1) A técnica do inseto estéril (TIE) vem sendo aplicada no Brasil desde a década de 1970 para o controle de moscas-das-frutas, principalmente Ceratitis capitata.
2) A empresa Moscamed Brasil produz machos estéreis de C. capitata para serem liberados e se acasalarem com fêmeas selvagens, impedindo a formação de novas gerações.
3) A TIE é uma alternativa ambientalmente segura ao controle químico, podendo ser usada em áreas ampl
A biotecnologia se tornou uma grande vantagem dos agricultores no combate a pragas, plantas daninhas, doenças e quase que indispensável na maioria dos casos. Mas não é de hoje, os princípios da biotecnologia já estão presentes em nossas a vidas a milênios de anos, desde a mudança do modo de vida dos seres humanos de nômades a agricultores, a escolha de grãos para plantio já dava inicio ao que a gente entende hoje como melhoramento.
A seleção de características desejáveis nas plantas, identificação de genes, utilização de marcadores moleculares e outras varias outras fases, foi o meio por onde a biotecnologia hoje consegue criar, por exemplo: plantas resistentes a doenças, nematóides ou a insetos e até mesmo a criação de plantas tolerantes a herbicidas.
Mas claro, a biotecnologia em si não age sozinha, a utilização desse tipo de tecnologia torna ainda mais necessário a implementação de ações de MIP, vazios sanitários, áreas de refugio, tratamentos de semente e dessa forma, forma que o agricultor consegue obter os resultados esperados da biotecnologia.
Manejo Sustentável de Moscas-das-Frutas no BrasilPNMF
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Os produtores encontram desafios constantes no campo, principalmente relacionado a pragas e ao dano que essas causarão. Atualmente dois insetos tem se destacado, a cigarrinha Dalbulus maidis no milho e a mosca branca na soja. Esses se destacam por serem vetores de doenças, as quais causam grande impacto na produtividade. Para tanto temos alternativas de controle , como químico, biológico e manejo(planejamento). Porém para superar esses desafios é necessário a conscientização de todos os produtores para que seja feito o controle das plantas hospedeiras e o correto uso dos produtos fitossanitários para que não percamos a efetividade dessas tecnologias.
A biotecnologia se tornou uma grande vantagem dos agricultores no combate a pragas, plantas daninhas, doenças e quase que indispensável na maioria dos casos. Mas não é de hoje, os princípios da biotecnologia já estão presentes em nossas a vidas a milênios de anos, desde a mudança do modo de vida dos seres humanos de nômades a agricultores, a escolha de grãos para plantio já dava inicio ao que a gente entende hoje como melhoramento.
A seleção de características desejáveis nas plantas, identificação de genes, utilização de marcadores moleculares e outras varias outras fases, foi o meio por onde a biotecnologia hoje consegue criar, por exemplo: plantas resistentes a doenças, nematóides ou a insetos e até mesmo a criação de plantas tolerantes a herbicidas.
Mas claro, a biotecnologia em si não age sozinha, a utilização desse tipo de tecnologia torna ainda mais necessário a implementação de ações de MIP, vazios sanitários, áreas de refugio, tratamentos de semente e dessa forma, forma que o agricultor consegue obter os resultados esperados da biotecnologia.
Manejo Sustentável de Moscas-das-Frutas no BrasilPNMF
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Os produtores encontram desafios constantes no campo, principalmente relacionado a pragas e ao dano que essas causarão. Atualmente dois insetos tem se destacado, a cigarrinha Dalbulus maidis no milho e a mosca branca na soja. Esses se destacam por serem vetores de doenças, as quais causam grande impacto na produtividade. Para tanto temos alternativas de controle , como químico, biológico e manejo(planejamento). Porém para superar esses desafios é necessário a conscientização de todos os produtores para que seja feito o controle das plantas hospedeiras e o correto uso dos produtos fitossanitários para que não percamos a efetividade dessas tecnologias.
As pragas podem atacar a planta de soja desde a sua germinação até sua maturação fisiológica. Sendo danificada em toda sua estrutura, raiz, caule, folhas, flores e vagens.
As pragas de solo como, o percevejo castanho vai estar realizando a sucção de seiva das raízes e a lagarta elasmo vai abrir galerias no caule da planta. Já as pragas do tipo aérea como a lagarta da soja vai ser localizada nas folhas causando injúrias e o percevejo marrom presente em todo o ciclo da cultura, vai causar maiores danos no estádio reprodutivo atacando as vagens da soja e os grãos.
É de extrema importância que se conheça as espécies de insetos pragas presente na lavoura para obter o método de controle adequado e eficiente.
