3. CENTRO DE FORMAÇÃO RAMOSSOFT
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Módulo I - Introdução
1.1 - O que é CCTV/CFTV
1.2 - Iluminação e lentes
1.3 - Tipos de câmaras de CFTV
1.4 - Acessório para CFTV
1.5 - Servidor de CFTV (DVR)
1.6 - Tipo de cabeamento para CFTV (Cabos: coaxial, par trançado UTP e fibra
óptica)
1.7 - Site Survey para instalação de câmaras
Módulo II- Monitoramento Stand Alone
Instalação
Configuração
Módulo III- Redeslocaiseconexão remota
Tipos de servidores de DNS Dinâmicos
Largura de banda
Monitoramento remoto
Monitoramento via dipositivos portátil
Módulo IV -Prática
Montagem de conectores (BNC e RCA)
Instalação e configuração
Configurações de Software.
Acesso e teste
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MÓDULOI - INTRODUÇÃOÀ INSTALAÇÃO DE CÂMARAS DE SEGURANÇA
Demos-lhe boas vindas ao curso de CCTV – Instalação de câmaras de segurança. Este
curso visa preparar profissionais para realizar instalações e manutenção e acompanhar a
execução da obra para atender escritórios, condomínios, construções ou residências que
queiram implantar sistemas de monitoramento de segurança com circuito fechado de
televisão.
1.1 – O queé CCTV/CFTV?
CCTV é sigla de Closed-Circuit Television, em português Circuito Fechado de Televisão
(CFTV) e é um sistema de vídeo vigilância. Tal como o nome indica é composto com um
conjunto de câmaras fixas ou rotativas e por um gravador central que permitem captar e
gravar através de imagem / vídeo, o que se passa num determinado local.
Quais asvantagensemter um sistemadevídeo vigilância?
Ter um sistema de vídeo vigilância é sinal de segurança e supervisão já que permite
controlar tudo o que se passa num determinado local no interior ou no exterior do edifício.
Todas as imagens captadas podem ser visualizadas e analisadas num único local onde se
encontra o software de controlo dos vídeos ou remotamente por acesso IP. Este tipo de
sistema permite evitar situações de perigo imprevistas como tentativas de intrusão,
problemas técnicos nalguma zona, possíveis focos de incêndio, etc.
Como funcionaum sistemadevídeo vigilância?
O sistema do circuito interno é na sua versão mais simples constituído por câmaras, meio
de transmissão e monitor. Inicialmente sendo um sistema analógico, o CFTV transmitia as
imagens das câmaras por meio de cabo coaxial para o monitor. Esta transmissão era e é
apenas destinada a algumas pessoas, pelo que se trata de um sistema fechado. O facto de
ser um sistema fechado e a captura e transmissão das imagens ser de acordo com os
conceitos e formatos da televisão analógica conduziu à sigla CFTV.
A quemse destinaumCCTV ou umsistemade vídeo vigilância?
Um CFTV pode ser útil para qualquer empresa ou instituição que pretende ter controlo das
diversas áreas permitindo a gravação de imagens para posterior análise.
Exemplo de um sistema de circuito fechado de televisão:
Com uma câmara e um monitor
Com múltiplas câmaras e um monitor
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1.2 – Iluminação elentes
Uma lente, ou um conjunto de lente, de uma câmara de rede realiza várias funções. Entre
elas estão as seguintes:
Definir o campo de visão, ou seja, definir quanto da cena será capturado, e o nível
de detalhes da captura.
Controlar a quantidade de luz que atinge o sensor de imagens para que uma
imagem seja corretamente exposta.
Focalizar para ajustar qualquer um dos elementos no conjunto da lente, ou a
distância entre os conjuntos de lentes e o sensor de imagens.
Campo de visão
Um fator que deve ser levado em consideração ao escolher uma câmara é o campo de visão
necessário, ou seja, a área de cobertura e o nível de detalhes que será visualizado. O campo
de visão é determinado pela distância focal da lente e pelo tamanho do sensor de imagem;
ambos são especificados na folha de dados da câmara de rede.
A distância focal de uma lente é definida como a distância entre a lente de entrada (ou um
ponto específico de um conjunto de lente complexo) e o ponto para o qual todos os raios
de luz convergem (normalmente, o sensor de imagem da câmara). Quanto maior a
distância focal, mais estreito será o campo de visão.
O campo de visão pode ser classificado em três categorias:
Visão normal: Oferece o mesmo campo de visão que o olho humano.
Telefoto: Um campo de visão mais estreito que oferece, em geral, detalhes mais
refinados do que o olho humano pode captar. Uma lente de telefoto é usada
quando o objeto vigiado é pequeno ou está muito distante da câmara. Uma lente de
telefoto geralmente tem menos capacidade de captura de luz que uma lente
normal.
Grande-angular: Um campo de visão maior com menos detalhes que na visão
normal. Uma lente grande-angular geralmente oferece uma boa profundidade de
campo e um bom desempenho com baixa luminosidade. Às vezes, as lentes
grandes-angulares geram distorções geométricas, por exemplo, o efeito “olho de
peixe”.
Diferentes campos de visão: Grande-angular (à esquerda); visão normal (no meio);
telefoto (à direita).
Lentes de câmaras de rede com diferentes distâncias focais: grande-angular (à
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esquerda); normal (no meio); telefoto (à direita).
Existem três tipos principais de lentes:
Lente fixa: Essa lente oferece uma distância focal fixa, ou seja, apenas um campo
de visão (ou normal, ou telefoto ou grande-angular). Uma distância focal comum
de uma lente de câmara de rede fixa é de 4 mm.
