SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Quais as mudanças na revisão do
GOLD 2017
Fernando Lundgren
GOLD
HOF
SBPT
United States
United Kingdom
Argentina
Australia
Brazil
Austria
Canada
Chile
Belgium
China
Denmark
Columbia
Croatia
Egypt
Germany
Greece
Ireland
Italy
Syria Hong Kong ROC
Japan
Iceland
India
Korea
Kyrgyzstan
Uruguay
Moldova
Nepal
Macedonia
Malta
Netherlands
New Zealand
Poland
Norway
Portugal
Georgia
Romania
Russia
Singapore
Slovakia
Slovenia Saudi Arabia
South Africa
Spain
Sweden
Thailand
Switzerland
Ukraine
United Arab Emirates
Taiwan ROC
Venezuela
Vietnam
Peru
Yugoslavia
Bangladesh
France
Mexico
Turkey Czech
Republic
Pakistan
Israel
GOLD National Leaders
Philippines
Yeman
Kazakhstan
Mongolia
Albania
© 2015 Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease
Global Strategy for Diagnosis, Management and Prevention of COPD - 2017
Diagnóstico da DPOC
Sintomas
Tosse cronica
Dispnéia
Fatores de risco
Cigarro
Profissão
Poluição ambiental
externa ou interna
Espirometria: necessária para a confirmação
diagnóstica
Esputo
© 2015 Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease
Pontos Chaves - 2017
• qualquer paciente, queixas de falta de ar,
tosse crônica ou produção de secreção, e
ou historia de exposição a fatores de risco.
Quando pensar em
DPOC?
• a presença de uma relação VEF1 pós-BD
<0,7 confirma a presença de limitação ao
fluxo aéreo.
Qual exame é
necessário?
Espirometria
• Incluir, impacto no estado de saúde , risco
de eventos futuros (exacerbação ,
admissão hospitalar, ou morte).
Como Avaliar ?
• DCV, depressão, ansiedade, síndrome
metabólica, osteoporose, disfunção
musculo esquelética e câncer de pulmão.
Que Comorbidades
procurar ?
GOLD 2017 - Atualizações
Definição
• Importância do processo inflamatório
Classificação de risco
Tratamento intervencionista não
medicamentoso
Algoritmo de tratamento
Atualizações de Definição DPOC (GOLD)
• Doença caracterizada por limitação crônica ao fluxo aéreo. Geralmente
progressiva,não totalmente reversível e associada à uma resposta
inflamatória anormal dos pulmões à partículas e gases nocivos
• Classificação baseada em Espirometria
2001
• DPOC é uma doença prevenível e tratável, o paciente apresenta
limitação persistente do fluxo aéreo, usualmente progressiva e
associada a um aumento da inflamação crônica das vias aéreas e do
pulmão secundária a inalação de partículas e gases nocivos
• Introdução do conceito ABCD na classificação
• Espirometria, Sintomas e Exacerbações
2011
• DPOC é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por
sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo, devido a
anormalidades das vias aéreas e ou alveolares, usualmente causado por
exposição a gases e partículas toxicas.
• Reposicionamento sobre
Espirometria , Sintomas e Exacerbações
2017
Definição GOLD 2017
DPOC é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada
por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo,
devido a anormalidades das vias aéreas e ou alveolares,
usualmente causado por exposição a gases e partículas toxicas.
O principal fator de risco é o tabagismo, mas outros fatores
ambientais como exposição a fumaça de biomassa, e poluição
ambiental podem contribuir.
Fatores individuais como anormalidades genéticas,
desenvolvimento do pulmão e envelhecimento acelerado do pulmão
contribuem para a DPOC.
Classificação Risco - 2017
Espirometria permite a classificação do grau de
obstrução. (Valores pós-BD)
Sintomas e exacerbações compõe o grau de intensidade
clinica, e passam a orientar a escolha do tratamento
• A – poucos sintomas, pouca exacerbação
• B – muitos sintomas, pouca exacerbação
• C – Poucos sintomas , muita exacerbação
• D – Muitos sintomas, muita exacerbação
Valor da Espirometria
Diagnóstico
Avaliação da gravidade da obstrução (prognóstico)
Seguimento
Declinadores rápidos
Índice do mMRC
0 -Dispnéia somente ao realizar exercício intenso
1 - Dispneia ao subir escadas ou ladeira ou andar apressadamente no
plano
2 - Dispneia no próprio passo no plano ou dificuldade para acompanhar o
passo de outra pessoa da mesma idade
3 - Dispnéia no plano em menos de 100m ou após alguns minutos
4 - Muito dispneico para sair de casa ou dispneia para se vestir ou se despir
(COPD Assessment Test) CAT
Portuguese-Português - COPD Assessment Test
www.catestonline.org/english/index_Portugal.htm
Classificação GOLD 2017
VEF1/CVF < 0,7
Espirometria GOLD
Sintomas+
Exacerbação
VEF1 ≥ 80% GOLD 1 A,B,C,D
VEF1 ≥50% e <
80%
GOLD 2 A,B,C,D
VEF1 < 50% e ≥
30%
GOLD 3 A,B,C,D
VEF1 < 30% GOLD 4 A,B,C,D
Confirme
Obstrução
Espirometria
Avalie o grau de
obstrução
VEF1/CVF
< 0,7
VEF1 ≥ 80% GOLD 1
VEF1 ≥50% e <
80%
GOLD 2
VEF1 < 50% e
≥30%
GOLD 3
VEF1 < 30% GOLD 4
Historia de
Exacerbações
≥ 2/ano , ou
1 internação
0 ou 1,sem
internação
D
C
A B
mMRC o-1
CAT < 10
mMRC ≥ 2
CAT≥ 10
Sintomas
Pós-BD
Importância dos broncodilatadores.
