SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Hipertexto
  Profa. Karen Sica
 Prof. Marcelo Träsel
Enciclopédia
• Publicada por Diderot e D’Alembert em
  1772, França.
• A enciclopédia abandona a narrativa linear
  e adota um sistema de associações. Também
  referencia os verbetes entre si.
• Anteriormente, notas de rodapé já eram
  usadas em obras literárias.
Memex
• Em 1945, o engenheiro Vannevar Bush
  publica o artigo As we may think, no qual
  descreve uma máquina capaz de criar
  vínculos mecânicos entre documentos.
• Através do Memex (Memory Extension),
  pesquisadores seriam capazes de
  armazenar trilhas associativas e
  compartilhá-las com seus colegas.
Memex, 1945
Projeto Xanadu
• Concebido nos anos 1960 por Ted Nelson,
  o Xanadu começou como um processador
  de textos capaz de lidar com múltiplas
  versões e acabou se tornando um
  precursor da idéia de World Wide Web.
• O Xanadu seria um sistema de distribuição
  online de documentos, semelhante às redes
  P2P.
Projeto Xanadu
CD-ROM

• A noção de hipertexto teve uma de suas
  primeiras materializações nos menus e
  conteúdos clicáveis dos CD-ROMs.
• A tecnologia logo foi adotada por
  escritores, para criar narrativas
  multilineares ou não-lineares.
CD-ROM
CD-ROM
World Wide Web

• Criada por Tim Berners-Lee em 1989, a
  rede mundial de computadores acrescenta
  uma interface gráfica à Internet.
• Essa interface baseia-se principalmente no
  uso de hyperlinks, ou links, como forma de
  vincular documentos.
World Wide Web, 1989
Definição
• O prefixo grego hiper significa “além de”,
  “acima de”.
• O termo hipertexto significa então um
  texto acima das, além das, livre das
  restrições da escrita linear.
• Hipermídia: hipertexto acrescido de
  elementos gráficos e/ou áudio.
Definição
Permitam-se introduzir a palavra “hipertexto” para
designar um corpo de materiais escritos ou pictóricos
interconectados de maneira tão complexa que não
poderia ser convenientemente apresentada ou
representada em papel. Poderia conter índices, ou mapas
de seu conteúdo e suas interrelações; poderia conter
anotações, observações e notas de rodapé de outros
pesquisadores que o tenham examinado. (...) Tal sistema
poderia crescer indefinidamente, gradualmente
acumulando mais e mais do conhecimento escrito da
humanidade.
                                    NELSON, 1965, p. 144
Definição
 Um hipertexto é uma matriz de textos potenciais,
 sendo que alguns deles vão se realizar sob o efeito
 da interação com um usuário.
                                   LÉVY, 1996, p. 40
A abordagem mais simples do hipertexto que,
insisto, não exclui nem os sons nem as imagens, é a
de descrevê-lo, por oposição a um texto linear,
como um texto estruturado em rede. O hipertexto
seria constituído de nós (...) e de ligações entre
esses nós (...).
                                             Idem, p. 44
Definição
Texto composto de blocos de palavras (ou imagens)
vinculados eletronicamente por múltiplas trilhas,
elos ou sendas, em uma textualidade aberta,
perpetuamente inacabada, descrita pelos termos
elo, nó, rede, teia e trilha.
                              LANDOW, 2002, p. 3
Definição
Em vez de um fluxo linear de texto como é
próprio da linguagem impressa (...), o hipertexto
quebra essa linearidade em unidades ou módulos
de informação, consistindo de partes ou
fragmentos de textos. Nós e nexos associativos
são os tijolos básicos de sua construção.
                            SANTAELLA, 2004, p.49
Características
•   O hipertexto exige que     •   Permite enriquecer o
    o leitor tome decisões         texto com imagens em
    sobre os caminhos a            movimento e áudio.
    trilhar a cada momento.
                               •   Atualização e
•   Pode oferecer múltiplos        crescimento constante.
    caminhos para a leitura.
                               •   O centro da narrativa
•   Permite referenciar            (nó) é transitório.
    material de apoio
    diretamente.
Referências
•   LANDOW, George. Hypertext 2.0. Baltimore: The John
    Hopkins University Press, 1997.

