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DESVIOS NO DESENVOLVIMENTO HARMONIOSO DA CRIANÇA
A LINGUAGEM
Quando a criança não tem qualquer patologia, a aquisição da linguagem desenvolve-se de acordo com algumas
etapas extremamente regulares:
- A Pré-linguagem: Vai desde o nascimento do bebé até ao aparecimento da 1ª palavra, que pode acontecer
entre os 9 e os 18 meses. O mais frequente é aos 12/13 meses. A pré-linguagem começa pelo choro, em que a
criança se limita a manifestar algum tipo de sensações (mal-estar, impaciência, satisfação, etc). Mais ou
menos por volta do 2ºmês, aparecem as primeiras vocalizações espontâneas, em que a actividade fonatória
começa a diferenciar-se (lalação, balbuceio). Na lalação, (fala ininteligível, como a fala infantil) o bebé tenta
vocalizar todos os sons possíveis, e progressivamente vai reduzir o leque de sons, para tentar repetir apenas
aqueles que ouve. A partir dos 6/8 meses surge a ecolália,( A criança repete (ecoa) o mesmo som,
repetitivamente.) em que se constrói uma espécie de diálogo relativamente homogéneo entre o bebé e os pais.
- A Primeira Linguagem: As primeiras palavras por vezes surgem na ecolália (papá, mamã, mais, dá...), e aos 12
meses a criança poderá saber dizer entre 5 a 10 palavras. Por volta dos 18 meses surgem as primeiras
combinações de duas palavras como "óó-bebé", ao mesmo tempo que surge a negação, em que a criança utiliza
a palavra "não" constantemente. Pouco a pouco surge uma maior organização linguística.
- A Linguagem: É a etapa mais longa e complexa, em que existe um enriquecimento não só na quantidade de
palavras como também na aprendizagem do seu significado. As estruturas elementares da linguagem vão
sendo cada vez menos frequentes e cada vez mais a criança se assemelha à linguagem do adulto. Entre os 4 e
os 5 anos a organização sintáctica da linguagem torna-se bastante rica, em que a linguagem explícita
sem acesso a informações exteriores, basta por si só.
No desenvolvimento desta 3ª etapa poderão evidenciar-se perturbações da linguagem, que podem ser mais
ou menos transitórias e que impedem uma evolução natural na progressão linguística da criança. Essas
perturbações poderão afectar igualmente a escrita e incluem:
 as perturbações da articulação;
 as perturbações da fluência;
 o atraso da fala;
 o atraso simples da linguagem;
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 as disfasias graves - Descoordenação da fala e incapacidade de dispor as palavras de modo
compreensível;
 a dislexia - perturbações da escrita;
 a gaguez;
 o mutismo.
O psicólogo poderá ajudar a despistar e a fazer o diagnóstico deste género de perturbações, relacionando -as
com questões afectivas e relacionais que eventualmente necessitem de um processo psicoterapêutico. Em
situações específicas será indicado o encaminhamento para um terapeuta da fala.
DETECÇÃO DE PROBLEMAS - DA LINGUAGEM E DA FALA
Podemos dizer que há um problema de linguagem numa criança quando a sua maneira de falar interfere na
comunicação (distraindo a atenção do ouvinte sobre o que ela diz para enfoca-la no como ela diz) ou quando a
própria criança se sente excessivamente tímida e/ou apreensiva com seu modo de falar. Porém, é preciso
muito cuidado ao classificar a linguagem, pois a fala normal tolera muitas “anomalias”.
Mudez – esta incapacidade de articular palavras, geralmente é decorrente de transtornos do sistema nervoso
central. Numa boa parte dos casos, é decorrência de problemas na audição.
Atraso na linguagem - as principais características da criança que tem atraso na linguagem, são: deficiência
no vocabulário; deficiência na capacidade de formular ideias e desenvolvimento retardado da estruturação de
sentenças.
Problemas de articulação – as crianças de mais de 7 anos que não consegue pronunciar correctamente todas
as consoantes e suas combinações apresenta um problema de articulação. Podemos citar a :
- Dislalia - que é a omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na palavra falada (má pronúncia das
palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os
ordenadamente);
- Disartria – problema articulatório que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos
dos movimentos necessários à emissão verbal (é um distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de
articular as palavras de maneira correcta e, entre as principais causas, estão as lesões nos nervos centrais);
- Rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correcto da fala, que pode ser causada por
problemas nas vias nasais, lábio leporino ou fissura palatina.
ACTUAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AOS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM
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Atitudes que devem ser evitadas:
- Ressaltar as dificuldades do aluno;
- Corrigir o aluno com frequência perante a turma;
- Ignorar a criança que não consegue superar sua dificuldade.
Atitudes a serem adoptadas:
- Evitar que o aluno se sinta inferior;
- Considerar o problema de maneira serena e objectiva;
- Avaliar o desempenho do aluno pela qualidade de seu trabalho.
- Estimulá-lo a enfrentar o problema, procurando superar-se;
A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO AUDITIVA NA APRENDIZAGEM
Uma criança que parece “aérea”, não compreende, necessita que repitam várias vezes o que lhe é dito, ou não
grava o que é falado, pode ter problemas de audição ou de percepção auditiva para os sons da fala .
Estes dados são bastante importantes quando se compreende o papel da audição na aprendizagem do ser
humano e o quanto a família, através de suas observações pode minimizar os danos que podem ocorrer.
Desde a mais tenra idade, o bebé começa a mostrar reacções aos sons, tais como choro e movimentos
corporais. A atenção a estes aspectos tem sido enfatizada inclusive como forma de detecção precoce de
alterações auditivas, em algumas maternidades, através de testagem auditiva específica, realizada com
recém-nascidos (Triagem Auditiva Neonatal).
No ambiente doméstico também é importante observar as reacções do bebé, que, quando ouve bem, desde
muito pequeno se assusta, chora ou acorda com sons fortes e súbitos e costuma se acalmar com vozes
familiares, como a da mãe, por exemplo.
À medida em que o bebé vai crescendo, começa a procurar de onde vêm os barulhos que escuta, até que, por
volta de aproximadamente 6 meses de idade consegue localizar rapidamente de onde eles vem. É também por
volta desta idade que as crianças iniciam as brincadeiras com a própria voz e imitam os sons produzidos (fase
do balbucio).
Cabe ressaltar que, por volta desta idade, a criança que não ouve bem pode manter-se silenciosa, já que não
escuta a própria voz. A partir daí, todo o desenvolvimento da linguagem falada pode ser comprometido, já que
a fala ouvida funciona como referência de aprendizagem para a criança, desde bebé até idades mais
avançadas, quando, através da escuta do padrão de fala do adulto, vão sendo percebidas as diferenças na fala
infantil, que vão sendo adequadas até chegar ao padrão do idioma.
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É importante que, na eminência de qualquer dúvida a respeito do assunto, seja consultado o profissional
competente, da área de fonoaudiologia, para que se possa afirmar ou rejeitar este tipo de problema o mais
precocemente possível e, caso haja necessidade, possa ocorrer a actuação ou o encaminhamento adequado,
com o objectivo de minimizar os danos no desenvolvimento infantil. Os efeitos destas alterações podem
também estender-se à aprendizagem escolar, gerando muitas vezes problemas de aproveitamento,
comportamento, atenção e concentração, influenciando também no contacto interpessoal, já que, muitas
vezes, a percepção incorrecta de uma palavra pode alterar o entendimento do significado e o andamento do
diálogo, como, por exemplo, no caso de alguém falar sobre uma faca e o ouvinte entender que ela está falando
sobre uma vaca.
É também importante saber que, muitas vezes, alunos tidos como rebeldes ou distraídos e que inclusive já
tenham feito avaliação auditiva, podem apresentar dificuldades específicas de percepção da fala.
Este tipo de alteração pode comprometer a aprendizagem escolar, quanto a aspectos como a leitura, a escrita
e a apreensão dos conteúdos que são apenas falados pelo professor e percebidos de forma parcial ou
distorcida por essas crianças. Podem surgir também efeitos nas atitudes desses alunos frente à
aprendizagem, tais como dispersão, irritabilidade e agitação, associadas à situação escolar.
Nestes casos, o diagnóstico é realizado através de testes específicos, feitos por fonoaudiólogos habilitados,
a partir dos quais são feitas as intervenções necessárias para auxiliar a criança no processo de percepção dos
sons da fala e orientar a família a esse respeito.
ENTENDENDO A PERCEPÇÃO DA FALA
Para que uma pessoa possa perceber a fala, é necessário que tenha atenção, que reconheça as frases, palavras
e sons do idioma ao qual está exposta e conheça seu significado. É preciso também que compare estas
informações com os dados que possui na memória e tudo isso ocorre no exacto momento em que a mensagem é
passada. Desta forma, não basta ouvir o som, é necessário todo um processo mental para que a fala seja
entendida e, algumas vezes, isto não acontece bem assim...