Broncodilatadores são a pedra básica do tratamento, reduzindo e prevenindo
sintomas, quando usado regularmente.(A)
Os BD de curta duração (SAMA e SABA) usadas em resgate melhoram o VEF1 e o
sintomas. (A)
A combinação de SAMA+SABA é superior aos componentes isolados. (A)
LABA + LAMA reduz; sintomas, exacerbações e melhora a função pulmonar e estado de
saúde. (A)
LAMA são melhores que LABA e LABA+CI em reduzir exacerbações (B)
LABA+LAMA reduz sintomas e exacerbações, melhora o VEF1 quando comparados a
monoterapia ou associação LABA+CI. (B)
Como escolher o Inalador
A via inalatória é a preferida.
A técnica de uso deve ser ensinada e observado o treino do uso.
A escolha do inalador deve ser personalizada, observar custos,
técnica de uso e aceitação do paciente.
O uso correto e aderência ao tratamento deve ser observado
nas visitas de controle
Quais são os antiinflamatórios na DPOC ?
• Combinado ao LABA; exacerbação, função e E.saúde. (A)
• LABA+CI+LAMA: exacerbação, sintomas, função e E.Saúde. (B)
• Aumenta risco de Pneumonia (graves). (A)
CI
• Reduz exacerbações e melhora função pulmonar
• Pacientes com bronquite crônica e de grau grave e
exacerbações
• Associado a LABA+CI (B)
IPDE4
• Reduz exacerbação (A)
• Aumenta risco de surdez (B) , Aumenta resistência a
macrolídeo. (A)
Azitromicina
Eritromicina
• Reduz exacerbações. (B)
NAC –
Carbocisteina
Vacina anti-influenza - anual
Vacina antipneumococica é recomendada
• R23 reduz PAC < 65 anos ,
• Presença de comorbidades e VEF1 <40%
• Conjugada reduz: > 65 anos
• PAC, Bacteremia e Doença pneumocócica invasiva
GOLD 2017
Vacinações
Outras medicações ajudam?
Antitussígenos: não existe evidencia. (C)
Vasodilatadores (HAP): podem agravar a
hipoxemia.(B)
Reposição de alfa1- antitripsina reduz
progressão do enfisema. (B)
Tratamento intervencionista
Cirurgia e Endoscópico
• Melhora sobrevida em casos com enfisema
em lobos superiores e baixa resposta a
reabilitação. (A)
Cirurgia redutora
• Casos selecionados, melhora função,
sintomas e exercício. (B)
Bulectomia
• Pacientes grau muito grave, melhora
sobrevida e capacidade funcional. (C)
Transplante de
pulmão
• Casos selecionados com enfisema, melhora
sintomas, estado de saúde e função
pulmonar. Valvulas e “Espirais”. (B)
Broncoscópico
Tratamento DPOC estável
Reduzir sintomas
• Aliviar sintomas
• Aumentar tolerância exercício
• Melhora estado de saúde
Reduzir riscos
• Prevenir progressão da doença
• Prevenir e tratar exacerbações
• Reduzir mortalidade
Como Classificar?
Avalie sintomas e presença de
exacerbações ultimo ano
Confirme
Obstrução
Espirometria
Avalie o grau de
obstrução
VEF1/CVF
< 0,7
VEF1 ≥ 80% GOLD 1
VEF1 ≥50% e <
80%
GOLD 2
VEF1 < 50% e
≥30%
GOLD 3
VEF1 < 30% GOLD 4
Historia de
Exacerbações
≥ 2/ano , ou
1 internação
0 ou 1,sem
internação
D
C
A B
mMRC o-1
CAT < 10
mMRC ≥ 2
CAT≥ 10
Sintomas
Tratamento Grupo A
Independe do grau de obstrução
• Poucos sintomas, exacerbação rara
Broncodilatador
Melhorou Continue
Não melhorou
Tentar outra
classe de BD
Maior facilidade de
obtenção
Maior facilidade de
uso
Grupo B
Independe do grau de obstrução
Sintomas importantes, sem exacerbação
Não existe evidencia para escolha da classe de BD, a escolha
depende da percepção do paciente de melhora dos sintomas.
Se o uso de um BD não obteve resposta, associar LABA+LAMA.
Observar e tratar as comorbidades
Grupo B
Independe do grau de obstrução
LAMA ou LABA
LABA + LAMA
Sintomas persistentes
Grupo C
Independe do grau de obstrução
• LAMA ou LABA
– LAMA > LABA reduzir exacerbações
• LAMA+LABA se sintomas persistem
– LABA +CI – risco de Pneumonia (segunda opção)
LAMA LAMA + LABA
LABA + CI
Exacerbação posterior
Poucos sintomas
Exacerbações
CI – risco de pneumonia
Grupo D
Iniciar terapia com LAMA+LABA
• Superior a monoterapia
• Se apenas monoterapia- escolha LAMA
Casos selecionados pode ser iniciado LABA+CI
• Asma. Eosinofilia parece ser um indicador do uso
• Pacientes graves tem maior possibilidade de pneumonia
Caso exacerbações continuem, iniciar tríplice terapia
• Estudos iniciais indicam melhor resposta
Sem resposta a tríplice terapia acrescentar
• Roflumilast
• Macrolídeos
• NAC e Carbocisteina
• Parar o CI devido ao risco de pneumonia.
Muitos sintomas
Exacerbações
Grupo D
LAMA+LABA+CI
LAMA LAMA+LABA LABA+CI
Exacerbação
Persiste sintomas
Exacerbação
Persiste sintomas
Considere : Roflumilast
VEF1 < 40% e Bronquite crônica
Considere : Macrolídeo
Se ex-tabagista
Exacerbação
persiste
Asma
Eosinofilia
PARE CI
Risco de Pneumonia
Conclusão
O projeto “GOLD” tem proporcionado um aumento do
conhecimento sobre a DPOC.
A DPOC permanece, apesar disto, desconhecida e sub-
diagnosticada.
A morbidade e mortalidade associado ao “envelhecimento”
da população, continua elevada.
Maior divulgação sobre esta doença é necessária.
Novos documentos poderão via a modificar as orientações
atuais.
http://goldcopd.org