•   LÉVY, Pierre. O que é o virtual?. São Paulo: Ed. 34, 1996.

•   NELSON, Ted. A file structure for the complex, the
    changing and the indeterminate. Conferência Nacional da
    Association for Computing Machinery, 20, 1965. Anais...
    Nova York: ACM, 1965. Disponível em: http://
    www.scribd.com/doc/454074/A-File-Structure-for-the-
    Complex-The-Changing-And-the-Indeterminate.

•   SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço. São
    Paulo: Paulus, 2004.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Interdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidadeInterdiscursividade e intertextualidade
Interdiscursividade e intertextualidade
 
Predicado
PredicadoPredicado
Predicado
 
Transitividade Verbal
Transitividade VerbalTransitividade Verbal
Transitividade Verbal
 
Orações coordenadas
Orações coordenadasOrações coordenadas
Orações coordenadas
 
verbo
 verbo verbo
verbo
 
Slide aposto
Slide   apostoSlide   aposto
Slide aposto
 
Concordancia verbal-slide-adriana
Concordancia verbal-slide-adrianaConcordancia verbal-slide-adriana
Concordancia verbal-slide-adriana
 
Editorial
EditorialEditorial
Editorial
 
www.AulasDePortuguesApoio.com - Português - Verbos
www.AulasDePortuguesApoio.com  - Português -  Verboswww.AulasDePortuguesApoio.com  - Português -  Verbos
www.AulasDePortuguesApoio.com - Português - Verbos
 
Orações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas SubstantivasOrações Subordinadas Substantivas
Orações Subordinadas Substantivas
 
Hipertextualidade
HipertextualidadeHipertextualidade
Hipertextualidade
 
Tudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMASTudo sobre POEMAS
Tudo sobre POEMAS
 
Transitividade verbal
Transitividade verbalTransitividade verbal
Transitividade verbal
 
Processos de formação de palavras
Processos de formação de palavrasProcessos de formação de palavras
Processos de formação de palavras
 
Frase, Oração e Período
Frase, Oração e PeríodoFrase, Oração e Período
Frase, Oração e Período
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVASORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
 
Texto jornalístico
Texto jornalísticoTexto jornalístico
Texto jornalístico
 
Formação das Palavras
Formação das PalavrasFormação das Palavras
Formação das Palavras
 
Processos de formação de palavras
Processos de formação de palavrasProcessos de formação de palavras
Processos de formação de palavras
 
Predicação verbal
Predicação verbal Predicação verbal
Predicação verbal
 

Semelhante a Hipertextualidade

Hipertexto
HipertextoHipertexto
Hipertextotrasel
 
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaocUnidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaocMaria Aparecida de Oliveira Costa
 
Web writer
Web writerWeb writer
Web writersaoni1
 
Webjornalismo_hipertextualidade
Webjornalismo_hipertextualidadeWebjornalismo_hipertextualidade
Webjornalismo_hipertextualidadeAlysson neves
 
Hipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosas
Hipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosasHipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosas
Hipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosasAlysson neves
 
Ativ2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_m
Ativ2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_mAtiv2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_m
Ativ2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_mSilvana Menezes
 
C:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto Juvercina
C:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto JuvercinaC:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto Juvercina
C:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto Juvercinahelgass
 
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinaAtividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinahelgass
 
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinaAtividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinahelgass
 
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinaAtividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinahelgass
 
Internet Evolução e Conceitos
Internet Evolução e ConceitosInternet Evolução e Conceitos
Internet Evolução e Conceitoshcorreia
 

Semelhante a Hipertextualidade (20)