Lente de foco variável: Esse tipo de lente oferece várias distâncias focais e,
portanto, diferentes campos de visão. O campo de visão pode ser ajustado
manualmente. Quando o campo de visão mudar, o usuário precisará refocalizar a
lente manualmente. As lentes de foco variável para câmaras de rede oferecem
distâncias focais que variam de 3 mm a 8 mm.
Lente de zoom: As lentes de zoom são como lentes de foco variável, pois
permitem que o usuário selecione diferentes campos de visão. Entretanto, não será
necessário refocalizar as lentes de zoom se o campo de visão mudar. O foco pode
ser mantido dentro de um intervalo de distâncias focais, por exemplo, de 6 mm a
48 mm. A lente pode ser ajustada manualmente ou através de controlo remoto,
com um motor. Quando uma lente indica, por exemplo, a capacidade de zoom de
3x, ela se refere à proporção entre a distância focal mais longa e mais curta da
lente.
Combinando lente e sensor
Se uma câmara de rede oferecer lentes intercambiáveis, será importante escolher uma
lente adequada à câmara. Uma lente produzida para um sensor de imagem de ½ polegada
funcionará com sensores de imagem de ½ pol., 1/3 de pol. e ¼ de pol., mas não com um
sensor de imagem de 2/3 de pol.
Se uma lente tiver sido projetada para um sensor de imagem menor do que o sensor
efetivamente instalado dentro da câmara, a imagem apresentará cantos pretos. Se uma
lente tiver sido projetada para um sensor de imagem maior do que o sensor efetivamente
instalado dentro da câmara, o campo de visão será menor do que a capacidade da lente,
pois parte das informações serão “perdidas” fora do sensor de imagem (consulte a
ilustração à esquerda da Figura 3.2c). Essa situação cria um efeito de telefoto, pois faz com
que tudo pareça aproximado.
Exemplos de lentes diferentes instaladas em um sensor de imagem de 1/3 de polegada.
Quando a lente de uma câmara megapixel for substituída, será necessária uma lente de
alta qualidade, pois os pixels dos sensores megapixel são muito menores do que os de um
sensor VGA (640x480 pixels). É melhor combinar a resolução da lente com a resolução da
câmara para usar plenamente a capacidade da câmara.
Padrões de encaixe de lentes
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Ao trocar uma lente, também é importante saber o tipo de encaixe de lente da câmara de
rede. As câmaras de rede utilizam dois padrões principais: encaixe CS e encaixe C. Ambos
têm uma rosca de 1 polegada, e sua aparência é idêntica. A diferença é a distância das
lentes para o sensor quando elas são encaixadas na câmara:
Encaixe CS. A distância entre o sensor e a lente deve ser de 12,5 mm.
Encaixe C. A distância entre o sensor e a lente deve ser de 17,526 mm.
É possível encaixar uma lente de encaixe C no corpo de uma câmara com encaixe CS,
usando um espaçador de 5 mm (anel adaptador C/CS). Se não for possível focalizar a
câmara, é provável que o tipo errado de lente esteja sendo usado.
Número ‘f’ e exposição
Em situações de baixa luminosidade, especialmente em ambientes internos, um fator
importante que deve ser examinado em uma câmara de rede é a capacidade de captura de
luz da lente. Isso pode ser determinado pelo número ‘f’ da lente, também conhecido como
f-stop. Um número ‘f’ define quanta luz poderá atravessar uma lente.
O número ‘f’ é a proporção entre a distância focal da lente e o diâmetro da abertura ou da
íris; ou seja, número ‘f’ = distância focal/abertura.
Quanto menor for o número ‘f’ (seja uma distância focal curta em relação à abertura, ou
uma abertura grande em relação à distância focal), melhor será a capacidade de captura de
luz da lente; ou seja, mais luz atravessará a lente e chegará ao sensor de imagem. Em
situações de baixa luminosidade, um número f menor geralmente produz uma qualidade
de imagem melhor. Entretanto, pode haver alguns sensores incapazes de aproveitar um
número f mais baixo em situações de pouca luminosidade devido à maneira como foram
projetados. Um número f mais elevado, por outro lado, aumenta a profundidade de campo.
Normalmente, uma lente com número f mais baixo é mais cara que uma lente com número
f mais alto.
Os números f são, muitas vezes, representados como F/x. A barra indica divisão. F/4
significa que o diâmetro da íris é igual à distância focal dividida por 4; assim, se uma
câmara tiver uma lente de 8 mm, a luz deve atravessar uma íris cuja abertura tem 2 mm de
diâmetro. Embora as lentes com íris de ajuste automático (íris DC) tenham um intervalo
de números f, muitas vezes apenas a extremidade máxima de captura de luz do intervalo
(o menor número f) é especificada. A capacidade de captura de luz de uma lente, ou
número f, e o tempo de exposição (ou seja, o tempo pelo qual um sensor de imagem fica
exposto à luz) são os dois elementos principais que definem a quantidade de luz recebida
por um sensor de imagem. Um terceiro elemento (ganho) é um amplificador usado para
clarear a imagem. Entretanto, o aumento do ganho também aumenta o nível de ruído
(granularidade) de uma imagem. Portanto, é preferível ajustar o tempo de exposição ou a
abertura da íris.
Algumas câmaras permitem definir os limites de tempo de exposição e o ganho. Quanto
maior o tempo de exposição, mais luz o sensor de imagem receberá. Ambientes claros
exigem um tempo de exposição menor, ao passo que condições de baixa luminosidade
exigem um tempo de exposição maior. É importante saber que o aumento do tempo de
exposição também possibilita que a imagem fique desfocada, ao passo que o aumento da
abertura da íris tem a desvantagem de reduzir a profundidade de campo. Isso é explicado
na seção a seguir.
