1. O documento discute a instabilidade política e social da Primeira República Portuguesa entre 1910-1926, que levou ao golpe militar de 28 de Maio de 1926 e ao estabelecimento do Estado Novo.
2. O golpe militar contou com apoio de monárquicos, integralistas, republicanos descontentes com a instabilidade, Igreja Católica e grandes proprietários e capitalistas.
3. O Estado Novo de Salazar adotou um modelo autoritário e nacionalista inspirado no fascismo italiano de Mussolini, recusando o liberal
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
Este documento descreve a economia portuguesa no período da Regeneração entre 1851-1880, caracterizado inicialmente por políticas de livre-cambismo e desenvolvimento de infraestruturas, o que levou a endividamento. Posteriormente adotou-se protecionismo agrícola e industrial. Apesar de progressos, a industrialização foi lenta e dependente de capitais estrangeiros, levando a crises nas décadas de 1880-1890.
(1) A Revolução Americana foi inspirada pelos ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade. (2) As 13 colônias americanas se rebelaram contra os impostos e falta de representação do Parlamento Britânico, culminando no Boston Tea Party em 1773. (3) A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi assinada em 1776, estabelecendo uma república democrática e marcando o fim da dependência em relação à Inglaterra.
Este documento resume os principais acontecimentos históricos relacionados à implantação do liberalismo em Portugal entre 1807 e 1834. As invasões francesas levaram a família real a fugir para o Brasil e abriram caminho para as ideias liberais. Uma revolução em 1820 estabeleceu uma monarquia constitucional e uma constituição progressista em 1822, mas encontrou resistência conservadora. O período foi marcado por tensões entre facções liberais e conservadoras.
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
As invasões francesas trouxeram grandes mudanças a Portugal no início do século XIX. A família real fugiu para o Brasil e os ingleses dominaram o governo português. As ideias liberais se espalharam, levando à Revolução Liberal de 1820 que estabeleceu uma monarquia constitucional e limitou os poderes do rei.
1) O tratado de Methuen de 1703 estabeleceu que Portugal importaria panos de lã da Inglaterra com taxas reduzidas e a Inglaterra importaria vinhos portugueses livres de impostos.
2) Isso prejudicou a indústria têxtil portuguesa e aumentou a dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra para tecidos, cereais e outros bens.
3) O ouro brasileiro passou a ser usado principalmente para pagar os produtos ingleses, reforçando a
1) Após a Primeira Guerra Mundial, novos países surgiram na Europa com o colapso dos impérios russo, alemão, austro-húngaro e otomano.
2) O Tratado de Versalhes estabeleceu novas fronteiras e sanções para a Alemanha, mas não resolveu definitivamente os conflitos.
3) A Sociedade das Nações foi criada para manter a paz mundial, mas enfrentou limitações que reduziram sua eficácia.
O documento descreve (1) as condições que levaram à Revolução Russa de 1917, incluindo fatores políticos, sociais e econômicos; (2) os acontecimentos de Fevereiro e Outubro de 1917 que derrubaram o czar e trouxeram os bolcheviques ao poder; e (3) as políticas implementadas pelos bolcheviques para construir o modelo soviético, como a NEP e o centralismo democrático.
A Primeira República Portuguesa enfrentou grandes dificuldades econômicas e instabilidade política e social no pós-guerra. A economia estava desorganizada, havia inflação e dependência externa, enquanto greves e oposição da Igreja causavam agitação. A instabilidade governativa também contribuiu, com vários governos frágeis e ameaças de golpes e restauração monárquica, levando ao fim da República em 1926.
6 04 portugal uma sociedade capitalista dependenteVítor Santos
Este documento descreve a economia portuguesa no período da Regeneração entre 1851-1880, caracterizado inicialmente por políticas de livre-cambismo e desenvolvimento de infraestruturas, o que levou a endividamento. Posteriormente adotou-se protecionismo agrícola e industrial. Apesar de progressos, a industrialização foi lenta e dependente de capitais estrangeiros, levando a crises nas décadas de 1880-1890.
(1) A Revolução Americana foi inspirada pelos ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade. (2) As 13 colônias americanas se rebelaram contra os impostos e falta de representação do Parlamento Britânico, culminando no Boston Tea Party em 1773. (3) A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi assinada em 1776, estabelecendo uma república democrática e marcando o fim da dependência em relação à Inglaterra.
Este documento resume os principais acontecimentos históricos relacionados à implantação do liberalismo em Portugal entre 1807 e 1834. As invasões francesas levaram a família real a fugir para o Brasil e abriram caminho para as ideias liberais. Uma revolução em 1820 estabeleceu uma monarquia constitucional e uma constituição progressista em 1822, mas encontrou resistência conservadora. O período foi marcado por tensões entre facções liberais e conservadoras.
5 04 a implantação do liberalismo em portugalVítor Santos
As invasões francesas trouxeram grandes mudanças a Portugal no início do século XIX. A família real fugiu para o Brasil e os ingleses dominaram o governo português. As ideias liberais se espalharam, levando à Revolução Liberal de 1820 que estabeleceu uma monarquia constitucional e limitou os poderes do rei.
1) O tratado de Methuen de 1703 estabeleceu que Portugal importaria panos de lã da Inglaterra com taxas reduzidas e a Inglaterra importaria vinhos portugueses livres de impostos.
2) Isso prejudicou a indústria têxtil portuguesa e aumentou a dependência econômica de Portugal em relação à Inglaterra para tecidos, cereais e outros bens.
3) O ouro brasileiro passou a ser usado principalmente para pagar os produtos ingleses, reforçando a
1) Após a Primeira Guerra Mundial, novos países surgiram na Europa com o colapso dos impérios russo, alemão, austro-húngaro e otomano.
2) O Tratado de Versalhes estabeleceu novas fronteiras e sanções para a Alemanha, mas não resolveu definitivamente os conflitos.
3) A Sociedade das Nações foi criada para manter a paz mundial, mas enfrentou limitações que reduziram sua eficácia.
O documento descreve (1) as condições que levaram à Revolução Russa de 1917, incluindo fatores políticos, sociais e econômicos; (2) os acontecimentos de Fevereiro e Outubro de 1917 que derrubaram o czar e trouxeram os bolcheviques ao poder; e (3) as políticas implementadas pelos bolcheviques para construir o modelo soviético, como a NEP e o centralismo democrático.
A Primeira República Portuguesa enfrentou grandes dificuldades econômicas e instabilidade política e social no pós-guerra. A economia estava desorganizada, havia inflação e dependência externa, enquanto greves e oposição da Igreja causavam agitação. A instabilidade governativa também contribuiu, com vários governos frágeis e ameaças de golpes e restauração monárquica, levando ao fim da República em 1926.
O documento descreve o período da Regeneração/Fontismo em Portugal entre 1851-1875. Este período foi liderado por Fontes Pereira de Melo e focou-se no desenvolvimento dos transportes e comunicações para promover o progresso econômico. Embora tenha trazido melhorias, a industrialização de Portugal foi lenta devido à falta de recursos e mercado interno fraco.
1) O documento discute as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX, incluindo as causas e consequências da Primeira Guerra Mundial.
2) A guerra resultou na derrota da Alemanha e do Império Austro-Húngaro e levou à reorganização do mapa político europeu através de tratados como o Tratado de Versalhes.
3) A recuperação econômica da Europa após a guerra foi difícil e levou à ascensão dos Estados Unidos como principal potência global
O documento descreve as principais transformações geopolíticas e econômicas globais após a queda da União Soviética em 1991, incluindo o surgimento dos Estados Unidos como única superpotência, o crescimento da União Europeia e da região da Ásia-Pacífico, bem como os desafios persistentes enfrentados na África, América Latina e em outros lugares.
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
O documento descreve a insatisfação de Lenine com os objetivos não alcançados pela revolução na Rússia em 1917. Afirma que, em vez de liberdade e pão, retornou a velha tirania e que a fome voltou a se alastrar. Defende que os sovietes, representantes dos trabalhadores e camponeses, deveriam assumir o poder do Estado até a Assembleia Constituinte ser convocada.