Vários factores podem fazer com que este entendimento não ocorra de forma adequada, dentre eles
alterações físicas (auditivas e neurológicas, por exemplo), alterações emocionais e alterações ambientais (o
local onde a criança está não favorece a adequada percepção da fala, devido a excesso de ruí dos, por
exemplo).
Tânia Bello - Psicopedagoga Fonoaudióloga Especialista emLinguagem
IDENTIFICAR E CORRIGIR PROBLEMAS NA FALA
Escrever, falar, andar, são formas de expressão, e cada uma tem sua hora apropriada. Para falar, uma criança
precisa estar fisicamente pronta, num determinado ponto de evolução de sua inteligência que lhe possibilite
Página 5 de 5
ordenar os pensamentos. Esse momento acontece por volta de um ano de idade, podendo estender-se até um
ano e meio.
A criança pronuncia sons diferentes que, para ela, têm um significado próprio. Ao balbuciar "mama" para mãe
e "bô" para acabou, ela estabelece que cada palavra precisa de uma sucessão de sons diferentes para ser
articulada, e que também cada palavra significa uma coisa. Essas primeiras palavras são recebidas com muita
excitação pelos adultos, e realmente é de se admirar que o início da fala seja saudado com tanto entusiasmo.
Afinal, esta é a primeira etapa de um longo processo que vai introduzir as crianças na sociedade em que
vivemos. Também não é novidade o fato delas cometerem erros e omissões nessa fase e, consequentemente,
desenvolverem um vocabulário cheio de palavras diferentes e divertidas. Na rotina do consultório, é muito
comum recebermos crianças com problemas de fala que se sentem diminuídas e até excluídas por outras
crianças. E tudo isso porque elas não conseguem articular correctamente alguns fonemas (sons). Todos nós
tivemos um colega que era conhecido por um apelido pejorativo: o quatro-olhos, o dentuça, a gorducha, o anão
de jardim e daí por diante.
Os apelidos de gaguinho, cebolinha, bebezinho etc. são os primeiros sinais de que a criança está a ser alvo de
gozo que podem prejudicá-lo emocionalmente pelo resto da vida.
Cada criança tem a sua forma de reagir: algumas ficam mais caladas (medo de serem o alvo das piadinhas),
enquanto outras se tornam agressivas e até mesmo conflituosas (podem responder à ofensa recebida sem ter
que argumentar verbalmente).
Alguns casos de gaguez que já foram tratados no consultório iniciaram-se com a mesma história: a criança
começou a falar erradamente e foi o centro das atenções. A ridicularização constante gerou um processo de
timidez excessiva e tensão corporal ao falar, que resulta no quadro da gaguez.
Cabe aos pais perceberem se isto está acontecer com os seus filhos, e de que maneira eles estão a conseguir
reagir a tais dissabores. Quando a criança não se sente capaz de corrigir-se sozinha, e demonstra que precisa
de ajuda especializada, a avaliação e terapia da fala é o passo mais indicado. Dentro desse exame minucioso
também são avaliados os órgãos fonoarticulatórios, para constatar possíveis anormalidades (freio lingual
muito curto, céu da boca estreitado etc.). Caso isso seja diagnosticado, deve ser corrigido com técnicas
fonoterapêuticas específicas, a fim de melhorar o padrão articulatório da criança.
A posição dos dentes e a forma como eles ficam com a boca fechada, também, conta muito na produção da
fala, pois o uso constante de chupeta e/ou dedo pode acarretar uma mordida aberta anterior, e isso traz
como consequência a projecção da língua nos sons das letras S e Z. Havendo aquele espaço que a chupeta
deixou entre os dentes, a língua aproveita para penetrar e produzir sons distorcidos.
Crianças que respiram pela boca constantemente ou se alimentam preferencialmente de comidas pastosas,
também podem apresentar uma hipotonia (flacidez) geral nos órgãos fonoarticulatórios, o que fatalmente
trará alterações articulatórias.
O mais indicado é que a criança passe por uma avaliação terapia da fala ao menos uma vez por ano até atingir
os cinco anos de idade, para que se observe se todos os itens estão condizentes com o esperado para a faixa
etária da criança.