Para decidir sobre a exposição, recomendamos um tempo menor de exposição para
movimentos rápidos ou quando for necessária uma alta taxa de quadros de imagem
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(frame rate elevado). Um tempo de exposição maior melhora a qualidade de imagem
quando as condições de iluminação não forem boas, mas pode deixar desfocadas imagens
em movimento e reduzir a velocidade de captura de imagens, pois é necessário mais
tempo para expor cada quadro. Em algumas câmaras de rede, um ajuste automático de
exposição significa que a velocidade de captura aumenta ou diminui de acordo com a
quantidade de luz disponível. Apenas com a redução do nível de luminosidade é
importante considerar o uso de iluminação artificial ou a priorização de uma velocidade
de captura maior ou de uma qualidade de imagem melhor.
1.3 – TiposdecâmarasdeCFTV/CCTV
As câmaras dividem-se em três grandes grupos
Câmaras Normais em que fazem também parte as Dome as Bullet e as Minicâmaras.
Câmaras com Movimento designadas por
Speed-Domes
Câmaras Ocultas em que fazem parte as PIR,
Detetor de Fumos e muitos outros modelos de
câmaras ocultas.
Existem muitos tipos de câmaras no mercado,
neste manual vamos mencionar os diversos tipos
de câmaras e suas especificações.
Câmara CCD: possui no interior um sensor de luz em estado sólido, que é o
componente responsável por transformar a luz em sinal elétrico. O nome desse
sensor é CCD. Esse tipo de câmara apresenta diversos recursos, como possibilidade
de troca de lentes, ajustes de luminosidade, maior qualidade de imagens etc. Essas
câmaras são instaladas ostensivamente, para causarem o efeito psicológico de
dissuasão da atividade criminosa.
Mini Câmaras: oferece menos recursos, principalmente em relação às lentes que
não podem ser trocados. Possui o sensor CCD. As mini câmaras são usadas mais
para casos de investigação, sendo instalas de forma oculta ou discreta. Auxiliam na
identificação de furtos internos e fraudes.
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Câmara Falsa ou simuladas: instaladas em pontos estratégicos a fim de inibir a
intrusão e vandalismo. Não possuem mecanismos de exibição de imagens, apesar
da aparência de real. Imitações perfeitas de câmaras verdadeiras param efeito
psicológico.
Uma televisão possui em media 483 linhas para formação das imagens. Ao adquirir uma
câmara de CFTV é necessário verificar a quantidade de linhas que ela produz. Quanto
maior o número de linhas, melhor e mais nítida as imagens. Existem câmaras que
possuem somente 380 linhas e assim não teremos uma imagem de boa qualidade. Câmaras
de baixa qualidade produzem imagens sem boa resolução. O ideal é adquirir câmaras com
resolução superior a 480 linhas.
Câmaras CCD / Lentes
Lente Comum: não possui correção automática de luminosidade.
Lente com Auto Íris: permite a câmara compensar a luminosidade do local e assim
conseguimos uma melhor imagem, independentemente da iluminação. Ocorre que essa
tarefa tem que ser feita manualmente por meio de movimento mecânico de partes das
lentes (obturador da lente)
Lente com Auto Íris eletrônico: a compensação de luminosidade é feita eletronicamente.
OBS.: temos dois tipos de lentes com auto íris: Lentes DC: tem o controle feito por
intermédio de tensão continua, proveniente das câmaras. Lentes com controlo de Vídeo:
tem a íris controlada por meio do sinal de vídeo proveniente das câmaras.
Distância Focal
O campo ou área abrangida pela câmara é definido pela distância focal. Encontramos
lentes de 4mm, 8mm,12mm etc. Com uma lente de distancia focal pequena abrangeremos
uma área maior do que com uma lente de distancia focal grande. Com uma lente de 4 mm
termos uma abrangência maior pela câmara e com a lente de 12 mm conseguiremos uma
imagem mais aproximada de um objecto distante. Não podemos esquecer das lentes
varifocais, que possui distância focal ajustável
Abertura da Lente
Para registarmos objectos com pouca luminosidade, necessitamos de lentes com
maior abertura. As mini câmaras ficam prejudicadas nesse quesito pois a abertura
da lente da câmara é menor que uma câmara CCD.
Câmara com Infravermelho
Uma câmara com o recurso da iluminação infravermelha permite o registo de
imagens no escuro. Por outro lado, não devem ser usadas em locais iluminados,
pois a imagem apresentará borrada na tela.
Câmaras que se movimentam
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Temos a câmara “PAN” que realiza movimentos horizontais e normalmente ficam
dentro de Domus. Para que o operador possa manuseá-la à distância, faz-se
necessária uma mesa controladora analógica ou se a câmara for IP, poderá ser
realizada via mesa virtual no computador. Já o modelo “PAN-TILT” promove
movimentos horizontais e verticais da câmara e geralmente é instalada dentro de
um Domus. Uma mesa de controlo poderá controlar os movimentos horizontais e
verticais e também o zoom.
Diferença entre Câmara Day Night e Câmaras com Infravermelho
Taí uma dúvida que 99% das pessoas e até muitos técnicos tem quando vão adquirir um
sistema de CFTV.
Qual a verdadeira diferença? Quando usar uma ou a outra?