Este documento descreve a expansão da Revolução Industrial no século XIX e a Revolução dos Transportes. Resume como a Revolução Industrial começou na Inglaterra e se espalhou para outros países como Alemanha, EUA e França. Também explica como a invenção da locomotiva a vapor em 1830 por George Stephenson levou ao desenvolvimento dos caminhos de ferro e melhorou o transporte de mercadorias e pessoas, formando mercados nacionais e acelerando o comércio internacional.
O documento descreve a ascensão dos Estados Unidos como única superpotência após o fim da Guerra Fria e o colapso da União Soviética em 1991. Detalha as reformas de Gorbachev na URSS que levaram à sua desintegração e o fim do bloco soviético na Europa Oriental. Também discute a hegemonia econômica e militar dos EUA no cenário mundial pós-Guerra Fria.
9 03 portugal no novo quadro internacionalVítor Santos
1) O documento descreve a integração de Portugal na União Europeia em 1986 e seus impactos econômicos, sociais e políticos.
2) Portugal beneficiou de fundos europeus que apoiaram o crescimento econômico, mas enfrentou dificuldades em competir no mercado europeu.
3) A sociedade portuguesa tornou-se mais educada, urbana e diversa culturalmente após a adesão à UE.
Este documento descreve as transformações sociais e demográficas ocorridas na Europa e no mundo entre 1800 e 1914. A população mundial duplicou neste período, com forte crescimento nos países industrializados. Isto levou a uma explosão urbana e problemas relacionados à habitação e saúde pública nas cidades em rápida expansão. Milhões de europeus também emigraram para as Américas e outras partes do mundo, fugindo da pobreza, desemprego e perseguições.
Síntese de informações sobre o panorama político europeu após a Primeira Guerra Mundial. Contextualização do aparecimento de correntes autoritárias, na Europa, nos anos 20.
Tem como público alvo os alunos do 12.º ano de escolaridade de História A.
O documento descreve o contexto histórico que levou à Revolução Russa de 1917, incluindo a monarquia czarista repressiva, as desigualdades sociais, o atraso econômico e as revoltas populares. Detalha as revoluções de Fevereiro e Outubro de 1917, que derrubaram o czarismo e instauraram o governo bolchevique de Lenin sob o marxismo. Explora as fases subsequentes da construção da União Soviética, incluindo a guerra civil, o "comunismo de guerra", a Nova
O documento descreve a guerra civil em Portugal entre liberais e absolutistas entre 1823-1834. Os liberais, liderados por D. Pedro, defendiam uma monarquia constitucional enquanto os absolutistas, liderados por D. Miguel, queriam restaurar a monarquia absoluta. Após vários confrontos, D. Pedro desembarcou no Porto em 1832 com exilados liberais e iniciou um cerco que durou dois anos, até a derrota final dos absolutistas na Convenção de Évora-Monte em 1834.
O documento discute a população da Europa nos séculos XVII e XVIII, focando-se em fatores que causaram ciclos de crescimento e depressão demográfica, como a base econômica agrícola, deficiências tecnológicas e variações climáticas. Também descreve a estratificação social e o poder político nas sociedades do Antigo Regime, incluindo as três ordens sociais (clero, nobreza e povo) e o desenvolvimento do absolutismo régio.
O documento resume o período histórico conhecido como Fontismo em Portugal entre 1851-1875, caracterizado pela estabilidade política e desenvolvimento dos transportes e comunicações sob a liderança do ministro Fontes Pereira de Melo. Detalha as medidas que promoveram a construção de estradas de ferro, pontes e melhorias nos portos, assim como a introdução do telégrafo, correio e telefone. Apesar dos avanços, a industrialização foi lenta devido à falta de matérias-primas e mão-de-obra qualificada.
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolíticoVítor Santos
1. O documento descreve o período após a Segunda Guerra Mundial, com a emergência de duas superpotências, EUA e URSS, e a divisão da Europa em esferas de influência.
2. Foi criada a Organização das Nações Unidas com o objetivo de manter a paz e a cooperação internacional.
3. A Conferência de Bretton Woods estabeleceu as bases para um novo sistema econômico e financeiro internacional no pós-guerra.
O documento descreve o período entre 1880-1892 em Portugal, que foi marcado por uma grave crise económica devido à dependência externa criada pela Regeneração, levando à bancarrota em 1892. A monarquia enfrentou também desafios políticos como o Ultimato Inglês de 1890 e a Revolta de 31 de Janeiro de 1891.
1. O documento discute o conceito de Estado-nação e como ele vem sendo desafiado pela globalização e surgimento de novas identidades étnicas e nacionalistas. 2. Também aborda questões globais como migrações, segurança, meio ambiente e como eles desafiam os Estados-nação. 3. Por fim, analisa a ascensão do neoliberalismo econômico e como ele acelerou a globalização no final do século 20.
1) O documento descreve as transformações políticas e sociais na Europa após a Primeira Guerra Mundial, incluindo o colapso dos impérios e a criação de novos estados, a Sociedade das Nações, e a dependência da Europa em relação aos Estados Unidos.
2) A Revolução Russa de 1917 levou à queda do Império Russo e à implantação do marxismo-leninismo sob Lenin, estabelecendo a União Soviética.
3) Novos comportamentos urbanos surgem no início do século 20 com mudanças nos
A Revolução Americana ocorreu entre 1775-1783, quando as treze colônias inglesas na América do Norte conquistaram sua independência da Grã-Bretanha. Os colonos protestaram contra novos impostos e o envio de tropas britânicas, levando à guerra. Em 1776, os Estados Unidos declararam sua independência e em 1783 a Grã-Bretanha reconheceu a independência das colônias através do Tratado de Paris.
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogueVítor Santos
1. O documento descreve as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX após a Primeira Guerra Mundial, incluindo a formação de novos estados e o colapso de impérios. 2. Discute o surgimento da União Soviética após a Revolução de Outubro de 1917 e o estabelecimento do regime comunista na Rússia sob a liderança de Lenin. 3. Detalha as dificuldades econômicas na Europa no pós-guerra e a ascensão dos Estados Unidos como potência domin
O documento descreve o período da 1a República portuguesa até a instauração do Estado Novo. A instabilidade política e econômica da 1a República levou ao desejo por um governo forte, o que possibilitou a ascensão de Salazar e a implantação de um regime autoritário que durou até 1974, quando o Movimento das Forças Armadas derrubou o Estado Novo e iniciou a transição para a democracia.
O documento descreve a transição de Portugal do regime autoritário do Estado Novo para a democracia após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Discute a instauração do regime salazarista na década de 1920 e sua natureza autoritária e repressiva. Também aborda os movimentos de oposição ao longo das décadas seguintes e os fatores que levaram ao derrubamento do regime em 1974, incluindo a guerra colonial insustentável e a crescente agitação social e política.
O documento descreve o período da Regeneração/Fontismo em Portugal entre 1851-1875. Este período foi liderado por Fontes Pereira de Melo e focou-se no desenvolvimento dos transportes e comunicações para promover o progresso econômico. Embora tenha trazido melhorias, a industrialização de Portugal foi lenta devido à falta de recursos e mercado interno fraco.
1) O documento discute as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX, incluindo as causas e consequências da Primeira Guerra Mundial.
2) A guerra resultou na derrota da Alemanha e do Império Austro-Húngaro e levou à reorganização do mapa político europeu através de tratados como o Tratado de Versalhes.
3) A recuperação econômica da Europa após a guerra foi difícil e levou à ascensão dos Estados Unidos como principal potência global
O documento descreve as principais transformações geopolíticas e econômicas globais após a queda da União Soviética em 1991, incluindo o surgimento dos Estados Unidos como única superpotência, o crescimento da União Europeia e da região da Ásia-Pacífico, bem como os desafios persistentes enfrentados na África, América Latina e em outros lugares.
