O documento descreve o livro ilustrado, definindo-o como um livro sem ou com pouco texto onde as imagens contam a história. Apresenta diferentes tipos de livros ilustrados e discute suas possíveis origens na Bíblia dos pobres. Também fornece detalhes sobre o desenvolvimento do livro ilustrado no Brasil.
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarTatyanne Valdez
Participação na Mesa Redonda:
“Integração biblioteca-escola-comunidade: atividades educacionais e culturais; dinamização do acervo” da disciplina Biblioteca escolar do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da UFRJ
Planeamento final Prémio Fundação Ilídio Pinho 2018Henrique Santos
Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”
“A Ciência na Escola ao Serviço do Desenvolvimento e da Humanização”.
Projeto (apurado para a 2ª fase – Fase de Desenvolvimento)
“Galos e Lobos - De Creixomil ao Gradil a Recordar e a (re)Criar Histórias de Encantar”
Sala Amarela do JI do Gradil e JI de Creixomil
O CONTO ESPELHO CRISTALINO E A BRANCA DE NEVE NA TRADIÇÃO ORAL DE IRARÁ Portal Iraraense
Autor: Cristiane Tavares Santos Melo
Instituição: UNEB - Universidade do Estado da Bahia
Publicação: 2012-01-10
Categoria: 01/2012
Este trabalho apresenta os resultados do subprojeto “Literatura Oral e Literatura Infantil: diálogos e recriações”, desenvolvido em um ano de pesquisa com o apoio do Programa de Iniciação Científica da UNEB (PICIN). Trata-se de uma pesquisa vinculada ao Núcleo de Estudos da oralidade (NEO), projeto que visa o registro e estudo da tradição oral da região de Alagoinhas – BA e cidades circunvizinhas. O interesse pelo estudo do corpus se deu devido à diversidade dos textos coletados. Contudo, por conta de critérios metodológicos, fez-se o recorte do tema para o estudo do conto “Espelho Cristalino”, narrado por dona Altamira Miranda dos Reis. Trata-se de um conto de encantamento, constituído de uma recriação da história infantil Branca de neve e os sete Anões. Dessa maneira, resolveu-se analisar o entrelaçamento da tradição oral e a tradição infantil, tomando como base a relação entre o conto citado e outra versão oral dessa história publicada na obra Contos Populares da Bahia. Depois do recorte do objeto de estudo, partiu-se para a pesquisa bibliográfica, análise dos dados, estudo comparativo das versões e, por fim, a redação deste trabalho monográfico.
O Bibliotecário e a contação de histórias na biblioteca escolarTatyanne Valdez
Participação na Mesa Redonda:
“Integração biblioteca-escola-comunidade: atividades educacionais e culturais; dinamização do acervo” da disciplina Biblioteca escolar do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da UFRJ
Planeamento final Prémio Fundação Ilídio Pinho 2018Henrique Santos
Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”
“A Ciência na Escola ao Serviço do Desenvolvimento e da Humanização”.
Projeto (apurado para a 2ª fase – Fase de Desenvolvimento)
“Galos e Lobos - De Creixomil ao Gradil a Recordar e a (re)Criar Histórias de Encantar”
Sala Amarela do JI do Gradil e JI de Creixomil
O CONTO ESPELHO CRISTALINO E A BRANCA DE NEVE NA TRADIÇÃO ORAL DE IRARÁ Portal Iraraense
Autor: Cristiane Tavares Santos Melo
Instituição: UNEB - Universidade do Estado da Bahia
Publicação: 2012-01-10
Categoria: 01/2012
Este trabalho apresenta os resultados do subprojeto “Literatura Oral e Literatura Infantil: diálogos e recriações”, desenvolvido em um ano de pesquisa com o apoio do Programa de Iniciação Científica da UNEB (PICIN). Trata-se de uma pesquisa vinculada ao Núcleo de Estudos da oralidade (NEO), projeto que visa o registro e estudo da tradição oral da região de Alagoinhas – BA e cidades circunvizinhas. O interesse pelo estudo do corpus se deu devido à diversidade dos textos coletados. Contudo, por conta de critérios metodológicos, fez-se o recorte do tema para o estudo do conto “Espelho Cristalino”, narrado por dona Altamira Miranda dos Reis. Trata-se de um conto de encantamento, constituído de uma recriação da história infantil Branca de neve e os sete Anões. Dessa maneira, resolveu-se analisar o entrelaçamento da tradição oral e a tradição infantil, tomando como base a relação entre o conto citado e outra versão oral dessa história publicada na obra Contos Populares da Bahia. Depois do recorte do objeto de estudo, partiu-se para a pesquisa bibliográfica, análise dos dados, estudo comparativo das versões e, por fim, a redação deste trabalho monográfico.
