3. Microbiologia Básica
➢ A microbiologia é uma área da Biologia que se concentra no estudo dos micro-
organismos, incluindo bactérias, vírus, fungos, protozoários e algas
microscópicas.
➢ Os micro-organismos podem ser encontrados em todos os ambientes e são
essenciais para a vida, pois desempenham papel importante em processos
biológicos, como a decomposição de matéria orgânica.
➢ A microbiologia tem muitas aplicações práticas em várias áreas, incluindo
medicina, agricultura, indústria e meio ambiente.
➢ A microbiologia estuda todos os aspectos que envolvem os micro-organismos:
estrutura e função; genética e biologia molecular; ecologia microbiana;
fisiologia microbiana; patogenicidade e imunologia; e biotecnologia.
5. Microbiologia Básica
BACTÉRIAS:
As bactérias são organismos procariontes causadoras de diversas doenças. Essas
doenças apresentam diferentes formas de contágio, sintomas, tratamentos e prevenção.
As características das paredes celulares das bactérias são de grande importância no
diagnóstico e, consequentemente, na determinação da melhor forma de tratamento. De
acordo com essas caraterísticas, as bactérias podem ser classificadas em:
Bactérias gram-positivas: As paredes dessas bactérias são mais simples, constituídas
por peptidoglicanos, um polímero de açúcar e polipeptídeos.
Bactérias gram-negativas: As paredes dessas bactérias são mais complexas do que
as gram-positivas, apresentando peptidoglicanos em menor quantidade e uma maior
quantidade de lipídios e aminoácidos. Outra diferença entre esses dois grupos é a
presença de uma membrana apresentando em sua constituição carboidratos ligados a
lipídios (lipopolissacarídeos) – essa parte lipídica apresenta toxicidade. Essas bactérias
são mais resistentes a antibióticos que as gram-positivas.
6. Microbiologia Básica
BACTÉRIAS:
As bactérias são organismos procariontes causadoras de diversas doenças. Essas
doenças apresentam diferentes formas de contágio, sintomas, tratamentos e prevenção.
As características das paredes celulares das bactérias são de grande importância no
diagnóstico e, consequentemente, na determinação da melhor forma de tratamento. De
acordo com essas caraterísticas, as bactérias podem ser classificadas em: Bactérias
gram-positivas e Bactérias gram-negativas.
Principais doenças causadas: Tétano, coqueluche, Desinteria, Sífilis, Tuberculose,
Hanseníase, Leptospirose, Meningite meningocócica, Pneumonia, etc.
8. Microbiologia Básica
FUNGOS:
Os fungos são organismos eucariontes, heterotróficos (alimentam-se de outros
organismos) e uni ou multicelulares. Em sua maioria, são constituídos pelas hifas,
filamentos ramificados. O conjunto de hifas é chamado de micélios.
Podem ser vistos ou não a olho nu, a depender de sua morfologia. São divididos em
leveduras (unicelulares), filamentosos (multicelulares), bolores e cogumelos (que podem
ser vistos a olho nu — macroscópicos).
Os fungos, assim como as bactérias, podem ser encontrados em diversos tipos de
ambientes, principalmente no solo, e também são utilizados na fabricação de alimentos,
como os pães, alguns embutidos e queijos.
Principais doenças causadas: Onicomicose. É uma infecção fúngica das unhas, e
pode ser considerada uma doença bem difícil de tratar; Candidíase, Rinossinusite,
Histoplasmose, Aspergilose e sinusite fúngica, Meningite fúngica, Pneumocistose.
10. Microbiologia Básica
VÍRUS:
Os vírus não são considerados organismos vivos, pois não
sobrevivem fora do maquinário das células hospedeiras. São
considerados parasitas obrigatórios. Não possuem organização
celular, apenas material genético, podendo ser DNA ou RNA. São
capazes de infectar as células e se replicar, transferindo seu material
genético, replicando seu genoma e expressando sua genética.
Principais doenças causadas: Gripe, Resfriado, Sarampo,
Caxumba, a COVID-19, a síndrome mão-pé-boca, Paralisia infantil,
HPV, Hepatite e o Herpes.
11. BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE
• Biossegurança – conjunto de normas e medidas que
visa à proteção da população e dos profissionais de
saúde.
• FINALIDADE: garantir a segurança do trabalhador,
dos pacientes e do meio ambiente.
PREVENIR MINIMIZAR ELIMINAR/REDUZIR
12. BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE
• PROFISSIONAIS DE SAÚDE - instalações laboratoriais, as
boas práticas em laboratório, os agentes biológicos aos quais
o profissional está exposto e até mesmo a qualificação da
equipe de trabalho.
