This passage warns that merely calling Jesus "Lord" is not enough; one must do God's will. It discusses how some may perform works in God's name but will be rejected on Judgment Day for not following God's will. It encourages believers to focus on obedience over works and to find joy in their salvation rather than accomplishments for God.
6. 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no
Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai,
que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não
expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas
maravilhas?
23 E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
8. INTRODUÇÃO
• Esta lição serve como uma séria advertência para aqueles
que priorizam o fazer a OBRA DE DEUS em detrimento ao
fazer a VONTADE DE DEUS.
• Jesus é modelo por excelência de quem não buscava
fazer a sua vontade própria, mas sim a daquEle que havia
lhe enviado (Jo 6.38).
• É possível “fazer a obra de Deus” e não fazer a vontade
de Deus?
• É legítimo que façamos a obra, porém, ela deve ser
realizada segundo a vontade do Pai (1 Co 3.10,11).
9. I - NÃO BASTA
PRONUNCIAR. É PRECISO
RESPEITAR E FAZER A
VONTADE DE DEUS
10. 1. Não basta chamar a Deus de Pai ou Senhor
• Malaquias repreende os líderes do povo escolhido
dizendo:
"O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu sou Pai,
onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde está o meu
temor? - diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que
desprezais o meu nome e dizeis: Em que desprezamos nós o teu
nome?" (Ml 1.6).
• No questionamento, o Senhor deixa claro que de nada
adianta dirigir-se a Ele chamando-o de Pai ou Senhor,
mas não honrá-lo ou obedecê-lo como tal, pois isso é
hipocrisia.
AP – Se sua vida fosse colocada na balança de Deus,
você se livraria de ser chamado de hipócrita?
11. 2. A pronúncia mecânica que em nada resultará
• Da mesma maneira que no AT o Senhor repreendeu
aqueles que o chamavam de Senhor, mas não o honrava,
Jesus diz que nem todo aquele que lhe diz "Senhor,
Senhor! Entrará no Reino dos céus" (v.21).
• Apesar de a confissão (Senhor, senhor!) ser importante,
ela só tem valor se vier acompanhada do
reconhecimento que lhe corresponda.
• Muitos membros de igreja aparentam estar oferecendo
uma adoração genuína, até choram, mas infelizmente,
não passa de aparência.
AP – Não se iluda, a Deus não se engana. Não se engane
também! Para adorar, somente em espírito e em
verdade!
12. 3. Praticando a vontade de Deus
• Jesus afirma que o Reino dos céus está reservado
somente àquele que faz a vontade do Pai.
• Chamar a Deus de Senhor, adorá-lo mecanicamente, e
não fazer sua vontade (praticar a justiça do Reino), não
tem valor algum para o Reino dos céus (Mt 5.20-6.34).
• Confessando Jesus como nosso Senhor e fazendo a
vontade do Pai nos tornamos discípulos de forma integral
e coerente (Mt 21.28-32).
AP – Você é um autêntico discípulo de Jesus?
13. PENSE
Se não basta apenas dizer que
Jesus Cristo é o Senhor, e sim
fazer a vontade do Pai, é
oportuno nos autoavaliarmos:
Estamos praticando a vontade
de Deus?
14. PONTO IMPORTANTE
Confessar Jesus Cristo, em
espírito e em verdade, não é
apenas fazer uma pronúncia
mecânica, antes, significa fazer
a vontade de Deus.
16. 1. A alegria de ver as maravilhas de Deus
• Deus mesmo permite que determinados sinais
aconteçam, independente do meio utilizado (Dt 13.1-5).
• A Palavra de Deus diz que a "manifestação do Espírito é
dada a cada um para o que for útil" (1 Co 12.7). Portanto,
tal utilidade é aferida pelo próprio Espírito e não por nós
mesmos.
• Os setenta discípulos enviados para fazer a obra de Deus,
voltaram regozijando e cheios de alegria (Lc 10.1-17).
• Tal felicidade é legítima. No entanto, veremos mais a
frente que essa alegria não é a principal.
AP – Você tem se alegrado ao ver as maravilhas de
Deus?
17. 2. O perigo do status
• Ao realizar a obra de Deus é preciso ter muito cuidado
para não querer usurpar a glória que pertence somente a
Deus (Is 42.8).
