Este documento apresenta diretrizes sobre Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) no ambiente de trabalho. Discute a definição e escopo do protocolo, epidemiologia da Pair, metodologia de elaboração do protocolo e recomendações para diagnóstico, avaliação, diagnóstico diferencial, tratamento, prevenção e notificação de casos de Pair. O objetivo é fornecer parâmetros para o diagnóstico e manejo da Pair na rede pública de saúde.
O documento discute os conceitos e aplicações da ergonomia, incluindo definições, tipos, áreas de especialização, métodos de análise, diretrizes e princípios. A ergonomia objetiva adequar o trabalho às pessoas visando a saúde, segurança, conforto e produtividade.
O documento discute a história da ergonomia desde os estudos no século 19 até a definição moderna como o estudo científico da adaptação do ambiente de trabalho ao ser humano. Apresenta os principais campos da ergonomia como física, cognitiva e organizacional e exemplos de lesões e doenças relacionadas ao trabalho.
Este documento descreve as doenças mais comuns na infância, incluindo sintomas, tratamento e prevenção. As doenças discutidas incluem constipações, tosse, rubéola, escarlatina, asma, otite, vômito, diarreia, varicela, sarampo e papeira. O documento fornece informações detalhadas sobre cada doença para ajudar os pais e cuidadores a identificá-las e tratá-las corretamente.
O documento descreve a história da saúde do trabalhador no Brasil e no mundo, desde os primeiros registros no século XVIII até a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador no Brasil em 2012. Destaca eventos como a Revolução Industrial, a criação da OIT em 1919, a CLT de 1943 e a Constituição Federal de 1988, que trouxeram novas normas de saúde e segurança para os trabalhadores. A política nacional institui a vigilância em saúde do trabalhador e a rede de atenção à saúde do trabalh
O documento discute os principais conceitos de ergonomia, saúde, higiene e segurança no trabalho. Apresenta situações comuns em postos de trabalho que podem causar desconforto e lesões, como altura inadequada de monitores e cadeiras. Também define ergonomia, explora seus domínios e métodos, e discute lesões musculoesqueléticas, posturas, antropometria, higiene e segurança no trabalho.
Este documento discute a saúde e segurança no trabalho em Minas Gerais, Brasil. Ele define o que é um trabalhador, explica acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho, lista doenças de notificação obrigatória, e fornece orientações sobre o que fazer em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. Além disso, descreve como identificar riscos no ambiente de trabalho e apresenta os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador da região.
O documento discute os conceitos e aplicações da ergonomia, incluindo definições, tipos, áreas de especialização, métodos de análise, diretrizes e princípios. A ergonomia objetiva adequar o trabalho às pessoas visando a saúde, segurança, conforto e produtividade.
O documento discute a história da ergonomia desde os estudos no século 19 até a definição moderna como o estudo científico da adaptação do ambiente de trabalho ao ser humano. Apresenta os principais campos da ergonomia como física, cognitiva e organizacional e exemplos de lesões e doenças relacionadas ao trabalho.
Este documento descreve as doenças mais comuns na infância, incluindo sintomas, tratamento e prevenção. As doenças discutidas incluem constipações, tosse, rubéola, escarlatina, asma, otite, vômito, diarreia, varicela, sarampo e papeira. O documento fornece informações detalhadas sobre cada doença para ajudar os pais e cuidadores a identificá-las e tratá-las corretamente.
O documento descreve a história da saúde do trabalhador no Brasil e no mundo, desde os primeiros registros no século XVIII até a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador no Brasil em 2012. Destaca eventos como a Revolução Industrial, a criação da OIT em 1919, a CLT de 1943 e a Constituição Federal de 1988, que trouxeram novas normas de saúde e segurança para os trabalhadores. A política nacional institui a vigilância em saúde do trabalhador e a rede de atenção à saúde do trabalh
O documento discute os principais conceitos de ergonomia, saúde, higiene e segurança no trabalho. Apresenta situações comuns em postos de trabalho que podem causar desconforto e lesões, como altura inadequada de monitores e cadeiras. Também define ergonomia, explora seus domínios e métodos, e discute lesões musculoesqueléticas, posturas, antropometria, higiene e segurança no trabalho.
Este documento discute a saúde e segurança no trabalho em Minas Gerais, Brasil. Ele define o que é um trabalhador, explica acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho, lista doenças de notificação obrigatória, e fornece orientações sobre o que fazer em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. Além disso, descreve como identificar riscos no ambiente de trabalho e apresenta os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador da região.
O documento discute os riscos ocupacionais na área da saúde e como evitá-los. Apresenta os principais tipos de riscos como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes/mecânicos. Também aborda a importância de programas de saúde ocupacional, capacitação dos trabalhadores, uso adequado de EPIs e cumprimento das normas regulamentadoras para promover a segurança no ambiente hospitalar.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32, que estabelece medidas de segurança e saúde para profissionais de saúde. A norma define responsabilidades do empregador na proteção dos trabalhadores contra riscos biológicos, como exposição a patógenos, e estabelece procedimentos a serem seguidos em caso de acidentes.
Uma pessoa passa maior parte da sua vida em um ambiente de trabalho, o que significa que é necessário ter boas condições físicas e mentais neste local, para garantir uma boa qualidade de vida entre os colaboradores, esse texto é apenas um breve ensaio sobre as Doenças ocupacionais, como estamos expostos a ela dia a dia em nossas atividades laborais e como podemos evita-las.
O documento discute os principais conceitos de ergonomia, incluindo que ergonomia é o estudo das interações entre o homem e seu trabalho, equipamentos e meio ambiente. A ergonomia inclui três áreas principais: física, cognitiva e organizacional. O objetivo da ergonomia é promover a saúde, segurança, satisfação e eficiência dos trabalhadores.
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
O documento discute biossegurança em ambientes de pesquisa e saúde. Ele define biossegurança e explica os riscos biológicos, as vias de transmissão de agentes biológicos, as precauções padrão e outras precauções como de contato e gotículas. Também fornece orientações sobre equipamentos de proteção individual, descarte de resíduos, imunização e tratamento de artigos médicos.
O documento discute conceitos fundamentais relacionados à saúde do trabalhador, incluindo definições de trabalho, trabalhador, trabalho formal e informal, trabalho infantil, atividade econômica domiciliar, trabalho análogo à escravidão, saúde do trabalhador e vigilância à saúde do trabalhador. Também apresenta a legislação brasileira aplicada à saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde.
O documento discute a avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro de acordo com a norma técnica NHO-09. Ele descreve os parâmetros e equipamentos usados para medir vibrações, como acelerômetros, e estabelece critérios para julgar a exposição e tomar medidas preventivas e corretivas com o objetivo de proteger a saúde dos trabalhadores.
O documento discute Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), incluindo suas definições, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção. LER e DORT são causados por esforços repetitivos e afetam principalmente os membros superiores. O diagnóstico e tratamento multidisciplinar, juntamente com medidas preventivas nos locais de trabalho, são essenciais para melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
O documento descreve o Programa Saúde na Escola (PSE), que promove a saúde de estudantes da educação básica pública por meio de ações intersetoriais entre saúde e educação. O PSE inclui avaliações clínicas e psicossociais dos estudantes, promoção da saúde e prevenção de doenças, e formação de profissionais.
O documento discute a disciplina de Ergonomia ministrada pelo professor Daniel Moura. Apresenta o histórico da Ergonomia desde a pré-história até sua formalização em 1949. Também aborda conceitos-chave como a relação entre conforto e produtividade e casos práticos de aplicação dos princípios ergonômicos.
O documento discute a evolução histórica da saúde e segurança do trabalhador, desde a criação da OIT após a Primeira Guerra Mundial até as leis trabalhistas no Brasil a partir da década de 1970. Também define os tipos de doenças ocupacionais e formas de prevenção, incluindo equipamentos de proteção.
Este documento resume os principais pontos da Norma Regulamentadora 32 sobre segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, incluindo medidas de proteção contra riscos biológicos, químicos e de radiação, além de diretrizes sobre tratamento adequado de resíduos hospitalares.
Biossegurança refere-se a ações e procedimentos para evitar ou controlar riscos de agentes químicos, físicos e biológicos. Tem como objetivo criar um ambiente de trabalho seguro minimizando riscos para trabalhadores, pacientes e meio ambiente. Inclui o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva e procedimentos de descarte de resíduos.
O documento discute as principais causas de acidentes em crianças, incluindo afogamento, queimaduras, quedas e acidentes de transporte. Ele fornece estatísticas sobre mortalidade e hospitalizações de acordo com a faixa etária e discute formas de prevenção específicas para cada idade.
Este documento discute biossegurança e as ações do técnico de enfermagem do trabalho. Apresenta princípios e normas de biossegurança, comunicação de acidentes de trabalho e regras específicas. Detalha as ações do técnico de enfermagem do trabalho, incluindo atendimento preventivo, primeiros socorros e participação em programas de segurança no trabalho.
Este documento discute os riscos no ambiente de trabalho. Apresenta os cinco tipos de riscos de acordo com a legislação brasileira: riscos de acidentes, ergonômicos, físicos, químicos e biológicos. Explica cada tipo de risco com exemplos e possíveis doenças relacionadas. Também descreve o que é um mapa de risco e como ele pode ser usado para identificar situações perigosas no ambiente de trabalho.
EPI para Atividade Eletrica, Mecânica e o Fator Humano.Anderson Linhares
O documento discute a importância do uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) no ambiente de trabalho. Ele explica os deveres dos empregadores de fornecer EPIs adequados e treinamento sobre seu uso, e dos empregados de usá-los conforme orientado. Também descreve estratégias para motivar empregados a usarem EPIs, como advertências verbais e escritas, suspensão e demissão por justa causa em último caso.
O documento discute as relações entre doenças mentais e trabalho. Apresenta quatro grupos de causas para adoecimento relacionadas ao trabalho: doenças comuns, aumentadas ou precipitadas pelo trabalho, com espectro etiológico ampliado pelo trabalho e agravos específicos. Fatores como tempo e ritmo de trabalho, comunicação, metais pesados e acidentes podem afetar a saúde mental dos trabalhadores. A vigilância em saúde deve considerar múltiplos fatores químicos, organizacionais e ausência de trabalho na
O documento discute a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) no ambiente de trabalho, incluindo suas causas, efeitos, avaliação, prevenção e legislação. A exposição prolongada a níveis altos de ruído pode causar perda auditiva permanente. Empresas devem implementar programas de monitoramento e controle de ruído, além de fornecer equipamentos de proteção, para prevenir danos à audição dos trabalhadores.
