SlideShare uma empresa Scribd logo
Para começo de conversa
Estudando conceitos
• Hipertexto & Multimodalidade
1- HIPERTEXTO
• O que diz o senso comum?
O que dizem os estudiosos desse
assunto?
• Theodor Nelson
• Bairon
• Lévy
• Xavier
• KOCH
Hipertexto é.......
Segundo Theodor Nelson ( criador do termo nos
anos sessenta )
“um conceito unificado de idéias e de dados
interconectados, de tal modo que estes dados
possam ser editados em computador.
Hipertexto é.......
Segundo Bairon (1995, p.45)
“Trata-se de um texto estruturado em rede [...],
uma matriz de textos potenciais”, de forma
que cada texto particular vai consistir em uma
leitura realizada a partir dessa matriz”.
Hipertexto é.......
Segundo Lévy (1993, p.33)
“O hipertexto melhor se define como um conjunto
de nós ligados por conexões. Os nós podem ser
palavras, páginas, imagens, gráficos ou parte de
gráficos, seqüências sonoras, documentos
complexos que podem ser eles mesmos
hipertextos. Os itens de informação não são
ligados linearmente, como uma corda com nós,
mas cada um deles, ou a maioria deles, estende
suasconexões em estrela, de modo reticular.
Hipertexto é.......
• Segundo Xavier (2002, p.107)
• “Dispositivo ‘textual’ digital multimodal e
semiolinguístico (dotado de elementos
verbais, imagéticos e sonoros) on-line, isto é
indexado à internet com um domínio URL ou
endereço eletrônico localizável na Word Wide
Web”.
Hipertexto é.......
Segundo Koch (2006, p. 63)
“Forma de estruturação textual que faz do
leitor, simultaneamente, um coautor do
texto”.
Características do hipertexto:
1. Não-linearidade ou não-seqüencialidade;
2. Volatilidade
3. Espacialidade topográfica
4. Fragmentariedade
5. Multissemiose
6. Descentração ou multicentramento
7. Interatividade
8. Intertextualidade
9. Conectividade
10. Virtualidade
2- MULTIMODALIDADE
• O que diz o senso comum?
SOBRE MULTIMODALIDADE...
Os recentes avanços tecnológicos têm
oportunizado o surgimento de novas formas
de interação que implicam a necessidade de
revisão e ampliação das interações humanas e
de alguns conceitos no âmbito do
processamento textual e das práticas
pedagógicas que lhe são decorrentes, uma vez
que imagem e palavra mantêm relação cada
vez mais próxima e integrada.
PRINCÍPIOS DA TEORIA COGNITIVA DA
APRENDIZAGEM MULTIMODAL
• da multimídia (aprende-se melhor a partir de palavras e imagens do que apenas
de palavras);
• de contiguidade espacial (aprende-se melhor quando palavras e imagens
correspondentes são apresentadas próximas do que quando estão afastadas umas
das outras na página ou na tela de computador);
• da contiguidade temporal (a aprendizagem é mais eficaz quando palavras e
imagens correspondentes são apresentadas simultaneamente do que
sucessivamente);
• da coerência (aprende-se melhor quando palavras, imagens e sons são incluídos);
• princípio da modalidade (estudantes aprendem melhor de animação e narração
que de animação e texto na tela);
• da redundância (estudantes aprendem melhor de animação e narração que de
animação, narração e texto na tela);
• das diferenças individuais (efeitos do design são mais fortes para os aprendizes
com menor conhecimento e menor noção de espaço do que para aqueles com
maior conhecimento e maior noção de espaço).
CONCLUSÃO
• No contexto dos AVA, a linguagem
hipertextual não gira, apenas, em torno das
tecnologias de informação e das mídias
digitais, mas sim, nas possibilidades que elas
oferecem para fins pedagógicos, como fator
de motivação, afim de que os sujeitos da
aprendizagem sejam vistos como
colaboradores ativos, parceiros de percursos
formativos.
• Ao navegar por toda uma rede de textos, o
hiperleitor faz de seus interesses e objetivos o
fio organizador das escolhas e ligações,
procedendo por associações de idéias que o
impelem a realizar sucessivas opções e
produzindo, assim, uma textualidade cuja
coerência acaba sendo uma construção
pessoal, visto que, não haverá, efetivamente,
dois textos exatamente iguais na escritura
hipertextual.
• As tecnologias da comunicação e da
informação requerem compromisso por parte
dos docentes. Esse compromisso compreende
a articulação de um trabalho com as múltiplas
linguagens e com os gêneros discursivos para
o qual se entende ser pertinente usar
paradigmas para leitura e escrita que
contemplem o hipertexto, a multimodalidade
em função de se participar de interações com
o multiletramento.
Referências Bibliográficas.
• BRAGA, D.B. A construção interativa em ambiente hipermídia: as vantagens da hipermodalidade para o aprendizado no meio
digital. In: MARCUSCHI, Luiz A; XAVIER, Antônio C. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do
sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
• COSCARELLI, C.V. Entre textos e hipertextos. In: ______ Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
• GOMES, Luiz Fernando. Hipertextos multimodais: leitura e escrita na era digital. Jundiaí: Paco Editorial, 2010. 10
• KOCH. Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
• _____ & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2010.
• LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
• _____. O que é o virtual? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996.
• LUCKESI, Cipriano. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. In: Linguagem & Ensino, Rio Grande do
Sul, EDUCAT, v. 4, n. 1, 2001.
• RAMAL, Andrea Cecilia. Avaliar na cibercultura. Porto Alegre: Revista Pátio, Ed. Artmed, 2000.
• ______. Educação e cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
• ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998.
• SANTOS, Edméa O. dos. Educação online: cibercultura e pesquisa-formação na prática docente. Tese (doutorado). UFBA:
Faculdade de Educação, Salvador, 2005.
• VILLAS BOAS, Benigna Mª de Freitas. Virando a escola do avesso por meio da avaliação. Campinas, SP: Papirus, 2008.
• _____. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
• XAVIER. A. C. & LÉVY, P. Hipertexto e Cibercultura: links com literatura, publicidade, plágio e redes sociais. São Paulo: Respel,
2011.
• _____. O hipertexto na sociedade da informação: a constituição do modo de enunciação digital. Tese (Doutorado em
Linguística). Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2002.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Linguística i saussure
Linguística i  saussureLinguística i  saussure
Linguística i saussureGuida Gava
 
Autoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vidaAutoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vidaNadini de Sousa
 
Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos
Professor Rômulo Viana
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
Fernanda Câmara
 
Slides unidade 2 ano 2
Slides unidade 2   ano 2Slides unidade 2   ano 2
Slides unidade 2 ano 2
Lais Renata
 
Introdução à Linguística
Introdução à LinguísticaIntrodução à Linguística
Introdução à Linguística
Maria Glalcy Fequetia Dalcim
 
Aula i introdução à análise do discurso
Aula i   introdução à análise do discursoAula i   introdução à análise do discurso
Aula i introdução à análise do discurso
Professor Gleidison Carvalho
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerenciasilnog
 
Análise de (do) discurso
Análise de (do) discursoAnálise de (do) discurso
Orientação profissional e vocacional
Orientação profissional e vocacionalOrientação profissional e vocacional
Orientação profissional e vocacional
isabel cardoso
 
Enem e vestibulares
Enem e vestibularesEnem e vestibulares
Enem e vestibulares
Faell Vasconcelos
 
Piaget x Vygotsky
Piaget x VygotskyPiaget x Vygotsky
Piaget x Vygotsky
Elcielle .
 
O que é texto
O que é textoO que é texto
O que é texto
Patrícia Rabelo Goulart
 
Fonética
FonéticaFonética
Fonética
Marco Barreto
 
Classes gramaticais
Classes gramaticais Classes gramaticais
Classes gramaticais
iamraphael
 
Slideshare
SlideshareSlideshare
Funcões da linguagem 10ºano trabalho
Funcões da linguagem 10ºano trabalho Funcões da linguagem 10ºano trabalho
Funcões da linguagem 10ºano trabalho
Hus Juky
 

Mais procurados (20)

Linguística i saussure
Linguística i  saussureLinguística i  saussure
Linguística i saussure
 
Piaget
PiagetPiaget
Piaget
 
Autoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vidaAutoconhecimento e projeto de vida
Autoconhecimento e projeto de vida
 
Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
 
Slides unidade 2 ano 2
Slides unidade 2   ano 2Slides unidade 2   ano 2
Slides unidade 2 ano 2
 
Introdução à Linguística
Introdução à LinguísticaIntrodução à Linguística
Introdução à Linguística
 
Aula i introdução à análise do discurso
Aula i   introdução à análise do discursoAula i   introdução à análise do discurso
Aula i introdução à análise do discurso
 
Elementos da comunicação
Elementos da comunicaçãoElementos da comunicação
Elementos da comunicação
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
 
Análise de (do) discurso
Análise de (do) discursoAnálise de (do) discurso
Análise de (do) discurso
 
Orientação profissional e vocacional
Orientação profissional e vocacionalOrientação profissional e vocacional
Orientação profissional e vocacional
 
Enem e vestibulares
Enem e vestibularesEnem e vestibulares
Enem e vestibulares
 
Coesão
CoesãoCoesão
Coesão
 
Piaget x Vygotsky
Piaget x VygotskyPiaget x Vygotsky
Piaget x Vygotsky
 
O que é texto
O que é textoO que é texto
O que é texto
 
Fonética
FonéticaFonética
Fonética
 
Classes gramaticais
Classes gramaticais Classes gramaticais
Classes gramaticais
 
Slideshare
SlideshareSlideshare
Slideshare
 
Funcões da linguagem 10ºano trabalho
Funcões da linguagem 10ºano trabalho Funcões da linguagem 10ºano trabalho
Funcões da linguagem 10ºano trabalho
 

Semelhante a Hipertexto e multimodalidade

Rec hipermidias
Rec hipermidiasRec hipermidias
Rec hipermidias
ELIENE SOUZA COTA
 
Hipertexto e multimodalidade certo
Hipertexto e multimodalidade certoHipertexto e multimodalidade certo
Hipertexto e multimodalidade certo
KAROLINE ALVES SILVA
 
Hipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes Sociais
Hipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes SociaisHipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes Sociais
Hipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes Sociais
vivijoa
 
Web 2 M A
Web 2  M AWeb 2  M A
Web 2 M A
gueste7be80
 
Hipertexto e Multimodalidade
Hipertexto e MultimodalidadeHipertexto e Multimodalidade
Hipertexto e Multimodalidade
MARA DAISY ALVES RIBEIRO
 
Holística e a cibercultura
Holística e a ciberculturaHolística e a cibercultura
Holística e a cibercultura
Jéssica Luna
 
Atividade 1a hipertexto_antonioluiz
Atividade 1a hipertexto_antonioluizAtividade 1a hipertexto_antonioluiz
Atividade 1a hipertexto_antonioluizjhenifer99
 
UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS
UTILIZAÇÃO DAS MÍDIASUTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS
UTILIZAÇÃO DAS MÍDIASguestc591f0
 
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
Rosemary Santos
 
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexõesA lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
George Gomes
 
Mini curso tec_educ
Mini curso tec_educMini curso tec_educ
Mini curso tec_educ
Alice Lage
 
Inclusão Digital: TICs em sala de aula III
Inclusão Digital: TICs em sala de aula IIIInclusão Digital: TICs em sala de aula III
Inclusão Digital: TICs em sala de aula III
AFMO35
 
Minicurso SIE
Minicurso SIEMinicurso SIE
Desenho didático de materiais digitais para educação a
Desenho didático de materiais digitais para educação aDesenho didático de materiais digitais para educação a
Desenho didático de materiais digitais para educação aClinger Cleir
 
Educação e cibercultura
Educação e ciberculturaEducação e cibercultura
Educação e ciberculturanicepeda
 
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaocUnidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaocMaria Aparecida de Oliveira Costa
 
Cibercultura no contexto educacional
Cibercultura no contexto educacionalCibercultura no contexto educacional
Cibercultura no contexto educacional
Lidiane_B
 

Semelhante a Hipertexto e multimodalidade (20)

Rec hipermidias
Rec hipermidiasRec hipermidias
Rec hipermidias
 
Hipertexto e multimodalidade certo
Hipertexto e multimodalidade certoHipertexto e multimodalidade certo
Hipertexto e multimodalidade certo
 
