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Camila H. Alfredo
camilahelaehil@gmail.com
   Agente físico
   Caracterizado por uma variação sonora sob a
    forma de ondas mecânicas que se propaga
    em um meio elástico compreensivel
   Som
    ◦ Intensidade para o ouvido humano
    ◦ Frequência – 16-2000 Hz (agudo e grave)
    ◦ Amplitude – 0 – 140 dB
    ◦ Faixa mais sensível – 1000 Hz
   Orelha: Órgão vestibulococlear
    ◦ Equilíbrio
    ◦ Audição
   Orelha Externa
    ◦ Conduz o som em direção aos componentes da
      orelha média e interna
    ◦ Protege essas porções de lesão externa
    ◦ Captar e canalizar as ondas sonoras do ambiente
   Orelha Média
    ◦ Membrana timpânica
    ◦ Transforma as vibrações sonoras em vibrações
      mecânicas intensificadas nos ossículos do ouvido (
      martelo, bigorna e estribo)
    ◦ Papel de transformador de energia
   Orelha Interna
    ◦ Cóclea – responsável pela audição
      Órgão de Corti
        Células ciliadas – sinapse com as terminações do nervo
         coclear
        VIII par craniano
        Tronco encefálico inferior
    ◦ Vestíbulo – responsável pelo equilíbrio
   Perda provocada pela exposição por tempo
    prolongado ao ruído
   Configura-se como uma perda auditiva do
    tipo neurossensorial
   geralmente bilateral
    irreversível
    progressiva com o tempo de exposição ao
    ruído ( 6 a 10 anos)
   25% da população trabalhadora exposta seja
    portadora de PAIR em algum grau.
   Nos trabalhadores de industria brasileira
    prevalência 15,9-49%
   28,3% industria têxtil
   15,9-21% metalúrgica




                           BERGSTRÖM;NYSTRÖM, 1986; CARNICELLI, 1988; MORATA,
                           1990; PRÓSPERO,1999
   Degeneração das células ciliadas do órgão de
    Corti
   Desencadeamento de lesões e de apoptose
    celular em decorrência da oxidação
    provocada pelo excesso de estimulação
    sonora ou pela exposição a determinados
    agentes químicos (agentes ototóxicos)
   O risco de Pair aumenta muito quando a
    média da exposição está acima de 85dB(A)
    por oito horas diárias. As exposições
    contínuas são piores do que as
    intermitentes, porém, curtas exposições a
    ruído intenso também podem desencadear
    perdas auditivas.




                                    O American College of Occupational
                                    and Environmental Medicine
                                    (Acoem),2003
   Ser sempre neurossensorial.
   Ser geralmente bilateral, com padrões
    similares.
   Geralmente, não produzir perda maior que
    40dB(NA) nas freqüências baixas e que
    75dB(NA) nas altas.
    A sua progressão cessa com o fim da
    exposição ao ruído intenso.
   A perda tem seu início e predomínio nas
    freqüências de 3, 4 ou 6 kHz, progredindo,
    posteriormente, para 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 kHz.

                               Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
   Em condições estáveis de exposição, as
    perdas em 3, 4 ou 6 kHz, geralmente
    atingirão um nível máximo, em cerca de 10 a
    15 anos.
   intolerância a sons intensos,
   Zumbido
   diminuição de inteligibilidade da fala, com
    prejuízo da comunicação oral.



                              Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
Auditivos
 Perda auditiva


   Zumbido é o sintoma mais comum*
    ◦ Prevalência de 49,8%
    ◦ Principal sintoma em 29,2% dos casos

   As dificuldades de compreensão de fala
    ◦ cujo padrão de fala poderá sofrer alterações,de acordo
      com o grau de perda auditiva.

   Vertigem

                                                  * Mc Shane, Hyde Alberti (1988)
Não Auditivos

   nervosismo
   irritabilidade
    cefaléia
    insônia
   alterações
    circulatórias, alteração
    de visão
   alterações
    gastrointestinais
Não Auditivos

   Fadiga
   Dificuldade nas relações familiares
   Isolamento Social
   Auto imagem negativa – passa a se ver como
    surdo
   Conhecimento do ambiente de trabalho
   Queixas
   Avaliação audiológica
    ◦   Audiometria tonal por via aérea
    ◦   Audiometria tonal por via óssea
    ◦   Logoaudiometria
    ◦   Imitanciometria
   Norma regulamentadora 7
    ◦   Utilização de cabina acústica.
    ◦   Utilização de equipamento calibrado.
    ◦   Repouso acústico de 14 horas.
    ◦   Profissional qualificado para a realização do
        exame (médico ou fonoaudiólogo).
No caso do uso de cores:
a) a cor vermelha deve ser usada para os símbolos referentes à orelha direita;
b) a cor azul deve ser usada para os símbolos referentes à orelha esquerda
Orelha direita                                           Orelha esquerda
             250   500 750   1k 1,5k 2k    3k   4k   6k   8k            250   500 750   1k 1,5k 2k   3k    4k     6k   8k
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          IPRF:       mono100% intensidade: 45 dBNA                  IPRF:        mono 100% intensidade: 45 dBNA
                      diss --- mascaramento: ---                                  diss --- mascaramento: ---
                      triss ---                                                   triss ---
          LRF:        05 dBNA                                        LRF:         05 dBNA