O documento discute a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), descrevendo:
1) Sua caracterização como perda neurossensorial causada por exposição prolongada a ruído;
2) Os principais sintomas como zumbido e dificuldade de compreensão da fala;
3) Fatores que aumentam o risco como média de exposição acima de 85dB por oito horas diárias.
O documento discute os riscos ocupacionais na área da saúde e como evitá-los. Apresenta os principais tipos de riscos como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentes/mecânicos. Também aborda a importância de programas de saúde ocupacional, capacitação dos trabalhadores, uso adequado de EPIs e cumprimento das normas regulamentadoras para promover a segurança no ambiente hospitalar.
O documento discute a Norma Regulamentadora 32, que estabelece medidas de segurança e saúde para profissionais de saúde. A norma define responsabilidades do empregador na proteção dos trabalhadores contra riscos biológicos, como exposição a patógenos, e estabelece procedimentos a serem seguidos em caso de acidentes.
Uma pessoa passa maior parte da sua vida em um ambiente de trabalho, o que significa que é necessário ter boas condições físicas e mentais neste local, para garantir uma boa qualidade de vida entre os colaboradores, esse texto é apenas um breve ensaio sobre as Doenças ocupacionais, como estamos expostos a ela dia a dia em nossas atividades laborais e como podemos evita-las.
O documento discute os principais conceitos de ergonomia, incluindo que ergonomia é o estudo das interações entre o homem e seu trabalho, equipamentos e meio ambiente. A ergonomia inclui três áreas principais: física, cognitiva e organizacional. O objetivo da ergonomia é promover a saúde, segurança, satisfação e eficiência dos trabalhadores.
No final da década de 1980 e início de 1990 presenciamos, na América Latina, um movimento de maior visibilidade no campo da Saúde Pública, no sentido de implantar ações de saúde voltadas ao adolescente. Para compreender a Saúde Integral do adolescente, é importante entender a adolescência, a partir das políticas públicas de saúde, o que nos permite ter a ideia da complexidade do tema, levando em consideração a juventude como fenômeno existencial, o que afeta a cada um de nós.
O documento discute biossegurança em ambientes de pesquisa e saúde. Ele define biossegurança e explica os riscos biológicos, as vias de transmissão de agentes biológicos, as precauções padrão e outras precauções como de contato e gotículas. Também fornece orientações sobre equipamentos de proteção individual, descarte de resíduos, imunização e tratamento de artigos médicos.
O documento discute conceitos fundamentais relacionados à saúde do trabalhador, incluindo definições de trabalho, trabalhador, trabalho formal e informal, trabalho infantil, atividade econômica domiciliar, trabalho análogo à escravidão, saúde do trabalhador e vigilância à saúde do trabalhador. Também apresenta a legislação brasileira aplicada à saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde.
O documento discute a avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro de acordo com a norma técnica NHO-09. Ele descreve os parâmetros e equipamentos usados para medir vibrações, como acelerômetros, e estabelece critérios para julgar a exposição e tomar medidas preventivas e corretivas com o objetivo de proteger a saúde dos trabalhadores.
O documento discute Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), incluindo suas definições, causas, diagnóstico, tratamento e prevenção. LER e DORT são causados por esforços repetitivos e afetam principalmente os membros superiores. O diagnóstico e tratamento multidisciplinar, juntamente com medidas preventivas nos locais de trabalho, são essenciais para melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
O documento descreve o Programa Saúde na Escola (PSE), que promove a saúde de estudantes da educação básica pública por meio de ações intersetoriais entre saúde e educação. O PSE inclui avaliações clínicas e psicossociais dos estudantes, promoção da saúde e prevenção de doenças, e formação de profissionais.
O documento discute a disciplina de Ergonomia ministrada pelo professor Daniel Moura. Apresenta o histórico da Ergonomia desde a pré-história até sua formalização em 1949. Também aborda conceitos-chave como a relação entre conforto e produtividade e casos práticos de aplicação dos princípios ergonômicos.
O documento discute a evolução histórica da saúde e segurança do trabalhador, desde a criação da OIT após a Primeira Guerra Mundial até as leis trabalhistas no Brasil a partir da década de 1970. Também define os tipos de doenças ocupacionais e formas de prevenção, incluindo equipamentos de proteção.
Este documento resume os principais pontos da Norma Regulamentadora 32 sobre segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, incluindo medidas de proteção contra riscos biológicos, químicos e de radiação, além de diretrizes sobre tratamento adequado de resíduos hospitalares.
Biossegurança refere-se a ações e procedimentos para evitar ou controlar riscos de agentes químicos, físicos e biológicos. Tem como objetivo criar um ambiente de trabalho seguro minimizando riscos para trabalhadores, pacientes e meio ambiente. Inclui o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva e procedimentos de descarte de resíduos.
O documento discute as principais causas de acidentes em crianças, incluindo afogamento, queimaduras, quedas e acidentes de transporte. Ele fornece estatísticas sobre mortalidade e hospitalizações de acordo com a faixa etária e discute formas de prevenção específicas para cada idade.
Este documento discute biossegurança e as ações do técnico de enfermagem do trabalho. Apresenta princípios e normas de biossegurança, comunicação de acidentes de trabalho e regras específicas. Detalha as ações do técnico de enfermagem do trabalho, incluindo atendimento preventivo, primeiros socorros e participação em programas de segurança no trabalho.
Este documento discute os riscos no ambiente de trabalho. Apresenta os cinco tipos de riscos de acordo com a legislação brasileira: riscos de acidentes, ergonômicos, físicos, químicos e biológicos. Explica cada tipo de risco com exemplos e possíveis doenças relacionadas. Também descreve o que é um mapa de risco e como ele pode ser usado para identificar situações perigosas no ambiente de trabalho.
EPI para Atividade Eletrica, Mecânica e o Fator Humano.Anderson Linhares
O documento discute a importância do uso correto de equipamentos de proteção individual (EPIs) no ambiente de trabalho. Ele explica os deveres dos empregadores de fornecer EPIs adequados e treinamento sobre seu uso, e dos empregados de usá-los conforme orientado. Também descreve estratégias para motivar empregados a usarem EPIs, como advertências verbais e escritas, suspensão e demissão por justa causa em último caso.
O documento discute as relações entre doenças mentais e trabalho. Apresenta quatro grupos de causas para adoecimento relacionadas ao trabalho: doenças comuns, aumentadas ou precipitadas pelo trabalho, com espectro etiológico ampliado pelo trabalho e agravos específicos. Fatores como tempo e ritmo de trabalho, comunicação, metais pesados e acidentes podem afetar a saúde mental dos trabalhadores. A vigilância em saúde deve considerar múltiplos fatores químicos, organizacionais e ausência de trabalho na
O documento discute a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) no ambiente de trabalho, incluindo suas causas, efeitos, avaliação, prevenção e legislação. A exposição prolongada a níveis altos de ruído pode causar perda auditiva permanente. Empresas devem implementar programas de monitoramento e controle de ruído, além de fornecer equipamentos de proteção, para prevenir danos à audição dos trabalhadores.
O documento discute a perda auditiva induzida por ruído (PAIR), descrevendo:
1) Sua caracterização como perda neurossensorial causada por exposição prolongada a ruído;
2) Os principais sintomas como zumbido e dificuldade de compreensão da fala;
3) Fatores que aumentam o risco como média de exposição acima de 85dB por oito horas diárias.
Perda Auditiva Por Ruído- Saúde do TrabalhadorGabriela Toledo
Este documento discute a Perda Auditiva Induzida por Ruídos (PAIR) no ambiente de trabalho. Apresenta definições de ruído e PAIR, além de descrever os efeitos auditivos e não auditivos da exposição ao ruído. Também aborda o diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e notificação de casos de PAIR.
O documento discute a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) no ambiente de trabalho, incluindo como o ruído pode causar danos à audição ao longo do tempo e a importância do uso correto de equipamentos de proteção individual, como protetores auriculares, para prevenir perdas auditivas.
Este documento fornece diretrizes para estimulação precoce de crianças entre 0 e 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor decorrente de microcefalia. Ele aborda a avaliação do desenvolvimento auditivo, visual, motor, cognitivo e da linguagem, além de fornecer orientações para estimulação nessas áreas. O objetivo é auxiliar equipes de saúde no atendimento desses pacientes.
O documento discute a associação entre perda auditiva e demência. Estudos sugerem que a perda auditiva está associada a um maior risco de demência e a uma taxa mais rápida de declínio cognitivo. No entanto, as conclusões sobre uma relação causal ainda são prematuras devido à diversidade de estudos. O tratamento da perda auditiva pode trazer benefícios como melhorar a qualidade de vida e possivelmente prevenir o comprometimento cognitivo.
Este documento discute metodologias para avaliação do ruído ocupacional. Critica a prática comum de usar sonómetros fixos distantes dos trabalhadores, que fornecem avaliações imprecisas. Defende que sonómetros móveis que acompanham os trabalhadores são mais precisos e fornecem dados essenciais para estratégias de prevenção e proteção, de acordo com a legislação. Relata um estudo de campo que compara medições de sonómetros fixos e móveis, mostrando que os fixos sobreavaliam ou sub
O documento discute doenças ocupacionais do trato auditivo, principalmente a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). A exposição a níveis elevados de ruído no ambiente de trabalho pode causar perda permanente da audição. Além do ruído, solventes orgânicos como dissulfeto de carbono, tolueno e xileno também podem ser ototóxicos e causar perda auditiva. É necessário avaliar e controlar esses riscos nas indústrias.
1) O documento discute as principais alterações de neuroimagem encontradas em diferentes síndromes demenciais, com ênfase na ressonância magnética.
2) A atrofia hipocampal e do lobo temporal medial são achados precoces na doença de Alzheimer, enquanto a demência com corpos de Lewy apresenta preservação relativa destas estruturas.
3) A demência vascular pode ser caracterizada por infartos em territórios limítrofes ou isquemia subcortical, e a demência fronto-temporal por atrofia frontal
A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é uma perda auditiva neurossensorial, geralmente bilateral e progressiva, causada pela exposição a níveis elevados de ruído no ambiente de trabalho. O documento descreve os sintomas, diagnóstico e estágios da PAIR, assim como fatores de risco como agentes químicos, físicos e ergonômicos. Também aborda a prevenção por meio do uso correto de protetores auditivos e a importância do histórico ocupacional no diagnóstico
Este documento discute os efeitos nocivos do ruído na saúde humana. Apresenta os objetivos da formação sobre ruído, o enquadramento legal, o aparelho auditivo humano e os tipos de ruído. Detalha os efeitos fisiológicos e psicológicos do ruído, incluindo a perda de audição, fadiga, stress e a redução da produtividade. Conclui que a exposição prolongada ao ruído acima de 85dB pode causar danos auditivos permanentes.