Ativ 1 marilene_josecosta
Ativ 1 marilene_josecostaAtiv 1 marilene_josecosta
Ativ 1 marilene_josecosta
 
Hipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes Sociais
Hipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes SociaisHipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes Sociais
Hipertexto e Multimodalidade - AVA e Redes Sociais
 
Web 2 M A
Web 2  M AWeb 2  M A
Web 2 M A
 
Hipertexto e Multimodalidade
Hipertexto e MultimodalidadeHipertexto e Multimodalidade
Hipertexto e Multimodalidade
 
Holística e a cibercultura
Holística e a ciberculturaHolística e a cibercultura
Holística e a cibercultura
 
Atividade 1a hipertexto_antonioluiz
Atividade 1a hipertexto_antonioluizAtividade 1a hipertexto_antonioluiz
Atividade 1a hipertexto_antonioluiz
 
UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS
UTILIZAÇÃO DAS MÍDIASUTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS
UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS
 
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
A tessitura do conhecimento via mídias e redes sociais da internet: Notas de ...
 
Narrativa uerj semiotica
Narrativa uerj semioticaNarrativa uerj semiotica
Narrativa uerj semiotica
 
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexõesA lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
A lousa digital como recurso pedagógico - algumas reflexões
 
Mini curso tec_educ
Mini curso tec_educMini curso tec_educ
Mini curso tec_educ
 
Concepção 5
Concepção 5Concepção 5
Concepção 5
 
Inclusão Digital: TICs em sala de aula III
Inclusão Digital: TICs em sala de aula IIIInclusão Digital: TICs em sala de aula III
Inclusão Digital: TICs em sala de aula III
 
Minicurso SIE
Minicurso SIEMinicurso SIE
Minicurso SIE
 
Desenho didático de materiais digitais para educação a
Desenho didático de materiais digitais para educação aDesenho didático de materiais digitais para educação a
Desenho didático de materiais digitais para educação a
 
Educação e cibercultura
Educação e ciberculturaEducação e cibercultura
Educação e cibercultura
 
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaocUnidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
 
Cibercultura no contexto educacional
Cibercultura no contexto educacionalCibercultura no contexto educacional
Cibercultura no contexto educacional
 

Último

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Centro Jacques Delors
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
LeandroTelesRocha2
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
estermidiasaldanhada
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Comando Resgatai
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
luanakranz
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
jacctradutora
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
LeandroTelesRocha2
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
cleanelima11
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
IsabelPereira2010
 

Último (20)

Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdfcurso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
curso-de-direito-constitucional-gilmar-mendes.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTESMAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MAIO LARANJA EU DEFENDO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e LamarckEvolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
Evolução - Teorias evolucionistas - Darwin e Lamarck
 
Saudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em portuguêsSaudações e como se apresentar em português
Saudações e como se apresentar em português
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdfcurso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
curso-de-direito-administrativo-celso-antonio-bandeira-de-mello_compress.pdf
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 

