão, do começo ao fim, está escrito na história do profeta Natã, nas profecias de Aías de Silo e na visão que Ido, o vidente, teve sobre Jero-boão, […].” 2 Crônicas 12,15: “A história de Roboão, do co-meço ao fim, está escrita na história do profeta Semeías e do vidente Ado […].” 2 Crônicas 16,7: “Nessa ocasião, o vidente Ha- nani procurou Asa, rei de Judá, e lhe disse: […].” 2 Crônicas 19,2: “O vidente Jeú, filho de Hanani, foi ao seu encontro e disse: […].”
  • 32. Amós 7,12: “Então Amasias disse a Amós: 'Vi- dente, vá embora daqui. Retire-se para a terra de Judá. Vá ganhar a sua vida fazendo lá suas profecias.'”
  • 33. 1 Samuel 16,14-23: “O espírito de Javé afastou- se de Saul, e ele começou a ficar agitado por um espírito mau, enviado por Javé. Então os servos de Saul lhe disseram: "Você está sendo agitado por um espírito mau enviado por Deus. Dê uma ordem, e nós, seus servos, vamos pro-curar alguém que saiba tocar harpa; desse mo-do, quando o espírito mau enviado por Deus o atormentar, alguém tocará para você, e você se sentirá melhor.' Então Saul ordenou: 'Procu-rem alguém que saiba tocar bem e o tragam pa ra mim.'
  • 34. Um dos servos disse: 'Conheço um filho do be-lemita Jessé. Ele sabe tocar e é valente guer-reiro. Além disso, fala bem, é de boa aparência e Javé está com ele.' Então Saul enviou mensa-geiros a Jessé com esta ordem: 'Mande-me o seu filho Davi, que está com o rebanho.' Jessé […] mandou seu filho Davi […] a Saul. Davi chegou ao palácio e se apresentou a Saul; o rei ficou muito bem impressionado com ele, e o tornou seu escudeiro.”
  • 35. E Saul mandou dizer a Jessé: 'Davi ficará a meu serviço, porque eu gosto dele.' Todas as vezes que o espírito de Deus atacava Saul, Davi pegava a harpa e tocava. Então Saul se acalmava, sentia-se melhor, e o espírito mau o deixava.”
  • 36. 1 Samuel 23,2: “Davi consultou a Javé: 'Posso ir atacar os filisteus?' Javé respondeu: 'Pode ir. Você os derrotará e libertará Ceila.'” Nem sempre se deve considerar uma “consul- ta” desse tipo como sendo a ocorrência de um fenômeno mediúnico, pois, na maioria das vezes, não se dava propriamente uma “consul- ta”.
  • 37. Existiam, à época, duas pedras, tidas como as- gradas, denominadas de urim e tumim que eram usadas para tais consultas. Fazia-se uma pergunta a Deus sobre aquilo que era objeto de interesse e jogavam-se essas duas pedras, também chamadas de Sortes Sagradas e pela maneira como ficavam após caírem, era a res-posta de Deus em forma de “um sim” ou “um não” ao consulente.
  • 38. 1 Samuel 28,1.3-20: “Ora, naqueles dias os filis teus concentraram as tropas para a guerra, pa-ra combater contra Israel, […] Samuel tinha morrido […] Saul tinha eliminado do país os ne cromantes e adivinhos. […] quando Saul avis-tou o acampamento dos filisteus, foi tomado de medo e seu coração tremeu fortemente. Saul consultou ao Senhor, mas ele não lhe deu resposta nem por sonhos nem pela sorte e tam pouco através dos profetas. Então Saul orde-nou aos seus servos: 'Procurai-me uma mulher entendida em evocar os mortos, pois quero ir a ela e consultá-la.'