O documento discute os riscos da perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) no ambiente de trabalho. Ele explica como o tempo de exposição e a intensidade do ruído aumentam o risco de PAIR e destaca a importância da prevenção, incluindo a redução do ruído na fonte, trajetória e no trabalhador, por exemplo, por meio do uso de equipamentos de proteção individual.
O documento discute o ruído ocupacional, definindo ruído e os limites legais de exposição, descrevendo a metodologia de medição incluindo equipamentos e cálculos de exposição pessoal diária. Apresenta também um estudo de caso onde os níveis de ruído de um trabalhador excedem os limites mesmo usando protetores auditivos, requerendo nova pesquisa de equipamentos de proteção individual mais eficazes.
O documento discute as doenças ocupacionais dos cirurgiões-dentistas, em particular a Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). A PAIR é causada pela exposição contínua ao ruído alto nos consultórios odontológicos, principalmente de equipamentos como peças de mão. A exposição prolongada pode causar perda auditiva permanente. A prevenção da PAIR requer medidas como uso de protetores auriculares e manutenção de equipamentos.
Trabalho de sobre deficiencia auditiva slide fimGesse André
O documento discute deficiência auditiva, incluindo classificações de perda auditiva, causas, tipos de surdez, avaliação, e abordagens educacionais para surdos.
O documento discute Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), definindo-os e descrevendo suas causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento. Fatores de risco incluem movimentos repetitivos, postura inadequada e estresse no trabalho. A prevenção envolve ergonomia, organização do trabalho e mudanças nos fatores de risco.
O documento discute os efeitos do ruído no local de trabalho, incluindo a perda auditiva permanente causada por exposição prolongada ou impulsos de ruído alto. O ruído também pode causar zumbidos, distrair trabalhadores e aumentar o estresse, levando a mais acidentes. A exposição de grávidas ao ruído no trabalho pode prejudicar o feto.
Este documento discute os efeitos do ruído na saúde humana e no ambiente. Ele explica que o ruído pode causar perda de audição, estresse e outros problemas de saúde se a exposição for longa ou aos níveis mais altos. O documento também fornece dicas para reduzir o ruído, como usar equipamentos silenciosos, isolar máquinas e limitar o tempo de exposição ao ruído.
TEDx Manchester: AI & The Future of WorkVolker Hirsch
TEDx Manchester talk on artificial intelligence (AI) and how the ascent of AI and robotics impacts our future work environments.
The video of the talk is now also available here: https://youtu.be/dRw4d2Si8LA
How to Become a Thought Leader in Your NicheLeslie Samuel
Are bloggers thought leaders? Here are some tips on how you can become one. Provide great value, put awesome content out there on a regular basis, and help others.
1. O documento discute a perda auditiva induzida por ruído (Pair) no ambiente de trabalho e fornece recomendações para seu diagnóstico, tratamento e prevenção.
2. Aborda também outros fatores que podem causar perda auditiva além do ruído, como exposição a produtos químicos, vibrações e medicamentos.
3. O objetivo é auxiliar profissionais do SUS no atendimento de trabalhadores com suspeita de perdas auditivas relacionadas ao trabalho.
Este documento apresenta diretrizes sobre leucemia mielóide aguda e síndrome mielodisplásica decorrentes da exposição ao benzeno no ambiente de trabalho. O documento discute a investigação diagnóstica destas alterações hematológicas, tipos de complicações relacionadas à exposição ao benzeno, diretrizes para tratamento e vigilância/notificação destes casos.
1. O documento apresenta protocolos de atendimento para dermatoses ocupacionais desenvolvidos pelo Ministério da Saúde brasileiro, descrevendo causas, diagnóstico, tratamento e prevenção de diversas dermatoses relacionadas ao trabalho.
2. As principais dermatoses ocupacionais descritas incluem dermatites de contato, ulcerações, urticária de contato, eruptões acneiformes, discromias e câncer cutâneo relacionado à exposição ocupacional.
3. O documento enfatiza a
Este documento apresenta diretrizes sobre dermatoses ocupacionais. Ele discute o escopo das dermatoses ocupacionais, incluindo causas, diagnóstico, exames complementares e visita ao ambiente de trabalho. Também fornece informações sobre os principais tipos de dermatoses ocupacionais, como dermatites de contato, urticária de contato, discromias e distrofias ungueais. Por fim, aborda recomendações sobre prevenção, objetivos, epidemiologia e metodologia para vigilância de dermatoses ocupacionais.
Este documento apresenta diretrizes sobre dermatoses ocupacionais no Brasil. Discute causas, diagnóstico, tratamento e prevenção de dermatites e outras afecções de pele relacionadas ao trabalho. Fornece recomendações sobre vigilância epidemiológica e notificação compulsória de casos. Seu objetivo é apoiar profissionais de saúde no atendimento de trabalhadores com suspeita de agravos à pele decorrentes da exposição ocupacional.
Este documento apresenta diretrizes sobre dermatoses ocupacionais no Brasil. Discute causas, diagnóstico, tratamento e prevenção de dermatites e outras afecções de pele relacionadas ao trabalho. Fornece recomendações sobre vigilância epidemiológica e notificação compulsória de casos. Seu objetivo é apoiar profissionais de saúde no atendimento de trabalhadores com suspeita de agravos à saúde decorrentes da exposição ocupacional.
Este documento fornece recomendações sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção da intoxicação por benzeno em trabalhadores. Ele aborda parâmetros clínicos e laboratoriais para diagnóstico, investigação de casos suspeitos, tratamento, prognóstico e procedimentos operacionais como notificação e retorno ao trabalho. O objetivo é auxiliar profissionais de saúde no atendimento de trabalhadores expostos a este agente químico.
Este documento discute diversas questões polêmicas relacionadas a Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT). Em 3 frases ou menos, resume:
1) Não é correto afirmar que um mobiliário é ergonômico, mas sim considerar se ele é adequado ou não à ergonomia. A ergonomia deve analisar múltiplos fatores de risco.
2) Apenas adaptar o mobiliário não previne LER/DORT
Este documento discute diversas questões polêmicas relacionadas a Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT). Em 3 frases ou menos, resume:
1) Questiona se é correto afirmar que um mobiliário ou equipamento é ergonômico e explica que ergonomia avalia a relação entre o homem e o ambiente de trabalho, não produtos isolados.
2) Aponta que ginástica antes do trabalho não é, isoladamente, uma boa forma
1. O documento apresenta recomendações sobre o diagnóstico e tratamento de lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).
2. A dor relacionada ao trabalho é descrita desde a Antiguidade, mas tornou-se mais comum com a Revolução Industrial devido ao desequilíbrio entre as exigências do trabalho e as capacidades individuais.
3. LER/DORT atingem diversas categorias profissionais e são causados por fatores como movimentos
Dores relacionadas ao trabalho. LER e DORTRobson Peixoto
1. O documento apresenta recomendações sobre o diagnóstico e tratamento de lesões por esforços repetitivos (LER) e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT).
2. A dor relacionada ao trabalho é descrita desde a Antiguidade, mas ganhou relevância com a Revolução Industrial devido ao desequilíbrio entre as exigências do trabalho e as capacidades individuais.
3. O protocolo tem como objetivo auxiliar os profissionais de saúde na identificação, diagnóstico e
1. O documento trata sobre protocolos clínicos para avaliação e diagnóstico da perda auditiva induzida por ruído (Pair).
2. A Pair é o agravo mais comum à saúde dos trabalhadores expostos a ruídos ocupacionais intensos e contínuos.
3. O protocolo apresenta recomendações sobre os aspectos clínicos, epidemiológicos e de prevenção da Pair.
O documento discute o diagnóstico, tratamento, reabilitação, prevenção e fisiopatologia das LER/DORT. Apresenta considerações gerais sobre o diagnóstico destas condições, que envolvem múltiplos fatores e uma relação de causa e efeito não direta. Detalha procedimentos para investigação de casos e aspectos complicadores do diagnóstico. Aborda também o tratamento e reabilitação de pacientes, assim como a prevenção destas doenças ocupacionais.
Este documento trata de recomendações sobre avaliação de risco, rastreamentos e diagnóstico precoce para adultos, crianças, mulheres, homens e idosos. Aborda conceitos como prevenção, rastreamento, epidemiologia clínica e medicina baseada em evidências, além de fornecer diretrizes específicas para rastreamento de diversas doenças como câncer, diabetes e hipertensão. Tem como objetivo auxiliar equipes de saúde da família no rastreamento oportunístico e cuidado cl
Manual ler dort dilemas, polêmicas e dúvidasNestor Neto
1. O documento discute dilemas, polêmicas e dúvidas comuns sobre lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, como se equipamentos ergonômicos previnem lesões, e se a reabilitação significa sempre troca de função.
2. Aborda também se há subnotificação de lesões, se são incuráveis, e se podem ser simuladas, além de explorar porque apenas parte dos trabalhadores expostos aos mesmos riscos desenvolve lesões.
3. Por fim
Caderno de atenção básica saude do trabalhador Barbara Camilo
O documento descreve as atribuições das principais instituições governamentais no campo da saúde do trabalhador no Brasil, incluindo o Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência e Assistência Social, o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde, e o Ministério do Meio Ambiente. Ele também fornece diretrizes para as ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no nível local de saúde.
O documento descreve as atribuições do Ministério da Saúde, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Previdência e Assistência Social e do Ministério do Meio Ambiente no campo da saúde do trabalhador. Apresenta também diretrizes para ações de saúde do trabalhador a serem desenvolvidas no nível local de saúde, como vigilância em saúde, identificação de riscos e diagnóstico de doenças relacionadas ao trabalho.
1. O documento estabelece protocolos clínicos para atendimento de profissionais expostos a materiais biológicos com risco de transmissão do HIV, HBV e HCV.
2. As recomendações incluem condutas após acidente, avaliação da exposição, manejo de acordo com o vírus, prevenção e registros.
3. O objetivo é padronizar o atendimento nos diferentes níveis de atenção à saúde para diagnóstico, tratamento e notificação destas exposições ocupacion
1. O documento estabelece protocolos clínicos para atendimento de profissionais expostos a materiais biológicos com risco de transmissão do HIV, HBV e HCV.