Hipertexto e multimodalidade

  • 1. Para começo de conversa
  • 3. 1- HIPERTEXTO • O que diz o senso comum?
  • 4. O que dizem os estudiosos desse assunto? • Theodor Nelson • Bairon • Lévy • Xavier • KOCH
  • 5. Hipertexto é....... Segundo Theodor Nelson ( criador do termo nos anos sessenta ) “um conceito unificado de idéias e de dados interconectados, de tal modo que estes dados possam ser editados em computador.
  • 6. Hipertexto é....... Segundo Bairon (1995, p.45) “Trata-se de um texto estruturado em rede [...], uma matriz de textos potenciais”, de forma que cada texto particular vai consistir em uma leitura realizada a partir dessa matriz”.
  • 7. Hipertexto é....... Segundo Lévy (1993, p.33) “O hipertexto melhor se define como um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou parte de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem ser eles mesmos hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria deles, estende suasconexões em estrela, de modo reticular.
  • 8. Hipertexto é....... • Segundo Xavier (2002, p.107) • “Dispositivo ‘textual’ digital multimodal e semiolinguístico (dotado de elementos verbais, imagéticos e sonoros) on-line, isto é indexado à internet com um domínio URL ou endereço eletrônico localizável na Word Wide Web”.
  • 9. Hipertexto é....... Segundo Koch (2006, p. 63) “Forma de estruturação textual que faz do leitor, simultaneamente, um coautor do texto”.
  • 10. Características do hipertexto: 1. Não-linearidade ou não-seqüencialidade; 2. Volatilidade 3. Espacialidade topográfica 4. Fragmentariedade 5. Multissemiose 6. Descentração ou multicentramento 7. Interatividade 8. Intertextualidade 9. Conectividade 10. Virtualidade
  • 11. 2- MULTIMODALIDADE • O que diz o senso comum?
  • 12. SOBRE MULTIMODALIDADE... Os recentes avanços tecnológicos têm oportunizado o surgimento de novas formas de interação que implicam a necessidade de revisão e ampliação das interações humanas e de alguns conceitos no âmbito do processamento textual e das práticas pedagógicas que lhe são decorrentes, uma vez que imagem e palavra mantêm relação cada vez mais próxima e integrada.
  • 13. PRINCÍPIOS DA TEORIA COGNITIVA DA APRENDIZAGEM MULTIMODAL • da multimídia (aprende-se melhor a partir de palavras e imagens do que apenas de palavras); • de contiguidade espacial (aprende-se melhor quando palavras e imagens correspondentes são apresentadas próximas do que quando estão afastadas umas das outras na página ou na tela de computador); • da contiguidade temporal (a aprendizagem é mais eficaz quando palavras e imagens correspondentes são apresentadas simultaneamente do que sucessivamente); • da coerência (aprende-se melhor quando palavras, imagens e sons são incluídos); • princípio da modalidade (estudantes aprendem melhor de animação e narração que de animação e texto na tela); • da redundância (estudantes aprendem melhor de animação e narração que de animação, narração e texto na tela); • das diferenças individuais (efeitos do design são mais fortes para os aprendizes com menor conhecimento e menor noção de espaço do que para aqueles com maior conhecimento e maior noção de espaço).
  • 14. CONCLUSÃO • No contexto dos AVA, a linguagem hipertextual não gira, apenas, em torno das tecnologias de informação e das mídias digitais, mas sim, nas possibilidades que elas oferecem para fins pedagógicos, como fator de motivação, afim de que os sujeitos da aprendizagem sejam vistos como colaboradores ativos, parceiros de percursos formativos.
  • 15. • Ao navegar por toda uma rede de textos, o hiperleitor faz de seus interesses e objetivos o fio organizador das escolhas e ligações, procedendo por associações de idéias que o impelem a realizar sucessivas opções e produzindo, assim, uma textualidade cuja coerência acaba sendo uma construção pessoal, visto que, não haverá, efetivamente, dois textos exatamente iguais na escritura hipertextual.
  • 16. • As tecnologias da comunicação e da informação requerem compromisso por parte dos docentes. Esse compromisso compreende a articulação de um trabalho com as múltiplas linguagens e com os gêneros discursivos para o qual se entende ser pertinente usar paradigmas para leitura e escrita que contemplem o hipertexto, a multimodalidade em função de se participar de interações com o multiletramento.
  • 17. Referências Bibliográficas. • BRAGA, D.B. A construção interativa em ambiente hipermídia: as vantagens da hipermodalidade para o aprendizado no meio digital. In: MARCUSCHI, Luiz A; XAVIER, Antônio C. (orgs). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. • COSCARELLI, C.V. Entre textos e hipertextos. In: ______ Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. • GOMES, Luiz Fernando. Hipertextos multimodais: leitura e escrita na era digital. Jundiaí: Paco Editorial, 2010. 10 • KOCH. Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006. • _____ & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2010. • LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. • _____. O que é o virtual? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996. • LUCKESI, Cipriano. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. In: Linguagem & Ensino, Rio Grande do Sul, EDUCAT, v. 4, n. 1, 2001. • RAMAL, Andrea Cecilia. Avaliar na cibercultura. Porto Alegre: Revista Pátio, Ed. Artmed, 2000. • ______. Educação e cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. • ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. • SANTOS, Edméa O. dos. Educação online: cibercultura e pesquisa-formação na prática docente. Tese (doutorado). UFBA: Faculdade de Educação, Salvador, 2005. • VILLAS BOAS, Benigna Mª de Freitas. Virando a escola do avesso por meio da avaliação. Campinas, SP: Papirus, 2008. • _____. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004. • XAVIER. A. C. & LÉVY, P. Hipertexto e Cibercultura: links com literatura, publicidade, plágio e redes sociais. São Paulo: Respel, 2011. • _____. O hipertexto na sociedade da informação: a constituição do modo de enunciação digital. Tese (Doutorado em Linguística). Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2002.