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
O documento descreve a insatisfação de Lenine com os objetivos não alcançados pela revolução na Rússia em 1917. Afirma que, em vez de liberdade e pão, retornou a velha tirania e que a fome voltou a se alastrar. Defende que os sovietes, representantes dos trabalhadores e camponeses, deveriam assumir o poder do Estado até a Assembleia Constituinte ser convocada.
Este documento descreve a expansão da Revolução Industrial no século XIX e a Revolução dos Transportes. Resume como a Revolução Industrial começou na Inglaterra e se espalhou para outros países como Alemanha, EUA e França. Também explica como a invenção da locomotiva a vapor em 1830 por George Stephenson levou ao desenvolvimento dos caminhos de ferro e melhorou o transporte de mercadorias e pessoas, formando mercados nacionais e acelerando o comércio internacional.
O documento descreve a ascensão dos Estados Unidos como única superpotência após o fim da Guerra Fria e o colapso da União Soviética em 1991. Detalha as reformas de Gorbachev na URSS que levaram à sua desintegração e o fim do bloco soviético na Europa Oriental. Também discute a hegemonia econômica e militar dos EUA no cenário mundial pós-Guerra Fria.
9 03 portugal no novo quadro internacionalVítor Santos
1) O documento descreve a integração de Portugal na União Europeia em 1986 e seus impactos econômicos, sociais e políticos.
2) Portugal beneficiou de fundos europeus que apoiaram o crescimento econômico, mas enfrentou dificuldades em competir no mercado europeu.
3) A sociedade portuguesa tornou-se mais educada, urbana e diversa culturalmente após a adesão à UE.
Este documento descreve as transformações sociais e demográficas ocorridas na Europa e no mundo entre 1800 e 1914. A população mundial duplicou neste período, com forte crescimento nos países industrializados. Isto levou a uma explosão urbana e problemas relacionados à habitação e saúde pública nas cidades em rápida expansão. Milhões de europeus também emigraram para as Américas e outras partes do mundo, fugindo da pobreza, desemprego e perseguições.
Síntese de informações sobre o panorama político europeu após a Primeira Guerra Mundial. Contextualização do aparecimento de correntes autoritárias, na Europa, nos anos 20.
Tem como público alvo os alunos do 12.º ano de escolaridade de História A.
O documento descreve o contexto histórico que levou à Revolução Russa de 1917, incluindo a monarquia czarista repressiva, as desigualdades sociais, o atraso econômico e as revoltas populares. Detalha as revoluções de Fevereiro e Outubro de 1917, que derrubaram o czarismo e instauraram o governo bolchevique de Lenin sob o marxismo. Explora as fases subsequentes da construção da União Soviética, incluindo a guerra civil, o "comunismo de guerra", a Nova
O documento descreve a guerra civil em Portugal entre liberais e absolutistas entre 1823-1834. Os liberais, liderados por D. Pedro, defendiam uma monarquia constitucional enquanto os absolutistas, liderados por D. Miguel, queriam restaurar a monarquia absoluta. Após vários confrontos, D. Pedro desembarcou no Porto em 1832 com exilados liberais e iniciou um cerco que durou dois anos, até a derrota final dos absolutistas na Convenção de Évora-Monte em 1834.
O documento discute a população da Europa nos séculos XVII e XVIII, focando-se em fatores que causaram ciclos de crescimento e depressão demográfica, como a base econômica agrícola, deficiências tecnológicas e variações climáticas. Também descreve a estratificação social e o poder político nas sociedades do Antigo Regime, incluindo as três ordens sociais (clero, nobreza e povo) e o desenvolvimento do absolutismo régio.
O documento resume o período histórico conhecido como Fontismo em Portugal entre 1851-1875, caracterizado pela estabilidade política e desenvolvimento dos transportes e comunicações sob a liderança do ministro Fontes Pereira de Melo. Detalha as medidas que promoveram a construção de estradas de ferro, pontes e melhorias nos portos, assim como a introdução do telégrafo, correio e telefone. Apesar dos avanços, a industrialização foi lenta devido à falta de matérias-primas e mão-de-obra qualificada.
8 01 nascimento e afirmação de um novo quadro geopolíticoVítor Santos
1. O documento descreve o período após a Segunda Guerra Mundial, com a emergência de duas superpotências, EUA e URSS, e a divisão da Europa em esferas de influência.
2. Foi criada a Organização das Nações Unidas com o objetivo de manter a paz e a cooperação internacional.
3. A Conferência de Bretton Woods estabeleceu as bases para um novo sistema econômico e financeiro internacional no pós-guerra.
O documento descreve o período entre 1880-1892 em Portugal, que foi marcado por uma grave crise económica devido à dependência externa criada pela Regeneração, levando à bancarrota em 1892. A monarquia enfrentou também desafios políticos como o Ultimato Inglês de 1890 e a Revolta de 31 de Janeiro de 1891.
1. O documento discute o conceito de Estado-nação e como ele vem sendo desafiado pela globalização e surgimento de novas identidades étnicas e nacionalistas. 2. Também aborda questões globais como migrações, segurança, meio ambiente e como eles desafiam os Estados-nação. 3. Por fim, analisa a ascensão do neoliberalismo econômico e como ele acelerou a globalização no final do século 20.
1) O documento descreve as transformações políticas e sociais na Europa após a Primeira Guerra Mundial, incluindo o colapso dos impérios e a criação de novos estados, a Sociedade das Nações, e a dependência da Europa em relação aos Estados Unidos.
2) A Revolução Russa de 1917 levou à queda do Império Russo e à implantação do marxismo-leninismo sob Lenin, estabelecendo a União Soviética.
3) Novos comportamentos urbanos surgem no início do século 20 com mudanças nos
A Revolução Americana ocorreu entre 1775-1783, quando as treze colônias inglesas na América do Norte conquistaram sua independência da Grã-Bretanha. Os colonos protestaram contra novos impostos e o envio de tropas britânicas, levando à guerra. Em 1776, os Estados Unidos declararam sua independência e em 1783 a Grã-Bretanha reconheceu a independência das colônias através do Tratado de Paris.
7 01 as transformações das primeiras décadas do século xx blogueVítor Santos
1. O documento descreve as transformações políticas e econômicas na Europa no início do século XX após a Primeira Guerra Mundial, incluindo a formação de novos estados e o colapso de impérios. 2. Discute o surgimento da União Soviética após a Revolução de Outubro de 1917 e o estabelecimento do regime comunista na Rússia sob a liderança de Lenin. 3. Detalha as dificuldades econômicas na Europa no pós-guerra e a ascensão dos Estados Unidos como potência domin
O documento descreve o período da 1a República portuguesa até a instauração do Estado Novo. A instabilidade política e econômica da 1a República levou ao desejo por um governo forte, o que possibilitou a ascensão de Salazar e a implantação de um regime autoritário que durou até 1974, quando o Movimento das Forças Armadas derrubou o Estado Novo e iniciou a transição para a democracia.
O documento descreve a transição de Portugal do regime autoritário do Estado Novo para a democracia após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Discute a instauração do regime salazarista na década de 1920 e sua natureza autoritária e repressiva. Também aborda os movimentos de oposição ao longo das décadas seguintes e os fatores que levaram ao derrubamento do regime em 1974, incluindo a guerra colonial insustentável e a crescente agitação social e política.
O documento descreve a transição de Portugal do regime autoritário do Estado Novo para a democracia após a Revolução de 25 de Abril de 1974. Discute a instauração do regime salazarista na década de 1920 e sua natureza autoritária e repressiva. Também aborda a oposição ao longo dos anos e os fatores que levaram ao derrubamento do regime em 1974, incluindo a guerra colonial insustentável e a crescente agitação social e política.
Um internacionalismo do século xxi, contra o capitalismo e o nacionalismo (3)GRAZIA TANTA
1. O documento discute as alternativas possíveis e desejáveis ao capitalismo, defendendo a construção de redes globais democráticas e a desobediência civil como formas de resistência.