2. As recomendações incluem condutas após acidente, avaliação da exposição, manejo de acordo com o vírus, prevenção e registros.
3. O objetivo é padronizar o atendimento nos diferentes níveis de complexidade para diagnóstico, tratamento e notificação destas exposições ocupacionais.
Este documento apresenta o primeiro volume dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicado pelo Ministério da Saúde em 2010. O volume contém 33 protocolos clínicos atualizados ou novos sobre temas relevantes para a saúde pública brasileira. O objetivo é fornecer diretrizes para diagnóstico, tratamento e monitoramento de pacientes no SUS com base na melhor evidência científica disponível.
Semelhante a Manual perda auditiva induzida por ruído (pair) (20)
Este documento fornece informações sobre a série de quadrinhos "MPT em Quadrinhos", produzida pelo Ministério Público do Trabalho no Brasil. Ele lista a coordenação, produção, ilustrações, revisões e apoio para a publicação, bem como uma breve história sobre como a série começou em 2012.
O documento discute a gestão de segurança e saúde na construção civil, destacando os desafios como alto número de acidentes no setor. Apresenta a estrutura organizacional da empresa e como implementa processos de gestão de riscos, saúde e segurança dos colaboradores seguindo padrões internacionais como PMI e PMBOK.
MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA: LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017 - PANORAMA AN...Robson Peixoto
MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA: LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017 - PANORAMA ANTERIOR E POSTERIOR À APROVAÇÃO -
Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, o documento consiste na apresentação das alterações promovidas pela lei Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017, que entrará em vigor em 120 dias a partir da publicação.
Ponto a ponto, os temas estão dispostos na ordem estabelecida no ato normativo, com o cenário que se tinha antes da sua publicação e o que prevê o seu texto.
Este documento apresenta recomendações sobre a seleção, uso e manutenção de equipamentos de proteção respiratória, visando a proteção contra a inalação de contaminantes nocivos ou ar com deficiência de oxigênio no ambiente de trabalho. Ele descreve os elementos essenciais de um programa de proteção respiratória e procedimentos para avaliação dos riscos, seleção do equipamento, treinamento dos usuários, ensaios de vedação e manutenção dos equipamentos.
O documento fornece um guia sobre Saúde e Segurança do Trabalho (SST) para o eSocial, sistema online do governo brasileiro para coleta e armazenamento de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. O guia explica como o eSocial irá exigir novas informações sobre SST e quais registros e programas de SST servirão como base para alimentar essas informações, como o PPRA, PCMSO, laudos de insalubridade e periculosidade.
Manual de segurança no trabalho para a construção civilRobson Peixoto
1) O documento discute as normas regulamentadoras de segurança no trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, com foco na NR 4 sobre Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
2) A NR 4 exige a criação de equipes multidisciplinares para garantir a saúde e segurança dos trabalhadores, dimensionadas de acordo com o porte e riscos da empresa.
3) É dever das empresas cumprir não apenas a NR 4, mas também outras normas como a NR 12 sobre segurança em máquinas
Prevenção de acidentes a bordo de navios no mar e nos portos: código de práti...Robson Peixoto
Este documento apresenta um código de práticas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre prevenção de acidentes a bordo de navios no mar e nos portos. O código fornece recomendações sobre sistemas de segurança, obrigações dos empregadores e trabalhadores, equipamentos de emergência, transporte de cargas perigosas e outros tópicos relevantes. O objetivo é promover a saúde e segurança dos trabalhadores marítimos.
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...Robson Peixoto
Here is a 3 sentence summary of the document:
[SUMMARY]
This article analyzes the progress and challenges in implementing the National Solid Waste Policy regarding urban solid waste based on available data from 2010 to 2014. It examines indicators from the National Sanitation Information System to assess advances in areas like waste collection but also risks like lack of planning. Recommendations are made to support better monitoring and implementation of the policy going forward.
Este documento fornece um catálogo de normas técnicas para edificações organizadas por sistema construtivo, cobrindo viabilidade, projeto, especificações, execução e gestão. É dividido em sete partes principais: 1) Viabilidade, contratação e gestão; 2) Desempenho, projeto e especificação de materiais e sistemas construtivos; 3) Execução de serviços; 4) Gestão ambiental; 5) Segurança no trabalho; 6) Normas associadas a sistemas construtivos específicos; 7) Manutenção e
Fatores eficazes para investigação de acidentesRobson Peixoto
Fatores eficazes para investigação de acidentes
BENEFÍCIO DE UMA BOA ANÁLISE DE ACIDENTE DO TRABALHO
Identificar o que está errado e adotar medidas de controle.
Revelar as maneiras nas quais as pessoas estão expostas a riscos que podem afetar sua
segurança e saúde.
Compreender o que ocorreu, como o trabalho foi realmente executado e por que as
coisas deram errado.
Identificar as deficiências no controle de riscos no trabalho de forma que possibilite
alterações e melhorias da Gestão de Segurança do Trabalho.
APOSTILA DA PERÍCIA TRABALHISTA
1 – O que é Justiça do Trabalho?;
2 – Dos órgãos da Justiça do Trabalho;
3 – Processo trabalhista e suas fases;
4 – Execução e liquidação;
5 – Prescrição, atualização e juros de mora;
6 – Salário, remuneração e formas de cálculo;
7–Descanso semanal remunerado, percentagem, verbas rescisórias, aviso prévio, 13o salário, férias, adicionais, FGTS e conversão em horas;
8 – Cálculos adicionais;
9 – INSS, Imposto de Renda e modelo de cálculo e laudo.
1. O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo como acionar emergências, cuidados com queimaduras, hemorragias, fraturas, desmaios e crises convulsivas.
2. É importante manter a calma em situações de emergência e seguir as instruções do atendente do Corpo de Bombeiros.
3. O Corpo de Bombeiros de São Paulo oferece suporte emergencial 24 horas por dia e deve ser acionado imediatamente em caso de acidentes.
O documento fornece informações sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), incluindo o que é a CIPA e suas atividades, como a Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT), e como funciona o processo eleitoral para a CIPA.
Insalubridade e periculosidade no brasil em sentido oposto a tendência intern...Robson Peixoto
Adicionais de Insalubridade e Periculosidade
Os adicionais de insalubridade e periculosidade são devidos àqueles que exercem atividades que trazem dano a sua saúde ou atividades de risco. A evolução da gestão em segurança e saúde no trabalho indica a necessidade de superação do modelo de pagamento de adicionais, ressaltando a importância de, antes, estimular a prevenção, redução e eliminação dos riscos inerentes ao trabalho.
Ebook nr 33 trabalhos em espaços confinados Robson Peixoto
Este documento descreve os procedimentos de segurança para trabalhos em espaços confinados de acordo com a Norma Regulamentadora NR-33. Ele define o que são espaços confinados, os riscos associados e os requisitos para avaliação, controle de riscos, treinamento, equipamentos de proteção e procedimentos de entrada. O objetivo é estabelecer requisitos mínimos para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em tais ambientes.
Programa de proteção para saúde e segurança no local de trabalho contra doenç...Robson Peixoto
O documento descreve um programa de proteção contra doenças transmitidas por vetores usando roupas tratadas com a tecnologia Insect Shield. O programa tem como objetivos prevenir doenças, promover a saúde dos trabalhadores e preservar o meio ambiente. A tecnologia Insect Shield trata tecidos com permetrina de forma durável e eficaz contra uma variedade de insetos transmissores de doenças.
Segurança e saúde na industria da construçãoRobson Peixoto
O documento apresenta um diagnóstico da segurança e saúde na indústria da construção no Brasil, com dados sobre acidentes de trabalho fatais e não fatais, doenças relacionadas ao trabalho, e iniciativas de prevenção. Recomenda maior investimento em ciência, tecnologia, formação de pessoal e programas de promoção da saúde para reduzir os riscos na construção civil.
Melhores práticas para seleção de proteção auditiva Robson Peixoto
Melhores práticas para seleção de proteção auditiva
Níveis de ruído extremos - e o potencial para perda auditiva causada pelo ruído - são encontrados pelos trabalhadores em todo o setor, apesar da atenção e do investimento contínuos em programas e soluções de engenharia de conservação da audição.
O documento fornece fatos interessantes sobre vários gases, incluindo que a palavra "gás" foi inventada em 1650, o hidrogênio é o gás mais leve e abundante na Terra, e o radônio é o gás mais pesado conhecido.
Manual de marketing y comunicación en seguridad y salud laboralRobson Peixoto
Manual de marketing y comunicación en seguridad y salud laboral
Publicación on-line de marketing y comunicación preventiva en la empresa, que a partir de una introducción de los conceptos básicos de la materia y de la descripción de buenas prácticas, facilita conocimientos en comunicación estratégica.
Los contenidos de la parte general de la guía difunden el concepto de marketing aplicado a la prevención de riesgos laborales y describen los aspectos que se deben considerar en el proceso de creación de campañas de comunicación estratégica y marketing en materia de seguridad y salud laboral.
En cada uno de los capítulos de la guía, se han integrado descripciones de buenas prácticas a nivel internacional y/o nacional, elaboradas a partir de visitas a las empresas, que sirven como ejemplo motivador para que otras empresas implementen campañas de marketing y comunicación aplicadas a la prevención de riesgos laborales.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Manual perda auditiva induzida por ruído (pair)
1. MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
Perda
Auditiva
Induzida por
Ruído (Pair)
Saúde do Trabalhador
Protocolos de Complexidade Diferenciada 5
Série A. Normas e Manuais Técnicos
Brasília – DF
2006
5. APRESENTAÇÃO
A saúde, como direito universal e dever do Estado, é uma conquista
do cidadão brasileiro, expressa na Constituição Federal e regulamenta-
da pela Lei Orgânica da Saúde. No âmbito deste direito encontra-se a
saúde do trabalhador.
Embora o Sistema Único de Saúde (SUS), nos últimos anos, tenha avan-
çado muito em garantir o acesso do cidadão às ações de atenção à
saúde, somente a partir de 2003 as diretrizes políticas nacionais para a
área começam a ser implementadas.
Tais diretrizes são:
• Atenção Integral à Saúde dos Trabalhadores;
• Articulação Intra e Intersetoriais;
• Estruturação de Rede de Informações em Saúde do Traba-
lhador;
• Apoio ao Desenvolvimento de Estudos e Pesquisas;
• Desenvolvimento e Capacitação de Recursos Humanos;
• Participação da Comunidade na Gestão das Ações em
Saúde do Trabalhador.