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoGeagra UFG
O melhoramento genético de milho é um processo complexo e trabalhoso, porém extremamente necessário para a melhoria da produção mundial. Nesta apresentação o processo de melhoramento de linhagens foi mostrado com enfoque na parte prática desse processo. Já na segunda parte da apresentação foi apresentado o conceito de biotecnologia e sua importância na cadeia produtiva do milho, seguido de um foco no funcionamento da tecnologia BT e RR2, além de apresentar as principais biotecnologias usadas no milho.
A cultura da soja no Brasil tem grande representatividade pela quantidade de área semeada todos os anos e por ser responsável por uma expressiva movimentação na economia do país. Portanto, o estudo de cultivares se faz necessário para que se compreenda as exigências e peculiaridades de cada uma, possibilitando a escolha do cultivar ideal e adoção do melhor manejo, aprimorando a produção.
A membro Larissa Gonçalves, em uma das reuniões semanais do GEAGRA expôs de forma mais detalhada sobre a principal praga do algodoeiro, o bicudo. Segue um breve resumo do assunto, e os slides utilizados na discussão deste tema altamente relevante quando se fala de algodão.
A cultura do algodão é de grande expressão socioeconômica. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas eficientes de controle. Dentre as pragas que atacam o algodão cultivado no cerrado, destacam-se: Lagartas, percevejos, pulgões, mosca branca. Porém um em especifico, o bicudo (Anthonomus grandis) é praga específica do algodoeiro, por possuir apenas esta espécie de planta que proporciona condições para que este inseto complete todo o seu ciclo de vida.
Bicudo possui alto potencial de dano, esse destaque se dá em função de sua alta capacidade reprodutiva, do elevado poder destrutivo, da dificuldade de controle e também pelos danos causados ao produto final destinado à comercialização.
Nesta apresentação serão abordadas as características morfológicas e biológicas do inseto, danos e manejo, apontando maneiras de controlar o inseto, tais como o controle Cultura, biológico e químico.
Com o crescimento das tecnologias utilizadas em nossas culturas, é necessário ficar-se atualizado e saber como cada uma delas atua. Nesta apresentação é abordado alguns deles mostrando o que cada um faz e como funcionam nossas duas maiores tecnologias, o RR (Roundup Ready) e o Bt (Bacillus thurigiensis).
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
A cultura do milho (Zea Mays L.) exige alguns cuidados durante seu ciclo.
O aumento na oferta de alimentos nas lavouras gerado pela expansão do sistema de plantio direto, cultivo de milho segunda safra e cultivares de soja precoces vem favorecendo o crescimento populacional de alguns insetos que se tornaram pragas do sistema produtivo, como por exemplo lagartas e percevejos.
Dentre as principais lagartas do milho, as lagartas da fase inicial são a lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e a lagarta rosca (Agrotis ípsilon), que vão ocasionar danos no momento em que a cultura está definindo seu potencial produtivo.
Além disso, temos a broca da cana (Diatraea saccharalis), praga que perfura o colmo causando o broqueamento da planta.
Na parte aérea, temos as lagartas que inicialmente raspam as folhas, e passam a se alimentar completamente delas, reduzindo a área fotossintética e ocasionando em perdas na produção de grãos. Como principais lagartas desta fase, podemos citar a lagarta da espiga (Helicoverpa zea) e a Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), que é considerada praga chave no milho.
Os percevejos são insetos sugadores de difícil controle que podem causar danos severos no milho, ocasionando uma baixa produtividade e qualidade. Para evitar tais prejuízos estratégias de manejo são utilizadas frequentemente por produtores. O monitoramento aliado ao MIP (dita níveis de controle) são práticas indispensáveis para detectar esses insetos na lavoura e obter uma tomada de decisão correta.
Entre todas as etapas de condução de uma lavoura de algodão, escolher uma boa cultivar é a base para alcançar altas produtividades. Dessa forma, realizar posicionamentos corretos para cada situação de plantio é fundamental neste processo. Esta apresentação visa auxiliar a escolha de uma cultivar observando suas classificações de fibra, biotecnologias, custo x benefício e várias características a respeito da cotonicultura.
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
Letícia Linhares foi quem abordou o tema plantas daninhas na cultura do algodoeiro na reunião do dia 24 de setembro de 2014.