  • 39. Os seus homens lhe responderam: 'Olha, há uma mulher assim em Endor.' […] Chegaram à casa da mulher de noite. Então ele disse: 'Por favor, adivinha para mim por meio da necro-mancia e evoca-me aquele que eu te disser! […].' a mulher perguntou: 'A quem devo evo-car?' E ele respondeu: 'Evoca-me a Samuel.' Mas quando a mulher avistou Samuel, excla-mou em voz alta e disse a Saul: 'Por que me enganaste? Tu és Saul!' O rei lhe replicou: 'Não tenhas medo! Vamos, o que estás vendo?'
  • 40. A mulher respondeu a Saul: 'Estou vendo um espírito subindo das profundezas da terra'. Ele lhe disse: 'Qual é a sua aparência?' Ela res-pondeu: 'É um homem velho que está subin-do, envolto num manto'. Então Saul reconhe-ceu que era realmente Samuel e caiu com o ros to por terra, prostrando-se para ele. Samuel, porém, disse a Saul: 'Por que perturbas o meu repouso, evocando- me?' Saul respondeu: 'Ve-jo-me numa situação desesperada: é que os filisteus me fazem guerra e Deus se retirou de mim, não me tendo respondido nem por boca dos profetas nem por sonho. Por isso te cha-mei,
  • 41. Samuel replicou: 'Por que ainda me consultas, quando o Senhor se retirou de ti, tornando- se teu adversário? O Senhor cumpriu o que tinha falado por meu intermédio. O Senhor arrancou da tua mão a realeza e a deu ao teu companhei ro Davi. Já que não obedeceste ao Senhor e não levaste a cabo a sua cólera ardente contra Amalec, por isso o Senhor hoje te fez isto. O Senhor entregará contigo também a Israel nas mãos dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo. O Senhor entregará nas mãos dos filisteus também o exército de Israel'.
  • 42. Ao ouvir isto, Saul caiu como fulminado, esta- telando-se no chão. É que estava profunda- mente apavorado com as palavras de Samuel.”
  • 43. Manifestação de Samuel a Saul (1Sm 28,3,20)
  • 44. Jó 4,13-17: “Numa visão noturna de pesadelo, quando o torpor cai so- bre os homens, fui toma- do por um calafrio de terror, e todos os meus ossos estremeceram. Um vento passou pelo meu rosto e me provocou arrepios por todo o corpo. Eu estava em pé, mas não vi quem era. Uma figura apareceu diante de mim, houve um silêncio, e depois ouvi uma voz: 'Pode o homem ter razão diante de Deus? Ou pode um mortal ser puro diante do seu Criador?
  • 45. Jó 4,13-17: “Numa visão noturna de pesadelo, quando o torpor cai so- bre os homens, fui toma- do por um calafrio de terror, e todos os meus ossos estremeceram. Um vento passou pelo meu rosto e me provocou arrepios por todo o corpo. Eu estava em pé, mas não vi quem era. Uma figura apareceu diante de mim, houve um silêncio, e depois ouvi uma voz: 'Pode o homem ter razão diante de Deus? Ou pode um mortal ser puro diante do seu Criador? Jó 4,13-17: “Entre pensamen tos de visões noturnas, quan do profundo sono cai sobre os homens, sobrevieram-me o espanto e o tremor, e to- dos os meus ossos estreme- ceram. Então um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos do meu corpo; parou ele, mas não lhe discerni a apa- rência; um vulto estava dian- te dos meus olhos; houve si- lêncio, e ouvi uma voz: Se- ria porventura o mortal justo diante de Deus? Seria acaso o homem puro diante do seu Criador?
  • 46. Eclesiastes 1,1.12: “Palavras de Coélet, filho de Davi, rei de Jerusalém. Eu, Coélet, fui rei de Israel em Jerusalém.” Na Bíblia de Jerusalém, na Introdução a este livro, lemos: “Este pequeno livro se intitula 'Palavras de Coélet, filho de Davi, rei em Jerusalém'. […] embora o nome não seja mencionado, ele é certamente identificado com Salomão, ao qual o texto com certeza faz alusão em 1,16 (cf. 1Rs 3,12; 5,10-11; 10,7) e 2, 7-9 (cf. 1Rs 3,13; 10,23).”