"A casa da mosca fosca" é uma adapatação realizada a partir de um conto popular russo recuperado por Alexander Afanásiev. As diferentes personagens introduzem os leitores num atraente jogo de números e tamanhos, rimas, repetições e ritmos, que são elementos próprios da tradição oral. Trata-se de um conto acumulativo que apresenta uma galeria de personagens que convidam ao jogo fonético.
O ilustrador Sergio Mora cria animais delirantes, com personalidade própria, repletos de humor e expressividade, utilizando cores "explosivas, quase fluorescentes". Um conto para ler e contar, que cresce em intensidade a cada página até culminar num final surpreendente.
A Casa da Mosca Fosca de Eva Mejuto
Excerto
Era uma vez a mosca fosca que vivia num bosque distante. Farta de zunir, de dar voltas sem parar, decidiu fazer uma casa para morar... Fez uma torta de amoras, cujo cheirinho atraiu sete estranhos animais. Não havia lugar para nem mais um, porém...
contos de histórias infantis,para trabalhar com alunos de uma sala de AEE ,alunos especiais que estão inclusos no ensino regular, o conto de histórias é muito rico,com eles desenvolvemos a oralidade,a atenção, a escrita ,leitura , imaginação, enfim um momento gostoso na aprendizagem
O Boletim visa dar visibilidade às atividades desenvolvidas em articulação com a Biblioteca Escolar, para a comunidade educativa.
Esta atividade visa também a aquisição de competências, junto dos alunos, sobre a imprensa, enquanto tipologia de media, ao nível das suas características e papel social, através da analise e produção de conteúdos para o Boletim da Biblioteca Escolar. O boletim tem edição dupla (fotocopiado/impresso e digital).
Plano de aula elaborado durante o período de aula de Práticas de Ensino ministrado pela professora Gracinéa Oliveira da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte.
10. Livro ilustrado (Livro de imagem )
• DEFINIÇÃO (Luis Camargo):
• São livros sem texto.
• As imagens é que contam as histórias.
• Ou livros com pouco texto, em que o papel principal cabe à
ilustração.
• Outras definições:
• Álbum de figuras.
• Álbum ilustrado.
• História muda.
• História sem texto.
• Livro sem texto
• Texto visual.
• Livro sem palavras (Hanna Webb, autora e ilustradora)
11. • Segundo Peter O’Sagae o livro de
imagem tem estatuto triplamente
incerto:
• É literatura? (Coelho 1981)
• Subgênero da literatura infantil (Ceccantini
2004)
• Subproduto do livro para crianças (Necyk
2007)
12. TIPOS DE LIVROS DE IMAGEM
(Peter O’sagae)
• 1. livro de imagem informativo de caráter referencial e descritivo,
apresenta cenas e objetos do chamado mundo real (informação
unívoca).
• 2. livro de imagem ilustrativo (rememorativo?) que traz cenas de
uma narrativa conhecida pelo leitor e não possui solução de
continuidade visual.
• 3. livro de imagem narrativo é um gênero próprio da literatura
infantil brasileira que usa (e abusa) da informação estética,
ambígua e ficcional.
13. • POSSÍVEL ORIGEM DO LIVRO DE IMAGEM (Marilda
Castanha)
• Bíblia dos pobres , Bíblia pauperum. Bíblia ricamente
ilustrada, com texto, e capa. Ficavam expostas nas
igrejas da idade média.
• Características:
• A imagem não está subordinada ao texto. Essa Bíblia
colocou a ilustração no centro (apenas um texto breve
ou nenhum texto em tudo). As palavras faladas pelas
figuras nas miniaturas (pequenas ilustrações) eram
muitas vezes escritas em rolos que saem das suas
bocas (podem ser comparadas as histórias em
quadrinhos.
15. • CARACTERÍSTICAS DO LIVRO DE IMAGEM
• 1. Leitura imagética ou visual (diferente da leitura textual).
• Oferece experiência estética para crianças, acostumadas com a
imagem fugaz e fragmentada das mídias eletrônicas.
• 2. Possibilita o conhecimento dos elementos da linguagem visual: Linha,
textura, planos, volumes (luz e sobra), cor, composição.
• 3. Leitura do livro depende do olhar do espectador (olhar é uma
experiência individual, ainda que exista uma sintaxe visual, ela tem
regras flexíveis, diferentemente da sintaxe gramatical).
• 4. Caráter transgressor: Uma primeira faceta transgressora do livro de
imagem reside no fato de ser um produto da literatura gerado sem o uso
da escrita. (portanto para muitos é considerado um sub-produto da
literatura, um livro menor, a pesquisa sobre este gênero de literatura no
Brasil é incipiente).
• 5. A história propriamente é contada por imagens. Sem texto.
• 6. Possibilidade de contar uma história (ação) de modo sintético.