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a GOLD 2017 - Principais atualizações no diagnóstico e tratamento da DPOC

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaAmanda Thomé
 
Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008blogpneumo
 
Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008blogpneumo
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.robervalmoraes
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumoniasalcindoneto
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoAlex Eduardo Ribeiro
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSíndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoAlex Eduardo Ribeiro
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeFlávia Salame
 
Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)Davyson Sampaio
 
Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19gisa_legal
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxRaqueli Viecili
 
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptxESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptxDennysGomes2
 
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica PulmonarUFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica PulmonarNome Sobrenome
 
PFP RobertoRodrigues .ppt aula de Espirometria
PFP RobertoRodrigues .ppt aula de  EspirometriaPFP RobertoRodrigues .ppt aula de  Espirometria
PFP RobertoRodrigues .ppt aula de EspirometriaCristianoNogueira19
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxRaqueli Viecili
 

Semelhante a GOLD 2017 - Principais atualizações no diagnóstico e tratamento da DPOC (20)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
 
Dpoc 2001
Dpoc 2001Dpoc 2001
Dpoc 2001
 
Terapia Nutricional no Lúpus
Terapia Nutricional no LúpusTerapia Nutricional no Lúpus
Terapia Nutricional no Lúpus
 
Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008
 
Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008Manual de-espirometria-2008
Manual de-espirometria-2008
 
Simpósio de Cardiologia
Simpósio de CardiologiaSimpósio de Cardiologia
Simpósio de Cardiologia
 
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.Dpocs por MORAES NETO, R. N.
Dpocs por MORAES NETO, R. N.
 