Entre as estratégias para a efetivação da Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador, destaca-se a implementação da Rede Nacional de Aten-
ção Integral à Saúde do Trabalhador (BRASIL, 2005), cujo objetivo é in-
tegrar a rede de serviços do SUS voltados à assistência e à vigilância,
além da notificação de agravos à saúde relacionados ao trabalho em
rede de serviços sentinela (BRASIL, 2004)1.
1
Os agravos à saúde relacionados ao trabalho, de notificação compulsória que constam
na Portaria n.º 777/04, são: acidentes de trabalho fatais, com mutilações, com exposição a
materiais biológicos, com crianças e adolescentes, além dos casos de dermatoses ocupacio-
nais, intoxicações por substâncias químicas (incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais
pesados), Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho (Dort), pneumoconioses, Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) e câncer rela-
cionado ao trabalho.
5
6. Com o intuito de atender os trabalhadores com suspeita de agravos
à saúde relacionados ao trabalho, incluindo os procedimentos com-
preendidos entre o primeiro atendimento até a notificação, esta série
de publicações “Complexidade Diferenciada” oferece recomendações e
parâmetros para seu diagnóstico, tratamento e prevenção.
Trata-se, pois, de dotar o profissional do SUS de mais um instrumen-
to para o cumprimento de seu dever enquanto agente de Estado, con-
tribuindo para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e, por
conseguinte, para a garantia de seu direito à saúde.
Ministério da Saúde
Área Técnica de Saúde do Trabalhador
6
7. 1 INTRODUÇÃO
Quando se estudam as perdas auditivas de origem ocupacional, deve-
se levar em conta que há outros agentes causais que não somente po-
dem gerar perdas auditivas, independentemente de exposição ao ruí-
do, mas também, ao interagir com este, potencializar os seus efeitos
sobre a audição. Entre outros, podem ser citados a exposição a certos
produtos químicos, as vibrações e o uso de alguns medicamentos.
Morata e Lemasters (1995) propuseram a utilização do termo “perda
auditiva ocupacional”, por ser mais abrangente, considerando o ruído,
sem dúvida, como o agente mais comum, mas sem ignorar a existência
de outros, com todas as implicações que estes pudessem originar em
termos de diagnóstico, medidas preventivas, limites de segurança, le-
gislação, etc.
Em 1996, o National Institute for Occupational Safety and Health
(NIOSH) publicou o Guia Prático para Prevenção de Perda Auditiva
Ocupacional, utilizando o termo “perda auditiva ocupacional”, que
incorpora não só a perda auditiva induzida por ruído, mas também
aquelas provocadas por exposições a solventes aromáticos, metais e
alguns asfixiantes, além de vibração, incentivando a pesquisa desses
e de outros fatores potencialmente geradores de perda auditiva
(FIORINI; NASCIMENTO, 2001).
Considerando que o conhecimento acumulado nessa área é bem maior
no que se refere à Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) e que esse
Protocolo é destinado a toda rede de atenção à saúde do SUS, que de-
verá iniciar um trabalho de identificação e notificação dos casos de
perdas auditivas relacionadas ao trabalho, optou-se por restringir es-
ses casos à Pair, acreditando que isso irá viabilizar o processo de notifi-
7
8. cação nessa fase inicial. O texto será revisto em outra oportunidade, a
partir das experiências da rede SUS.
1.1 Ruído
O ruído já faz parte do nosso dia-a-dia. E isso se inicia cada vez mais
cedo, pois é possível observar em gestantes que trabalham expostas a
níveis elevados de ruído, principalmente quando o trabalho é realiza-
do em turnos, desde lesões auditivas irreversíveis no feto (LALANDE;
HETÚ; LAMBERT, 1986) até problemas na gestação, como hipertensão,
hiperemese gravídica, parto prematuro e bebês de baixo peso (NUR-
MINEN; KURPA, 1989; NURMINEN, 1995; HARTIKAINEN et al., 1994).
Caso necessite de incubadora, o bebê ficará exposto a níveis de pressão
sonora de aproximadamente 61dB(A), que podem atingir até 130 ou
140dB(A), de acordo com as manobras realizadas (BESS; FINLAYSON;
CHAPMAN, 1979). Quando for para casa, o bebê, e depois a criança,
terá ao seu redor brinquedos que podem atingir 100dB(A) (CELANI,
1991) e eletrodomésticos que produzem ruídos de semelhante intensi-
dade. Na escola, onde permanece em média quatro horas por dia, o ruí-
do pode atingir até 94,3dB(A), com a média 70dB(A) (CELANI; BEVI-
LÁCQUA; RAMOS,1994; FRANÇA, 2000). Quando se tornar um ado-
lescente, serão agregados a essa exposição seus hábitos de lazer (moto-
cicleta, discoteca, walkman) e o ruído urbano. Ao entrar na fase adulta,
esse indivíduo poderá passar de 8 a 12 horas por dia, em média, expos-
to a elevados níveis de pressão sonora em seu ambiente de trabalho.
A Conferência da Terra (ECO 92), realizada no Rio de Janeiro, em 1992,
endossou a Agenda 21, um programa de ação mundial para a promo-
ção do desenvolvimento sustentável, que envolve modificação de con-
ceitos e práticas referentes ao desenvolvimento econômico e social.
Neste contexto, o ruído foi considerado a terceira maior causa de po-
luição ambiental, atrás da poluição da água e do ar. O ruído pode ser
visto como o risco de agravo à saúde que atinge maior número de tra-
balhadores. Estudos apresentados na ECO 92 indicam que 16% da po-
8
9. pulação dos países ligados à Cooperação de Desenvolvimento Econô-
mico (ODCE), algo em torno de 110 milhões de pessoas, está exposta a
níveis de ruído que provocam doenças no ser humano.
Esse estilo de vida, nem sempre opcional, leva à incorporação do ruído
às nossas vidas, como se fosse algo natural e, portanto, inofensivo.
Esse comportamento, bastante nocivo à saúde, torna-se mais perigo-
so quando se trata de ruído no ambiente de trabalho, pela sua intensi-
dade, tempo de exposição e efeitos combinados com outros fatores de
risco, como produtos químicos ou vibração (SILVA, 2002).
Agentes químicos ou ambientais podem, em alguns casos, causar per-
das auditivas com as mesmas características audiométricas das perdas
por ruído (MORATA; LEMASTERS, 1995), havendo alta variabilidade
entre os casos, a qual pode ser atribuída aos seguintes fatores: multi-
plicidade de produtos químicos existentes (com diferentes estruturas
moleculares), diferenças entre ambientes de trabalho, infinitas combi-
nações de produtos químicos e variações na intensidade e nos parâme-
tros de exposição – aguda, intermitente ou crônica.
As investigações publicadas até o momento indicam que os efeitos dos
solventes podem ser detectados a partir de dois ou três anos de expo-
sição, mais precocemente do que os efeitos do ruído (MORATA et al.,
1993; MORATA; DUNN; SIEB, 1997). Um outro estudo, entretanto, so-
mente detectou efeito significante dos solventes a partir de cinco anos
de exposição (JACOBSEN et al., 1993). A questão da latência depende,
certamente, do produto em consideração e das características da ex-
posição, e necessita ser explorada mais extensivamente.
As propriedades ototóxicas de produtos químicos industriais e a in-
teração destes com o ruído somente foram investigadas para um nú-
mero reduzido de substâncias. Neste cenário, devem ser obtidas infor-
mações sobre a toxicidade e neurotoxicidade das exposições químicas
9
10. e das queixas apresentadas pelas populações expostas. Estas servirão
para uma avaliação preliminar de risco potencial à audição, para que
então seja possível a tomada de decisões quanto às medidas de avalia-
ção e prevenção a serem adotadas.
O som é definido como qualquer perturbação vibratória em um meio
elástico, que produza sensação auditiva (MERLUZZI, 1981). O ruído é
um sinal acústico aperiódico, originado da superposição de vários mo-
vimentos de vibração com diferentes freqüências que não apresentam
relação entre si (FELDMAN; GRIMES, 1985). Portanto, do ponto de vis-
ta da Acústica Física, podemos dizer que a definição de ruído é englo-
bada pela definição de som.
Em relação a Psicoacústica, enquanto o som é utilizado para descrever
sensações prazerosas, o ruído é usado para descrever sons indesejáveis ou
desagradáveis, o que traz um aspecto de subjetividade à sua definição.
Quando o ruído é intenso e a exposição a ele é continuada, em média
85dB(A) por oito horas por dia, ocorrem alterações estruturais na ore-
lha interna, que determinam a ocorrência da Pair (CID 10 – H83.3). A
Pair é o agravo mais freqüente à saúde dos trabalhadores, estando pre-
sente em diversos ramos de atividade, principalmente siderurgia, me-
talurgia, gráfica, têxteis, papel e papelão, vidraria, entre outros.
Além dos sintomas auditivos freqüentes – quais sejam perda auditiva, di-
ficuldade de compreensão de fala, zumbido e intolerância a sons inten-
sos –, o trabalhador portador de Pair também apresenta queixas, como
cefaléia, tontura, irritabilidade e problemas digestivos, entre outros.
Morata e Lemasters (2001) observam a importância de estudos sobre
a Pair, utilizando o método epidemiológico, o que traz confiabilida-
de aos resultados obtidos e permite a reprodução desses mesmos es-
tudos.
10
11. Quando a exposição ao ruído é de forma súbita e muito intensa, pode
ocorrer o trauma acústico, lesando, temporária ou definitivamente, di-
versas estruturas do ouvido. Outro tipo de alteração auditiva provoca-
do pela exposição ao ruído intenso é a mudança transitória de limiar,
que se caracteriza por uma diminuição da acuidade auditiva que pode
retornar ao normal, após um período de afastamento do ruído.
A Norma Regulamentadora n.º 15 (NR-15), da Portaria MTb n.º
3.214/1978 (BRASIL, 1978), estabelece os limites de exposição a ruído
contínuo, conforme a Tabela 1, a seguir.
Tabela 1 – Limites de Tolerância (LTs) para ruído contínuo ou in-
termitente (NR-15)
Nível de ruído dB(A) Máxima exposição diária permissível
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 30 minutos
94 2 horas
95 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
11
12. O limite de tolerância para ruído do tipo impacto será de 130dB(A),
de acordo com a NR-15. Nos intervalos entre os picos, o ruído existente
deverá ser avaliado como ruído contínuo.