As plantas daninhas constituem um dos principais problemas no cultivo do algodão. O algodão, por ser uma planta com pequena taxa de crescimento, é muito sensível a interferência causada pelas plantas daninhas, principalmente no período crítico de competição entre estas e a cultura, sendo na fase inicial entre 15 e 70 dias após a emergência, em que é de extrema importância a cultura fechar dossel livre das mesmas. Caso não controladas podem, reduzir a produtividade em até 90%. Dessa forma, iremos apresentar as principais plantas daninhas prejudiciais à cultura do algodão e seus danos, e também diferentes manejos de controle que podem ser utilizados em determinadas fases da cultura de suma importância. Por fim, iremos abordar sobre a resistência de plantas daninhas desenvolvidas pelo mau uso dos herbicidas.
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaGeagra UFG
Além de saber qual o melhor produto para cada cultura, é importante sabermos qual o melhor posicionamento para cada aplicação. E para inseticidas não ocorre de outra forma, o 'time' de aplicação é de extrema importância. Essa apresentação visou mostrar ao grupo a importância de se entender o problema, antes de pensar em aplicação, com foco no custo e na identificação de pragas.
A biotecnologia no agronegócio se aplica em vários aspectos. Na cotonicultura ela está presente principalmente nas cultivares que plantamos.O desenvolvimento de novas tecnologias é função de empresas privadas e públicas,sendo primordial para incrementar cada vez mais as produtividades do setor .Sabendo do alto custo do cultivo do algodão, a escolha da semente certa será ainda mais essencial. É necessário basear essa escolha em diferentes fatores como o histórico e as características da área,além do planejamento da produção considerando o ciclo,a exigência e principalmente, o preço das cultivares.
A planta de algodão atrai, abriga, alimenta e reproduz um grande complexo de pragas que atacam desde as raízes até o ponteiro. Nesse sentido, um manejo criterioso e em tempo hábil das pragas do algodoeiro é imprescindível para a condução de uma lavoura. Tais pragas, em sua maioria, são polífagas, isto é, podem se alimentar de diversas outras culturas. Ademais, apresentam elevada capacidade reprodutiva e dispersão ampla, infestando rapidamente toda a área em que está presente.
Diante disso, faz-se necessário um bom conhecimento taxonômico para que haja um monitoramento o mais preciso possível, constituindo-se o principal alicerce para se implementar o manejo integrado de pragas (MIP). Portanto, perante o novo cenário agrícola brasileiro, torna-se indubitável a necessidade de um manejo de forma ampliada e estratégica, que leve em conta as características da região onde será implantado, bem como que se ajuste constantemente aos processos biológicos das plantações.
Aplicações das radiações à Agroindústria - Conteúdo vinculado ao blog ht...Rodrigo Penna
Applications of radiation in agriculture and livestock. Todo o conteúdo vinculado a este arquivo está descrito, organizado e lincado no nosso blog:
http://fisicanoenem.blogspot.com/
As pragas podem atacar a planta de soja desde a sua germinação até sua maturação fisiológica. Sendo danificada em toda sua estrutura, raiz, caule, folhas, flores e vagens.
As pragas de solo como, o percevejo castanho vai estar realizando a sucção de seiva das raízes e a lagarta elasmo vai abrir galerias no caule da planta. Já as pragas do tipo aérea como a lagarta da soja vai ser localizada nas folhas causando injúrias e o percevejo marrom presente em todo o ciclo da cultura, vai causar maiores danos no estádio reprodutivo atacando as vagens da soja e os grãos.
É de extrema importância que se conheça as espécies de insetos pragas presente na lavoura para obter o método de controle adequado e eficiente.
Melhoramento Genético e Biotecnologias de MilhoGeagra UFG
O melhoramento genético de milho é um processo complexo e trabalhoso, porém extremamente necessário para a melhoria da produção mundial. Nesta apresentação o processo de melhoramento de linhagens foi mostrado com enfoque na parte prática desse processo. Já na segunda parte da apresentação foi apresentado o conceito de biotecnologia e sua importância na cadeia produtiva do milho, seguido de um foco no funcionamento da tecnologia BT e RR2, além de apresentar as principais biotecnologias usadas no milho.
A cultura da soja no Brasil tem grande representatividade pela quantidade de área semeada todos os anos e por ser responsável por uma expressiva movimentação na economia do país. Portanto, o estudo de cultivares se faz necessário para que se compreenda as exigências e peculiaridades de cada uma, possibilitando a escolha do cultivar ideal e adoção do melhor manejo, aprimorando a produção.
A membro Larissa Gonçalves, em uma das reuniões semanais do GEAGRA expôs de forma mais detalhada sobre a principal praga do algodoeiro, o bicudo. Segue um breve resumo do assunto, e os slides utilizados na discussão deste tema altamente relevante quando se fala de algodão.