  • 47. Zoantropia [do latim zo(o)- + antrop(o) + -ia]: 1. Perturba- ção mental em que o enfermo se acredita convertido num animal; 2. Metamorfose perispíritica, através de processo de indução hipnótica, em que o Espírito desencarnado, ainda inferiorizado, ganha a forma animalesca. Nabucodonosor ficou nesse estado por sete anos. (Dn 4, 28-31)
  • 48. Daniel 4,28-31: “Ele ainda estava falando, quan do uma voz do céu lhe disse: 'Rei Nabucodono sor, é com você que estou falando: você perde- rá o reino e será tirado da companhia dos ho-mens, viverá no meio das feras do campo, co-merá capim como os bois, ficará molhado pelo sereno e assim viverá até reconhecer que o Altíssimo é quem domina sobre os reinos dos homens e dá o poder a quem ele quer.' ==>
  • 49. Na mesma hora, essa palavra se cumpriu para Nabucodonosor: ele foi retirado da companhia das pessoas, passou a comer capim como boi e a viver no sereno. Seu cabelo ficou comprido como penas de águia e suas unhas cresceram como garras de aves de rapina. "Passado o tempo, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu e recuperei a razão. Então passei a bendizer o Altíssimo, a louvar e glorificar Aque le que vive eternamente, dizendo: 'Seu domínio é eterno e seu reino atravessa gerações'.”
  • 50. O banquete do Rei Baltazar (Dn 5,1-12).
  • 51. Daniel 5,1-12: “O rei Baltazar fez um grande banquete para mil altos funcionários seus e ele se pôs a beber vinho na presença desses mil. Tocado pelo vinho, Baltazar mandou trazer os cálices de ouro e prata, que seu pai Nabucodo-nosor havia tirado do Templo de Jerusalém, para neles beberem o rei, os altos funcioná-rios, suas mulheres e concubinas […] De re-pente, surgiram dedos de mão humana riscan-do, por detrás do candelabro, na cal da parede do palácio do rei. ==>
  • 52. O rei viu a mão rabiscando e mudou de cor; seus pensamentos se embaralharam, a espi- nha desconjuntou e os joelhos batiam um no outro. Aos gritos, ele chamou os astrólogos, magos e adivinhos, e disse aos sábios da Ba-bilônia: 'Quem conseguir decifrar esse escrito e dar a sua interpretação, vestirá o manto ver-melho com o cordão de ouro no pescoço, e será a terceira autoridade do reino". Chegaram todos os sábios da Babilônia, mas ninguém conseguia decifrar o escrito nem dar a sua interpretação. ==>
  • 53. […] Existe uma pessoa no seu reino que tem o espírito dos deuses santos: no tempo do rei seu pai, achavam que ele tinha uma luz e uma inteligência parecidas com a sabedoria dos deuses. Seu pai, o rei Nabucodonosor, fez dele o chefe dos magos, astrólogos, agoureiros e adivinhos. Pois bem! Já que esse Daniel, a quem o rei deu o nome de Baltassar, tem tanto espírito, conhecimento e luz para interpretar sonhos, decifrar enigmas e resolver proble-mas, seja ele convocado para que dê a interpre tação disso."
  • 55. Lucas 1, 11-13.19: “Então apareceu a Zacarias um anjo do Senhor. Estava de pé, à direita do altar do incenso. Ao vê-lo, Zacarias ficou per- turbado e cheio de medo. Mas o anjo disse: Não tenha medo, Zacarias!... O anjo respon- deu: Eu sou Gabriel. Estou sempre na presen-ça de Deus, e ele me mandou dar esta boa no-tícia para você.” No Antigo Testamento, encontramos:
  • 56. Daniel 9, 21: “eu ainda estava fazendo a minha súplica, quando Gabriel, o homem que eu tinha visto no começo da visão, veio voando rápido para perto de mim. Era a hora em que se faz a oferta da tarde.” Na Bíblia, ainda aparecerem mais dois outros nomes: Rafael (Tobias, AT) e Miguel (Judas e Apocalipse, NT).