• EXPOSIÇÃO AOS AGENTES FÍSICOS E BIOLÓGICOS;
• NÃO CUMPRIMENTO e as consequências: doenças e epidemias;
• Principais ferramentas para Prevenção:
Higienização
da mãos
Equipamentos de
Proteção Individual
– EPI’s
Protocolos
Operacionais
Imunização
13. RISCO
❖ É uma ameaça ou perigo de determinada ocorrência. Correr o risco é estar
sujeito a passar por um episódio arriscado, ou seja, um episódio temerário que
pode acarretar alguma consequência.
❖ TIPOS:
➢ Ambiental;
➢ Epidemia;
➢ Morte;
➢ Biológico;
➢ Acidente;
➢ Financeiro, etc...
14.
15. RISCO BIOLÓGICO
• É uma ameaça à saúde humana provocada por meio
de micro-organismos que possam provocar inúmeras
doenças. São considerados riscos biológicos: os
vírus, as bactérias, os parasitas, os protozoários, os
fungos e os bacilos.
TUBERCULOSE (bactéria) HERPES (vírus) MICOSE (fungos)
16. HIGIENE
✓ Conceito: conjunto de regras e técnicas referentes à
preservação da saúde e prevenção de doenças no organismo
do ser humano, através da limpeza, desinfecção e conservação
de instrumentos, espaços e objetos.;
✓ No âmbito hospitalar – proteção e bem-estar físico e
psicológico;
TIPOS DE HIGIENE:
✓ Oral: dentes, gengivas, bochechas, língua e lábios.
✓ Corporal: manutenção do cuidado corpóreo.
✓ Coletiva: evitar doenças e prolongar vida e bem estar coletivo.
Adicionar um rodapé 16
17. PROFILAXIA
✓ Conjunto de medidas com finalidade de prevenir e atenuar
as doenças, complicações e consequências. Sendo desde
maneiras simples até mais complexos.
✓ Conceito SAÚDE x DOENÇA:
✓ Segundo a OMS, saúde é um estado completo de bem
estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
doenças. E doenças é a falta ou perturbação da saúde,
levando a um distúrbio funcional, um desequilíbrio do
organismo.
Adicionar um rodapé 17
18. PROFILAXIA
✓ Objetivos específicos:
• 1. Promover a implementação e o fortalecimento dos programas de
prevenção e controle de Infecções, em todos os níveis de gestão e
assistência.
• 2. Aprimorar o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica das Infecções
Relacionadas a Assistência à Saúde(IRAS) e Resistência Microbiana (RM).
• 3. Ampliar o monitoramento da adesão às diretrizes nacionais e aos
protocolos de Prevenção e Controle de Infecções (PCI).
• 4. Reduzir nacionalmente a incidência das IRAS prioritárias.
• 5. Prevenir e controlar a disseminação de microrganismos multirresistentes
prioritários nos serviços de saúde.
19. PROFILAXIA
1. LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS
• Objetivos: Prevenir o risco de transmissão de microrganismos
patogênicos e o risco de contaminação ambiental, visando a
promoção da saúde e qualidade no atendimento.
• A higienização é procedimento básico e um dos mais efetivos na
prevenção de infecção hospitalar.
• Abrangência: Todos os setores
• Executor: Equipe da saúde.
• Material necessário: sabonete líquido; água corrente; papel
toalha.
20. PROFILAXIA
• Método:
• evitar o uso de anéis, pulseiras e relógios;
• posicione-se confortavelmente, sem tocar na pia e abra a torneira;
• mantenha, se possível, a água numa temperatura agradável (água quente ou muito fria
resseca a pele), coloque o sabão líquido (2ml). Ensaboe as mãos e friccione-as por,
aproximadamente 30 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais,
articulações, unhas e extremidades dos dedos e punhos;
• enxague-as retirando a espuma e os resíduos do sabonete;
• enxugue-as com papel-toalha descartável;
• feche a torneira usando o papel-toalha descartável, sem encostar na pia ou torneira, se
a torneira não tiver acionamento sem contato manual;
• despreze o papel toalha na lixeira sem contato manual (a lixeira deve ter acionamento
por pedal).
21. PROFILAXIA
• Quando lavar as mãos:
• sempre que as mãos estiverem sujas;
• antes e após os trabalhos hospitalares;
• após realização de atos e funções fisiológicas e pessoais: se alimentar, limpar e
assoar o nariz, usar o banheiro, pentear os cabelos, fumar ou tocar em qualquer parte
do corpo;
• antes e após o contato com cada paciente ou entre diversas atividades num mesmo
paciente (por exemplo, dar banho ou trocar fraldas e depois realizar trocas de
curativos);
• antes do preparo de materiais ou equipamentos;
• ao manipular materiais ou equipamentos;
• ao preparo de alimentação, e antes de alimentar o paciente, caso seja necessário;
• antes e após aplicação de medicação, higiene e troca de roupas do pacientes.