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumoniasPUC Londrina - Pneumo Aula 05   pneumonias
PUC Londrina - Pneumo Aula 05 pneumonias
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSíndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e DermatomiositeEsclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
Esclerose Sistêmica Progressiva e Polimiosite e Dermatomiosite
 
Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)Febre reumática (davyson sampaio braga)
Febre reumática (davyson sampaio braga)
 
Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19Consenso tratamento covid_19
Consenso tratamento covid_19
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress (1).pptx
 
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptxESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
ESTUDO DE CASO - RESPOSTAS.pptx
 
DPOC
DPOCDPOC
DPOC
 
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica PulmonarUFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
UFCD -6566- Doença Obstrutiva Crónica Pulmonar
 
PFP RobertoRodrigues .ppt aula de Espirometria
PFP RobertoRodrigues .ppt aula de  EspirometriaPFP RobertoRodrigues .ppt aula de  Espirometria
PFP RobertoRodrigues .ppt aula de Espirometria
 
Aula: DPOC
Aula: DPOCAula: DPOC
Aula: DPOC
 
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptxfisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
fisioterapia-em-neonatologia-e-pediatria_compress.pptx
 

Último

HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 

Último (8)

HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 

GOLD 2017 - Principais atualizações no diagnóstico e tratamento da DPOC

  • 1. Quais as mudanças na revisão do GOLD 2017 Fernando Lundgren GOLD HOF SBPT
  • 2. United States United Kingdom Argentina Australia Brazil Austria Canada Chile Belgium China Denmark Columbia Croatia Egypt Germany Greece Ireland Italy Syria Hong Kong ROC Japan Iceland India Korea Kyrgyzstan Uruguay Moldova Nepal Macedonia Malta Netherlands New Zealand Poland Norway Portugal Georgia Romania Russia Singapore Slovakia Slovenia Saudi Arabia South Africa Spain Sweden Thailand Switzerland Ukraine United Arab Emirates Taiwan ROC Venezuela Vietnam Peru Yugoslavia Bangladesh France Mexico Turkey Czech Republic Pakistan Israel GOLD National Leaders Philippines Yeman Kazakhstan Mongolia Albania © 2015 Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease
  • 3. Global Strategy for Diagnosis, Management and Prevention of COPD - 2017 Diagnóstico da DPOC Sintomas Tosse cronica Dispnéia Fatores de risco Cigarro Profissão Poluição ambiental externa ou interna Espirometria: necessária para a confirmação diagnóstica Esputo © 2015 Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease
  • 4. Pontos Chaves - 2017 • qualquer paciente, queixas de falta de ar, tosse crônica ou produção de secreção, e ou historia de exposição a fatores de risco. Quando pensar em DPOC? • a presença de uma relação VEF1 pós-BD <0,7 confirma a presença de limitação ao fluxo aéreo. Qual exame é necessário? Espirometria • Incluir, impacto no estado de saúde , risco de eventos futuros (exacerbação , admissão hospitalar, ou morte). Como Avaliar ? • DCV, depressão, ansiedade, síndrome metabólica, osteoporose, disfunção musculo esquelética e câncer de pulmão. Que Comorbidades procurar ?
  • 5. GOLD 2017 - Atualizações Definição • Importância do processo inflamatório Classificação de risco Tratamento intervencionista não medicamentoso Algoritmo de tratamento
