Pragas exóticas podem causar grandes danos ao meio ambiente e à agricultura quando introduzidas em novos habitats. Essas pragas se adaptam facilmente, se reproduzem rapidamente e competem com espécies nativas por recursos. O controle biológico, usando predadores, parasitoides e patógenos, é uma estratégia importante para controlar o impacto das pragas exóticas de forma ambientalmente sustentável.
3. Introdução
Praga é um ser vivo que causa danos nas cultura
acima do nivel económico aceitavel.
Na agricultura, uma praga é considerada invasora
quando ocorre em local e momento indesejado,
interferindo negativamente no cultivo.
Pragas exóticas são espécies oriundas de outra
região que se adaptam e proliferam muito bem ao
novo ambiente, competindo assim, com as
espécies nativas por nutrientes, luz solar e mesmo
por espaço físico.
4. Cont.
• Pragas exóticas são aquelas que ocorrem
fora de seu limite natural historicamente
conhecido, como resultado de dispersão
acidental ou intencional por actividades
humanas.
6. Objectivos
• Geral
• Falar do impacto das pragas exóticas no meio
ambiente.
• Específicos
• Descrever a classificação das pragas;
• Conhecer as características das pragas
exóticas.
7. Classificação das pragas
Pragas ocasionais
• São espécies cujas populações se
apresentam em quantidades prejudiciais
somente em certas épocas, enquanto que
em outros períodos perdem importância
económica.
8. Cont.
Pragas migratórias
• São espécies de insetos não residentes nos
campos cultivados, mas que podem chegar a
eles periodicamente, devido a seus hábitos
migratórios, causando severos danos.
9. Impactos das pragas exóticas
• O grande problema causado pelas pragas
exoticas é que uma vez instaladas, estas além
de competirem com as espécies nativas, se
reproduzem mais depressa do que as
originais.
• Com isso, aumentam sua população e
dominam o território, expulsando os
verdadeiros donos do lugar.
10. Cont.
• As espécies que são expulsas não têm para
onde ir, já que o restante do ambiente está
ocupado.
• Assim, tem-se um desequilíbrio ecológico e
a consequente morte de plantas.
• Sujeira
• Mau cheiro
• Poluição por resíduos (pesticidas).
11. Características de pragas exóticas
invasoras
Facilidade de adaptação a condições diversas:
Baixa exigência nutricional;
Interação com outras espécies exóticas;
Formação de aglomerados densos/
dominância;
Dispersão por formas diversas (fauna,
água,vento).
12. Constatações
• A introdução de pragas exóticas, apesar
de seu valor econômico, tem
demonstrado, na maioria das vezes, que o
impacto ambiental é muito severo,
exercendo forte influência na extinção de
espécies nativas.
13. Bibliografia
• BREDOW, E. A.; PEDROSA-MACEDO, J.
H.; VITORINO, M. D. Amarelinho Tecoma
Stans (L.) Jussieu ex. Kunth (Bignoniaceae) –
uma ornamental multiuso ou uma plástica
invasora. In: BREDOW, E. A.; PEDROSA-
MACEDO, J. H. (org.). Princípios e
Rudimentos do Controle Biológico de Plantas
– Coletânea. Curitiba: [s.n.], p. 51-105, 2004
15. Controle biológico
• O controle biológico consiste no emprego de um
organismo (predador, parasita ou patógeno) que
ataca outro que esteja causando danos
econômicos na agricultura em geral.
• O controle biológico é utilizado na agricultura
para substituir substâncias químicas (inseticidas e
pesticidas), Odum, 1988.
16. Pragas exóticas
• São organismos introduzidos em locais diferentes
de seus locais de ocorrência natural e que atingem
status de praga no novo local de ocorrência. Em
geral, possuem alta capacidade de reprodução,
crescimento rápido, estratégias efetivas de
dispersão (inclusive a longas distâncias) e
capacidade para adaptação a diferentes condições
ambientais.
17. Principais controladores biológicos
• Parasitoides
• São seres vivos que parasitam outros seres
impossibilitando-os chegar à fase reprodutiva. O
parasitoide passa um período em desenvolvimento
internamente ou externamente em um único
hospedeiro, que no final do ciclo o mata.
18. • Predadores
• Durante todo seu ciclo de vida ou parcialmente são
organismo de vida livre que buscam ativamente e matam
suas presas. Normalmente são maiores que suas presa e
precisam de mais do que uma presa para completar
seu ciclo de vida. Ex: Marimbondos e Gaviões.
• Patógenos
• Os agentes patogênicos são organismos microscópicos que
podem se multiplicar no organismo do seu hospedeiro,
podendo causar infecções e outras complicações.
19. Influência do controlo biológico nas
pragas exóticas
• O controle biológico em pragas exóticas tem
crescido consideravelmente no mundo em função
do novas diretrizes internacionais de produção
agrícola de favorecer a conservação e o uso
sustentável dos recursos biológicos, medida
básica para convenção da biodiversidade.
20. Cont.
• Perda de produção não detetada;
• Relação entre a renda da cultura e a incidência da
praga;
• Relação entre os custos de controle e população
de praga;
• Atitude do agricultor;
• Nível de afluência ou crédito;
21. Cont.
• Pragas e plantas invasoras causam danos
grandes aos habitats naturais e agrícolas;
• As pragas exóticas, são introduzidas
acidentalmente ou intencionalmente de regiões
além de sua amplitude geográfica natural;
• A espécie exótica causa problemas
econômicos.
22. Como as pragas exóticas são
introduzidas?
• Acidentalmente
• Em sementes
• Intencionalmente
• Plantas medicinais
• Ornamentais
• Prevenção da erosão
23. Constatações
• De maneira geral, isoladamente nenhum método é
suficiente para controlar as pragas exóticas que atacam as
lavouras, pastagens e muitas outras coisas. Até mesmo para
o controle de uma praga específica, em muitos casos é
necessário o emprego de dois ou mais métodos. O Manejo
Integrado de Pragas refere-se ao emprego harmonioso de
diferentes métodos de controle com o intuito de manter as
populações de pragas abaixo do nível de dano econômico.
24. Cont.
• A decisão sobre os métodos a serem empregados deve levar em
consideração a eficiência dos métodos disponíveis e seu custo,
mas priorizando aqueles menos agressivos ao homem e ao meio
ambiente. Dentro deste contexto, o controle biológico vem
recebendo atenção especial de agricultores e pecuaristas em
diversas regiões do mundo. Além de seguros à saúde humana e
de baixíssimo impacto ambiental, o controle biológico é em
muitos casos altamente eficiente no controle de pragas e
apresenta-se economicamente competitivo.
25. Referências bibliográficas
• Alves, S.B. 1998. Fungos entomopatogênicos, 2ª ed., p.
289381. In S.B. Alves (ed.), Controle microbiano de
insetos. Piracicaba, FEALQ, 1163p.
• Pereira et al. 1998. Segurança no emprego de
entomopatógenos, 2ª ed, p. 171-194. In S.B. Alves
(ed.), Controle microbiano de insetos. Piracicaba,
FEALQ, 1163p.
• Prezoto, F.; Cortes, S. A. O.; Melo, A. C.. Vespas: de
vilãs a parceiras. Ciência Hoje, v. 48, p. 70-73, 2008.
Bueno, V. H. P.; van Lenteren, J. C.. Controle biologico
de pragas em cultivos protegidos. Ciência & Ambiente,
v. 43, p. 211-230, 2011.