22. PROFILAXIA
• Observações gerais:
• manter as unhas bem amparadas e, de preferência, sem
pintura excessiva.
• usar papel toalha que possibilite o uso individual folha a folha.
• o uso coletivo de toalhas de tecido ou de rolo é contraindicado,
pois permanecem umedecidas quando não são substituídas.
• A higienização é procedimento básico e um dos mais
efetivos na prevenção de infecção hospitalar.
23. PROFILAXIA
• 2. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL:
• Objetivos: Prevenir o risco de transmissão de microrganismos patogênicos e o
risco de contaminação ambiental, visando a promoção da saúde e qualidade no
atendimento.
• Material necessário: álcool 70% em gel ou líquido.
• Método
✓ retirar anéis, pulseiras e relógios;
✓ aplicar o álcool nas mãos secas;
✓ espalhar durante 01 minuto a solução e deixando secar naturalmente (é
proibido secar com papel).
24.
25. PROFILAXIA
3. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIS
Objetivo: Oferecer segurança aos funcionários, evitando e
minimizando os riscos à saúde, uma vez que o histórico médico pode
não identificar com total confiabilidade todos os pacientes portadores
de doenças infecciosas transmissíveis, seja por via sanguínea (como
HIV, hepatites B e C, etc) ou por patógenos de transmissão por via
respiratória (tuberculose, sarampo, etc). Portanto, precauções
baseadas na forma de transmissão devem ser tomados para TODOS
os pacientes no contato com SANGUE E SECREÇÕES
CORPÓREAS.
26. PROFILAXIA
Equipamentos:
• Uniforme: trazer para o trabalho seu uniforme
limpo e levá-lo para casa dentro de saco plástico.
• Sapato: fechado e limpo. Considerar a
possibilidade de sapato de uso apenas no local do
trabalho se houver condições de guarda
adequada. De acordo com a NR 32 do Ministério
do Trabalho recomenda-se o uso de sapatos
fechados na assistência à saúde.
27. PROFILAXIA
• Máscara cirúrgica: utilizada em precaução por
gotículas pelos profissionais da saúde e nos
Idosos na suspeita ou confirmação de infecção
respiratória (por aerossóis ou gotículas).
• As máscaras com filtro (n95, PFF2, etc.) são de
uso exclusivo do profissional da saúde para
precaução com aerossóis.
28. PROFILAXIA
• LUVAS:
• Luvas de Procedimento: devem ser usadas e trocadas após contato
com cada idoso ou entre os diversos procedimentos em um mesmo
paciente, ao manusear objetos ou superfícies sujas de sangue e/ou
líquidos, para punções venosas e outros procedimentos.
• É proibido o uso coletivo de luvas com os pacientes, por exemplo,
quando se vai verificar sinais vitais;
• É proibido a lavagem das luvas.
• É proibido o uso de luvas de procedimento para limpeza hospitalar.
29. PROFILAXIA
Aventais: Utilizar sempre que houver risco de contato
com materiais biológicos. O avental na situação de
precaução de contato deve ser colocado apenas se
houver contato direto com o paciente.
• O avental em situação de precaução de contato,
desde que não esteja úmido ou com secreções pode
ser reutilizado no mesmo paciente.
30. PROFILAXIA
• Óculos de proteção para os olhos: Devem ser usadas em
procedimentos que gerem respingos de sangue ou
secreções (líquidos), evitando-se assim exposição da
mucosa dos olhos. Por exemplo, no momento de aspiração
de secreções.
• Outros EPI(s) como botas, aventais plásticos deverão ser
utilizados de acordo com a situação de risco.
• Considerações: O uso de EPIs é obrigatório.
31.
32.
33. Medidas de Prevenção:
- LAVAGEM DAS MÃOS;
- USOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPIs);
34. ISOLAMENTO
É a necessidade de afastar parcialmente o indivíduo do
convívio social, porque, de alguma maneira, ela pode
transmitir bactérias, vírus ou alguma doença e, por isso, é
tomada a precaução de deixar esses pacientes em
isolamento, principalmente crianças e adolescentes em que
há o maior índice de contrair outros tipos de bactérias e
vírus no ambiente hospitalar.
Exemplos: hepatite B, hepatite C, tuberculose, sarampo e
varicela
Através de exames e diagnóstico médico.