  • 57. O anjo Gabriel anunciando a Maria que ela estava grávida de um Espírito Santo
  • 58. Lucas 1,26-38: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da vir-gem era Maria. O anjo entrou onde ela estava, e disse: 'Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!' Ouvindo isso, Maria ficou preo cupada, e perguntava a si mesma o que a sal-dação queria dizer. O anjo disse: 'Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. ==>
  • 59. Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim.' Maria perguntou ao anjo: 'Como vai acontecer isso, se não vivo com nenhum homem?' O anjo respondeu: 'O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso, o Santo que vai nascer de você será chamado Filho de Deus. ==>
  • 60. Olhe a sua parenta Isabel: apesar da sua velhi- ce, ela concebeu um filho. Aquela que era con-siderada estéril, já faz seis meses que está grá-vida. Para Deus nada é impossível.' Maria dis-se: 'Eis a escrava do Senhor. Faça- se em mim segundo a tua palavra.' E o anjo a deixou.”
  • 61. Marcos 1,9-11: “Nesses dias, Jesus chegou de Nazaré da Galileia, e foi batizado por João no rio Jordão. Logo que Jesus saiu da água, viu o céu se rasgando, e o Espírito, como pomba, desceu sobre ele. E do céu veio uma voz: 'Tu és o meu Filho amado; em ti encontro o meu
  • 62. Vejamos a seguinte orientação de Jesus a seus discípulos: Mateus 10,16-20: “[…] Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. [...] Vocês vão ser levados diante de governadores e reis, por minha causa, a fim de serem testemunhas para eles e para as nações. Quando entregarem vocês, não fiquem preocupados como ou com aquilo que vocês vão falar, porque, nessa hora, será sugerido a vocês o que vocês devem dizer. Com efeito, não serão vocês que irão falar, e sim o Espírito do Pai de vocês é quem falará através de vocês.
  • 63. O teólogo Carlos Torres Pastorino, em a Sabe- doria do Evangelho, vol. 1, diz: “[…] Novamente sem artigo. Repisamos: a lín- gua grega não possuía artigos indefinidos. Quando a palavra era determinada, empregava-se o artigo definido ‘ho, he, to’. Quando era indeterminada (caso em que nós empregamos o artigo indefinido), o grego deixava a palavra sem artigo. Então quando não aparece em gre go o artigo, temos que colocar, em português, o artigo indefinido: UM espírito santo, e nunca traduzir com o definido: O espírito santo.”
  • 64. Transfiguração de Jesus (Mateus 17,1-9)
  • 65. Mateus 17,1- 9: “Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, os irmãos Tiago e João, e os le-vou a um lugar à parte, sobre uma alta monta-nha. E se transfigurou diante deles: o seu ros-to brilhou como o sol, e as suas roupas fica-ram brancas como a luz. Nisso lhes aparece-ram Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra, e disse a Jesus: 'Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.' ==>
  • 66. Pedro ainda estava falando, quando uma nu- vem luminosa os cobriu com sua sombra, e da nuvem saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho amado, que muito me agrada. Escutem o que ele diz." Quando ouviram isso, os discípu- los ficaram muito assustados, e caíram com o rosto por terra. Jesus […] disse: 'Levantem-se, e não tenham medo.' Os discípulos ergueram os olhos, e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Ao descerem da montanha, Jesus ordenou-lhes: 'Não contem a ninguém essa visão, até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos.'"
  • 67. Marcos 5,1-15: “Jesus e seus discípulos che- garam à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que Jesus saiu da barca, um homem possuído por um espírito mau saiu de um cemitério e foi ao seu encontro. Esse ho-mem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com corren-tes. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
  • 68. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado cor- reu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem al-to: 'Que há entre mim e ti, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te peço por Deus, não me atormentes!' O homem falou assim, porque Jesus tinha dito: 'Espírito mau, saia desse homem!' Então Jesus perguntou: 'Qual é o seu nome?' O homem respondeu: 'Meu nome é 'Legião', porque somos muitos.' E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha.