• 8.Total domínio da história por parte do escritor.
• Inter-relação entre imagem e narrativa da história.
16. O LIVRO DE IMAGEM NO
BRASIL
• Pode-se considerar, ainda nos dias de hoje, pouco popular no Brasil.
• Por quê: Criar um livro de imagem é tarefa difícil (Peter O’Sagae), a palavra
é mais valorizada (cultuada que a imagem na nossa cultura)
• Catálogo de livros 2010
• Editora Projeto
• Aurora. Cristina Biazetto, 2010.
• A raça perfeita. Ângela Lago, Gisele Lotufo, 2005. Finalista Prêmio Jabuti.
Prêmio FNLIJ – Hors Concours
• Editora CosacNaify
• O outro lado. Istvan Banyai, 2007( autor de Zoom, 1995). Altamente
Recomendável / FNLIJ.
17. • 1º LIVRO DE IMAGEM BRASILEIRO
• Ida e Volta – Juarez Machado, Primor, 1976.
• Primeiramente editado na Holanda/Alemanha, França, Holanda e
• Itália.
• 1985 – 113 livros de imagem foram produzidos no Brasil (Camargo)
• de imagens editados no Brasil.
• 2001 – 153 livros de imagem foram produzidos no Brasil (Ferraro)
• 1981- FNLIJ / Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil passa a
premiar os melhores livros sem texto realizados a cada ano (Prêmio Luís
Jardim).
• 1981 – Eva Furnari, Coleção Peixe-Vivo. Ática
• - Juarez Machado, Ida e volta. Primor (atualmente Agir)
• 1982 - Eva Furnari, A bruxinha atrapalhada. Global. (Coleção Só Imagem)
• 1983 - Eva Furnari, Filó e Marieta. Paulinas.
• 1984 – Outra Vez, Ângela Lago, Miguilim
• Outros autores premiados pela FNLIJ (livro de Imagem)
• Graça Lima, Marilda Castanha, Roger Mello, Istvan Banyai, Nelson Cruz,
André Neves, Rui de Oliveira, etc.
18. • Bibliografia
• BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São
Paulo: Brasiliense, 1994. .
• CAMARGO, Luis. A ilustração no livro ilustrado. Belo Horizonte: Lê. 1995.
• CASTANHA, Marilda. A linguagem visual no livro sem texto. In: Com a
palavra o ilustrador: o que é qualidade em ilustração no livro infantil e
juvenil (org. Ieda de Oliveira). São Paulo: DCL, 2008.
• HUNT, Peter. Crítica, teoria e literatura infantil. São Paulo Cosac Naify,
2010.
• LINDEN, Sophie. Para ler o livro ilustrado. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
• MORAES, Odilon, e outros. Traço e Prosa. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
• MORICONI, Renato. Bárbaro. São Paulo: Companhia das letrinhas, 2013.
• NIKOLAJEVA, Maria; SCOTT,Carole. Livro Ilustrado: palavras e Imagens.
São Paulo: Cosac Naify, 2011.
• POWERS, Alan. Era uma vez uma capa. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
• SALISBURY, Martin. Ilustración de libros infantiles. Barcelona, Acanto,
2004.
• Site: Peter O’sagae http://www.slideshare.net/dobrasdaleitura/como-e-porq
19. Atividade Prática
• Após ler A Velha História, de Mario Quintana ( Sapato Florido,
Editora da Universidade, Porto Alegre, 1994), divida o conteúdo da
mesma em nove frases, que você considera as mais importantes,
seguindo a seqüência do conto.
• Pegue uma folha de papel sulfite e divida ao meio no sentido
vertical e em três partes iguais no sentido horizontal.
• Corte nas partes indicadas, dobre formando um pequeno livro
(boneco).
• Na capa você colocará seu nome e um desenho que sintetize a
história e mobilize a curiosidade do leitor para abrir o livro.
• Na contra-capa você colocará uma ilustração e pode escrever uma
pequena síntese da história.
• Nas paginas 2 a 10 você contara esta história somente com
imagens!
• Mãos à obra!
20. • Velha história
• Era uma vez um homem que estava pescando, Maria.
• Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequeninhinho e
inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem
ficou com pena.
• E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do
coitadinho.
• Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho
sarasse no quente.
• E desde então ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o
acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos
elevadores. Pelos cafés.
• Como era tocante vê-los no “17”!-o homem, grave, de preto, com uma das
mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo jornal,
com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este,
silencioso e levemente melancólico, tomava laranjada por canudinho
21. • Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o
segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se
encheram de lagrimas. E disse o homem ao peixinho:
• “Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que
roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus
irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da
tua família. E viva eu cá na terra sempre triste...”
• Dito isto verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o
peixinho na água. E a água fez um redemoinho, que foi depois
serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado...