2. TEXTO DO DIA
“Aquele, porém, que atenta bem para a lei
perfeita da liberdade e nisso persevera,
não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor
da obra, este tal será bem-aventurado no
seu feito” (Tg 1.25).
3. SÍNTESE
A justiça do Reino não é um
amontoado de regras que serve para
debates, trata-se de posturas e
atitudes que precisam ser vivenciadas
e praticadas.
4. 24 — Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e
as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou
a sua casa sobre a rocha.
25 — E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava
edificada sobre a rocha.
26 — E aquele que ouve estas minhas palavras e as não
cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a
sua casa sobre a areia.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 7.24-29
5. 27 — E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram
ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande
a sua queda.
28 — E aconteceu que, concluindo Jesus este
discurso, a multidão se admirou da sua doutrina,
29 — porquanto os ensinava com autoridade e não
como os escribas.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 7.24-29
7. INTRODUÇÃO
finaliza o Sermão do Monte chamando-nos a
todos a que tomemos uma decisão séria diante
do que ouvimos (Mt 7.24-27).
Tal postura se contrasta com a dos mestres religiosos de Israel
Posto que eles mesmos não cumpriam as lições transmitidas
em seus ensinamentos (Mt 23.1-38).
ESCRIBAS
FARISEUS
8. INTRODUÇÃO
evidencia claramente que não tem interesse
algum em fundar uma escola de interpretação,
tornar-se tema de debate ou mesmo um rabino
popular por suas diferentes leituras da Lei.
Seu objetivo é fazer com que as pessoas
conheçam e vivam a verdade
Que pode salvá-las em tempos de
aflição (Jo 6.60-69; 10.10)
9. INTRODUÇÃO
Os últimos dois versículos do capítulo sete são da
conclusão de Mateus que observa e assinala a reação
do povo diante de tudo o que acabara de ouvir
(vv.28,29).
“E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso,
a multidão se admirou da sua doutrina,
porquanto os ensinava com autoridade e não
como os escribas” (Mt 7.28,29).
10. I
O HOMEM PRUDENTE QUE
CONSTRUIU SUA VIDA EM UM
TERRENO SEGURO
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12. Diferente das divindades pagãs
das nações ao redor da Terra
Prometida
1. A imprescindibilidade da obediência no Antigo Testamento.
o Deus de Israel nunca exigiu coisa
alguma de seu povo
que não a obediência (1Sm 15.22)
“Porém Samuel disse: Tem
porventura o Senhor tanto prazer
em holocaustos e sacrifícios, como
em que se obedeça à palavra do
Senhor? Eis que o obedecer é melhor
do que o sacrificar; e o atender
melhor é do que a gordura de
carneiros” (1 Sm 15.22).
13. Através de Jeremias
1. A imprescindibilidade da obediência no Antigo Testamento.
Mas com a obediência (Jr 7.21-26)
Que não se preocupa com os rituais
veterotestamentários
revela
14. 2. A relação entre
obediência e bênção
no Antigo Testamento.
15. Apesar de o pensamento corrente
afirmar que havia uma conexão
automática e mecânica entre obediência
e bênção no Antigo Testamento
2. A relação entre obediência e bênção no Antigo Testamento.
Uma leitura mais atenta dos
textos demonstra que o próprio
ato de obedecer já era algo
abençoador (Lv 26.1-13; Dt
28.1-14)
gera
É
^
^
16. 2. A relação entre obediência e bênção no Antigo Testamento.
Muitos interpretavam errado porque
havia regras quanto
Cuidado no
relacionamento
interpessoal
Cuidado consigo
Ao cuidado com
a terra
residia a “bênção”
pessoal e comunitária
E na observância dos
^
18. 3. A escolha sensata.
chega ao fim de seu sermão apelando não
para uma memorização irrefletida do que
Ele disse acerca da justiça do Reino
Considerando o aspecto citado da Antiga
Aliança
Justiça do
Reino
Reino
Justiça do
Mas à
Prática da
Pois em tal ação há
segurança existencial
(v.24)
“Todo aquele, pois, que
escuta estas minhas
palavras e as pratica,
assemelhá-lo-ei ao
homem prudente, que
edificou a sua casa sobre
a rocha” (Mt 7.24).
19. 2. A relação entre obediência e bênção no Antigo Testamento.
ensina que aquele que colocasse em
prática a sua justiça
podia ser comparado ao homem
prudente que construiu sua casa
sobre um fundamento seguro
Reino
Justiça do
20. 2. A relação entre obediência e bênção no Antigo Testamento.
A construção é comparada à vida
Apesar dessas dificuldades, ter
prudência e praticar a justiça
do Reino, assim como na
Antiga Aliança, é para o nosso
próprio bem (v.25).
Na metáfora utilizada por Jesus
e as intempéries exemplificadas na “chuva”, “rios”
e “ventos” são comparadas aos problemas e
dificuldades comuns a todos
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e
as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que
edificou a sua casa sobre a rocha.
E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos,
e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava
edificada sobre a rocha” (Mt 7.24,25).
21. II
O HOMEM INSENSATO QUE
CONSTRUIU A SUA VIDA SOBRE
UM TERRENO INSEGURO
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22. 1. O tema da
desobediência no
Antigo Testamento.
23. 1. O tema da desobediência no Antigo Testamento.
Ela era o grande conteúdo
das mensagens proféticas
(Jr 26.1-6).(Jr 7.23-26; 25.1-11; 44.4,5).
ANTIGO
TESTAMENTO
Semelhantemente ao assunto
da obediência, o tema da
desobediência era a tônica no
DESOBEDIÊNCIA
24. 2. A relação entre
desobediência e maldição
no Antigo Testamento.
25. 2. A relação entre desobediência e maldição no Antigo Testamento.
Apesar de haver um resultado automático
entre desobediência e maldição, desde o
pecado de Adão, tal resultado raramente se
dá em linha reta (Gn 2.16,17; 3.1-24)
Mas suas consequências são
inevitáveis (Gn 3.17-19; Lv
26.14-39; Dt 28.15-68)
E, às vezes, duradouras (Rm 5.12-14)
Tem a
condenação
eterna
Perdição
Eterna
26. 2. A relação entre desobediência e maldição no Antigo Testamento.
Contudo, é importante lembrar-se
de que, ainda no período da Antiga
Aliança, Deus “mudou” o resultado
da desobediência no que diz respeito
à abrangência e implicações
Havendo arrependimento
Deus sempre está disposto a mudar sua sentença
Tem a
condenação
eterna
Perdição
Eterna
Tem seus
pecados
perdoados
(Êx 20.5,6 cf. Jr 31.29,30 e Ez
18.1-32; Jn 4.10,11 cf. 3.1-10).
28. 3. A escolha insana.
No v. 26, Jesus ilustra o homem
imprudente, que devido à pressa ou mesmo
por desleixo , resolve construir sua casa
sobre um terreno arenoso e movediço
Quando as dificuldades que
acometem a todos, indistintamente
lhe sobrevieram
Sua “casa” desabou, ou seja, sua vida,
e foi “grande a sua queda” (v.27)“E desceu a chuva, e correram rios, e
assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e caiu, e foi grande a sua
queda” (Mt 7.27).
29. 3. A escolha insana.
A casa construída na areia nos mostra, que
da mesma forma que na Antiga Aliança
A desobediência está relacionada à
queda e aos efeitos danosos
de todos que decidem por tomar o caminho contrário ao
que o Senhor propõe (Pv 14.12)
Tem a
condenação
eterna
Perdição
Eterna
“Há um caminho
que ao homem
parece direito, mas o
fim dele são os
caminhos da morte”
(Pv 14.12).
DESOBEDIÊNCIA
31. 1. A simplicidade da
doutrina de Jesus Cristo e
a admiração do povo.
32. 1. A simplicidade da doutrina de Jesus Cristo e a admiração do povo.
A “Lei oral” possuía 613 preceitos, e os escribas debatiam entre as várias
escolas de interpretação sobre qual deles era o mais importante
33. 1. A simplicidade da doutrina de Jesus Cristo e a admiração do povo.
A doutrina do Mestre era simples, direta
e facilmente inteligível (v.28), levando o
povo a ficar admirado (Mc 1.27).