Observações:

                                                                                                     examinador
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
Orelha direita                                            Orelha esquerda
             250   500   750   1k 1,5k 2k   3k   4k   6k   8k            250   500 750   1k 1,5k 2k   3k    4k     6k   8k
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          IPRF:          mono100% intensidade: 50 dBNA                IPRF:        mono 100% intensidade: 50 dBNA
                         diss --- mascaramento: ---                                diss --- mascaramento: ---
                         triss ---                                                 triss ---
          LRF:           10 dBNA                                      LRF:         10 dBNA

Observações:

                                                                                                      examinador
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
Orelha direita                                            Orelha esquerda
             250   500   750   1k 1,5k 2k   3k   4k   6k   8k            250   500 750   1k 1,5k 2k   3k    4k     6k   8k
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          IPRF:          mono100% intensidade: 50 dBNA                IPRF:        mono 100% intensidade: 50 dBNA
                         diss --- mascaramento: ---                                diss --- mascaramento: ---
                         triss ---                                                 triss ---
          LRF:           10 dBNA                                      LRF:         10 dBNA

Observações:

                                                                                                      examinador
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
Orelha direita                                            Orelha esquerda
             250   500   750   1k 1,5k 2k   3k   4k   6k   8k            250   500 750   1k 1,5k 2k   3k    4k     6k   8k
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          IPRF:          mono 96% intensidade: 50 dBNA                IPRF:        mono 96% intensidade: 50 dBNA
                         diss --- mascaramento: ---                                diss --- mascaramento: ---
                         triss ---                                                 triss ---
          LRF:           10 dBNA                                      LRF:         10 dBNA

Observações:

                                                                                                      examinador
Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
Orelha direita                                            Orelha esquerda
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Observações:

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Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
Orelha direita                                            Orelha esquerda
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Observações:

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Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
Orelha direita                                            Orelha esquerda
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Observações:

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Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
   São as medidas de controle da exposição
    na fonte
   na trajetória
   no indivíduo
   Prevenir o desencadeamento e o agravamento
    da perda auditiva
   Mapeamento ruido
   Indicação das áreas de risco
   Controle de ruído
   Proteçao da audiometria
   Educação
   Treinamento
   Programa de testes audiométricos
   Todo caso de Perda Auditiva Induzida por
    Ruído é passível de notificação compulsória
    pelo SUS, segundo parâmetro da Portaria
    GM/MS/ N.º 777, de 28 de abril de 2004.
   Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR).
    Ministerio da Saúde. Normas e Manuais
    Tecnicos 5. Brasilia, 2006

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Perda auditiva induzida_por_ruido_-_pair