Câmaras Day Night (D/N): são câmara que dão a possibilidade de visualizar no escuro,
contanto que exista iluminação, e dependendo do modelo, pode até ser uma iluminação
mínima. Durante o dia elas são coloridas, só que, quando escurece a imagem fica preto e
branco, e ainda, a qualidade da imagem cai um pouco quando isso acontece, mas isso não
quer dizer que a câmara é de baixa qualidade, ocorre com todos os modelos.
Câmaras com Infravermelho (IR ou Infra): aí já é outra história, são câmaras que
deixam você visualizar no escuro total, leds de infravermelho em volta da lente
possibilitam iluminação em volta da câmara. Tem um custo mais alto em relação as
demais, mas o benefício é realmente diferenciado. A imagem também fica preto e branco
no escuro, o que é absolutamente normal nesse tipo de dispositivo.
CONSIDERAÇÕES ÚTEIS
Para que serve?
Os circuitos de CCTV têm múltiplas utilizações, sendo a mais comum a de videovigilância
para segurança de pessoas e bens.
Quanta câmara deve-se instalar?
O número de câmaras tem de corresponder á área que se pretende cobrir com o sistema,
nas orçamentações deve-se ter um especial cuidado com os pontos mortos criados por
pilares e recantos.
Onde guardo as imagens?
Para captação e armazenamento das imagens existem múltiplos sistemas, no entanto os
mais usuais são os Vídeos com HDD (Disco Rígido) ou software informático.
Ambos são bastante fiáveis, no entanto tenho preferência pelos sistemas com software
informático, pois tenho um leque muito maior de opções para oferecer aos clientes, com
por exemplo...
- Visualização das câmaras ou gravações em vários PCs de uma Rede
- Visualização das câmaras ou gravações através de Internet
- Ativação de Alarmes para avisos ou controlo de periféricos
- ...
Que câmarasdevem utilizar?
Existe um leque muito grande de câmaras e lentes que podem ser aplicadas, deve-se ter
sempre em conta alguns fatores...
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Ambiente em que as câmaras vãofuncionar.
Área que pretendemos cobrir
Luminosidade do local
Qualidade da imagem necessária
Valor que o cliente pretende gastar
Que tipo de alimentação devo escolher?
Se a instalação tiver uma boa terra podemos utilizar câmaras de 230V, em alternativa
temos câmaras de 12 e 24V.
Qual é a lente que devo utilizar?
A principal diferença entre as lentes tem a ver com o ângulo de visão que pretendemos
obter. Quanto menor for o comprimento focal, maior é o ângulo de visão.
Na imagem a seguir pode-se ver a diferença da imagem obtida pela mesma câmara, mas
com lentes de 4mm > 8mm > 12mm.
Para que serve a Auto Íris?
As câmaras comuns não utilizam lentes incorporadas, sendo estas intermutáveis. Pode-se
utilizar a mesma câmara com várias lentes diferentes. As lentes podem ou não possuir um
diafragma á semelhança das máquinas fotográficas. As lentes sem Íris são denominadas de
"Lentes Fixas"
Depois temos as lentes com Íris que podem ser manuais ou motorizadas. A Íris manual é
afinada e pode criar focagem com a alteração da luminosidade. A Auto Íris é controlada
por um motor elétrico que associado a um sensor que mede permanentemente os níveis
de luminosidade auto regula a lente de forma a obter a melhor nitidez.
O que é o PTZ ?
São câmaras com capacidade de orientação Horizontal, Vertical e Zoom (Pan/Tilt/Zoom).
Trabalham normalmente com lentes de 6, 8, 10, 21 vezes, e são aplicadas em locais
públicos onde é necessário cobrir grandes áreas e com grande capacidade de detalhe.
A câmara PTZ é tipicamente uma câmara com zoom e com capacidade de rotação
horizontal de 360º e vertical de 180º. Existem também as opções de Domo com PTZ que
permitem programar até 64 ou 128 posições e podendo operar em conjunto com o sistema
de alarme.
RESUMO
Soluções de CCTV
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Existem basicamente três tipos de sistemas de CCTV:
Analógicos, com Gravação Digital
HDTVI
IP
Híbridos
Sistemas analógicos, com Gravação Digital
Houve um tempo em que a tecnologia dos sistemas de CCTV era totalmente analógica e a
gravação de imagens era efectuada em cassetes VHS.
No início da década de 90 do séc. XX surgiram os primeiros sistemas de gravação digital
(DVR) que oferecem inúmeras vantagens e superam em muito as prestações dos clássicos
sistemas de gravação analógicos, no entanto, esta geração de sistemas não pode ser
considerada puramente IP, uma vez que converte os sinais de vídeo analógicos para
formatos digitais, os quais são posteriormente armazenados num disco rígido, podendo
ser acedidos remotamente por IP. Esta tecnologia apresenta algumas vantagens e
desvantagens quando comparada com os mais recentes sistemas baseados na tecnologia
IP.
Vantagens dos sistemas baseados em câmaras Analógicas
Baixo custo – As câmaras analógicas geralmente têm um custo mais reduzido que
as câmaras IP.
Maior variedade – Existe uma grande variedade de modelos/tipos de câmaras
analógicas.
Compatibilidade – Capacidade de total integração de câmaras de vários
fabricantes.
Desvantagens dos sistemas baseados em câmaras Analógicas
Custos de instalação – As redes de cablagens destes sistemas apresentam custos
mais elevados e estão limitadas á distância máxima de transmissão permitida pelo
cabo coaxial, porque existe degradação da imagem em função da distância
percorrida.
Dificuldade de expansão – As instalações de sistemas baseados em câmaras
analógicas estão limitadas ao número de câmaras permitidas pelo DVR, sendo por
vezes necessário proceder à substituição do gravador existente.
Resolução inferior – A imagem analógica digitalizada raramente gera uma
definição superior a 0.4 Megapixel. As câmaras IP apresentam uma resolução de 3
Megapixel ou mais.
Tipos de câmaras analógicas
As câmaras podem ser divididas em três grandes grupos:
Câmaras normais - De que fazem parte as câmaras de corpo, as câmaras “bullet”
(câmaras cilíndricas), as minicâmaras e as câmaras “dome”;
Câmaras com movimento - Usualmente designadas por câmaras PTZ (Pan –
deslocamento horizontal / Tilt – deslocamento vertical / Zoom– variação do ponto focal) e
câmaras PT (Pan e Tilt), podem ser câmaras Speed Dome (câmaras cujos movimentos
podem ser efectuados a grande velocidade – até cerca de 360º/s) e Low Speed
Dome (câmaras cujos movimentos são mais lentos – até cerca de 120º/s);
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Câmaras ocultas - De que fazem parte as câmaras camufladas em detectores PIR e em
detectores de fumo, existindo muitos outros modelos de câmaras ocultas.
As primeiras são as mais utilizadas e encontram-se disponíveis no mercado nos mais
diversos formatos, para as mais diversas aplicações.
As segundas são câmaras motorizadas que permitem orientar a câmara em diversas
direcções e efectuar zoom remotamente, sendo normalmente utilizadas quando se
pretende cobrir uma vasta área com uma só câmara e/ou existe um operador para a sua
operação.
As câmaras ocultas são utilizadas em aplicações muito particulares em que se pretende
dissimular a sua presença.
Câmaras compreender as especificações:
Qualquer folha de especificações (“datasheet”) de uma câmara apresenta normalmente o
seguinte conjunto de especificações:
Resolução (em TV lines)
Sensibilidade (em lux)
Formato da imagem (em polegadas)
Alimentação (em V – volts)
Consumo (em A – amperes)
Relação Sinal/Ruído (S/R) (em dB)
Destas especificações podemos realçar as primeiras duas: Resolução e Sensibilidade.
Resolução
A resolução das câmaras é usualmente medida em TVL (“TV Lines” – Linhas TV) – é a mais
pequena área do objecto que a câmara consegue distinguir.
Os valoresmaisusuaisparaa resolução são:330,350,380, 420, 480, 550 e 600 TVL.
Este número de linhas diz respeito à resolução horizontal. Nas especificações,
normalmente não aparece o número de linhas horizontais porque o seu número depende
do chip instalado na câmara.
Sensibilidade
A sensibilidade é usualmente medida em lux e indica o nível de luz mínimo necessário
para se obter uma imagem de vídeo de boa qualidade.
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Quanto mais baixo for o valor de lux especificado para a câmara, melhor será a imagem
obtida em condições de fraca luminosidade. Por exemplo, se tivermos uma câmara com 0,4
lux e outra com 1,0 lux, a primeira permite a captação de uma boa imagem em condições
de mais fraca luminosidade.
A captação de uma imagem de boa qualidade depende do local onde vão ser colocadas as
câmaras e do que se pretende visualizar, consoante as condições de luminosidade:
Tipo de utilização Câmaras recomendadas
Durante o dia ~5.0 lux
Interiores comfraca
luminosidade e exteriores com
luminosidade por candeeiros
0.5 < lux < 2.0 < lux < 2.0
Situações de luminosidade muito
fraca
Abaixo dos 0.4 lux
Sem qualquer luminosidade Recomenda-se a utilização de iluminação artificial por
infravermelhos em conjunto com câmaras a Preto/Branco.
Alternativamente, podem ser usadas câmaras a cores
Dia/Noite que comutam para Preto/Branco em situações de
baixa luminosidade, também em conjunto com iluminação
por infravermelhos.
Formato da imagem
Actualmente existem vários formatos de imagem, que dependem do CCD da câmara,
destacando-se os formatos de 1/2”, 1/3” e 1/4”.
Uma lente projectada para um formato de imagem específico pode ser sempre usado num
dispositivo com um formato de imagem mais pequeno, mas nunca num dispositivo com
um formato de imagem maior.
Alimentação eléctrica das câmaras
A alimentação eléctrica das câmaras é especificada em volts (V), existindo normalmente 3
tipos de alimentação:
Alimentação por 12 Vdc
Alimentação por 24 Vac
Alimentação por 230 Vac
No primeiro caso (12 Vdc), é utilizada uma fonte de alimentação regulada (estabilizada)
e deve ser tida em consideração a polaridade, isto é, qual o pólo positivo e qual o pólo
negativo – no caso de não ser indicada na fonte a polaridade, deverá identificar-se cada um
dos pólos recorrendo a um voltímetro.
No segundo eterceiro caso não é necessário terematenção a polaridade (não existe
polaridade em AC).
No caso de câmaras alimentadas a 230 Vac, estas podem ser ligadas directamente a
uma tomada. É muito importante que a tomada disponha de ligação à terra para protecção
da câmara contra descargas eléctricas (por exemplo trovoadas).
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No caso de câmaras alimentadas a 24 Vac, basta que exista um simples transformador
que transforme 230Vac em 24Vac.
Consumo eléctrico
O consumo eléctrico é medido em amperes (A).
O consumo eléctrico usual das câmaras ronda os 120mA (consumo da câmara sem
iluminação por infravermelhos activa).
O consumo de uma câmara com iluminação por IR anda ronda os 600mA
É possível alimentar mais de uma câmara apenas com uma fonte?