2. Ao longo da história, os trabalhadores responderam ao desenvolvimento do capitalismo com protestos, greves e organizações como a Comuna de Paris e a Associação Internacional dos Trabalhadores.
3. Nos últimos anos, o neoliberalismo enfraqueceu os sindicatos e aumentou a precariedade dos trabalhadores para reduzir cust
1. O documento descreve as dificuldades econômicas que levaram ao declínio da monarquia portuguesa no final do século XIX e a implantação da Primeira República, incluindo a crise econômico-financeira e o descontentamento popular.
2. A Primeira República procurou promover reformas políticas, econômicas e educacionais, porém enfrentou instabilidade governativa e dificuldades para resolver os problemas socioeconômicos, levando ao seu declínio.
3. A instabilidade
1) O documento descreve o período da Era Vargas no Brasil entre 1930-1945, marcado por uma revolução que levou Getúlio Vargas ao poder e o estabelecimento de um Estado autoritário.
2) Vargas implementou políticas nacionalistas e de bem-estar social, além de controlar a economia e a sociedade por meio de propaganda e repressão a opositores.
3) Apesar dos avanços econômicos, o regime se caracterizou pela censura, ausência de liberdades democráticas e intensa repressão a movimentos de es
O documento discute diferentes teorias sobre o Estado, incluindo suas origens, formas e funções ao longo da história. Aborda pensadores como Maquiavel, Hobbes, Locke, Marx, Durkheim e Weber, além de conceitos como Estado absoluto, liberal, fascista, soviético e neoliberal.
Este documento descreve um trabalho escolar sobre a história de Portugal da Primeira República à ditadura militar. Aborda o fim da monarquia, a implantação da república, as principais realizações republicanas e as causas da queda da Primeira República. Também fornece detalhes sobre personagens importantes da época e sobre o hino e a bandeira nacionais portugueses.
1) O documento descreve o surgimento do Estado Novo em Portugal sob a liderança de António de Oliveira Salazar entre 1926-1968.
2) O Estado Novo era um regime autoritário e totalitário que se baseava nos valores de "Deus, Pátria, Família, Autoridade, Hierarquia, Austeridade e Moralidade".
3) Salazar implementou um sistema corporativista para controlar a sociedade e as massas através de instituições como a Mocidade Portuguesa.
O documento descreve o totalitarismo como uma forma extrema de autoritarismo em que o Estado controla todos os aspectos da vida pública e privada através de um partido único e da supressão de direitos e liberdades individuais. O documento também discute o fascismo na Itália de Mussolini e no nazismo na Alemanha como exemplos históricos de regimes totalitários.
Este documento descreve o período histórico do Estado Novo em Portugal sob a liderança de António de Oliveira Salazar entre 1928 e 1968. O documento detalha os principais aspectos do regime autoritário de Salazar, incluindo o forte nacionalismo, conservadorismo, catolicismo, controle da imprensa e opositores, e a política colonial expansionista.
O documento discute a evolução do Estado moderno, desde o Estado Absolutista até o Estado Neoliberal, passando pelo Estado Liberal, Fascista, Soviético e de Bem-Estar Social. Apresenta pensadores como Maquiavel, Hobbes, Locke, Marx, Durkheim e Weber, e seus pontos de vista sobre a origem e função do Estado.
A visão equivocada dos líderes esquerdistas brasileiros em relação ao devido posicionamento do Brasil no contexto internacional das grandes economias mundiais
O documento discute a evolução do capitalismo e imperialismo desde a Revolução Industrial. Aponta que a Revolução Industrial levou ao desenvolvimento de novas estruturas políticas como o colonialismo e ditaduras para controlar os trabalhadores. Também descreve como o imperialismo levou à concentração do capital em cartéis e como as potências européias dividiram a África na Conferência de Berlim, estabelecendo suas esferas de influência colonial.
O documento descreve a instauração do Estado Novo em Portugal sob a liderança de António de Oliveira Salazar entre 1928 e 1968. O regime se caracterizou por ser autoritário, nacionalista, corporativo, imperialista e antimarxista, com valores centrados em "Deus, Pátria, Família, Autoridade, Hierarquia, Austeridade e Moralidade". Salazar implementou políticas de enquadramento das massas através da educação da juventude e organizações corporativas da sociedade.
O documento descreve a ascensão do fascismo na Itália sob Mussolini e no nazismo na Alemanha sob Hitler. Resume os principais pontos como o nacionalismo, o culto ao líder, a supressão dos direitos individuais, o controle total do Estado sobre a sociedade e a política racista e expansionista destes regimes totalitários.
O Estado Novo em Portugal durou de 1933 a 1945. Foi liderado por Salazar e caracterizado por um regime autoritário e totalitário com ideologia corporativista, nacionalista e de culto à personalidade de Salazar. Controlou totalmente a sociedade através da censura, repressão policial e doutrinação da juventude.
1) O documento descreve a história de Portugal do Estado Novo à democracia, incluindo a ditadura salazarista, a revolução dos Cravos e a descolonização. 2) A revolução dos Cravos em 1974 pôs fim à ditadura e instaurou a democracia em Portugal sem derramamento de sangue. 3) A descolonização resultou na independência das antigas colônias portuguesas e na perda da dimensão imperial de Portugal.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a queda da monarquia na França, dando mais liberdades aos cidadãos. Em seguida, o socialismo emergiu em 1848 como alternativa ao liberalismo e conservadorismo, defendendo a igualdade social. Finalmente, discute a necessidade de um novo modelo que supere os limites do capitalismo neoliberal atual.
Semelhante a Módulo 7 portugal do pós-guerra ao estado novo (20)
Os nobres tinham direitos e privilégios especiais como não pagar impostos, serem julgados em seus próprios tribunais, possuir armas e cavalos, e ter extensos territórios. Eles também tinham influência sobre a aplicação da justiça, o lançamento de impostos, a cunhagem da moeda e a guerra.
O clero desempenhava funções religiosas como realizar práticas religiosas e dirigir escolas, além de funções administrativas como auxiliar reis e possuir terras e riquezas, e funções culturais como copiar manuscritos e escrever livros.
Este documento discute as funções do clero durante a Idade Média, incluindo servir como exército religioso, possuir terras e desempenhar cargos administrativos, além de dominar a cultura através da educação e cópia de manuscritos. Também explica que novas ordens religiosas foram criadas nos séculos X e XI para dedicar-se à oração, agricultura e cópia de manuscritos.
O documento descreve os cinco pilares fundamentais da religião muçulmana: profissão de fé em um único Deus e Maomé como profeta, oração cinco vezes por dia, esmola, jejum durante o mês do Ramadão, e peregrinação a Meca. Também menciona as razões para a rápida expansão do Islã, incluindo desejo de espalhar a religião, interesses econômicos e valor militar. Finalmente, destaca as contribuições da civilização muçulmana nas artes, ciências e literatura.
Os cinco pilares fundamentais da religião muçulmana são: a profissão de fé em um único Deus e Maomé como profeta, a oração cinco vezes por dia voltada para Meca, a esmola aos pobres, o jejum durante o mês do Ramadão e a peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida. A rápida expansão do Islã se deve ao desejo de espalhar a religião, interesses econômicos e a força dos líderes militares muçulmanos. Os muçulmanos criaram uma br
O documento descreve a sociedade medieval europeia entre os séculos IX e XII. Detalha a influência do clero e das ordens religiosas de Cluny e Cister, o poder da nobreza e seu estilo de vida guerreiro, e as relações hierárquicas entre senhores e camponeses dentro do sistema senhorial de propriedade da terra.
Os cinco pilares fundamentais da religião muçulmana são: a profissão de fé em um único Deus e Maomé como profeta, a oração cinco vezes por dia voltada para Meca, a esmola aos pobres, o jejum durante o mês do Ramadão e a peregrinação a Meca uma vez na vida. A rápida expansão do Islã se deve ao desejo de espalhar a religião, interesses econômicos e a força dos líderes militares muçulmanos. Os muçulmanos criaram uma brilhan
O documento resume os principais aspectos da religião cristã, incluindo suas origens com Jesus Cristo, tradições como o Natal e a Páscoa, o livro sagrado da Bíblia, os Dez Mandamentos, a igreja como local de culto e Jerusalém como cidade sagrada.
O cristianismo surgiu a partir de Jesus Cristo, que viveu há 2000 anos. Jesus realizou milagres como transformar água em vinho em um casamento, atraindo multidões, embora suas palavras também fossem convincentes. Jesus foi crucificado em uma sexta-feira, clamando antes da morte por ter sido abandonado por Deus, e sua morte foi acompanhada por tremores de terra e a cortina do templo rasgando.
Jesus Cristo foi o grande profeta e a imagem central do Cristianismo. As principais fontes sobre sua vida são os quatro Evangelhos Canônicos, que descrevem como ele protegia suas emoções, pensava antes de reagir, nunca desistia de ninguém e vivia a arte do perdão, mesmo enfrentando sofrimentos.
Trabalho de história economia e sociedade do império romanoEscoladocs
A economia e a sociedade do Império Romano nos séculos I e II eram baseadas principalmente na agricultura, produção artesanal e exploração de minas. A sociedade era estratificada, com o Imperador no topo da hierarquia controlando o exército, política, finanças e religião, seguido por senadores, cavaleiros, comerciantes, camponeses, artesãos e escravos.
O documento discute a emergência dos regimes totalitários na década de 1930, citando a crise econômica e social, o ressentimento pela derrota na Primeira Guerra Mundial e o medo do avanço do comunismo como fatores que enfraqueceram os regimes liberais e permitiram o surgimento de ideologias totalitárias como o fascismo, nazismo, Estado Novo e estalinismo, caracterizados pelo culto ao líder e primazia do Estado sobre o indivíduo.
O Cristianismo surgiu na Palestina no Império Romano, fundado por Jesus Cristo que pregava a existência de um Deus único e a salvação pela fé. Jesus foi crucificado, mas seus ensinamentos se espalharam pelo Império graças aos apóstolos Pedro e Paulo. Inicialmente tolerada e depois perseguida, a religião foi oficializada pelo imperador Teodósio em 380 d.C.
O Cristianismo surgiu na Palestina no Império Romano, fundado por Jesus Cristo que pregava ser o Messias. Sua mensagem revolucionária de um Deus único, amor e igualdade atraiu os humildes mas escandalizou as autoridades. Jesus foi crucificado, mas seus ensinamentos se espalharam pelo império até que Constantino concedeu liberdade aos cristãos e Teodósio tornou o Cristianismo a religião oficial do Império Romano.
Apresentação a grande depressão e o seu impacto socialEscoladocs
O documento descreve como a Grande Depressão dos anos 1930 teve um grande impacto social, levando a miséria, fome, criminalidade e outros problemas. A Depressão foi causada por uma série de fatores econômicos como a crença em uma era de prosperidade contínua, desemprego devido à mecanização, excesso de produção agrícola e financiamento fácil que manteve o poder de compra. Isso levou a uma queda nos preços, lucros e produção industrial, falências bancárias e empresariais e aumento do desemp
Apresentação mutações nos comportamentos e na culturaEscoladocs
O documento discute as transformações sociais e culturais nas primeiras décadas do século XX, incluindo a massificação de bens de consumo e estilos de vida, a crise nos valores tradicionais como casamento e moral sexual, e a emancipação feminina através de direitos como propriedade e voto.
Apresentação portugal no primeiro pós guerra 2Escoladocs
A Primeira República Portuguesa enfrentou grandes desafios políticos, sociais e econômicos em seus primeiros anos após a Primeira Guerra Mundial, incluindo forte oposição da Igreja e grupos conservadores às reformas progressistas, instabilidade governamental com muitos governos em curto prazo, e dificuldades econômicas devido à indústria atrasada e dependência da agricultura.
Apresentação um novo equilíbrio globalEscoladocs
As primeiras décadas do século XX testemunharam grandes transformações globais após a Primeira Guerra Mundial, incluindo a queda de grandes impérios e o surgimento de novos estados independentes, bem como o declínio e dependência econômica da Europa devido aos danos e perdas sofridas durante a guerra.
O documento descreve a abertura da Europa ao mundo nos séculos XV e XVI através do Renascimento. O Renascimento promoveu o individualismo e valorizou o Homem como medida de todas as coisas. A educação humanista e a experiência direta passaram a ser valorizadas. As artes renascentistas como a pintura, escultura e arquitetura valorizaram a figura humana e a racionalidade das composições.
O documento descreve a romanização da Península Ibérica durante a Antiguidade Clássica. Os Romanos fundaram cidades e estabeleceram o latim, o direito romano e a religião romana. Eles também desenvolveram a economia através da agricultura, comércio e indústria, ligados por estradas. Eventualmente, todos os habitantes livres do Império receberam a cidadania romana.
1. Portugal do pós-guerra ao Estado Novo
1. Antes de iniciares o estudo das tensões políticas e sociais dos anos 30, reflicta sobre as seguintes
questões:
- Que condicionalismos explicam a implantação do fascismo em Portugal?
- Que características se revestiu o fascismo português?
Fonte 1 – A instabilidade política durante a Primeira República
“A instabilidade social, alimentada por grupos mais ou menos extremistas (de esquerda, de direita e
anarquistas), tem como combustível a difícil situação económica, particularmente nas zonas urbanas, onde o
nível de vida se deteriora de dia para dia. O nível dos salários não acompanha a desvalorização da moeda e a
subida de preços. A subida dos preços dos bens alimentares e, principalmente, do preço do pão, origina
manifestações e tumultos, violentamente reprimidos pelas autoridades.
Assustados com o grau de violência de algumas das reacções de rua, os políticos elaboram leis
destinadas a acalmar os ânimos das massas trabalhadoras, entre elas a criação da semana de 48 horas. A
verdade é que muitas destas medidas, apesar de legisladas, não chegam a ser aplicadas, o que ajuda, ainda
mais, a minar o prestígio da 1.ª República, quer entre as massas trabalhadoras quer entre as classes médias
urbanas, que são as suas maiores apoiantes e as que mais temem a instabilidade social e os movimentos
radicais de esquerda (que põem em causa a propriedade privada).
A instabilidade governativa (45 governos entre 1910 e 1926), as graves consequências humanas e
económicas originadas pela entrada de Portugal na guerra e o anticlericalismo demonstrado nas medidas de
laicização do Estado, que conduziram à expulsão das ordens religiosas, à nacionalização dos bens da Igreja, à
proibição do ensino religioso, à criação do registo civil obrigatório e à legalização do divórcio, num país de
profunda tradição católica, dão do regime uma má imagem. Percepcionado como hesitante para as classes
médias, que o consideram demasiado tolerante para com as massas trabalhadoras, e visto pelas massas
trabalhadoras como um regime ao serviço da burguesia e da finança, todas as medidas tomadas pelos
governos republicanos estão inquinadas, pois as pessoas desconfiam das suas verdadeiras intenções.”
Helena Veríssimo, Mariana Lagarto, Miguel Barros, Nova Construção da História,
Edições ASA, 2009, pp. 60-61
2. Qual era exactamente a natureza da instabilidade política entre 1910 e 1926?
3. Que consequências te parece que terão advindo da luta do Estado contra a Igreja?
4. Que factores terão contribuído para a queda da Primeira República?
Fonte 2 – A caminho do Estado Novo
“Fortemente atingidas na sua capacidade de acumulação; profundamente divididas acerca das
estratégias particulares de resposta à crise (…); apertadas entre a concorrência estrangeira e as reivindicações
de um operariado cuja exploração encaravam como questão de sobrevivência – as forças vivas unem-se
contra o liberalismo republicano em torno de um proposto singelo: a ordem, ou seja, o Estado forte, capaz de
a impor a todos os níveis.
Um Estado desembaraçado dos empecilhos da partidocracia e da instabilidade inerente ao
parlamentarismo, dotado de autonomia e autoridade suficientes para repor o equilíbrio orçamental (assim
estabilizando a moeda, possibilitando o financiamento público aos sectores em crise, baixando as taxas de
juro, viabilizando a construção de infra-estruturas); para proteger o mercado nacional e colonial da
concorrência estrangeira; para arbitrar as contradições entre os diversos sectores das forças vivas (e entre
estes e as classes médias), repondo os equilíbrios fundamentais à instabilidade do sistema, e para liquidar o
movimento reivindicativo dos trabalhadores, sujeitando-o, através de soluções repressivas e de
enquadramento duradouras, às necessidades de acumulação do conjunto das classes possidentes.
O Estado Novo, no seu duplo pragmatismo, iria cumprir exactamente esse papel.”
Em Portugal e o Estado Novo, Fernando Rosas (coord.), col. “Nova História de Portugal”, vol. XII,
Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques (dir.), Lisboa, Editorial Presença, 1992
1
2. Fonte 3 – O fim da 1.ª República
“A igreja, indisposta e revoltada com o anticlericalismo e o ateísmo republicanos, cerrou fileiras em
torno do Centro Católico Português, fundado em 1915. Sabia que, a dar-lhe força, dispunha do imenso país
agrário, conservador e católico.
Os grandes proprietários e capitalistas ameaçados pelo aumento de impostos e pelo surto grevista e
terrorista, exploraram o tema da ameaça bolchevista. Também cansadas das arruaças constantes e receosas do
bolchevismo, as classes médias deram mostras de apoiar um governo forte que restaurasse a ordem e a
tranquilidade e lhes devolvesse o desafogo económico.
Os ideais antidemocráticos e antiparlamentares colhiam, então, adeptos na Europa. Portugal, sem raízes
democráticas e a braços com uma grande crise socioeconómica, tornou-se, por isso, presa fácil das soluções
autoritárias.
Com excepção dos políticos do Partido Democrático e dos sindicalistas, poucos se mostraram dispostos
a defender a República em 1925-26. Assim se compreende a facilidade com que a Primeira República
portuguesa caiu, em 28 de Maio de 1926, às mãos de um golpe militar.”
Célia Couto e Maria Antónia Rosas, O Tempo da História, Porto Editora, 2009, pp. 89-90
Fonte 4 – O triunfo das forças conservadoras
“Em 28 de Maio de 1926, uma revolta militar, chefiada pelo general Gomes da Costa, dissolve o
Parlamento, instaura a censura prévia e extingue a Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal
organização dos trabalhadores portugueses, acabando assim com o regime democrático e partidarista vigente.
Este movimento conta no seu interior com figuras de diferentes quadrantes ideológicos, desde integralistas
lusitanos a monárquicos e republicanos, incluindo alguns dos que, anos antes, tinham participado na
implantação da República. (…) Todos têm em comum o descontentamento com a instabilidade política e
social da 1.ª República, pretendendo uma mudança que restabeleça a ordem. Alguns acreditam na posterior
restauração do parlamentarismo; outros, influenciados pela experiência do fascismo italiano, acreditam que a
situação só se estabiliza com a implantação de um regime autoritário que acabe de vez por todas com o
sistema partidário, visto como a fonte de todos os males.”
Helena Veríssimo, Mariana Lagarto, Miguel Barros, Nova Construção da História,
Edições ASA, 2009, pp. 114-115
5. Com que apoios conta o golpe militar de 1926?
Fonte 5 – A adopção do modelo italiano nas instituições e no plano político
“A ideologia fascista, que havia vingado na Itália de Mussolini, inspirou Salazar na construção do
regime do Estado Novo. A construção da nova ordem política, económica, social e cultural assentou nos
seguintes vectores: formação de um Estado forte, autoritário e dirigista, através da instauração de um regime
de poder pessoalizado, ditatorial e antiparlamentar; defesa do nacionalismo, do patriotismo e do colonialismo;
existência do partido único, União Nacional, entendido como associação política de carácter cívico com
inscrição obrigatória para admissão em certos empregos públicos; existência de milícias próprias, como foi o
caso da Legião Portuguesa, tendo como objectivo principal a cruzada antibolchevista e a defesa do património
espiritual da Nação”; controlo da formação ideológica da população em geral, da juventude (Mocidade
Portuguesa) e da opinião pública pela propaganda política, pelo controlo do ensino e da educação (existência
do livro único) e pela acção junto da família e dos trabalhadores; culto do chefe com o líder a ser proclamado
um génio, um homem de excepção e quase infalível, que a propaganda oficial impunha à veneração da Nação,
como se se tratasse de um santo; carácter repressivo do poder com a criação da polícia política e a
institucionalização da Censura; organização corporativa do trabalho e da sociedade, pois o bem comum ou
interesse colectivo eram definidos superiormente pelo Estado.”
Ana Pinto, Maria Manuela Carvalho e Pedro Almiro Neves, Cadernos de História, Porto Editora, 2009, pp. 123-124
2
3. Fonte 6 – Conservadorismo e tradição
“Repetindo insistentemente os slogans de um «Estado forte» e de «Tudo pela Nação, nada contra a
Nação», Salazar repudiou o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo e proclamou o carácter autoritário,
corporativo, conservador e nacionalista do Estado Novo.
Desse modo, o ditador logrou convencer grande parte do país da justeza da sua política, obtendo o
apoio de quantos haviam hostilizado a Primeira República e desacreditado na sua acção: a hierarquia religiosa
e os devotos católicos; os grandes proprietários agrários e a alta burguesia ligada ao comércio colonial e
externo; a média e a pequena burguesias empobrecidas; os monárquicos, os integralistas e os simpatizantes
fascistas; os militares. (…)
O Estado Novo distinguiu-se, entre os demais fascismos, pelo seu carácter profundamente conservador
e tradicionalista. Repousou em valores e conceitos morais que jamais alguém deveria questionar: Deus, a
Pátria, a Família, a Autoridade, a Paz Social, a Hierarquia, a Moralidade, a Austeridade. Respeitou as
tradições nacionais e promoveu a defesa de tudo o que fosse genuinamente português.
Criticou-se a sociedade urbana e industrial, fonte de todos os vícios, e enalteceu-se o mundo rural,
refúgio seguro da virtude e da moralidade.
Protegeu-se a religião católica, definida, na década de 50, como religião da Nação portuguesa. O
Santuário de Fátima testemunhou, entretanto, a forte ligação entre o Estado e a Igreja. Grandes concentrações
nele levadas a cabo recebiam a bênção papal e salientavam o carácter providencial do regime e do seu chefe.
Reduziu-se a mulher a um papel passivo do ponto de vista económico, social, político e cultural. A
mulher-modelo foi definida como uma mulher de grande feminilidade, uma esposa carinhosa e submissa, uma
mãe sacrificada e virtuosa.
Considerou-se, por sua vez, que a verdadeira família portuguesa era a família católica de moralidade
austera, que repelia o vício e a desregração de costumes proporcionados pela liberalização da cidade moderna
e formava as futuras gerações de portugueses que se queriam tementes a Deus, heróis e santos da Nação.
Célia Pinto e Maria Antónia Rosas, O Tempo da História, Porto Editora, 2009, pp. 180-181
Fonte 7 – Nacionalismo
“O Estado Novo perfilhou um nacionalismo exacerbado. Erigiu em desígnio supremo da sua actuação o
bem da Nação, expresso no slogan «Tudo pela Nação, nada contra a Nação». Fez dos Portugueses um povo
de heróis, dotado de qualidades civilizacionais ímpares, de que eram testemunhas a grandeza da sua História,
a acção evangelizadora e a integração racial levadas a cabo no Império colonial.”