  • 2. Agente físico  Caracterizado por uma variação sonora sob a forma de ondas mecânicas que se propaga em um meio elástico compreensivel
  • 3. Som ◦ Intensidade para o ouvido humano ◦ Frequência – 16-2000 Hz (agudo e grave) ◦ Amplitude – 0 – 140 dB ◦ Faixa mais sensível – 1000 Hz
  • 4. Orelha: Órgão vestibulococlear ◦ Equilíbrio ◦ Audição
  • 5. Orelha Externa ◦ Conduz o som em direção aos componentes da orelha média e interna ◦ Protege essas porções de lesão externa ◦ Captar e canalizar as ondas sonoras do ambiente
  • 6. Orelha Média ◦ Membrana timpânica ◦ Transforma as vibrações sonoras em vibrações mecânicas intensificadas nos ossículos do ouvido ( martelo, bigorna e estribo) ◦ Papel de transformador de energia
  • 7. Orelha Interna ◦ Cóclea – responsável pela audição  Órgão de Corti  Células ciliadas – sinapse com as terminações do nervo coclear  VIII par craniano  Tronco encefálico inferior ◦ Vestíbulo – responsável pelo equilíbrio
  • 8.
  • 9. Perda provocada pela exposição por tempo prolongado ao ruído  Configura-se como uma perda auditiva do tipo neurossensorial  geralmente bilateral  irreversível  progressiva com o tempo de exposição ao ruído ( 6 a 10 anos)
  • 10. 25% da população trabalhadora exposta seja portadora de PAIR em algum grau.  Nos trabalhadores de industria brasileira prevalência 15,9-49%  28,3% industria têxtil  15,9-21% metalúrgica BERGSTRÖM;NYSTRÖM, 1986; CARNICELLI, 1988; MORATA, 1990; PRÓSPERO,1999
  • 11. Degeneração das células ciliadas do órgão de Corti  Desencadeamento de lesões e de apoptose celular em decorrência da oxidação provocada pelo excesso de estimulação sonora ou pela exposição a determinados agentes químicos (agentes ototóxicos)
  • 12. O risco de Pair aumenta muito quando a média da exposição está acima de 85dB(A) por oito horas diárias. As exposições contínuas são piores do que as intermitentes, porém, curtas exposições a ruído intenso também podem desencadear perdas auditivas. O American College of Occupational and Environmental Medicine (Acoem),2003
  • 13. Ser sempre neurossensorial.  Ser geralmente bilateral, com padrões similares.  Geralmente, não produzir perda maior que 40dB(NA) nas freqüências baixas e que 75dB(NA) nas altas.  A sua progressão cessa com o fim da exposição ao ruído intenso.  A perda tem seu início e predomínio nas freqüências de 3, 4 ou 6 kHz, progredindo, posteriormente, para 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 kHz. Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
  • 14. Em condições estáveis de exposição, as perdas em 3, 4 ou 6 kHz, geralmente atingirão um nível máximo, em cerca de 10 a 15 anos.  intolerância a sons intensos,  Zumbido  diminuição de inteligibilidade da fala, com prejuízo da comunicação oral. Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
  • 15. Auditivos  Perda auditiva  Zumbido é o sintoma mais comum* ◦ Prevalência de 49,8% ◦ Principal sintoma em 29,2% dos casos  As dificuldades de compreensão de fala ◦ cujo padrão de fala poderá sofrer alterações,de acordo com o grau de perda auditiva.  Vertigem * Mc Shane, Hyde Alberti (1988)
  • 16. Não Auditivos  nervosismo  irritabilidade  cefaléia  insônia  alterações circulatórias, alteração de visão  alterações gastrointestinais
  • 17. Não Auditivos  Fadiga  Dificuldade nas relações familiares  Isolamento Social  Auto imagem negativa – passa a se ver como surdo
  • 18. Conhecimento do ambiente de trabalho  Queixas  Avaliação audiológica ◦ Audiometria tonal por via aérea ◦ Audiometria tonal por via óssea ◦ Logoaudiometria ◦ Imitanciometria
  • 19. Norma regulamentadora 7 ◦ Utilização de cabina acústica. ◦ Utilização de equipamento calibrado. ◦ Repouso acústico de 14 horas. ◦ Profissional qualificado para a realização do exame (médico ou fonoaudiólogo).
  • 20.
  • 21. No caso do uso de cores: a) a cor vermelha deve ser usada para os símbolos referentes à orelha direita; b) a cor azul deve ser usada para os símbolos referentes à orelha esquerda
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono100% intensidade: 45 dBNA IPRF: mono 100% intensidade: 45 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 05 dBNA LRF: 05 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 28. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono100% intensidade: 50 dBNA IPRF: mono 100% intensidade: 50 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 10 dBNA LRF: 10 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 29. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono100% intensidade: 50 dBNA IPRF: mono 100% intensidade: 50 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 10 dBNA LRF: 10 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 30. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono 96% intensidade: 50 dBNA IPRF: mono 96% intensidade: 50 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 10 dBNA LRF: 10 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 31. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono 92% intensidade: 50 dBNA IPRF: mono 92% intensidade: 50 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 15 dBNA LRF: 15 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 32. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono 92% intensidade: 55 dBNA IPRF: mono 92% intensidade: 55 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 15 dBNA LRF: 15 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 33. Orelha direita Orelha esquerda 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k 250 500 750 1k 1,5k 2k 3k 4k 6k 8k -10 -10 0 0 10 10 20 20 30 30 40 40 50 50 60 60 70 70 80 80 90 90 100 100 110 110 IPRF: mono 92% intensidade: 60 dBNA IPRF: mono 92% intensidade: 60 dBNA diss --- mascaramento: --- diss --- mascaramento: --- triss --- triss --- LRF: 25 dBNA LRF: 25 dBNA Observações: examinador Aula PAIR – Osmar Mesquita de Souza Neto
  • 34. São as medidas de controle da exposição  na fonte  na trajetória  no indivíduo
  • 35.
  • 36. Prevenir o desencadeamento e o agravamento da perda auditiva  Mapeamento ruido  Indicação das áreas de risco  Controle de ruído  Proteçao da audiometria  Educação  Treinamento  Programa de testes audiométricos
  • 37. Todo caso de Perda Auditiva Induzida por Ruído é passível de notificação compulsória pelo SUS, segundo parâmetro da Portaria GM/MS/ N.º 777, de 28 de abril de 2004.
  • 38. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR). Ministerio da Saúde. Normas e Manuais Tecnicos 5. Brasilia, 2006