O documento discute como os hipertextos permitem a construção dinâmica do conhecimento através de links não lineares entre informações textuais, imagens, sons e vídeos. Ele explica como Leonardo da Vinci antecipou aspectos do hipertexto através de anotações nas margens de seus escritos, e como os hipertextos refletem o funcionamento associativo do cérebro humano.

1. LIBERDADE DE
CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO COM O
HIPERTEXTO
Disciplina: Elementos de Multimídias e Hipermídias
Professora: Ronaldo Gomes Júnior
Grupo A: Alex Daniel Lucas de Sá
Cursista: Adelane Soares Mota
Trabalho: Seminário Online

2. INTRODUÇÃO
Muito mais que ferramentas educacionais, a
internet possibilita a criação de informações
textuais dinâmicas, não lineares, com uso de
imagens, sons, vídeos, associando ideias e
conceitos e sob a forma de links, diversos, que
contribuem ainda mais na busca do
conhecimento, o HIPERTEXTO.

3. DESENVOLVIMENTO
Os hipertextos funcionam como portas virtuais, abrindo caminhos para outras
informações. Foi Ted Nelson o idealizador e criador do termo Hipertexto, e é
um termo que traduz uma sociedade em transformação, como é a nossa
realidade atual e para ele a realidade hipertextual apresenta links
bidimensionais. Os links da Internet são unidirecionais, pré-determinados por
um autor, cuja interligação não permite inclusão de novos links.

4. Alguns autores (Lévy, 1993) denotam o caráter associativo do hipertexto como
similar ao funcionamento do cérebro humano:
o hipertexto conecta palavras e frases cujos significados ligam-se uns aos outros,
ou seja, o texto, na verdade, é sempre um hipertexto, já que estabelece na mente
do leitor uma rede de associações. (Lévy, 1993 apud Aquino, online, pg. 3).
Outro exemplo na História de escrita hipertextual encontra-se na idade média
com Leonardo da Vinci (Aquino).
Leonardo anotava nas margens das páginas de seus escritos. Nos séculos XVI
e XVII haviam as chamadas "marginalia", ou seja, anotações feitas à mão nas
margens dos livros impressos da época
Em forma de índices pessoais, citações de textos e remissões a outras partes
ou outros textos, as “marginalia” eram transpostas para um caderno de
"lugares comuns" para posteriores consultas (Aquino, online pag. 4).
Os rodapés dos nossos livros impressos não poderiam ser um hipertexto,
embora similar às anotações às margens dos textos pelos leitores, não
proporcionam modificações dos mesmos, ou seja, a bidirecionalidade.

5. LEONARDO DA VINCI E SUAS “MARGINALIAS”

6. CONCLUSÃO
A rede intertextual é similar a nossa mente pois
ela usa associações e as mais diversas mídias
existentes nos possibilitando conecta-las e
seguir nossa própria rota e escolher em quais
hiperlinks clicar. É como se fosse um caderno
de anotações, com inúmeras informações,
anotadas ao longo de um “percurso de
conhecimento continuo e dinâmico ”, levando
em considerando a opinião do outro e
construindo novos saberes.

7. FONTES:
 http://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-hipertexto/63870
 Lemos (2002, pag. 130 apud Aquino, online)
 https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/50/02/66/50026602d4b6df6e19b877df32abe39f.jpg
 https://thumbs.dreamstime.com/z/portas-infinitas-34624202.jpg
 Hipertexto e construção do Sentido – Ingedore G. Villaça Koch – Alfa (São
Paulo V51)