Hipertexto
HipertextoHipertexto
Hipertexto
 
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaocUnidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
Unidade 2 percepcoes_ao_navegar-por_hipertxto_mariaaparecidaoc
 
Spm 06 set
Spm 06 setSpm 06 set
Spm 06 set
 
Hipertextos
HipertextosHipertextos
Hipertextos
 
Web writer
Web writerWeb writer
Web writer
 
Webjornalismo_hipertextualidade
Webjornalismo_hipertextualidadeWebjornalismo_hipertextualidade
Webjornalismo_hipertextualidade
 
Hipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosas
Hipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosasHipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosas
Hipertextualidade - Novas arquiteturas noticiosas
 
Hipertexto
HipertextoHipertexto
Hipertexto
 
O que é o Hipertexto?
O que é o Hipertexto?O que é o Hipertexto?
O que é o Hipertexto?
 
Hipertexto e Multimodalidade
Hipertexto e MultimodalidadeHipertexto e Multimodalidade
Hipertexto e Multimodalidade
 
Aula 31 agosto 2011
Aula 31 agosto 2011Aula 31 agosto 2011
Aula 31 agosto 2011
 
Ativ2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_m
Ativ2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_mAtiv2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_m
Ativ2.ab unid2 navegandoemhipertexto_silvana_s_m
 
Aula 31 agosto
Aula 31 agostoAula 31 agosto
Aula 31 agosto
 
C:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto Juvercina
C:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto JuvercinaC:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto Juvercina
C:\Fakepath\Atividade 2 Percepcoes Hipertexto Juvercina
 
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinaAtividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
 
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinaAtividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
 
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercinaAtividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
Atividade 2 percepcoes_hipertexto_juvercina
 
Aula Hipertexto
Aula HipertextoAula Hipertexto
Aula Hipertexto
 
O que é hipertexto
O que é hipertextoO que é hipertexto
O que é hipertexto
 
Internet Evolução e Conceitos
Internet Evolução e ConceitosInternet Evolução e Conceitos
Internet Evolução e Conceitos
 

Mais de trasel

Jornalismo guiado por dados
Jornalismo guiado por dadosJornalismo guiado por dados
Jornalismo guiado por dadostrasel
 
O que é o jornalismo guiado por dados?
O que é o jornalismo guiado por dados?O que é o jornalismo guiado por dados?
O que é o jornalismo guiado por dados?trasel
 
Como identificar manipulações em redes sociais
Como identificar manipulações em redes sociaisComo identificar manipulações em redes sociais
Como identificar manipulações em redes sociaistrasel
 
Memoria
MemoriaMemoria
Memoriatrasel
 
Interação
InteraçãoInteração
Interaçãotrasel
 
Atualizacao continua
Atualizacao continuaAtualizacao continua
Atualizacao continuatrasel
 
Customização e personalização
Customização e personalizaçãoCustomização e personalização
Customização e personalizaçãotrasel
 
Multimidialidade
MultimidialidadeMultimidialidade
Multimidialidadetrasel
 
Cibercultura e pensamento contemporâneo
Cibercultura e pensamento contemporâneoCibercultura e pensamento contemporâneo
Cibercultura e pensamento contemporâneotrasel
 
Analise sites
Analise sitesAnalise sites
Analise sitestrasel
 
Reportagem Assistida por Computador
Reportagem Assistida por ComputadorReportagem Assistida por Computador
Reportagem Assistida por Computadortrasel
 
Arquitetura de informação e usabilidade
Arquitetura de informação e usabilidadeArquitetura de informação e usabilidade
Arquitetura de informação e usabilidadetrasel
 
Não se faz mais comunicação como antigamente
Não se faz mais comunicação como antigamenteNão se faz mais comunicação como antigamente
Não se faz mais comunicação como antigamentetrasel
 
O leitor virtual
O leitor virtualO leitor virtual
O leitor virtualtrasel
 
O caso do blog da Petrobras
O caso do blog da PetrobrasO caso do blog da Petrobras
O caso do blog da Petrobrastrasel
 
Jornalismo Online
Jornalismo OnlineJornalismo Online
Jornalismo Onlinetrasel
 
Impacto das mídias sociais
Impacto das mídias sociaisImpacto das mídias sociais
Impacto das mídias sociaistrasel
 
Marketing boca-a-boca
Marketing boca-a-bocaMarketing boca-a-boca
Marketing boca-a-bocatrasel
 
Blogs e publicidade
Blogs e publicidadeBlogs e publicidade
Blogs e publicidadetrasel
 
Web 1.0
Web 1.0Web 1.0
Web 1.0trasel
 

Mais de trasel (20)

Jornalismo guiado por dados
Jornalismo guiado por dadosJornalismo guiado por dados
Jornalismo guiado por dados
 
O que é o jornalismo guiado por dados?
O que é o jornalismo guiado por dados?O que é o jornalismo guiado por dados?
O que é o jornalismo guiado por dados?
 
Como identificar manipulações em redes sociais
Como identificar manipulações em redes sociaisComo identificar manipulações em redes sociais
Como identificar manipulações em redes sociais
 
Memoria
MemoriaMemoria
Memoria
 
Interação
InteraçãoInteração
Interação
 
Atualizacao continua
Atualizacao continuaAtualizacao continua
Atualizacao continua
 
Customização e personalização
Customização e personalizaçãoCustomização e personalização
Customização e personalização
 
Multimidialidade
MultimidialidadeMultimidialidade
Multimidialidade
 
Cibercultura e pensamento contemporâneo
Cibercultura e pensamento contemporâneoCibercultura e pensamento contemporâneo
Cibercultura e pensamento contemporâneo
 
Analise sites
Analise sitesAnalise sites
Analise sites
 
Reportagem Assistida por Computador
Reportagem Assistida por ComputadorReportagem Assistida por Computador
Reportagem Assistida por Computador
 
Arquitetura de informação e usabilidade
Arquitetura de informação e usabilidadeArquitetura de informação e usabilidade
Arquitetura de informação e usabilidade
 
Não se faz mais comunicação como antigamente
Não se faz mais comunicação como antigamenteNão se faz mais comunicação como antigamente
Não se faz mais comunicação como antigamente
 
O leitor virtual
O leitor virtualO leitor virtual
O leitor virtual
 
O caso do blog da Petrobras
O caso do blog da PetrobrasO caso do blog da Petrobras
O caso do blog da Petrobras
 
Jornalismo Online
Jornalismo OnlineJornalismo Online
Jornalismo Online
 
Impacto das mídias sociais
Impacto das mídias sociaisImpacto das mídias sociais
Impacto das mídias sociais
 
Marketing boca-a-boca
Marketing boca-a-bocaMarketing boca-a-boca
Marketing boca-a-boca
 
Blogs e publicidade
Blogs e publicidadeBlogs e publicidade
Blogs e publicidade
 
Web 1.0
Web 1.0Web 1.0
Web 1.0
 

Último

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 

Último (20)

Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 

Hipertextualidade

  • 1. Hipertexto Profa. Karen Sica Prof. Marcelo Träsel
  • 2.
  • 3. Enciclopédia • Publicada por Diderot e D’Alembert em 1772, França. • A enciclopédia abandona a narrativa linear e adota um sistema de associações. Também referencia os verbetes entre si. • Anteriormente, notas de rodapé já eram usadas em obras literárias.
  • 4.
  • 5. Memex • Em 1945, o engenheiro Vannevar Bush publica o artigo As we may think, no qual descreve uma máquina capaz de criar vínculos mecânicos entre documentos. • Através do Memex (Memory Extension), pesquisadores seriam capazes de armazenar trilhas associativas e compartilhá-las com seus colegas.
  • 7. Projeto Xanadu • Concebido nos anos 1960 por Ted Nelson, o Xanadu começou como um processador de textos capaz de lidar com múltiplas versões e acabou se tornando um precursor da idéia de World Wide Web. • O Xanadu seria um sistema de distribuição online de documentos, semelhante às redes P2P.
  • 9. CD-ROM • A noção de hipertexto teve uma de suas primeiras materializações nos menus e conteúdos clicáveis dos CD-ROMs. • A tecnologia logo foi adotada por escritores, para criar narrativas multilineares ou não-lineares.
  • 12. World Wide Web • Criada por Tim Berners-Lee em 1989, a rede mundial de computadores acrescenta uma interface gráfica à Internet. • Essa interface baseia-se principalmente no uso de hyperlinks, ou links, como forma de vincular documentos.
  • 13.
  • 15. Definição • O prefixo grego hiper significa “além de”, “acima de”. • O termo hipertexto significa então um texto acima das, além das, livre das restrições da escrita linear. • Hipermídia: hipertexto acrescido de elementos gráficos e/ou áudio.
  • 16. Definição Permitam-se introduzir a palavra “hipertexto” para designar um corpo de materiais escritos ou pictóricos interconectados de maneira tão complexa que não poderia ser convenientemente apresentada ou representada em papel. Poderia conter índices, ou mapas de seu conteúdo e suas interrelações; poderia conter anotações, observações e notas de rodapé de outros pesquisadores que o tenham examinado. (...) Tal sistema poderia crescer indefinidamente, gradualmente acumulando mais e mais do conhecimento escrito da humanidade. NELSON, 1965, p. 144
  • 17. Definição Um hipertexto é uma matriz de textos potenciais, sendo que alguns deles vão se realizar sob o efeito da interação com um usuário. LÉVY, 1996, p. 40 A abordagem mais simples do hipertexto que, insisto, não exclui nem os sons nem as imagens, é a de descrevê-lo, por oposição a um texto linear, como um texto estruturado em rede. O hipertexto seria constituído de nós (...) e de ligações entre esses nós (...). Idem, p. 44
  • 18. Definição Texto composto de blocos de palavras (ou imagens) vinculados eletronicamente por múltiplas trilhas, elos ou sendas, em uma textualidade aberta, perpetuamente inacabada, descrita pelos termos elo, nó, rede, teia e trilha. LANDOW, 2002, p. 3
  • 19. Definição Em vez de um fluxo linear de texto como é próprio da linguagem impressa (...), o hipertexto quebra essa linearidade em unidades ou módulos de informação, consistindo de partes ou fragmentos de textos. Nós e nexos associativos são os tijolos básicos de sua construção. SANTAELLA, 2004, p.49
  • 20. Características • O hipertexto exige que • Permite enriquecer o o leitor tome decisões texto com imagens em sobre os caminhos a movimento e áudio. trilhar a cada momento. • Atualização e • Pode oferecer múltiplos crescimento constante. caminhos para a leitura. • O centro da narrativa • Permite referenciar (nó) é transitório. material de apoio diretamente.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Referências • LANDOW, George. Hypertext 2.0. Baltimore: The John Hopkins University Press, 1997. • LÉVY, Pierre. O que é o virtual?. São Paulo: Ed. 34, 1996. • NELSON, Ted. A file structure for the complex, the changing and the indeterminate. Conferência Nacional da Association for Computing Machinery, 20, 1965. Anais... Nova York: ACM, 1965. Disponível em: http:// www.scribd.com/doc/454074/A-File-Structure-for-the- Complex-The-Changing-And-the-Indeterminate. • SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço. São Paulo: Paulus, 2004.

Notas do Editor

  1. \n
  2. \n
  3. \n
  4. \n
  5. \n
  6. \n
  7. \n
  8. \n
  9. \n
  10. \n
  11. \n
  12. \n
  13. \n
  14. \n
  15. \n
  16. \n
  17. \n
  18. \n
  19. \n
  20. \n
  21. \n
  22. \n
  23. \n
  24. \n
  25. \n
  26. \n
  27. \n
  28. \n
  29. \n
  30. \n
  31. \n