Dra. Patrícia Barbosa
Publicação: Junho 2000 - Edição: 5

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Linguagem

  • 1. Página 1 de 5 DESVIOS NO DESENVOLVIMENTO HARMONIOSO DA CRIANÇA A LINGUAGEM Quando a criança não tem qualquer patologia, a aquisição da linguagem desenvolve-se de acordo com algumas etapas extremamente regulares: - A Pré-linguagem: Vai desde o nascimento do bebé até ao aparecimento da 1ª palavra, que pode acontecer entre os 9 e os 18 meses. O mais frequente é aos 12/13 meses. A pré-linguagem começa pelo choro, em que a criança se limita a manifestar algum tipo de sensações (mal-estar, impaciência, satisfação, etc). Mais ou menos por volta do 2ºmês, aparecem as primeiras vocalizações espontâneas, em que a actividade fonatória começa a diferenciar-se (lalação, balbuceio). Na lalação, (fala ininteligível, como a fala infantil) o bebé tenta vocalizar todos os sons possíveis, e progressivamente vai reduzir o leque de sons, para tentar repetir apenas aqueles que ouve. A partir dos 6/8 meses surge a ecolália,( A criança repete (ecoa) o mesmo som, repetitivamente.) em que se constrói uma espécie de diálogo relativamente homogéneo entre o bebé e os pais. - A Primeira Linguagem: As primeiras palavras por vezes surgem na ecolália (papá, mamã, mais, dá...), e aos 12 meses a criança poderá saber dizer entre 5 a 10 palavras. Por volta dos 18 meses surgem as primeiras combinações de duas palavras como "óó-bebé", ao mesmo tempo que surge a negação, em que a criança utiliza a palavra "não" constantemente. Pouco a pouco surge uma maior organização linguística. - A Linguagem: É a etapa mais longa e complexa, em que existe um enriquecimento não só na quantidade de palavras como também na aprendizagem do seu significado. As estruturas elementares da linguagem vão sendo cada vez menos frequentes e cada vez mais a criança se assemelha à linguagem do adulto. Entre os 4 e os 5 anos a organização sintáctica da linguagem torna-se bastante rica, em que a linguagem explícita sem acesso a informações exteriores, basta por si só. No desenvolvimento desta 3ª etapa poderão evidenciar-se perturbações da linguagem, que podem ser mais ou menos transitórias e que impedem uma evolução natural na progressão linguística da criança. Essas perturbações poderão afectar igualmente a escrita e incluem:  as perturbações da articulação;  as perturbações da fluência;  o atraso da fala;  o atraso simples da linguagem;
  • 2. Página 2 de 5  as disfasias graves - Descoordenação da fala e incapacidade de dispor as palavras de modo compreensível;  a dislexia - perturbações da escrita;  a gaguez;  o mutismo. O psicólogo poderá ajudar a despistar e a fazer o diagnóstico deste género de perturbações, relacionando -as com questões afectivas e relacionais que eventualmente necessitem de um processo psicoterapêutico. Em situações específicas será indicado o encaminhamento para um terapeuta da fala. DETECÇÃO DE PROBLEMAS - DA LINGUAGEM E DA FALA Podemos dizer que há um problema de linguagem numa criança quando a sua maneira de falar interfere na comunicação (distraindo a atenção do ouvinte sobre o que ela diz para enfoca-la no como ela diz) ou quando a própria criança se sente excessivamente tímida e/ou apreensiva com seu modo de falar. Porém, é preciso muito cuidado ao classificar a linguagem, pois a fala normal tolera muitas “anomalias”. Mudez – esta incapacidade de articular palavras, geralmente é decorrente de transtornos do sistema nervoso central. Numa boa parte dos casos, é decorrência de problemas na audição. Atraso na linguagem - as principais características da criança que tem atraso na linguagem, são: deficiência no vocabulário; deficiência na capacidade de formular ideias e desenvolvimento retardado da estruturação de sentenças. Problemas de articulação – as crianças de mais de 7 anos que não consegue pronunciar correctamente todas as consoantes e suas combinações apresenta um problema de articulação. Podemos citar a : - Dislalia - que é a omissão, distorção, substituição ou acréscimo de sons na palavra falada (má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda distorcendo-os ordenadamente); - Disartria – problema articulatório que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos necessários à emissão verbal (é um distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correcta e, entre as principais causas, estão as lesões nos nervos centrais); - Rinolalia – ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correcto da fala, que pode ser causada por problemas nas vias nasais, lábio leporino ou fissura palatina. ACTUAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE AOS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM
  • 3. Página 3 de 5 Atitudes que devem ser evitadas: - Ressaltar as dificuldades do aluno; - Corrigir o aluno com frequência perante a turma; - Ignorar a criança que não consegue superar sua dificuldade. Atitudes a serem adoptadas: - Evitar que o aluno se sinta inferior; - Considerar o problema de maneira serena e objectiva; - Avaliar o desempenho do aluno pela qualidade de seu trabalho. - Estimulá-lo a enfrentar o problema, procurando superar-se; A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO AUDITIVA NA APRENDIZAGEM Uma criança que parece “aérea”, não compreende, necessita que repitam várias vezes o que lhe é dito, ou não grava o que é falado, pode ter problemas de audição ou de percepção auditiva para os sons da fala . Estes dados são bastante importantes quando se compreende o papel da audição na aprendizagem do ser humano e o quanto a família, através de suas observações pode minimizar os danos que podem ocorrer. Desde a mais tenra idade, o bebé começa a mostrar reacções aos sons, tais como choro e movimentos corporais. A atenção a estes aspectos tem sido enfatizada inclusive como forma de detecção precoce de alterações auditivas, em algumas maternidades, através de testagem auditiva específica, realizada com recém-nascidos (Triagem Auditiva Neonatal). No ambiente doméstico também é importante observar as reacções do bebé, que, quando ouve bem, desde muito pequeno se assusta, chora ou acorda com sons fortes e súbitos e costuma se acalmar com vozes familiares, como a da mãe, por exemplo. À medida em que o bebé vai crescendo, começa a procurar de onde vêm os barulhos que escuta, até que, por volta de aproximadamente 6 meses de idade consegue localizar rapidamente de onde eles vem. É também por volta desta idade que as crianças iniciam as brincadeiras com a própria voz e imitam os sons produzidos (fase do balbucio). Cabe ressaltar que, por volta desta idade, a criança que não ouve bem pode manter-se silenciosa, já que não escuta a própria voz. A partir daí, todo o desenvolvimento da linguagem falada pode ser comprometido, já que a fala ouvida funciona como referência de aprendizagem para a criança, desde bebé até idades mais avançadas, quando, através da escuta do padrão de fala do adulto, vão sendo percebidas as diferenças na fala infantil, que vão sendo adequadas até chegar ao padrão do idioma.
  • 4. Página 4 de 5 É importante que, na eminência de qualquer dúvida a respeito do assunto, seja consultado o profissional competente, da área de fonoaudiologia, para que se possa afirmar ou rejeitar este tipo de problema o mais precocemente possível e, caso haja necessidade, possa ocorrer a actuação ou o encaminhamento adequado, com o objectivo de minimizar os danos no desenvolvimento infantil. Os efeitos destas alterações podem também estender-se à aprendizagem escolar, gerando muitas vezes problemas de aproveitamento, comportamento, atenção e concentração, influenciando também no contacto interpessoal, já que, muitas vezes, a percepção incorrecta de uma palavra pode alterar o entendimento do significado e o andamento do diálogo, como, por exemplo, no caso de alguém falar sobre uma faca e o ouvinte entender que ela está falando sobre uma vaca. É também importante saber que, muitas vezes, alunos tidos como rebeldes ou distraídos e que inclusive já tenham feito avaliação auditiva, podem apresentar dificuldades específicas de percepção da fala. Este tipo de alteração pode comprometer a aprendizagem escolar, quanto a aspectos como a leitura, a escrita e a apreensão dos conteúdos que são apenas falados pelo professor e percebidos de forma parcial ou distorcida por essas crianças. Podem surgir também efeitos nas atitudes desses alunos frente à aprendizagem, tais como dispersão, irritabilidade e agitação, associadas à situação escolar. Nestes casos, o diagnóstico é realizado através de testes específicos, feitos por fonoaudiólogos habilitados, a partir dos quais são feitas as intervenções necessárias para auxiliar a criança no processo de percepção dos sons da fala e orientar a família a esse respeito. ENTENDENDO A PERCEPÇÃO DA FALA Para que uma pessoa possa perceber a fala, é necessário que tenha atenção, que reconheça as frases, palavras e sons