A cultura do algodão é de grande expressão socioeconômica. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas eficientes de controle. Dentre as pragas que atacam o algodão cultivado no cerrado, destacam-se: Lagartas, percevejos, pulgões, mosca branca. Porém um em especifico, o bicudo (Anthonomus grandis) é praga específica do algodoeiro, por possuir apenas esta espécie de planta que proporciona condições para que este inseto complete todo o seu ciclo de vida.
Bicudo possui alto potencial de dano, esse destaque se dá em função de sua alta capacidade reprodutiva, do elevado poder destrutivo, da dificuldade de controle e também pelos danos causados ao produto final destinado à comercialização.
Nesta apresentação serão abordadas as características morfológicas e biológicas do inseto, danos e manejo, apontando maneiras de controlar o inseto, tais como o controle Cultura, biológico e químico.
Com o crescimento das tecnologias utilizadas em nossas culturas, é necessário ficar-se atualizado e saber como cada uma delas atua. Nesta apresentação é abordado alguns deles mostrando o que cada um faz e como funcionam nossas duas maiores tecnologias, o RR (Roundup Ready) e o Bt (Bacillus thurigiensis).
Manejo de Lagartas e Percevejos no MilhoGeagra UFG
A cultura do milho (Zea Mays L.) exige alguns cuidados durante seu ciclo.
O aumento na oferta de alimentos nas lavouras gerado pela expansão do sistema de plantio direto, cultivo de milho segunda safra e cultivares de soja precoces vem favorecendo o crescimento populacional de alguns insetos que se tornaram pragas do sistema produtivo, como por exemplo lagartas e percevejos.
Dentre as principais lagartas do milho, as lagartas da fase inicial são a lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e a lagarta rosca (Agrotis ípsilon), que vão ocasionar danos no momento em que a cultura está definindo seu potencial produtivo.
Além disso, temos a broca da cana (Diatraea saccharalis), praga que perfura o colmo causando o broqueamento da planta.
Na parte aérea, temos as lagartas que inicialmente raspam as folhas, e passam a se alimentar completamente delas, reduzindo a área fotossintética e ocasionando em perdas na produção de grãos. Como principais lagartas desta fase, podemos citar a lagarta da espiga (Helicoverpa zea) e a Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), que é considerada praga chave no milho.
Os percevejos são insetos sugadores de difícil controle que podem causar danos severos no milho, ocasionando uma baixa produtividade e qualidade. Para evitar tais prejuízos estratégias de manejo são utilizadas frequentemente por produtores. O monitoramento aliado ao MIP (dita níveis de controle) são práticas indispensáveis para detectar esses insetos na lavoura e obter uma tomada de decisão correta.
Entre todas as etapas de condução de uma lavoura de algodão, escolher uma boa cultivar é a base para alcançar altas produtividades. Dessa forma, realizar posicionamentos corretos para cada situação de plantio é fundamental neste processo. Esta apresentação visa auxiliar a escolha de uma cultivar observando suas classificações de fibra, biotecnologias, custo x benefício e várias características a respeito da cotonicultura.
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
Letícia Linhares foi quem abordou o tema plantas daninhas na cultura do algodoeiro na reunião do dia 24 de setembro de 2014.
As plantas daninhas constituem um dos principais problemas no cultivo do algodão. O algodão, por ser uma planta com pequena taxa de crescimento, é muito sensível a interferência causada pelas plantas daninhas, principalmente no período crítico de competição entre estas e a cultura, sendo na fase inicial entre 15 e 70 dias após a emergência, em que é de extrema importância a cultura fechar dossel livre das mesmas. Caso não controladas podem, reduzir a produtividade em até 90%. Dessa forma, iremos apresentar as principais plantas daninhas prejudiciais à cultura do algodão e seus danos, e também diferentes manejos de controle que podem ser utilizados em determinadas fases da cultura de suma importância. Por fim, iremos abordar sobre a resistência de plantas daninhas desenvolvidas pelo mau uso dos herbicidas.
Posicionamento de inseticidas na cultura da sojaGeagra UFG
Além de saber qual o melhor produto para cada cultura, é importante sabermos qual o melhor posicionamento para cada aplicação. E para inseticidas não ocorre de outra forma, o 'time' de aplicação é de extrema importância. Essa apresentação visou mostrar ao grupo a importância de se entender o problema, antes de pensar em aplicação, com foco no custo e na identificação de pragas.