  • 69. Os espíritos maus suplicaram: 'Manda-nos pa- ra os porcos, para que entremos neles.' Jesus deixou. Os espíritos maus saíram do homem e entraram nos porcos. E a manada - mais ou menos uns dois mil porcos - atirou- se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou.”
  • 70. Lucas 13,10-14: “Jesus estava ensinando numa sinagoga em dia de sábado. Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo- a, Jesus dirigiu-se a ela, e disse: "Mulher, você está livre da sua doença." Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar a Deus. O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado.”
  • 71. Atos 5,12.16: “Muitos sinais e prodígios eram realizados entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E todos os fiéis se reuniam em grupo no Pórtico de Salomão […] A multidão vinha até das cidades vizinhas de Jerusalém, trazendo doentes e pessoas tomadas por espíritos maus. E todos eram curados.”
  • 72. Atos 16,16-19: “[…] veio ao nosso encontro uma jovem escrava, que estava possuída por um espírito de adivinhação; fazia oráculos e obtinha muito lucro para seus patrões. Ela co-meçou a seguir Paulo e a nós, gritando: 'Esses homens são servos do Deus Altíssimo e anun-ciam o caminho da salvação para vocês.' Isso aconteceu durante muitos dias. Por fim, não suportando mais a situação, Paulo voltou-se e disse ao espírito: 'Eu lhe ordeno em nome de Jesus Cristo: saia dessa mulher!' E o espírito saiu no mesmo instante. Os patrões da jovem, vendo que tinham perdido a esperança de
  • 73. Atos 19,13-16: “Alguns exorcistas judeus itine- rantes começaram a invocar o nome do Senhor Jesus sobre aqueles que tinham espíritos maus. E diziam: 'Eu esconjuro vocês por este Jesus que Paulo está pregando.' Os que faziam isso eram os sete filhos de Ceva, um sumo as-cerdote judeu. Mas o espírito mau reagiu, di-zendo: 'Eu conheço Jesus e sei quem é Paulo; mas quem são vocês?' E o homem que estava possesso do espírito mau pulou sobre eles com tanta violência, que tiveram de fugir daque la casa, sem roupas e cobertos de ferimentos.
  • 74. E apareceram umas línguas de fogo (Atos 2,1-6)
  • 75. Atos 2,1-6: “Quando chegou o dia de Pentecos- tes, todos eles estavam reunidos no mesmo lu- gar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa on- de eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que se espalharam e fo-ram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes con-cedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho, todos se reu-niram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os
  • 76. É um fenômeno mediúnico conhecido como xenoglossia, que na definição do Aurélio é: “A fala espontânea em língua(s) que não fo- ra(m) previamente aprendida(s). Mas, como da vez anterior, tentam mudar o sentido, para isso alteram o artigo indefinido para o definido, quando a realidade seria exatamente que esta- vam 'repletos de um Espírito santo (bom)'.” Fato semelhante aconteceu, um pouco mais tar de, nomeado como o Pentecostes dos pagãos:
  • 77. Atos 10,44-46: “Pedro ainda estava falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a Palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham ido com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os pagãos. De fato, eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus […].”
  • 78. Não há como se transmitir a mediunidade de uma pessoa para outra, entretanto, pelos rela-tos bíblicos, a imposição das mãos fazia com que houvesse sua eclosão, óbvio que naqueles que a possuíam em estado latente. Vejamos algumas situações em que isso ocorreu: Atos 8,17-18: “Então Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos, e eles recebe- ram o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito Santo era comunicado através da imposição das mãos. Deem para mim também esse poder, a fim de que receba o Espírito todo
  • 79. Atos 19,1-7: “Enquanto Apolo estava em Corin- to, Paulo atravessou as regiões mais altas e chegou a Éfeso. Encontrou aí alguns discípu- los, e perguntou-lhes: ‘Quando vocês abraça- ram a fé receberam o Espírito Santo?’ Eles res- ponderam: ‘Nós nem sequer ouvimos falar que existe um Espírito Santo’. Paulo perguntou: ‘Que batismo vocês receberam?’ Eles respon- deram: ‘O batismo de João’. […] eles se fize- ram batizar em nome do Senhor Jesus. Logo que Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e começaram a falar em línguas e a profetizar. Eram, ao todo, doze homens.”
  • 80. No Antigo Testamento: Deuteronômio 34,9: “Josué, filho de Nun, esta-va repleto do espírito de sabedoria, pois Moi-sés havia imposto as mãos sobre ele. E os is-raelitas obedeceram a Josué, agindo conforme Javé tinha ordenado a Moisés.”
  • 81. Na estrada de Damasco, Paulo, que até então perseguia os cristãos, numa ocorrência trans-cendental, se encontra com Jesus, passando, a partir daí, a segui-lo. Durante o seu apostola-do se comunicava diretamente com o Espírito de Jesus, demonstrando sua incontestável me-diunidade. Por exemplo: Atos 16,6-7: “Paulo e Timóteo atravessaram a Frígia e a região da Galácia, uma vez que o Espírito Santo os proibira de pregar a Palavra de Deus na Ásia. Chegando perto da Mísia, eles tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu.”
  • 82. Na sequência dessa narrativa teve uma outra visão: Atos 16,8-10: “Então atravessaram a Mísia e desceram para Trôade. Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente estava de pé um macedônio que lhe suplicava: 'Venha à Mace-dônia e ajude-nos!" Depois dessa visão, procu-ramos imediatamente partir para a Macedônia, pois estávamos convencidos de que Deus aca-bava de nos chamar para anunciar aí a Boa No-tícia.'”
  • 83. Paulo é quem mais demonstra entender os fe- nômenos mediúnicos, tanto que há recomen- dações preciosas de sua parte aos agrupamen-tos cristãos de então. Dizia ele, mostrando-se interessado em que todos conhecessem tais fenômenos:
  • 84. 1 Coríntios 12,1.4-11: “Sobre os dons do Espí- rito, irmãos, não quero que vocês fiquem na ignorância”. Existem dons diferentes, mas o Espírito é o mesmo; diferentes serviços, mas o Senhor é o mesmo; diferentes modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em to- dos. Cada um recebe o dom de manifestar o Es pírito para a utilidade de todos. A um, o Espíri- to dá a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de ciência segundo o mesmo Espírito; a outro, o mesmo Espírito dá a fé; a outro ainda, o úni- co e mesmo Espírito concede o dom das cu- ras; ==>
  • 85. a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíri- tos; a outro, o dom de falar em línguas; a outro ainda, o dom de as interpretar. Mas é o único e mesmo Espírito quem realiza tudo isso, distri- buindo os seus dons a cada um, conforme ele quer.” 1 Coríntios 14,37: “Se alguém julga ser profeta ou inspirado pelo Espírito, reconheça um man- damento do Senhor nas coisas que estou es- crevendo para vocês.”
  • 86. Os médiuns, de então, se preocupavam mais com a xenoglossia, Paulo desfaz esse engano: 1 Coríntios 14,1-25: “[…] aspirem aos dons do Espírito, principalmente à profecia. Pois aque- le que fala em línguas não fala aos homens, mas a Deus. Ninguém o entende, pois ele, em espírito, diz coisas incompreensíveis. Mas aquele que profetiza fala aos homens: edifica, exorta, consola. Aquele que fala em línguas edifica a si mesmo, ao passo que aquele que profetiza edifica a assembleia. Eu desejo que vocês
  • 87. Aquele que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a menos que este mesmo as interprete, para que a assembleia seja edifi-cada. […].”
  • 88. Ainda fatos acontecidos com Paulo: 2 Coríntios 12,1-4: “É preciso gabar-se? Em- bora não convenha, vou mencionar as visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo, que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se estava em seu corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe. Sei apenas que esse homem - se no corpo ou fora do corpo não sei; Deus o sabe! foi arrebatado até o paraíso e ouviu palavras inefáveis, que não são permitidas ao homem repetir.”
  • 89. Mateus 22,23-32: “Os saduceus afirmam que não existe ressurreição. '[…] havia entre nós sete irmãos. O primeiro casou-se, e morreu sem ter filhos, deixando a mulher para seu ir- mão. Do mesmo modo aconteceu com o se- gundo e o terceiro, e assim com os sete. De- pois de todos eles, morreu também a mulher. Na ressurreição, de qual dos sete ela será mu-lher? De fato, todos a tiveram.“ Jesus respon-deu: '[…] na ressurreição, os homens e as mu-lheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu. […].'”
  • 90. Haverá no “céu” duas categorias de “anjos”; os criados seres especiais e os que foram se-res humanos? Ou, na verdade, todos são indis-tintamente anjos com a mesma origem, pois se seremos como “os anjos do céu” Jesus não está exatamente nos igualando aos anjos (espíritos).
  • 91. Lucas 24,1-6: “No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam pre parado. […] ao entrar, não encontraram o cor-po do Senhor Jesus, e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens, com roupas brilhantes, pararam perto delas. Cheias de medo, elas olhavam para o chão. No entanto, os dois homens disseram: "Por que vocês estão procurando entre os mortos aque-le que está vivo? [...] Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo.”
  • 92. João 20,11-13: “Maria tinha ficado fora, choran-do junto ao túmulo. Enquanto ainda chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu então dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus tinha sido colocado, um na cabeceira e outro nos pés. Então os anjos perguntaram: 'Mulher, por que você está chorando?' […].” O que em Lucas foi dito “dois homens com roupas brilhantes”, aqui já são “dois anjos vestidos de branco”.
  • 93. Atos 1,9-11: “Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu à vista deles. E quando uma nuvem o cobriu, eles não puderam vê-lo mais. Os apóstolos continuavam a olhar para o céu, enquanto Jesus ia embora. Mas, de repente, dois homens vestidos de branco apareceram a eles e disseram: 'Homens da Galileia, por que vocês estão aí parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi tirado de vocês e levado para o céu, virá do mesmo modo com que vo-cês o viram partir para o céu.'”
  • 94. Atos 8,26-29: “Um anjo do Senhor falou a Fili- pe, dizendo: 'Prepare-se e vá para o sul, pelo caminho que desce de Jerusalém para Gaza; é o caminho que se acha no deserto.' Filipe le-vantou-se e foi. Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de Candace, rainha da Etiópia. Ele era administrador geral do tesouro dela. Tinha ido a Jerusalém em peregrinação, e es-tava voltando para casa. Ia sentado em seu carro, lendo o profeta Isaías. Então o Espírito disse a Filipe: 'Aproxime-se desse carro e o acompanhe.'"
  • 95. Atos 10,3-4: “Certo dia, pelas três horas da tar- de, Cornélio teve uma visão. Viu claramente que um anjo de Deus vinha ao seu encontro, chamando: 'Cornélio!' E Cornélio olhou para ele; e cheio de medo perguntou: 'O que há, Senhor?' O anjo respondeu: 'As orações e es-molas que você fez foram aceitas por Deus em seu favor.'” E mais à frente, contando sobre esse episódio, diz:
  • 96. Atos 10,30-31: “Cornélio então respondeu: 'Há quatro dias, nesta mesma hora, eu estava em casa recitando a oração das três horas da tarde, quando se apresentou diante de mim um homem com vestes resplandecentes e me disse: 'Cornélio, sua oração foi ouvida e suas esmolas foram lembradas diante de Deus.'” Na primeira, o que Cornélio diz tratar-se de “um anjo de Deus”, agora já é um “homem com vestes resplandecentes”.
  • 97. O anjo libertando Pedro da prisão (Atos 12,1-16).
  • 98. Atos 12,1-16: “Nesse tempo, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja, e mandou matar à espada Tiago, irmão de João. Vendo que isso agradava aos judeus, decidiu prender também Pedro. […] Depois de o prender, colocou-o na prisão. […] De repente, apareceu o anjo do Senhor, e a cela ficou toda iluminada. O anjo tocou o ombro de Pedro, o acordou, e lhe disse: 'Levante-se depressa.' As correntes caíram das mãos de Pedro. E o anjo continuou: 'Aperte o cinto e calce as sandálias.' Pedro obedeceu, e o anjo lhe disse: 'Ponha a capa e venha comigo.'
  • 99. Pedro acompanhou o anjo, […] foi para a casa de Maria, mãe de João, também chamado Mar-cos, onde muitos se haviam reunido para rezar. Bateu à porta, e uma empregada, chamada Ro-sa, foi abrir. A empregada reconheceu a voz de Pedro, mas sua alegria foi tanta que, em vez de abrir a porta, entrou correndo para contar que Pedro estava ali, junto à porta. Os presentes disseram: 'Você está ficando louca!' Mas ela insistia. Eles disseram: 'Então deve ser o seu anjo!' Pedro, entretanto, continuava a bater. Por fim, eles abriram a porta: era Pedro mes-mo. E eles ficaram sem palavras.”
  • 100. Mateus 18,10-14: "Cuidado para não desprezar nenhum desses pequeninos, pois eu digo a vocês: os anjos deles no céu estão sempre na presença do meu Pai que está no céu. […].” Essa passagem sempre é tomada à conta de que a palavra anjo estaria a indicar o anjo da guarda. Ao que nos parece, não é isso, para se entender o real significado é preciso substituir a palavra anjo por espírito que tudo se encaixará perfeitamente. Jesus está dizendo que os espíritos que tiverem a pureza de uma criança estarão na presença
  • 101. Fenômenos ocorridos com João Evangelista Apocalipse 17,3: “E o Anjo me levou em espíri- to até o deserto.” Apocalipse 21,9-10: “[…] um dos sete Anjos […] veio até mim […] E me levou em espírito até um grande e alto monte.”
  • 102. Apocalipse 22,6-9: “Então o Anjo me disse: 'Estas palavras são fiéis e verdadeiras, pois o Senhor, o Deus que inspira os profetas, enviou o seu Anjo para mostrar aos seus servos o que deve acontecer muito em breve. […].' Eu, João, fui ouvinte e testemunha ocular dessas coisas. Tendo-as visto e ouvido, ajoelhei-me para ado-rar o Anjo, aquele que me havia mostrado es-sas coisas. Mas ele não deixou: "Não! Não faça isso! Eu sou servo como você, como os seus irmãos, os profetas, e como aqueles que obser-vam as palavras deste livro. É a Deus que você deve adorar."
  • 103. A intolerância religiosa, a ignorância e, por ve- zes, a má vontade, não permitiu que a manifes- tação dos espíritos fosse divulgada de forma correta, tomaram-na como algo sobrenatural, que só acontecia a privilegiados. O Espiritismo desmistifica esse fenômeno, dan do-lhe uma explicação racional. Kardec deixou um legado importantíssimo para todos que pos sam se interessar pelo assunto, quando lançou O Livro dos Médiuns, (jan/1861) como um ma-nual prático, que deve ser estudado por todos aqueles que buscam o conhecimento dessa fenomenologia.
  • 104. Referências Bibliográficas: PASTORINO, Carlos Torres, Sabedoria do Evangelho, vol.1, Rio: Revista Mensal Sabedoria,1964. CHAVES, J. R., A Face Oculta das Religiões, São Paulo: Martin Claret, 2001. KARDEC, A. O Livro dos Médiuns, Rio de Janeiro: FEB, 1996. ARANTES, H. M.C. Mediunidade na Bíblia – Telas Famosas sob a Visão Espírita, Araras –SP: IDE, 2006. Bíblia Sagrada, Edição Pastoral, São Paulo: Paulus, 2001. Bíblia de Jerusalém, São Paulo: Paulus, 2002. http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-z.html