• É fato que todos aqueles que realizam a obra do Senhor
sejam notados e distinguidos.
• Porém, é preciso maturidade para reconhecer-se apenas
como canal do poder de Deus (At 3.11-16).
• Na visão materialista, ser canal de Deus gera tanto status
que já houve quem quisesse comprar tais dons (At 8.17-
24).
AP – Qual a sua motivação ao fazer a obra de Deus?
18. 3. Uma dura sentença
• O Mestre diz "naquele Dia" (v.22). Esse dia é apresentado
como momento de juízo aquelas pessoas que realizaram
a obra de Deus sem compromisso com Ele, sem fazer a
vontade do Pai, desfrutando apenas do status.
• Condenados mesmo depois de profetizar, expulsar
demônios e fazer muitas outras maravilhas.
• A sentença será dura. O Mestre demonstra não os
conhecer, pois essas pessos usufruíram, de forma
desonrosa, e para praticar coisas erradas, do poder que
lhes fora conferido por Deus (v.23).
AP – Não busque condenação para ti. Seja apenas um
instrumento na mão de Deus!
19. PENSE
Você, após fazer algo para
Deus, tributa toda honra a Ele
ou reserva um pouco de glória
para si?
22. 1. A Grande Comissão
• A incumbência do Senhor aos seus discípulos, de que
continuassem e dessem prosseguimento ao que Ele
começou, é conhecida como a "Grande Comissão" (Mt
28.19-20; Mc 16.15-20; Lc 24.46-49; Jo 20.21).
• Além da pregação e do discipulado, ela envolve a
operação de milagres da parte do Espírito de Deus (Lc
10.19).
• Todavia, a prioridade é para a salvação de almas.
AP – A grande comissão é para todas as pessoas salvas.
Você se sente comissionado?
23. 2. A verdadeira alegria dos discípulos
• Ao enviar os setenta, os milagres aconteceram, e os
discípulos voltaram felizes por isso (Lc 10.1-17).
• Ciente do perigo que tal "alegria" pode trazer se
extrapolar o nível tolerado, o Mestre relembra-os: "Mas
não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos;
alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos
céus" (Lc 10.20).
• Esta deve ser a verdadeira alegria de todo discípulo.
AP – Você tem se alegrado e sido grato pela sua
salvação?
24. 3. O sacerdócio atual
• A igreja toda é chamada a realizar a obra de Deus.
• O apóstolo Pedro diz que nós somos "a geração eleita, o
sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9).
• Portanto, cuidemos para que a obra de Deus seja
realizada, mas que igualmente pratiquemos a vontade de
Deus, para naquele dia ouvirmos:
"Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos
está preparado desde a fundação do mundo" (Mt 25.34b).
28. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
1. A advertência do Mestre aos seus discípulos é oportuna,
pois muitos iniciam bem, mas acabam se desvirtuando
durante o trajeto.
2. Continuemos a fazer a obra de Deus, sem descuidar com
a necessidade de fazer a vontade do Pai, visto que, ao
final, é isso que contará.
29. REFERÊNCIAS
BORNKAMM, G. Bíblia, Novo Testamento. Introdução aos seus escritos no quadro
da história do cristianismo primitivo. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003.
CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. Rio
de Janeiro: CPAD, 2017
COMENTÁRIO BÍBLICO BEACON. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
CULLMANN, O. Cristo e o Tempo. Tempo e história no cristianismo primitivo. São
Paulo: Custom, 2003.
DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFF. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus.Rio
de Janeiro: CPAD, 2007.
GOPPELT, L. Teologia do Novo Testamento. 3ª ed. São Paulo: Teológica, 2003.
LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. 2º
Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2017.
30. REFERÊNCIAS
KÜMMEL, W. G. Síntese Teológica do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Teológica,
2003.
KÜMMEL, W. G. Introdução ao Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo: Paulus, 2009.
NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora. São Paulo: Fonte Editorial, 2013.
NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: um estudo da doutrina da salvação na Epístola
aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
PAGOLA, J. A. Jesus: aproximação histórica. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD,
2001.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012
RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de
Janeiro: CPAD, 2007.
TENNEY, Merrill C. Tempos do Novo Testamento. RJ: CPAD, 2010.
31. Pr. Natalino das Neves
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