Sim, é possível alimentar mais do que uma câmara só com um transformador desde que a
soma das correntes das câmaras ligadas a esse transformador não ultrapasse o valor da
corrente que pode ser fornecida pelo mesmo:
Icam1 + Icam2 + Icam3 + Icam4 + … < Itransformador
OBS: Entende-se Icam como Corrente da câmara
Verificar sempre o valor da tensão aplicado às câmaras
Quando a alimentação é a 12Vdc a distância entre fonte de alimentação e a câmara é muito
importante, pois a tensão diminui com comprimento de cabo a percorrer (2ª lei de ohm),
devido à sua resistividade específica. Com alimentação AC a questão da distância não é um
ponto crítico.
Relação Sinal/Ruído (S/N)
A relação sinal/ruído é uma expressão que nos permite quantificar a qualidade do sinal
da câmara, especialmente com níveis de luminosidade baixos. O ruído não pode ser
evitado, apenas pode ser minimizado.
A quantidade de ruído depende da qualidade do “chip” de CCD, da restante eletrónica da
câmara, das influências eletromagnéticas externas e também da temperatura a que a
eletrónica é sujeita. Na prática, uma câmara de CCTV com uma razão S/N maior ou igual a
48dB pode ser considerada uma boa câmara.
Quanto maior for a relação S/N melhor é a câmara
HDTVI
Mais recente, é a solução HDTVI que pode permitir ao cliente configurar um sistema
totalmente novo 720p/1080p resolução vigilância analógico com vantagens de
transmissão de longa distância (500 metros) através de cabo coaxial.
Esta nova tecnologia permite que o utilizador actualize o seu sistema analógico existente
de resolução padrão com HD-TVI compatível com câmaras e DVRs.
Em comparação com outras tecnologias de vigilância por vídeo, a nova solução de HDTVI
(Transporte de Vídeo Interface de alta definição) podem todos os utilizadores de CCTV
analógicos apreciar a resolução HD sem investir uma quantia enorme de dinheiro na
religação da infra-estrutura existente de cabo coaxial.
Onde temos:
R: Resistência : Resistividade elétrica l: comprimento e A: área transversal
Da 2ª lei de ohm vem: V = R.I
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A câmara HDTVI pode entregar livre de latência 720p/1080p vídeo de alta definição ao
longo de até 500 metros. Apenas substituindo as suas câmaras e DVRs com produtos
compatíveis com HDTVI, pode perfeitamente actualizar o seu sistema para um sistema
analógico HD.
Sistemas IP
Tal como os sistemas de CCTV tradicionais (analógicos), este tipo de sistema de vídeo
vigilância permite atingir os objectivos de segurança e gestão pretendidos.
Distingue-se pelo facto da transmissão de imagem e som ser feita via intranet nas
instalações da organização, o que em alguns casos, poderá ser uma mais-valia e
comodidade para o utilizador final.
As câmaras IP, ao estarem ligadas directamente numa rede IP, permitem aos utilizadores
visualizar imagens e áudio ao vivo de um local ou múltiplos locais, através da rede local,
Internet ou intranet.
Uma câmara analógica tem uma resolução de aproximadamente 300.000 Pixéis ou
aproximadamente 0,3 Megapixel, já uma câmara IP poderá ter resoluções de 3 Megapixel
ou mais. Com resoluções desta dimensão existe uma grande capacidade de
reconhecimento e verificação de detalhes numa imagem e são possíveis novos recursos
como a detecção de movimento no campo da área de visualização e zoom simultâneo em
várias partes da imagem, etc.
Com as câmaras analógicas as imagens são transportadas via cabo coaxial sem nenhuma
criptografia ou autenticação, o que permite que qualquer pessoa possa ver as imagens da
câmara. Já as câmaras IP podem encriptar as imagens que serão enviadas pela rede,
garantindo assim que só as pessoas habilitadas visualizem as imagens.
A qualidade da imagem de uma câmera IP, que grava a imagem digitalmente nativa é
muito superior ao da imagem analógica digitalizada. Nem sempre isto é notado na
visualização “ao vivo” porém, tal factor de qualidade será patente a quando da
recuperação da imagem gravada.
As imagens capturadas por este tipo de câmaras são transportadas na rede IP, através de
hubs, switchs e routers, e armazenadas num PC com software de Gestão e Controle de
Vídeo (NVR).
É também um sistema de vídeo plenamente baseado em rede, onde nenhum componente
analógico intermediário é utilizado; um sistema de vídeo IP utiliza o processamento das
câmaras IP como forma de reduzir a utilização da banda.
Uma das grandes vantagens desta solução é permitir a utilização da infra-estrutura de
rede estruturada existente, bem como a possibilidade de alimentação via POE (Power over
Ethernet), ou seja, alimentação através do cabo de rede, o qual suporta a transmissão de
dados e a alimentação; a utilização de dispositivos de rede Wireless (Wi-Fi), a
possibilidade de Pan/Tilt/Zoom integrados, áudio, entradas e saídas digitais,
accionamento de dispositivos e maior flexibilidade e capacidade de integração com outros
sistemas.
A capacidade de expansão destes sistemas é ilimitada.
Fundamentos de Redes IP
Endereço IP
O endereço IP é um número único, que identifica o computador numa rede. Cada
mensagem contém a informação de qual o endereço de envio e qual o endereço destino.
Routers
Em certos contextos, como no caso da Internet, são genericamente designados por
gateways. Permitem dividir a rede em segmentos estanques, em que os pacotes de
informação, para passarem de um segmento de rede para o outro, têm obrigatoriamente
que passar pelo router.
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Existem routers para redes LAN (Local Area Network) e WAN (Wide Area Network)
Protocolo
Define a regra para a transmissão de dados
Gateway
É o ponto de entrada de uma rede para a outra – o gateway é o responsável pela
distribuição correcta dos dados que entram e saem de uma rede local. Normalmente é um
router ou um computador.
Firewall
É um módulo de filtragem localizado numa máquina de gateway que examina todo o
tráfego de entrada e saída para determinar se ele pode ser encaminhado para o seu
destino.
O router fornece um firewall abrangente através da sua funcionalidade de NAT – a
atribuição de regras para endereços IP específicos e a possibilidade de registar
informações dos pacotes enviados para uma determinada direcção, para que possam ser
autorizados no caminho de volta.
NAT (Network Address Translator)
Com o NAT é possível ligar os diversos computadores de uma rede a outra rede por meio
de um único endereço IP, evitando possíveis conflitos de identificação dos endereços IP
dos computadores de cada rede.
É possível a ligação de toda uma rede usando um único endereço IP, uma vez que o
módulo NAT reescreve o endereço de origem nos pacotes enviados dos computadores da
rede local, com o endereço do router.
DNS (Domain Name Service/System)
Normalmente usamos o nome de um domínio porque é mais fácil recordarmo-nos de um
nome do que de uma sequência de números; o DNS resolve o problema dos nomes do
ponto de vista do IP – por exemplo, www.tecnicontrol.pt é um nome de domínio que tem
um endereço IP associado, o DNS faz a correspondência do nome de domínio ao endereço
IP que lhe está associado.
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
É um protocolo de organização e simplificação da administração de endereços IP de
máquinas locais. Em muitos casos, para maior simplificação, o servidor DHCP possui um
servidor DNS embebido. Ao especificar o endereço IP de um dispositivo de rede em
particular, o DHCP usará os valores do DNS associado àquele dispositivo.
Rede Local (LAN – Local Area Network)
Uma rede local é um grupo de computadores ligados entre si com a possibilidade de
partilha de recursos.
Mascara de rede
A máscara de rede é usada para agrupar endereços IP, existindo um grupo de endereços
atribuídos a cada segmento de rede. Por exemplo, a máscara 255.255.255.0 agrupa um
conjunto de 254 endereços IP.
Se tivermos, por exemplo, uma sub-rede 194.196.16.0 com máscara 255.255.255.0, os
endereços que poderemos atribuir aos computadores na sub-rede serão de 194.196.16.1
até 194.196.16.254.
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Porta
Porta são números de 16 bits (1 a 65535) usados pelos protocolos TCP e UDP e são usadas
para endereçar aplicações (serviços) que são executados num computador.
Se houvesse apenas uma única aplicação de rede em execução no computador não haveria
necessidade de portas pois o endereço IP era suficiente para endereçar os serviços.
O número de porta pode ser visto como o endereço de uma aplicação dentro do
computador.
Algumas portas usuais são:
File Transfer Protocol (FTP) Porta 21
Telnet Porta 23
Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) Porta 25
WWW server (HTTP) Porta 80
Domain Name Server (DNS) Porta 53
Switch
Permite a ligação dos computadores numa rede em estrela o que facilita a montagem e
manutenção do sistema. A maioria dos Switches tem uma série de LED que permitem
controlar o fluxo de informação global e/ou porta a porta.
E agora que tal meter a mão na massa e investigar mais?
1.4 – Acessório paraCFTV
Abaixo passamos a descrever alguns acessórios, a lista não é exaustiva já que o objectivoé
incentivar a investigação.
IMAGEM DESCRIÇÃO
Conector P4 Macho para alimentação
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Conector BNC com mola e para solda
Fonte de alimentação colectiva 12V (saída) 220V (entrada)
OBS: A quantidade de câmaras que vamos conectar com o
dispositivo irá varia com a corrente da fonte.
Balun
O conector Balun possibilita a conversão de cabo coaxial para
par trançado, facilitando e reduzindo os custos de instalação
Adaptador câmara – Macho (para fonte de alimentação)
Fonte de alimentação 12V 5A
Fonte de alimentação 12V 1A (individual)
Cabo Coaxial RG59 - preto
1.5 - Servidordevídeos – suascaracterísticasecomo deveser montado
Existem no mercado diferentes servidores de vídeos para câmaras de segurança, neste
curso vamos apresentar algumas delas e as características em comum.
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Nesta série, encontramos equipamentos analógicos/híbridos até aos digitais com alta
resolução de imagem.
Visualização da parte traseira de DVR HIKVISION Modelo 7100 simples
Descrição
1. Entrada de Vídeo
2. Saída de Vídeo (coaxial)
3. Interface VGA
4. Entrada de Áudio (conector RCA)
5. Saída de Áudio (conector RCA)
6. Porta Ethernet
7. Portas USB
8. Aterramento
9. Fonte de alimentação 12V
Aplicação
DVR 16 canais
Descrição
1. Entrada de Vídeo HD-SDI (high-definition serial digital interface)
MINI DVR série 7100
4CH/8CH/16CH
1 3 4 5 7
2 6
8
9
10
11 12
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2. Saída de Vídeo (coaxial)
3. Portas USB
4. Interface HDMI
5. Interface VGA
6. Entrada de Áudio (conector RCA)
7. Saída de Áudio (conector RCA)
8. Porta Ethernet
9. Interface RS-485
10. Interruptor
11. Fonte de alimentação 12V
12. Aterramento
Aplicação
Além dos dispositivos analógicos/híbridos, existem ainda servidores de armazenamento
IP os chamados NVR (Network Video Recorder). Este tipo de servidores não é o foco deste
curso mas mesmo assim apresentaremos uma breve descrição sobre os mesmos.