Jesus escreve
na areia
(Jo 8.6,7).
Jesus lava os
pés dos
discípulos (Jo
13.3-17).
“E aconteceu que, concluindo Jesus
este discurso, a multidão se admirou
da sua doutrina” (Mt 7.28).
“E todos se admiraram, a ponto de
perguntarem entre si, dizendo: Que é isto?
Que nova doutrina é esta? Pois com
autoridade ordena aos espíritos imundos, e
eles lhe obedecem” (Mc 1.27).
35. 2. A autoridade do Mestre.
A simplicidade do ensinamento
de Cristo
O motivo da admiração do povo era
A “Lei oral” não era divina, mas uma
interpretação humana acerca da Lei de
Moisés (Mt 15.1-20)
ESCRIBAS
E também o fato de Ele não ter preocupação
alguma com a “tradição dos anciãos”
36. “Porquanto os ensinava com
autoridade e não como os escribas”
(Mt 7.29).
2. A autoridade do Mestre.
não tinha compromisso
algum com a “Lei oral”,
pois esta não era divina
E sim com o espírito da Lei do Senhor em si
Por isso Jesus disse seis vezes durante o sermão:
“Ouviste o que foi dito, eu, porém, vos digo” (Mt
5.21,22,27,28,31-34,38,39,43,44).
não ensinava como
os doutores da Lei de sua
época, mas com a autoridade
dada pelo Pai (v.29).
Lei de Deus
ESCRIBAS
38. 3. A radicalidade da justiça do Reino.
coloca nas mãos do ouvinte, a
responsabilidade e o desafio
deste ouvir e proceder conforme
ele acabara de ensinar
quem decide proceder conforme a
Na verdade, só pode ser discípulo dEle
Reino
Justiça do
39. 3. A radicalidade da justiça do Reino.
Não há possibilidade alguma de seguir o Mestre
como um mero repetidor de conteúdos
não requer nada menos que a prática e a
imitação do Mestre (Mt 10.16-42; 16.24-26)
Justiça do
Reino
Justiça do
Reino
Justiça do
Reino
pois a radicalidade da
Reino
Justiça do
41. CONCLUSÃO
O ex-funcionário estatal conclui de forma magistral
seu registro do Sermão do Monte, mostrando o povo
admirado da doutrina do Filho de Deus, em clara
substituição da forma dos escribas ensinar.
Como Mateus escreve a judeus e estes têm Moisés
como o maior dos profetas, ele mostra o Mestre, tal
como Moisés, promulgando a nova justiça do alto de
um monte (Êx 31.12-32.1 cf. Mt 5.1).
42. 1. O que Deus exigiu do seu povo desde o início?
Obediência.
2. Por que a obediência, em si mesma, era “algo abençoador”?
Porque havia regras quanto ao cuidado com a terra, consigo e no
relacionamento interpessoal, só para citar algumas, e em sua observância
residia a “bênção” pessoal e comunitária (Lv 25).
3. Construir a “casa” sobre a rocha significava livrar-se dos
problemas? Explique.
Não. A metáfora utilizada por Jesus, isto é, a construção comparada à
vida, e as intempéries exemplificadas na “chuva”, “rios” e “ventos”,
significando os problemas e dificuldades comuns a todos, demonstra que
a observância da justiça do Reino é, tal como na Antiga Aliança, para o
nosso próprio bem (v.25).
PERGUNTAS
43. 4. Qual o significado da maldição decorrente da desobediência?
Da mesma forma que na Antiga Aliança, a desobediência está relacionada
à derrocada e aos efeitos danosos de todos que decidem por tomar o
caminho contrário ao que o Senhor propõe (Pv 14.12).
5. Fale sobre a simplicidade da doutrina do Mestre.
Enquanto a “Lei oral” possuía 613 preceitos, e os escribas debatiam entre
as várias escolas de interpretação qual deles era o mais importante, tendo
sempre que se subordinar à interpretação dada pelo fundador de tal
escola, a doutrina do Mestre era simples, direta e facilmente entendível
(v.28), levando o povo a ficar admirado (Mc 1.27).
PERGUNTAS
44. Fique por dentro do conteúdo da Escola
Bíblica Dominical. Acesse o site:
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