Fonte 8 – A grandeza da Nação portuguesa
“Portugal é um velho país livre, homogéneo na sua formação, de fronteiras imutáveis quase desde que
se constituiu em Estado independente, pacífico na história acidentada da Europa, mas afadigado no mar, para
onde se desenvolveu a sua força de expansão, descobrindo novos territórios, que povoou, colonizou, civilizou,
incorporou no seu próprio ser nacional. (…)
Temos por nós, aqui e ao longe, o direito da ocupação, da conquista, da descoberta, da acção colonizadora, da
fazenda e sangue dos Portugueses regando a terra por todas as partes do mundo (…).”
Salazar, Discurso de 17 de Maio de 1931
6. Destaque as características que, segundo Salazar, faziam a grandeza da Nação portuguesa.
7. Transcreva uma frase que revele a importância dos Portugueses no mundo.
8. Qual lhe parece ser a intenção de Salazar com o discurso acima transcrito?
Fonte 9 – Recusa do liberalismo, da democracia e do parlamentarismo
3
4. “À semelhança do fascismo italiano, o Estado Novo afirmou-se antiliberal, antidemocrático e
antiparlamentar. Tal como aquele regime, recusou a liberdade individual e a sobernia popular enquanto
fundamentos da sua legitimidade.
Na óptica de Salazar, a Nação representava um todo orgânico e não um conjunto de indivíduos
isolados. Deste pressuposto resultaram duas consequências. A primeira foi que o interesse da Nação se
sobrepunha aos direitos individuais. A segunda consequência foi que os partidos políticos, na medida em que
representavam apenas as opiniões e os interesses particulares de grupos de indivíduos, constituíam um
elemento desagregador da unidade da Nação (...).
Para Salazar, só a valorização do poder executivo era o garante de um Estado forte e autoritário. (…)
Por isso, a Constituição de 1933 (…) atribuiu vastas competências ao Presidente do Conselho, entre
elas, o poder de legislar através de decretos-leis, o de propor a nomeação e a exoneração dos membros do
Governo e o de referendar os actos do próprio Presidente da República. (…) Quanto à Assembleia Nacional,
órgão máximo do poder legislativo, limitava-se à discussão das propostas de lei que o Governo lhe enviava
para aprovação.”
Célia Pinto e Maria Antónia Rosas, O Tempo da História, Porto Editora, 2009, p. 183
9. Em que consistiam os vastos poderes do Governo e do Presidente do Conselho.
Fonte 10 – Salazar e a nova ordem
“Todos sabem de onde vimos – de uma das maiores desorganizações que em Portugal se devem ter
verificado na economia, nas finanças, na política, na administração pública. Que fazer então?
Tomar resolutamente nas nossas mãos as tradições aproveitáveis do passado, as realidades do presente,
os frutos da experiência própria e alheia, a antevisão do futuro, as justas aspirações dos povos, a ânsia de
autoridade e disciplina que agita as gerações do nosso tempo, e construir a nova ordem de cousas que, sem
excluir aquelas verdadeiras substanciais a todos os sistemas políticos, melhor se ajuste ao nosso
temperamento e às nossas necessidades. (…)”
Salazar, “Discurso 30 de Julho de 1930”, in A. Oliveira Salazar, Discursos, Coimbra, Coimbra Editora, 1935
10. Que intenções demonstra Salazar ao produzir este discurso?
11. Segundo Salazar, que princípios devem orientar a vida nacional?
Fonte 11 – As qualidades do chefe segundo Salazar
“O melhor [chefe] não é necessariamente o mais virtuoso, nem o de maior talento, nem o mais forte,
nem o mais activo, mas aquele que possui, se assim me posso exprimir, a mais alta média de qualidades úteis.
A ponderação, o sentido das oportunidades, o equilíbrio, a independência, a firmeza temperada de
maleabilidade, o conhecimento dos homens e das suas paixões, o dom de adivinhar a consciência pública e de
prever o encadeamento dos factos políticos e sociais, a dedicação desinteressada, essa entrega completa, esse
sacrifício inteiro ao bem comum, à força dos quais tem de ser resgatado tudo o que possa ter havido para trás
de falta de zelo, de abandono, de vaidades, de delírios do Poder a substituir-se às agruras do mando, são
qualidades indispensáveis no exercício da mais alta magistratura nacional.”
Discurso de Salazar, 10 de Fevereiro de 1935
12. Identifique as qualidades que Salazar entendia indispensáveis à figura do chefe?
Fonte 12 – Corporativismo
“O Estado Novo português mostrou-se empenhado na unidade da Nação e no fortalecimento do Estado.
Negou o divisionismo fomentado pela luta de classes marxista, propondo o corporativismo como modelo da
organização económica, social e política.
4
5. O corporativismo concebia a nação representada pelas famílias e por organismos onde os indivíduos se
agrupavam pelas funções que desempenhavam e os seus interesses se harmonizavam para a consecução do
bem comum. Esses organismos, denominados corporações, incluíam as instituições de assistência e caridade,
as universidades e as agremiações científicas, técnicas, literárias, artísticas e desportivas, as Casas do Povo, as
Casas dos Pescadores, os Grémios e os Sindicatos Nacionais. (…)
Integrando patrões e trabalhadores, as corporações acabam por se transformar, em nome da unidade da
Nação e da concórdia social, num meio de o Estado Novo controlar a economia e as relações laborais.”
Célia Pinto e Maria Antónia Rosas, O Tempo da História, Porto Editora, 2009, pp. 185-186
13.O que eram as corporações? Explique a sua criação pelo Estado Novo.
Fonte 13 – Doutrinamento e o enquadramento das massas
“A longevidade do Estado Novo pode explicar-se pelo conjunto de instituições e processos que, de
forma mais ou menos eficaz, conseguiram enquadrar as massas e obter a sua adesão.
Em primeiro lugar, em 1933, criou-se o Secretariado da Propaganda Nacional, que desempenhou um
papel activo na divulgação do ideário do regime e na padronização da cultura e das artes.
Para congregar os Portugueses e apoiar incondicionalmente as actividades políticas do Governo,
fundou-se, em 1930, a União Nacional. (…)
Obrigou-se o funcionalismo público a fazer prova da sua fidelidade ao regime através de um juramento em
que se declarava estar «integrado na ordem social estabelecida pela Constituição, com activo repúdio do
comunismo e de todas as ideias subversivas».
Recorreu-se a organizações milicianas. A Legião Portuguesa destinava-se a defender «o património
espiritual da Nação», o Estado corporativo e a conter a ameaça bolchevista. (…) Quanto à Mocidade
Portuguesa, de inscrição obrigatória para os estudantes dos ensinos primário e secundário, destinava-se a
ideologizar a juventude, incutindo-lhe os valores nacionalistas e patrióticos do Estado Novo. Ambas as
organizações tinham uma estrutura interna decalcada das congéneres italianas; os seus membros usavam
uniformes e adoptaram a saudação romana.
Controlou-se o ensino, especialmente ao nível do primário e do secundário. Expulsaram-se os professores
oposicionistas e adoptaram-se livros únicos oficiais, que veiculavam os valores do Estado Novo. O ensino
público ficou vinculado aos princípios da doutrina e moral cristãs.
Impregnou-se a vida familiar com os valores conservadores e nacionalistas do Estado Novo. E, 1936,
surgiu a Obra das Mães para a Educação Nacional, destinada à formação das futuras mulheres e mães.”
Fonte 14 – A censura
“6 – Deve procurar evitar a expansão das ideias comunistas ou anarquistas, mas sem embargo de
poderem ser expostas e apreciadas livremente em revistas científicas.
7 – É particularmente objecto de vigilância da censura tudo quanto respeite: à ideia de Pátria, à
independência nacional e ao prestígio do País, bem como e a outros símbolos da Pátria; (…) à propaganda,
incitamento e provocação à indisciplina social, à subversão violenta das instituições e dos princípios
fundamentais da ordem social; ao incitamento à desobediência às normas legais e às autoridades; (…) à
divulgação de notícias e boatos destinados a perturbar a tranquilidade e ordem públicas ou a prejudicar o
crédito público, ou que sejam susceptíveis dessa perturbação ou prejuízo.”
Instruções sobre a Censura à Imprensa, 1933
14. Com que argumentos o Estado Novo justifica a censura?
15. Exemplifique assuntos que seriam censurados.
Fonte 15 – A violência instuticionalizada
“A. Ferro – «Diz-se, por exemplo, que alguns presos políticos têm sido maltratados, espancados, no
Governo Civil, na antiga Polícia de Informações…»
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6. Salazar - «Quero informá-lo, no entanto, de que se chegou à conclusão de que os presos maltratados
eram sempre, ou quase sempre, temíveis bombistas que se recusavam a confessar, apesar de todas as
habilidades da Polícia, onde tinham escondidas as suas armas criminosas e mortais. Só depois de empregar
esses meios violentos é que eles se dedicam a dizer a verdade. E eu pergunto a mim próprio, continuando a
reprimir tais abusos, se a vida de algumas crianças e de algumas pessoas indefesas não vale bem a pena, não
justifica largamente, meia dúzia de safanões a tempo nessas criaturas sinistras.”
Entrevista de António Ferro a Salazar, Dezembro de 1932
16. Como justifica Salazar o uso da violência política?
Fonte 16 – A polícia política
“A polícia política era espinha dorsal do sistema: servida por uma larga rede de informadores (nos
locais de trabalho, nas escolas, nos centros de convívio, etc.), dotada de verbas cujo uso escapava ao controlo
público, a PIDE podia deter quem entendesse, sem culpa formada e sem mandato ou fiscalização judicial, por
períodos que forma sendo sucessivamente alargados até chegar aos seis meses. Durante esse tempo, os
detidos podiam ser conservados incomunicáveis, sem visitas nem assistência dos seus advogados: era a fase
das averiguações e interrogatórios (…). Enquanto ela durava, a PIDE permitia-se exercer sobre os detidos,
sem pressas, uma larga panóplia de violências e torturas físicas e psicológicas como forma de lhes extorquir
confissões ou simplesmente os intimidar. (…) Isto significava que a polícia política tinha a possibilidade (…)
de aplicar penas de prisão até um ano, nos seus cárceres privativos, a quem entendesse e por que motivo
entendesse. (…)”
Fernando Rosas, “1922 – As grandes linhas da evolução institucional,” in Nova História de Portugal, dir. de Joel Serrão
e A. H. de Oliveira Marques, vol. XII, Portugal e o Estado Novo 1930-1960, Lisboa, Ed. Presença
17.De que meios se serviu a PIDE para exercer a repressão?
18. Por que diz F. Rosas que a “polícia política era a espinha dorsal do sistema”?
Fonte 17 – Tarrafal, campo de morte
“O campo do Tarrafal resume-se a um rectângulo de arame farpado, com 750 metros de perímetro, no
meio de uma planície que se estende das montanhas até ao mar, e fica plenamente isolado do mundo exterior.
Durante os primeiros dois anos, e fica plenamente isolado do mundo exterior. Durante os primeiros dois anos,
dormíamos doze homens numa tenda, apenas tendo um candeeiro de petróleo. Durante nove meses do ano as
tendas enchiam-se de pó trazido vento. O calor e a chuva tropical depressa começaram a apodrecer a lona, e,
durante a estação das chuvas, lutávamos contra a exaustão e a fadiga numa tentativa vã de proteger as nossas
camas. Mas pela manhã tínhamos sempre a sensação de estar num navio de escravos que acabava de escapar a
um furacão. (…)
Apenas seis dos presos não foram atacados pela malária, nem uma única injecção de quinino nos foi
aplicada, nem um comprido nos deram. (….) Ninguém ou nada induzia o médico ou o comandante a dar
remédios.”
Pedro Soares, in Carme D. Carvalhas, 1974 – 48 Anos de Fascismo em Portugal, Lisboa,
Cadernos Maria da Fonte
19. Por que é o campo do Tarrafal considerado o expoente máximo da perseguição política do
Estado Novo?
Fonte 18 – Salazar e a “política da verdade”
“(…) Represento uma política de verdade e de sinceridade, contraposta a uma política de mentira e de
segredo.
Advoguei sempre que se fizesse a política de verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do
país, para o habituar à ideia dos sacrifícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesados quanto mais
tardios.
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7. Advoguei sempre a política do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e
tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução.
Advoguei sempre uma política de administração, tão clara e tão simples como a pode fazer qualquer
boa dona de casa – política comezinha e modesta que consiste em gastar bem o que se possui e não se
desprender mais do que os próprios recursos.”
Salazar, Discurso de 9 de Junho de 1928
20. Identifique os propósitos de Salazar relativamente à administração financeira do país.
21. Em que consistia a “política de verdade”?
Fonte 18 – O Portugal rural
“A realidade (…) era dramaticamente outra (…) devido ao baixíssimo nível dos salários, dos quais
dependia a sobrevivência da metade total ou parcialmente assalariada da população rural e suas famílias. (…)
O salário agrícola variava, consoante a região, o tipo de trabalho, a altura do ano, o sexo, a idade ou a
natureza do pagamento. (…) A extrema indigência em que vegetava o campesinato assalariado e até boa parte
do campesinato médio (…) tinha importantíssimos reflexos nas perspectivas de desenvolvimento do país.
Significava (…) um estreitíssimo mercado interno (…) e (…) uma limitação decisiva à industralização.”
José Mattoso, História de Portugal, vol. VII, Círculo de Leitores, 1994, pp.53-59
22. Justifica os títulos das fontes anteriores.
Fonte 19 – A Pátria
“Menino, sabes o que é a Pátria? A Pátria é a terra em que nascemos, a terra em que nasceram os
nossos país e muitas gerações de portugueses como nós. É a nossa Pátria todo o território sagrado que D.
Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam com o seu sangue
ou alargaram com sacrifício de suas vidas. (…) A Pátria é o solo abençoado de todo o Portugal, com as suas
ilhas do Atlântico, as nossas terras dos dois lados de África, a Índia, Macau, a longínqua Timor. Para cá e
para além dos mares, é nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na
formosa língua portuguesa a doce palavra Mãe!”
Livro de leitura da 3.ª classe, Porto Editora, Lda., pp. 5-6
23. Quais os valores do Estado Novo inculcados pelos livros escolares?
Fonte 20 – A política colonial
“Artigo 2º - É da orgânica da nação portuguesa desempenhar a função histórica de possuir e colonizar
domínios ultramarinos e de civilizar as populações indígenas que neles compreendam, exercendo também a
influência moral que lhe é adstrita pelo Patronato do Oriente.
Artigo 3º - Os domínios ultramarinos de Portugal denominam-se colónias e constituem o Imperio
Colonial. (…)
Artigo 22º - Nas colónias atender-se-á ao estado de evolução dos povos nativos, havendo estatutos
especiais dos indígenas, que estabeleçam para estes, sob a influência do direito público e privado português,
regimes jurídicos de contemporização com os seus usos e costumes individuais, domésticos e sociais, que não
sejam incompatíveis com a moral e com os ditames de humidade. (…)”
Acto Colonial, 1930
24. Como fundamentava o Estado Novo a posse do Império Colonial?
25. Eram os povos das colónias considerados portugueses de pleno direito? Porquê?
26.A partir da análise das fontes anteriores, explicite os seguintes valores sobre os quais se
alicerçou o Estado Novo: nacionalismo; autoritarismo; conservadorismo e tradicionalismo.
27.Verifique se atingiu os objectivos de aprendizagem.
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8. Sim Não Aprofunde
i
- Caracterizei a ideologia fascista do Estado Novo, distinguindo
particularismos e influências.
- Reconhecer que, no Estado Novo, a defesa da estabilidade e da
autarcia se apoiou na adopção de mecanismos repressivos e impediu
a modernização económica e social do país.
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