Como conseqüência à exposição continuada a ruído elevado, o traba-
lhador pode apresentar a Pair.
12
13. 2 ESCOPO
2.1 Definição
Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) é a perda provocada pela ex-
posição por tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma per-
da auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e
progressiva com o tempo de exposição ao ruído (CID 10 – H 83.3).
Consideram-se como sinônimos: perda auditiva por exposição ao ruí-
do no trabalho, perda auditiva ocupacional, surdez profissional, disa-
cusia ocupacional, perda auditiva induzida por níveis elevados de pres-
são sonora, perda auditiva induzida por ruído ocupacional, perda au-
ditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados de
pressão sonora de origem ocupacional.
2.2 Tipo de protocolo
Este tipo de protocolo tem a função de articulação, no âmbito do SUS,
de ações de prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento, reabilita-
ção e vigilância em saúde do trabalhador, urbano e rural, independen-
temente do vínculo empregatício e do tipo de inserção no mercado de
trabalho.
2.3 Público-Alvo
Este Protocolo se destina a todos os profissionais de saúde da rede SUS,
nos seus três níveis de atenção, e a outros que lidam com os diversos
aspectos decorrentes da perda auditiva, tais como assistentes sociais,
auditores fiscais, enfermeiros, engenheiros, epidemiologistas, fisiotera-
peutas, fonoaudiólogos, peritos, profissionais da área de Vigilância em
Saúde do Trabalhador, médicos, toxicologistas, químicos, etc.
13
14. 2.4 Objetivo
Este Protocolo tem como objetivo auxiliar os profissionais da rede do
SUS a identificar e notificar os casos de Pair, conforme determina a Por-
taria n.º 777, de 28/4/04 (BRASIL, 2004), bem como dar subsídios aos
órgãos de vigilância para intervenções nos ambientes de trabalho.
2.5 Benefícios
A adoção do Protocolo estabelece a utilização de critérios definidos
em consenso por especialistas e permite uniformidade no tratamento
e na leitura epidemiológica dos dados, o que contribuirá para a identi-
ficação da real magnitude de casos de perda auditiva em trabalhado-
res relacionados à exposição ao ruído e/ou às substâncias químicas no
Brasil, e permitirá iniciar um processo de vigilância no País.
A partir da notificação da Pair, será possível conhecer sua prevalência
para tornar eficaz qualquer planejamento de ações de capacitação e
organização de recursos em função da capacidade instalada necessá-
ria para prevenir e diagnosticar Pair, assim como reabilitar os portado-
res dessa doença.
Essas ações poderiam evitar que inúmeros trabalhadores fossem ex-
cluídos do mercado de trabalho, o que gera graves conseqüências ao
País, apesar de não apresentarem incapacidade por serem portadores
de perda auditiva.
14
15. 3 EPIDEMIOLOGIA
Os dados epidemiológicos sobre perda auditiva no Brasil são escassos e
referem-se a determinados ramos de atividades e, portanto, não há re-
gistros epidemiológicos que caracterizem a real situação. Os dados dis-
poníveis sobre as ocorrências dão uma idéia parcial da situação de ris-
co relacionada à perda auditiva.
Estima-se que 25% da população trabalhadora exposta (BERGSTRÖM;
NYSTRÖM, 1986; CARNICELLI, 1988; MORATA, 1990; PRÓSPERO,
1999) seja portadora de Pair em algum grau. Apesar de ser o agravo
mais freqüente à saúde dos trabalhadores, ainda são pouco conheci-
dos seus dados de prevalência no Brasil. Isso reforça a importância da
notificação, que torna possível o conhecimento da realidade e o di-
mensionamento das ações de prevenção e assistência necessárias.
15
16. 4 METODOLOGIA DE
ELABORAÇÃO DO PROTOCOLO
• Elaboração, envio e análise de questionário enviado aos
Cerests, para conhecer suas experiências e necessidades
em relação aos casos de Pair.
• Revisão bibliográfica e elaboração do texto-base.
• Reunião com especialistas para avaliação do documen-
to-base.
• Envio para publicação e consulta pública.
• Revisão pós-consulta pública.
• Redação final.
16
17. 5 RECOMENDAÇÕES
5.1 Diagnóstico
5.1.1 Efeitos auditivos da exposição ao ruído
A maior característica da Pair é a degeneração das células ciliadas do
órgão de Corti. Recentemente tem sido demonstrado o desencade-
amento de lesões e de apoptose celular em decorrência da oxidação
provocada pela presença de radicais livres formados pelo excesso de
estimulação sonora ou pela exposição a determinados agentes quími-
cos. Esses achados têm levado ao estudo de substâncias e condições
capazes de proteger as células ciliadas cocleares contra as agressões
do ruído e dos produtos químicos (OLIVEIRA, 2001, 2002; HYPPOLI-
TO, 2003).
Em 1998, o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva definiu
como características da Pair:
• Ser sempre neurossensorial, uma vez que a lesão é no ór-
gão de Corti da orelha interna.
• Ser geralmente bilateral, com padrões similares. Em algu-
mas situações, observam-se diferenças entre os graus de
perda das orelhas.
• Geralmente, não produzir perda maior que 40dB(NA) nas
freqüências baixas e que 75dB(NA) nas altas.
• A sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído
intenso.
• A presença de Pair não torna a orelha mais sensível ao ruí-
do; à medida que aumenta o limiar, a progressão da per-
da se dá de forma mais lenta.
• A perda tem seu início e predomínio nas freqüências de 3,
4 ou 6 kHz, progredindo, posteriormente, para 8, 2, 1, 0,5
e 0,25 kHz.
17
18. • Em condições estáveis de exposição, as perdas em 3, 4 ou
6 kHz, geralmente atingirão um nível máximo, em cerca
de 10 a 15 anos.
• O trabalhador portador de Pair pode desenvolver intole-
rância a sons intensos, queixar-se de zumbido e de dimi-
nuição de inteligibilidade da fala, com prejuízo da comu-
nicação oral.
O American College of Occupational and Environmental Medicine
(Acoem), em 2003, apresenta como principais características da Pair:
• Perda auditiva sensório-neural com comprometimento
das células ciliadas da orelha interna.
• Quase sempre bilateral.
• Seu primeiro sinal é um rebaixamento no limiar audiomé-
trico de 3, 4 ou 6kHz. No início da perda, a média dos li-
miares de 500, 1 e 2kHz é melhor do que a média de 3,4
ou 6kHz. O limiar de 8kHz tem que ser melhor do que o
pior limiar.
• Em condições normais, apenas a exposição ao ruído não
produz perdas maiores do que 75dB em freqüências altas
e do que 40dB nas baixas.
• A progressão da perda auditiva decorrente da exposição
crônica é maior nos primeiros 10 a 15 anos e tende a di-
minuir com a piora dos limiares.
• Evidências científicas indicam que a orelha com exposições
prévias a ruído não são mais sensíveis a futuras exposições.
Uma vez cessada a exposição, a Pair não progride.
• O risco de Pair aumenta muito quando a média da expo-
sição está acima de 85dB(A) por oito horas diárias. As ex-
posições contínuas são piores do que as intermitentes,
porém, curtas exposições a ruído intenso também po-
dem desencadear perdas auditivas. Quando o histórico
identificar o uso de protetores auditivos, deve ser consi-
derada a atenuação real do mesmo, assim como a varia-
bilidade individual durante o seu uso.
18
19. A deficiência auditiva provocada pela exposição continuada a ruído
pode provocar diversas limitações auditivas funcionais, as quais refe-
rem-se, além da alteração da sensibilidade auditiva, às alterações de se-
letividade de freqüência, das resoluções temporal e espacial, do recru-
tamento e do zumbido (SAMELLI, 2004).
A alteração da seletividade de freqüência provoca dificuldades na dis-
criminação auditiva. Essa lesão provoca aumento do tempo mínimo
requerido para resolver um evento sonoro (resolução temporal), o
que, principalmente associado com a reverberação dos ambientes de
trabalho, provoca limitação da capacidade do portador de Pair em re-
conhecer sons (BAMFORD; SAUNDERS, 1991).
Quando o indivíduo é portador de uma Pair, que tem como caracte-
rística ser neurossensorial, ocorre uma redução na faixa dinâmica en-
tre o limiar auditivo e o limiar de desconforto, provocando um aumen-
to na ocorrência de recrutamento (fenômeno de crescimento rápido e
anormal da sensação de intensidade sonora) e, portanto, um aumento
da sensação de desconforto. Isso é comum nos ambientes de trabalho
com elevados níveis de pressão sonora.
O zumbido é um dos sintomas mais comumente relatados pelos por-
tadores de Pair, e provoca muito incômodo (KANDEL; SCHWARTZ;
JUSSEL, 2003). Ele é definido como sendo a manifestação do mau fun-
cionamento, no processamento de sinais auditivos envolvendo com-
ponentes perceptuais e psicológicos (VESTERAGER, 1997). Num estu-
do com 3.466 trabalhadores requerentes de indenização por Pair, Mc
Shane, Hyde Alberti (1988) observaram uma prevalência de zumbi-
do de 49,8%. Destes, 29,2% afirmaram que o zumbido era o proble-
ma principal.
As dificuldades de compreensão de fala são as mais relatadas pelo tra-
balhador portador de Pair, cujo padrão de fala poderá sofrer altera-
ções, de acordo com o grau de perda auditiva.
19
20. 5.1.2 Efeitos não-auditivos da exposição ao ruído
O ruído certamente não é o único fator presente no ambiente de tra-
balho capaz de desencadear efeitos nocivos à saúde em geral, como
nervosismo, irritabilidade, cefaléia, insônia, alterações circulatórias, al-
teração de visão, alterações gastrointestinais, entre outros apontados
como efeitos não-auditivos.
Quando o consideramos como um fator de estresse, fica mais fácil a
compreensão da sintomatologia apresentada.
O estresse é definido por Selye (1936), como sendo uma “resposta não
específica do corpo a qualquer exigência feita sobre ele; é o conjunto
de defesas do corpo contra qualquer forma de estímulo nocivo. Por-
tanto, estresse não é doença e sim tentativa de adaptação (reação de
luta ou fuga)”.
Os fatos em si não são estressantes, é a forma como cada indivíduo in-
terpreta e reage a eles que os torna estressantes. Por isso, o estresse de-
pende da relação entre a pessoa e o ambiente, que pode estar sobre-
carregando ou excedendo os seus recursos e ameaçando o seu bem-
estar.