Notas do Editor

  1.   Introdução Reflexão sobre a EAD , as tecnologias da comunicação e as tecnologias da informação nos dias atuais  Possibilidades para a democratização do ensino no Brasil.
  2. * Muitos dos autores que se ocupam do hipertexto têm ressaltado a dificuldade de chegar a uma conceituação adequada, visto que ainda se continua a tomar como parâmetro o texto impresso. * Definições dos conceitos de acordo com o senso comum, a partir das experiências e vivencias dos alunos
  3. Esse autor coloca em evidência não só um sistema de organização de dados, como também um modo de pensar” (NELSON, 1992). A partir de então, tornou-se comum a conceituação de hipertexto como metáfora do pensamento.
  4. * Ainda segundo Levy, O hipertexto, configurado em redes digitais, desterritorializa o texto, deixando-o sem fronteiras nítidas, sem interioridade definível. O texto, assim constituído, é dinâmico, está sempre por fazer. Isto implica, por parte do leitor, um trabalho contínuo de organização, seleção, associação, contextualização de informações e, conseqüentemente, de expansão de um texto em outros textos ou a partir de outros textos, uma vez que os textos constitutivos dessa grande rede estão contidos em outros e também contêm outros.
  5. Para Xavier uma das principais inovações do texto eletrônico consiste, justamente, nesses dispositivos técnico-informáticos que permitem efetivar ágeis deslocamentos de navegação on line, bem como realizar remissões que possibilitem acessos virtuais do leitor a outros hipertextos de alguma forma correlacionados (XAVIER, 2002).
  6. * O destaque a esse conceito revela a potencialidade de intervenção dos interlocutores como coautores, isto é, como hiperleitores, sujeitos da aprendizagem que alteram e recriam o texto, incorporando outras trilhas por meio de informações novas. Com o desenvolvimento da web, essa possibilidade torna-se mais concreta uma vez que o ciberespaço dispõe de suportes midiáticos que autorizam integrar notas, citações, bibliografias, referências, imagens, fotos, vídeos, gifs e outros elementos encontrados na hipermídia.
  7. 1- não linearidade e não sequencialidade: o hipertexto estrutura-se reticularmente, não pressupondo uma leitura seqüenciada, com começo e fim previamente definidos. 2- Volatilidade- o hipertexto estrutura-se reticularmente, não pressupondo uma leitura seqüenciada, com começo e fim previamente definidos. Segundo Marcuschiespacialidade topográfica. 3. Espacialidade topografica- por tratar-se de um espaço não-hierarquizado de escritura/leitura, de limites indefinidos; Fragmentariedade- já que não existe um centro regulador imanente; Multissemiose- por viabilizar a absorção de diferentes aportes sígnicos e sensoriais (palavras, ícones, efeitos sonoros, diagramas, tabelas tridimensionais, etc.) numa mesma superfície de leitura; 6. a descentração estaria ligada à nãolinearidade, à possibilidade de um deslocamento indefinido de tópicos;   7. interatividade – possibilidade de o usuário interagir com a máquina e receber, em troca, a retroação da máquina;   8. intertextualidade – o hipertexto é um “texto múltiplo”, que funde e sobrepõe inúmeros textos que se tornam simultaneamente acessíveis a um simples toque de mouse;   9. conectividade – determinada pela conexão múltipla entre blocos de significado;   10. virtualidade – outra característica essencial do hipertexto, que constitui, conforme foi dito, uma”matriz de textos potenciais” (BAIRON, 1995).
  8. * Definições dos conceitos de acordo com o senso comum, a partir das experiências e vivencias dos alunos
  9. A noção de multimodalidade das formas de representação que compõem uma mensagem foi introduzida por Kress & Van Leeuwen (1996) na área da Semiótica Social, buscando compreender todos os modos de representação no texto linguístico.