do idioma ao qual está exposta e conheça seu significado. É preciso também que compare estas informações com os dados que possui na memória e tudo isso ocorre no exacto momento em que a mensagem é passada. Desta forma, não basta ouvir o som, é necessário todo um processo mental para que a fala seja entendida e, algumas vezes, isto não acontece bem assim... Vários factores podem fazer com que este entendimento não ocorra de forma adequada, dentre eles alterações físicas (auditivas e neurológicas, por exemplo), alterações emocionais e alterações ambientais (o local onde a criança está não favorece a adequada percepção da fala, devido a excesso de ruí dos, por exemplo). Tânia Bello - Psicopedagoga Fonoaudióloga Especialista emLinguagem IDENTIFICAR E CORRIGIR PROBLEMAS NA FALA Escrever, falar, andar, são formas de expressão, e cada uma tem sua hora apropriada. Para falar, uma criança precisa estar fisicamente pronta, num determinado ponto de evolução de sua inteligência que lhe possibilite
  • 5. Página 5 de 5 ordenar os pensamentos. Esse momento acontece por volta de um ano de idade, podendo estender-se até um ano e meio. A criança pronuncia sons diferentes que, para ela, têm um significado próprio. Ao balbuciar "mama" para mãe e "bô" para acabou, ela estabelece que cada palavra precisa de uma sucessão de sons diferentes para ser articulada, e que também cada palavra significa uma coisa. Essas primeiras palavras são recebidas com muita excitação pelos adultos, e realmente é de se admirar que o início da fala seja saudado com tanto entusiasmo. Afinal, esta é a primeira etapa de um longo processo que vai introduzir as crianças na sociedade em que vivemos. Também não é novidade o fato delas cometerem erros e omissões nessa fase e, consequentemente, desenvolverem um vocabulário cheio de palavras diferentes e divertidas. Na rotina do consultório, é muito comum recebermos crianças com problemas de fala que se sentem diminuídas e até excluídas por outras crianças. E tudo isso porque elas não conseguem articular correctamente alguns fonemas (sons). Todos nós tivemos um colega que era conhecido por um apelido pejorativo: o quatro-olhos, o dentuça, a gorducha, o anão de jardim e daí por diante. Os apelidos de gaguinho, cebolinha, bebezinho etc. são os primeiros sinais de que a criança está a ser alvo de gozo que podem prejudicá-lo emocionalmente pelo resto da vida. Cada criança tem a sua forma de reagir: algumas ficam mais caladas (medo de serem o alvo das piadinhas), enquanto outras se tornam agressivas e até mesmo conflituosas (podem responder à ofensa recebida sem ter que argumentar verbalmente). Alguns casos de gaguez que já foram tratados no consultório iniciaram-se com a mesma história: a criança começou a falar erradamente e foi o centro das atenções. A ridicularização constante gerou um processo de timidez excessiva e tensão corporal ao falar, que resulta no quadro da gaguez. Cabe aos pais perceberem se isto está acontecer com os seus filhos, e de que maneira eles estão a conseguir reagir a tais dissabores. Quando a criança não se sente capaz de corrigir-se sozinha, e demonstra que precisa de ajuda especializada, a avaliação e terapia da fala é o passo mais indicado. Dentro desse exame minucioso também são avaliados os órgãos fonoarticulatórios, para constatar possíveis anormalidades (freio lingual muito curto, céu da boca estreitado etc.). Caso isso seja diagnosticado, deve ser corrigido com técnicas fonoterapêuticas específicas, a fim de melhorar o padrão articulatório da criança. A posição dos dentes e a forma como eles ficam com a boca fechada, também, conta muito na produção da fala, pois o uso constante de chupeta e/ou dedo pode acarretar uma mordida aberta anterior, e isso traz como consequência a projecção da língua nos sons das letras S e Z. Havendo aquele espaço que a chupeta deixou entre os dentes, a língua aproveita para penetrar e produzir sons distorcidos. Crianças que respiram pela boca constantemente ou se alimentam preferencialmente de comidas pastosas, também podem apresentar uma hipotonia (flacidez) geral nos órgãos fonoarticulatórios, o que fatalmente trará alterações articulatórias. O mais indicado é que a criança passe por uma avaliação terapia da fala ao menos uma vez por ano até atingir os cinco anos de idade, para que se observe se todos os itens estão condizentes com o esperado para a faixa etária da criança. Dra. Patrícia Barbosa Publicação: Junho 2000 - Edição: 5