  • 6. Atualizações de Definição DPOC (GOLD) • Doença caracterizada por limitação crônica ao fluxo aéreo. Geralmente progressiva,não totalmente reversível e associada à uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à partículas e gases nocivos • Classificação baseada em Espirometria 2001 • DPOC é uma doença prevenível e tratável, o paciente apresenta limitação persistente do fluxo aéreo, usualmente progressiva e associada a um aumento da inflamação crônica das vias aéreas e do pulmão secundária a inalação de partículas e gases nocivos • Introdução do conceito ABCD na classificação • Espirometria, Sintomas e Exacerbações 2011 • DPOC é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo, devido a anormalidades das vias aéreas e ou alveolares, usualmente causado por exposição a gases e partículas toxicas. • Reposicionamento sobre Espirometria , Sintomas e Exacerbações 2017
  • 7. Definição GOLD 2017 DPOC é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo, devido a anormalidades das vias aéreas e ou alveolares, usualmente causado por exposição a gases e partículas toxicas. O principal fator de risco é o tabagismo, mas outros fatores ambientais como exposição a fumaça de biomassa, e poluição ambiental podem contribuir. Fatores individuais como anormalidades genéticas, desenvolvimento do pulmão e envelhecimento acelerado do pulmão contribuem para a DPOC.
  • 8. Classificação Risco - 2017 Espirometria permite a classificação do grau de obstrução. (Valores pós-BD) Sintomas e exacerbações compõe o grau de intensidade clinica, e passam a orientar a escolha do tratamento • A – poucos sintomas, pouca exacerbação • B – muitos sintomas, pouca exacerbação • C – Poucos sintomas , muita exacerbação • D – Muitos sintomas, muita exacerbação
  • 9. Valor da Espirometria Diagnóstico Avaliação da gravidade da obstrução (prognóstico) Seguimento Declinadores rápidos
  • 10. Índice do mMRC 0 -Dispnéia somente ao realizar exercício intenso 1 - Dispneia ao subir escadas ou ladeira ou andar apressadamente no plano 2 - Dispneia no próprio passo no plano ou dificuldade para acompanhar o passo de outra pessoa da mesma idade 3 - Dispnéia no plano em menos de 100m ou após alguns minutos 4 - Muito dispneico para sair de casa ou dispneia para se vestir ou se despir
  • 11. (COPD Assessment Test) CAT Portuguese-Português - COPD Assessment Test www.catestonline.org/english/index_Portugal.htm
  • 12. Classificação GOLD 2017 VEF1/CVF < 0,7 Espirometria GOLD Sintomas+ Exacerbação VEF1 ≥ 80% GOLD 1 A,B,C,D VEF1 ≥50% e < 80% GOLD 2 A,B,C,D VEF1 < 50% e ≥ 30% GOLD 3 A,B,C,D VEF1 < 30% GOLD 4 A,B,C,D Confirme Obstrução Espirometria Avalie o grau de obstrução VEF1/CVF < 0,7 VEF1 ≥ 80% GOLD 1 VEF1 ≥50% e < 80% GOLD 2 VEF1 < 50% e ≥30% GOLD 3 VEF1 < 30% GOLD 4 Historia de Exacerbações ≥ 2/ano , ou 1 internação 0 ou 1,sem internação D C A B mMRC o-1 CAT < 10 mMRC ≥ 2 CAT≥ 10 Sintomas Pós-BD
  • 13. Importância dos broncodilatadores. Broncodilatadores são a pedra básica do tratamento, reduzindo e prevenindo sintomas, quando usado regularmente.(A) Os BD de curta duração (SAMA e SABA) usadas em resgate melhoram o VEF1 e o sintomas. (A) A combinação de SAMA+SABA é superior aos componentes isolados. (A) LABA + LAMA reduz; sintomas, exacerbações e melhora a função pulmonar e estado de saúde. (A) LAMA são melhores que LABA e LABA+CI em reduzir exacerbações (B) LABA+LAMA reduz sintomas e exacerbações, melhora o VEF1 quando comparados a monoterapia ou associação LABA+CI. (B)
  • 14. Como escolher o Inalador A via inalatória é a preferida. A técnica de uso deve ser ensinada e observado o treino do uso. A escolha do inalador deve ser personalizada, observar custos, técnica de uso e aceitação do paciente. O uso correto e aderência ao tratamento deve ser observado nas visitas de controle
  • 15. Quais são os antiinflamatórios na DPOC ? • Combinado ao LABA; exacerbação, função e E.saúde. (A) • LABA+CI+LAMA: exacerbação, sintomas, função e E.Saúde. (B) • Aumenta risco de Pneumonia (graves). (A) CI • Reduz exacerbações e melhora função pulmonar • Pacientes com bronquite crônica e de grau grave e exacerbações • Associado a LABA+CI (B) IPDE4 • Reduz exacerbação (A) • Aumenta risco de surdez (B) , Aumenta resistência a macrolídeo. (A) Azitromicina Eritromicina • Reduz exacerbações. (B) NAC – Carbocisteina