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Conforme podemos observar na imagem, diferentes das ligações anteriores onde todas as
câmaras ligavam directamente no DVR pelas suas respectivas entradas de vídeo, no NVR
tanto as câmaras como o NVR são conectados num Switch ou Router.
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1.6 – Tipo decabeamento paraCFTV
Numa instalação de monitoramento por vídeo vigilância, podemos usar os seguintes tipos
de cabo: coaxial, par trançado (UTP) e fibra óptica. Vejamos cada um deles:
Cabo coaxial
Cabo coaxial é uma espécie de cabo condutor usado para a transmissão de sinais. Ele
recebe tal nome por ser constituído de várias camadas concêntricas de condutores e
isolantes. O cabo coaxial é basicamente formado por um fio de cobre condutor revestido
por um material isolante, e ainda rodeado por uma blindagem.
Para fazer as ligações usamos os conectores BNC conforme mostra a figura abaixo
Cabo par trançado
O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem pares de fios
entrelaçados um ao redor do outro para cancelar as interferências eletromagnéticas de
fontes externas e interferências mútuas. Existem três Tipos: UTP, STP e FTP (também
conhecido como ScTP).
Para conectar com o sistema de CCTV usamos conectores RJ45 diretamente entre câmaras
e switch caso a instalação seja feita via IP, caso o contrário, usamos conversores como o
balun.
ConectorRJ45 Cabo UTP Balun- Conversor
Cabo Fibra óptica
Cabo coaxial de 30 metros + cabo de
alimentação
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Fibra ótica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico e
que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos
codificados. Têm diâmetro de alguns micrómetros, ligeiramente superior ao de um
cabelo humano.
Essa tecnologia permite altíssimas taxas de transmissão, na ordem de Gbps (Giga bits por
segundo), porém para que haja o tráfego de dados e a taxa de transmissão no meio físico
de fibra óptica é necessário equipamentos denominados conversores de mídias.
Conversores de mídia e sua aplicação
Conversor fibra – Ethernet Aplicação Repartidor óptico
Exemplo de ligação
Comparação entre os tipos de cabo
Além deste tipo de cabo, usamos também cabo elétrico para a levar a alimentação
das câmaras, este cabo pode ser de 1,5 mm de secção já que o mesmo levará apenas
uma tensão de ± 12V se for o caso.
1.7 – SiteSurey parainstalação decâmaras
O QUE É UM SITE SURVEY?
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1ª Análise
Inspeção de local (tradução direta).
Metodologia para inspeção minuciosa do local objeto da instalação da rede de forma a
maximizar a cobertura e a reduzir o investimento.
Contempla análise de interferências, nível de sinal, condições de propagação do sinal
RF, multipercurso,… servindo como principal fonte de dados para o projeto da rede.
2ª Análise
O site survey é um método indispensável para detetar e ultrapassar problemas de
desempenho após a implantação de uma nova infraestrutura ou ampliação de uma rede.
Em qualquer um dos casos dos casos, o site survey pode ser utilizado para estabelecer
métodos que permitam o manejamento dos pontos de rede existentes pelo simples
reposicionamento ou reconfiguração.
Durante a inspeção devem ser levantadas todas as condições técnicas do local da
instalação, que inclui verificar a existência ou não de obstáculos que possam dificultar o
lançamento do cabeamento ou o posicionamento de antenas, facilidades de pontos de
energia, aterramento, ventilação, segurança, entre outros.
Vantagens
Além de termos uma maior assertividade no planejamento de projetos de implantação,
contamos também com a garantia de que os equipamentos são instalados de acordo com
as especificações, minimizando pendências na implantação ou riscos para a sua operação e
manutenção.
Devemos também nos atentar quanto à otimização de equipamentos e recursos, podendo
utilizar o equipamento de maneira mais confiável, diminuindo também inclusive seu
tempo de implantação.
Etapas de implementação
1. Obtenção de diagramas representativos do local de instalação da rede (plantas dos
edifícios).
2. Identificação das áreas de utilizador.
3. Inspecionar visualmente o local (identificação de possíveis obstáculos e pontos de
montagem dos pontos de acesso).
4. Analisar os tipos de equipamentos a serem colocados no local.
5. Analisar a quantidade de equipamentos
6. Estabelecer um prazo de instalação
7. Orçamento do projeto
8. Instalação da rede
9. Documentação do design final da rede
OBS:
Após a instalação da rede estar completada, urge a necessidade de se testar a rede
montada e verificar se atende aos pressupostos da documentação fornecida ao Cliente.
O levantamento deve-se focalizar na real necessidade do cliente. Perguntas do tipo: Que
tipo de câmaras o cliente vai instalar? Quantas são? Onde deseja posicionar o (s) monitor
(es)? Que DVR utilizarei para este caso? De certeza que perguntas como estas podem
levantar a outras perguntas no cliente, por isso a necessidade de conhecer primeiro o tipo
de equipamento por se instalar ou vender.
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Nota: Toda e qualquer rede de CCTV deve sempre ser expansível, isto é, deve-se pensar no
seu crescimento a curto, médio e longo prazo.
Por exemplo, se o cliente precisar de apenas 4 câmaras, sugira um DVR de 8 CH pensando
no crescimento futuro.
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MÓDULOII - MONITORAMENTOSTANDALONE
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MÓDULOIII - REDESLOCAIS E CONEXÃOREMOTA