A sintomatologia do estresse é dividida em três etapas: na primeira,
chamada de reação de alarme, observa-se aumento de pressão sangüí-
nea, de freqüência cardíaca e respiratória, e diminuição da taxa de di-
gestão; na segunda etapa, chamada de reação de resistência, o corpo
começa a liberar estoques de açúcar e gordura, esgotando seus recur-
sos, o que provoca cansaço, irritabilidade, ansiedade, problemas de me-
mória e surgimento de doenças agudas como gripes; na terceira etapa,
a da exaustão, os estoques de energia são esgotados, tornando o indi-
víduo cronicamente estressado, observando-se, então, insônia, erros
de julgamento, mudanças de personalidade, doenças crônicas corona-
rianas, respiratórias, digestivas, mentais e outras (STELLMAN; DAUM,
1975).
20
21. São definidos como estressores psicossociais do ambiente de trabalho:
a) Sobrecarga quantitativa: muito a fazer; excessiva pressão de
tempo.
b) Sobrecarga qualitativa: conteúdo da tarefa muito limitado;
ausência de variações no trabalho; baixa demanda de criativi-
dade; poucas oportunidades de interação social.
c) Ausência de controle sobre o ambiente e sobre a organização
do trabalho.
d) Ausência de suporte social: relações inadequadas no traba-
lho e em casa.
Portanto, podemos concluir que, como o ruído é um agente de risco
potencialmente estressor, pode trazer, como efeitos nocivos à saúde,
não só os auditivos, mas toda uma gama de sintomatologia relaciona-
da ao estresse, e que faz parte dos chamados efeitos não-auditivos.
Dentro desses efeitos, é fundamental esclarecer melhor, aqueles rela-
cionados à comunicação, importante conseqüência da perda auditi-
va na vida do trabalhador, que se caracteriza tanto como uma das con-
seqüências da lesão auditiva como também, diretamente, um fator de
estresse.
De acordo com os estudos de Hètu, Lalande e Getty (1987), o trabalha-
dor apresenta, como conseqüências da Pair:
• Em relação à percepção ambiental: dificuldades para ouvir
sons de alarme, sons domésticos, dificuldade para com-
preender a fala em grandes salas (igrejas, festas), necessi-
dade de alto volume de televisão e rádio.
• Problemas de comunicação: em grupos, lugares ruido-
sos, carro, ônibus, telefone.
21
22. Esses fatores podem provocar os seguintes efeitos:
• Esforço e fadiga: atenção e concentração excessiva du-
rante a realização de tarefas que impliquem a discrimina-
ção auditiva.
• Ansiedade: irritação e aborrecimentos causados pelo
zumbido, intolerância a lugares ruidosos e a interações
sociais, aborrecimento pela consciência da deterioração
da audição.
• Dificuldades nas relações familiares: confusões pelas difi-
culdades de comunicação, irritabilidade pela incompre-
ensão familiar.
• Isolamento.
• Auto-imagem negativa: vê-se como surdo, velho ou inca-
paz.
Sintetizando, Seligman (2001) indica como sinais e sintomas
da Pair:
a) Auditivos:
• Perda auditiva.
• Zumbidos.
• Dificuldades no entendimento de fala.
• Outros sintomas auditivos menos freqüentes: algiacusia,
sensação de audição “abafada”, dificuldade na localiza-
ção da fonte sonora.
b) Não-auditivos:
• Transtornos da comunicação.
• Alterações do sono.
• Transtornos neurológicos.
• Transtornos vestibulares.
• Transtornos digestivos.
• Transtornos comportamentais.
22
23. c) Outros efeitos do ruído
• Transtornos cardiovasculares
• Transtornos hormonais
5.2 Avaliação da Pair
A avaliação do trabalhador exposto a ruído consta de avaliação clínica e
ocupacional, na qual pesquisa-se a exposição ao risco, pregressa e atual,
considerando-se os sintomas característicos, descritos anteriormente.
É importante o detalhamento da exposição, para que seja possível bus-
car relações entre a exposição e os sinais e sintomas. Dessa forma, a ana-
mnese ocupacional configura-se como instrumento fundamental para a
identificação do risco.
O conhecimento sobre o ambiente de trabalho também pode ser feito
por meio de visita ao local, avaliação de laudos técnicos da própria em-
presa e informações sobre fiscalizações, além do relato do paciente.
5.2.1 A avaliação dos efeitos auditivos da Pair
Para a confirmação da existência de alterações auditivas, é fundamen-
tal a realização da avaliação audiológica. A avaliação audiológica é for-
mada por uma bateria de exames:
• Audiometria tonal por via aérea.
• Audiometria tonal por via óssea.
• Logoaudiometria.
• Imitanciometria.
Essa avaliação deve ser feita sob determinadas condições, estabeleci-
das pela Portaria n.º 19, da Norma Regulamentadora n.º 7 (NR-7):
• Utilização de cabina acústica.
• Utilização de equipamento calibrado.
23
24. • Repouso acústico de 14 horas.
• Profissional qualificado para a realização do exame (mé-
dico ou fonoaudiólogo).
Essas condições são fundamentais para que o exame seja confiável,
principalmente considerando-se que a audiometria tonal é um exame
subjetivo. A necessidade do repouso auditivo se dá em função da exis-
tência da Mudança Temporária de Limiar (MTL), que ocorre após ex-
posição ao ruído e que pode ser confundida com uma Pair. Além des-
ses fatores, definidos como extrínsecos ao exame, existem os fatores in-
trínsecos, que se referem ao paciente e suas condições gerais, motiva-
ção, inteligência, atenção, familiaridade com a tarefa, interpretação da
instrução do exame.
O resultado será compatível com Pair quando apresentar as caracterís-
ticas descritas anteriormente.
Existem várias classificações para avaliação da Pair, mas nenhuma de-
las, na atualidade, consegue resolver todos os problemas de uma in-
terpretação técnica e cientificamente fundamentada. Mais complexa
ainda é a aplicabilidade destes critérios, sob o aspecto da classificação
dos graus de incapacidade laborativa com finalidade médico-pericial
(MENDES, 2003).
5.2.2 Avaliação dos efeitos não-auditivos da Pair
A avaliação dos efeitos não-auditivos da exposição ao ruído está re-
lacionada com o significado da perda de audição e suas conseqüên-
cias na vida diária do indivíduo. Essa avaliação se faz necessária para in-
dicar de que forma e quanto essa perda auditiva está interferindo na
vida pessoal e profissional do indivíduo, possibilitando o real dimen-
sionamento do problema, assim como direcionando possíveis ações
de reabilitação.
24
25. Ela pode ser feita utilizando-se a própria anamnese ocupacional para
caracterização dos sintomas não-auditivos que podem estar relaciona-
dos à exposição ao ruído e à própria perda auditiva, assim como outros
instrumentos padronizados específicos para o levantamento de difi-
culdades de vida diária (principalmente comunicação) como questio-
nários de auto-avaliação.
Outro importante instrumento é a Classificação Internacional de Fun-
cionalidade, Incapacidade e Saúde, publicada em 2003 pela Organiza-
ção Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde. O obje-
tivo dessa classificação é proporcionar bases científicas para a compre-
ensão e o estudo da saúde e dos casos relacionados à saúde. Ela forne-
ce uma descrição de situações relacionadas ao funcionamento huma-
no e suas restrições, envolvendo funções e estruturas corporais e ativi-
dades e participação, relacionados às ações tanto individuais como co-
letivas. Embora seja bastante adequada, essa classificação ainda não é
de uso corrente no SUS.
5.3 Diagnóstico diferencial
É importante diferenciar a Pair de outros agravos auditivos que, apesar
de terem o mesmo agente etiológico, também com possibilidade de
ocorrência no ambiente de trabalho, possuem características diferen-
tes e não são objetos deste Protocolo. Esses agravos são descritos abai-
xo para conhecimento.
5.3.1 Trauma acústico
É uma perda auditiva súbita, decorrente de uma única exposição a ruí-
do intenso (HUNGRIA, 1995). Quando ocorre uma explosão, a des-
compressão brusca e violenta pode acarretar dor e lesões simultâne-
as da orelha média, como rotura da membrana timpânica e/ou desar-
ticulação dos ossículos, assim como distúrbios vestibulares (vertigem
e perturbações de equilíbrio). Nesse caso, o som chegará com menor
energia na orelha interna, lesando menos essa região.
25
26. Geralmente, a intensidade sonora capaz de provocar trauma acústico é
de 120dB(NA) ou 140dB(NPS), tendo como origem explosões de fogos
de artifícios, disparos de armas de fogo, ruído de motores a explosão e
alguns tipos de máquinas de grande impacto.
O elemento causador dessa perda auditiva é, geralmente, muito trau-
mático e a pessoa envolvida não tem dificuldade em especificar o iní-
cio do problema auditivo.
Normalmente, além da perda auditiva que é percebida de imediato, o
paciente costuma relatar a presença de zumbido. Pode ocorrer uma
melhora dos sintomas, após alguns dias. É recomendável a realização
de avaliação audiológica, imediatamente depois de ocorrido o trauma,
com repetição em intervalos aumentados, até a observação da estabi-
lização do quadro audiológico.
5.3.2 Mudança Transitória de Limiar (MTL)
Também conhecida como TTS (Temporary Treshold Shift), é uma ele-
vação do limiar de audibilidade que se recupera gradualmente, após a
exposição ao ruído (SANTOS; MORATA, 1994).
As variações na MTL ainda são controversas, mas, de maneira geral, ob-
serva-se que:
1 - Os ruídos de alta freqüência são mais nocivos que os de baixa
freqüência, principalmente na faixa entre 2kHz a 6kHz.
2 - A MTL começa a partir de uma exposição a 75dB(A) e, acima
desse nível, ela aumentará proporcionalmente ao aumento
de intensidade e duração do ruído.
26
27. 3 - A exposição contínua é mais nociva do que a interrompida.
4 - A suscetibilidade individual segue uma distribuição normal.
Segundo Merluzzi (1981), a recuperação dos limiares auditivos tem um
andamento proporcional ao logaritmo do tempo, sendo que a maior
parte da MTL é recuperada nas primeiras duas a três horas. O restante
da recuperação pode levar até 16 horas para se completar, dependen-
do da intensidade do estímulo.
São observadas discretas alterações intracelulares, edema das termi-
nações nervosas junto às células ciliadas, alterações vasculares, quími-
cas e exaustão metabólica, além da diminuição da rigidez dos estereo-
cílios, que ocasionam uma redução na capacidade das células em per-
ceberem a energia sonora que as atingem (SANTOS; MORATA, 1994).