  • 16. Vacina anti-influenza - anual Vacina antipneumococica é recomendada • R23 reduz PAC < 65 anos , • Presença de comorbidades e VEF1 <40% • Conjugada reduz: > 65 anos • PAC, Bacteremia e Doença pneumocócica invasiva GOLD 2017 Vacinações
  • 17. Outras medicações ajudam? Antitussígenos: não existe evidencia. (C) Vasodilatadores (HAP): podem agravar a hipoxemia.(B) Reposição de alfa1- antitripsina reduz progressão do enfisema. (B)
  • 18. Tratamento intervencionista Cirurgia e Endoscópico • Melhora sobrevida em casos com enfisema em lobos superiores e baixa resposta a reabilitação. (A) Cirurgia redutora • Casos selecionados, melhora função, sintomas e exercício. (B) Bulectomia • Pacientes grau muito grave, melhora sobrevida e capacidade funcional. (C) Transplante de pulmão • Casos selecionados com enfisema, melhora sintomas, estado de saúde e função pulmonar. Valvulas e “Espirais”. (B) Broncoscópico
  • 19. Tratamento DPOC estável Reduzir sintomas • Aliviar sintomas • Aumentar tolerância exercício • Melhora estado de saúde Reduzir riscos • Prevenir progressão da doença • Prevenir e tratar exacerbações • Reduzir mortalidade
  • 20. Como Classificar? Avalie sintomas e presença de exacerbações ultimo ano Confirme Obstrução Espirometria Avalie o grau de obstrução VEF1/CVF < 0,7 VEF1 ≥ 80% GOLD 1 VEF1 ≥50% e < 80% GOLD 2 VEF1 < 50% e ≥30% GOLD 3 VEF1 < 30% GOLD 4 Historia de Exacerbações ≥ 2/ano , ou 1 internação 0 ou 1,sem internação D C A B mMRC o-1 CAT < 10 mMRC ≥ 2 CAT≥ 10 Sintomas
  • 21. Tratamento Grupo A Independe do grau de obstrução • Poucos sintomas, exacerbação rara Broncodilatador Melhorou Continue Não melhorou Tentar outra classe de BD Maior facilidade de obtenção Maior facilidade de uso
  • 22. Grupo B Independe do grau de obstrução Sintomas importantes, sem exacerbação Não existe evidencia para escolha da classe de BD, a escolha depende da percepção do paciente de melhora dos sintomas. Se o uso de um BD não obteve resposta, associar LABA+LAMA. Observar e tratar as comorbidades
  • 23. Grupo B Independe do grau de obstrução LAMA ou LABA LABA + LAMA Sintomas persistentes
  • 24. Grupo C Independe do grau de obstrução • LAMA ou LABA – LAMA > LABA reduzir exacerbações • LAMA+LABA se sintomas persistem – LABA +CI – risco de Pneumonia (segunda opção) LAMA LAMA + LABA LABA + CI Exacerbação posterior Poucos sintomas Exacerbações CI – risco de pneumonia
  • 25. Grupo D Iniciar terapia com LAMA+LABA • Superior a monoterapia • Se apenas monoterapia- escolha LAMA Casos selecionados pode ser iniciado LABA+CI • Asma. Eosinofilia parece ser um indicador do uso • Pacientes graves tem maior possibilidade de pneumonia Caso exacerbações continuem, iniciar tríplice terapia • Estudos iniciais indicam melhor resposta Sem resposta a tríplice terapia acrescentar • Roflumilast • Macrolídeos • NAC e Carbocisteina • Parar o CI devido ao risco de pneumonia. Muitos sintomas Exacerbações
  • 26. Grupo D LAMA+LABA+CI LAMA LAMA+LABA LABA+CI Exacerbação Persiste sintomas Exacerbação Persiste sintomas Considere : Roflumilast VEF1 < 40% e Bronquite crônica Considere : Macrolídeo Se ex-tabagista Exacerbação persiste Asma Eosinofilia PARE CI Risco de Pneumonia
  • 27. Conclusão O projeto “GOLD” tem proporcionado um aumento do conhecimento sobre a DPOC. A DPOC permanece, apesar disto, desconhecida e sub- diagnosticada. A morbidade e mortalidade associado ao “envelhecimento” da população, continua elevada. Maior divulgação sobre esta doença é necessária. Novos documentos poderão via a modificar as orientações atuais.