Essas alterações podem ser reversíveis, de acordo com o tempo e a in-
tensidade da exposição.
A fadiga auditiva dessas estruturas pode ser considerada anormal
quando a mudança de limiar permanece por mais de 16 horas, após o
término da exposição.
5.3.3 Situações possíveis no diagnóstico
a) Quando o diagnóstico for feito a partir de apenas uma avalia-
ção audiológica, deve-se considerar, principalmente que:
• O tipo de perda auditiva é sempre neurossensorial.
• A perda auditiva é geralmente bilateral, com padrões si-
milares, podendo, em alguns casos, haver diferenças en-
tre os graus de perda das orelhas.
• Geralmente, não produz perda maior que 40dB(NA) nas
freqüências baixas e que 75 dB(NA) nas altas.
• O trabalhador portador de Pair pode desenvolver intole-
rância a sons intensos, queixar-se de zumbido e diminui-
ção de inteligibilidade da fala, com prejuízo da comuni-
cação oral.
27
28. b) Quando houver avaliações audiológicas anteriores, estas de-
vem ser comparadas, procurando observar a ocorrência de
progressão da perda auditiva, que na Pair tem seu início e pre-
domínio nas freqüências de 3, 4 ou 6kHz, progredindo, pos-
teriormente para 8, 2, 1, 0,5 e 0,25kHz. Da mesma forma, deve
ser considerado que, em condições estáveis de exposição, as
perdas em 3, 4 ou 6kHz, geralmente atingirão um nível máxi-
mo, em cerca de 10 a 15 anos.
O diagnóstico deverá, portanto, englobar a avaliação clínica e ocupa-
cional, seguida de avaliação audiológica, podendo ser feito em qual-
quer dos níveis de atenção à saúde do SUS.
5.3.4 Exposição ao ruído não relacionada ao trabalho
É freqüente a exposição de trabalhadores ao ruído em atividades de
lazer. Por apresentarem configuração clínica e audiológica semelhan-
te a das perdas auditivas relacionadas ao trabalho, devem sempre ser
lembradas e pesquisadas. Hábitos exagerados com música, prática de
tiro e caça, esportes que envolvem motores, oficinas caseiras, entre ou-
tros são itens obrigatórios da anamnese (IBAÑEZ; SCHNEIDER; SELIG-
MAN, 2001).
5.4 Tratamento e reabilitação
Não existe até o momento tratamento para Pair. O fundamental, além da
notificação que dará início ao processo de vigilância em saúde, é o acom-
panhamento da progressão da perda auditiva por meio de avaliações au-
diológicas periódicas. Essas avaliações podem ser realizadas em serviço
conveniado da empresa onde o trabalhador trabalha ou na rede públi-
ca de saúde, na atenção secundária ou terciária, que dispuser do serviço.
A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e
em grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do tra-
balhador. Esse serviço poderá ser realizado na atenção secundária ou ter-
ciária, desde que exista o profissional capacitado, o fonoaudiólogo.
28
29. É importante esclarecer que a Pair não provoca incapacidade para o tra-
balho, entretanto, pode ocasionar limitações na realização de tarefas di-
versas. Cada caso deverá ser avaliado em relação às dificuldades apresen-
tadas para orientar as ações de reabilitação do trabalhador e adequação
do ambiente de trabalho.
5.5 Prevenção
Sendo o ruído um risco presente nos ambientes de trabalho, as ações de
prevenção devem priorizar esse ambiente. Como descrito anteriormen-
te, existem limites de exposição preconizados pela legislação, bem como
orientações sobre programas de prevenção e controle de riscos, os quais
devem ser seguidos pela empresa. Cabe ao Ministério do Trabalho, por
meio das Delegacias Regionais do Trabalho (DRT), e ao serviço de vigi-
lância à saúde a fiscalização do cumprimento da legislação pertinente.
Para isso, é fundamental que primeiro seja feita uma detalhada obser-
vação do processo produtivo, por meio da qual serão localizados os
pontos de maior risco auditivo (considerando-se também número e
idade dos expostos), o tipo de ruído, as características da função e os
horários de maior ritmo de produção. Essas informações são obtidas
pela observação direta, levantamento de documentação da empresa e
conversa com os trabalhadores.
As empresas devem manter, de acordo com as Normas Regulamenta-
doras do Ministério do Trabalho, um Programa de Prevenção de Ris-
cos Ambientais (PPRA–NR9), no qual os diversos riscos existentes no
trabalho devem ser identificados e quantificados para, a partir des-
sa informação, direcionar as ações do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO-NR7), que procederá às avaliações de
saúde dos trabalhadores.
Em relação ao risco ruído, existe um programa específico para seu ge-
renciamento, o qual esquematicamente pode ser assim apresentado
(FIORINI; NASCIMENTO, 2001):
29
30. 1. Designação de responsabilidade: momento de atribuição de
responsabilidades para cada membro da equipe envolvido.
2. Avaliação, gerenciamento e controle dos riscos: etapa na qual,
a partir do conhecimento da situação de risco, são estabeleci-
das as metas a serem atingidas.
3. Gerenciamento audiométrico: estabelece os procedimentos
de avaliação audiológica e seguimento do trabalhador expos-
to a ruído.
4. Proteção auditiva: análise para escolha do tipo mais adequa-
do de proteção auditiva individual para o trabalhador.
5. Treinamento e programas educacionais: desenvolvimento de
estratégias educacionais e divulgação dos resultados de cada
etapa do programa.
6. Auditoria do programa de controle: garante a contínua ava-
liação da eficácia das medidas adotadas.
As ações de controle da Pair estão relacionadas ao controle do ruído.
São as medidas de controle da exposição na fonte, na trajetória e no
indivíduo. Além dessas, podemos dispor de medidas organizacionais,
como redução de jornada, estabelecimento de pausas e mudança de
função.
A avaliação audiológica periódica permite o acompanhamento da pro-
gressão da perda auditiva, que pode variar de acordo com a intensidade
e com o tempo de exposição, além da suscetibilidade individual. A velo-
cidade da progressão da perda auditiva determinará a eficácia das me-
didas de proteção tomadas e a necessidade da aplicação de outras. Os
efeitos extra-auditivos devem ser considerados nessa avaliação, apesar
de não serem previstos pela legislação.
As ações educativas junto aos trabalhadores, para que compreendam
a dimensão do problema e as formas de evitá-lo, são fundamentais no
controle da Pair.
30
31. A avaliação constante do programa é importante para verificar sua efi-
cácia.
A melhor forma de prevenção é a informação. Portanto, ao saber que
o ruído provoca perda auditiva e que sua acuidade auditiva deve ser
acompanhada, o trabalhador já ficará mais sensibilizado para essa
questão e poderá buscar orientações especializadas num Centro de
Referência de Saúde do Trabalhador.
Cabe, portanto, a todos os níveis de atenção à saúde, o acolhimento
deste trabalhador, fornecendo as informações básicas e dando início
ao processo de diagnóstico, notificação e acompanhamento do caso.
Considerando-se que a perda auditiva é irreversível e progressiva e que
poderia ser evitada com a eliminação ou redução da exposição, é fun-
damental que qualquer caso de Pair seja indicativo de necessidade de
fiscalização e intervenção.
O serviço de assistência à saúde, em qualquer nível, deve orientar o tra-
balhador a respeito do risco auditivo e acompanhar sua condição audi-
tiva no decorrer do tempo, dando subsídios aos serviços de fiscalização
e recebendo outros casos, por eles encaminhados.
5.6 Notificação
Todo caso de Perda Auditiva Induzida por Ruído é passível de notifica-
ção compulsória pelo SUS, segundo parâmetro da Portaria GM/MS/
N.º 777, de 28 de abril de 2004.
Da mesma forma, todo caso de PAIR deve ser comunicado à Previdên-
cia Social, por meio de abertura de comunicação de Acidente de Tra-
balho (CAT).
31
32. Os exames audiométricos dos trabalhadores avaliados devem ser in-
cluídos, via web, no sistema de cadastro de exames audiométricos. Te-
rão acesso ao sistema (e a conseqüente obrigatoriedade de inclusão de
todo exame audiométrico realizado ou solicitado) os Centros de Refe-
rência em Saúde do Trabalhador e, após pactuação mediada pela res-
ponsável estadual, os serviços especializados de otorrinolaringologia
ou de audiologia, públicos ou privados. As unidades básicas de saúde
que realizarem notificações de Pair devem enviar ao Cerest mais próxi-
mo cópia do exame para sua inclusão.
32
33. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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36
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37
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38
39. ANEXO
Anexo A – FLUXOGRAMA
Perda Auditiva Induzida por Ruído
Paciente com sintomas Sinais e Sintomas de Pair:
sugestivos de Pair ou exposto
a ruídos no local de trabalho Auditivos
Perda auditiva
Zumbidos
Dificuldades no entendimento de fala
Algiacusia
Sensação de audição “abafada”
Anamnese e Dificuldade na localização
investigação da da fonte sonora
exposição a ruído e
Critérios Diagnósticos de Pair exame físico com Não-auditivos
otoscopia Transtornos da comunicação
Sinais e sintomas característicos Alterações do sono
Audiometria compatível Transtornos neurológicos
Exposição a níveis sonoros elevados Transtornos vestibulares
Há evidências Transtornos digestivos
de exposição Transtornos comportamentais
a ruído no
trabalho? Não
Sim Há sintomas Sim
auditivos ?
É possível o médico
Paciente
realizar o diagnóstico
possui exame
com a história do
Sim audiométrico
paciente + exame
prévio
audiométrico
( até 1 ano)?
Sim disponível ? Não
Encaminhar para
otorrinolaringologista
Não
Encaminhar para
serviço especializado
p/ avaliação médica e
audiológica
Investigação
diagnóstica Acompanhamento
Não
sugere clínico
Pair ?
Inconclusivo
Sim
Encaminhar para
o Centro de Reavaliação
Referência
Notificação ,
Tratamento e
reabilitação e
reabilitação
investigação
Vigilância do
Realizar ações de
ambiente de Notificar Sinan
controle e prevenção
trabalho
Atenção Básica ou Local de Atendimento Média e / ou Alta Complexidade
39
40. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada
na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:
http://www.saude.gov.br/bvs
O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde
pode ser acessado gratuitamente na página:
http://www.saude.gov.br/editora
EDITORA MS
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(Normalização, revisão, editoração, impressão, acabamento e expedição)
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Brasília – DF, agosto de 2006
OS 0444/2006