A biotecnologia no agronegócio se aplica em vários aspectos. Na cotonicultura ela está presente principalmente nas cultivares que plantamos.O desenvolvimento de novas tecnologias é função de empresas privadas e públicas,sendo primordial para incrementar cada vez mais as produtividades do setor .Sabendo do alto custo do cultivo do algodão, a escolha da semente certa será ainda mais essencial. É necessário basear essa escolha em diferentes fatores como o histórico e as características da área,além do planejamento da produção considerando o ciclo,a exigência e principalmente, o preço das cultivares.
A planta de algodão atrai, abriga, alimenta e reproduz um grande complexo de pragas que atacam desde as raízes até o ponteiro. Nesse sentido, um manejo criterioso e em tempo hábil das pragas do algodoeiro é imprescindível para a condução de uma lavoura. Tais pragas, em sua maioria, são polífagas, isto é, podem se alimentar de diversas outras culturas. Ademais, apresentam elevada capacidade reprodutiva e dispersão ampla, infestando rapidamente toda a área em que está presente.
Diante disso, faz-se necessário um bom conhecimento taxonômico para que haja um monitoramento o mais preciso possível, constituindo-se o principal alicerce para se implementar o manejo integrado de pragas (MIP). Portanto, perante o novo cenário agrícola brasileiro, torna-se indubitável a necessidade de um manejo de forma ampliada e estratégica, que leve em conta as características da região onde será implantado, bem como que se ajuste constantemente aos processos biológicos das plantações.
Aplicações das radiações à Agroindústria - Conteúdo vinculado ao blog ht...Rodrigo Penna
Applications of radiation in agriculture and livestock. Todo o conteúdo vinculado a este arquivo está descrito, organizado e lincado no nosso blog:
http://fisicanoenem.blogspot.com/
Apresentação
Empenhada em auxiliar o pequeno produtor, a
Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, que
oferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo.
Elaboradas em linguagem simples e objetiva,
as publicações abordam temas relacionados à
agropecuária e mostram como otimizar a atividade
rural. A criação de animais, técnicas de plantio,
práticas de controle de pragas e doenças, adubação
alternativa e fabricação de conservas de frutas são
alguns dos assuntos tratados.
De forma independente ou reunidas em
associações, as famílias poderão beneficiar-se
dessas informações e, com isso, diminuir custos,
aumentar a produção de alimentos, criar outras fontes
de renda e agregar valor a seus produtos.
Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicional
de ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca a
pesquisa a seu alcance e oferece alternativas de
melhoria na qualidade de vida.
Fernando do Amaral Pereira
Gerente-Geral
Embrapa Informação Tecnológica
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/100102
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Enfraquecimento e perda de colônias de abelhas no brasil há casos de ccd Cristiane Assis
Seminário "Ciência e Tecnologia para a Defesa Agropecuária"
O evento aconteceu nos dias 7 e 8 de dezembro de 2016 e abordou a situação atual, desafios e avanços científicos relacionados às principais pragas e doenças que ameaçam a estabilidade da produção à luz dos novos rumos da defesa agropecuária brasileira.
O programa teve foco nas revisões e artigos científicos publicados no número temático “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovações Frente a Ameaças Sanitárias para a Agropecuária” da revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) de maio de 2016.
Sistema de Fiscalização do Comércio de Agrotóxicos no Estado de Rondônia - SI...
V WSF, Juazeiro - Jair virgínio - Técnica do Inseto Estéril A Experiência da Moscamed Brasil
1. Técnica do Inseto Estéril A Experiência da Moscamed Brasil
Jair Fernandes Virginio
Diretor Presidente
Moscamed Brasil
2. Antecedentes
•Na década de 30 os problemas com a Cochliomyia hominivorax motivaram os estudos e a busca de soluções com a TIE, por E.F. Knipling;
Foto: USDA
3. Antecedentes
•Em 1955, a C. hominivorax foi erradicada da Ilha Curaçao, na costa Venezuelana;
•Em 1960, teve início ações com Ceratitis capitata, com a supressão de 31 milhas quadradas, em área não isolada no Hawaí.
4. Antecedentes
•Na década de 70 a TIE chega ao Brasil, e os primeiros testes em escala laboratorial são conduzidos pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA/USP;
O pesquisador Julio Marcos Melges Walder, do Cena/USP, com um irradiador usado nos experimentos. CRÉDITO: CENA/USP/DIVULGAÇÃO
5. Antecedentes
•Em 2005, a Biofábrica Moscamed Brasil começa testes de campo no Vale do São Francisco com machos estéreis da Argentina;
6. Antecedentes
•Em 2006, com a inauguração da BMB e com o apoio do MAPA e da FINEP, inicia-se a produção local do macho estéril de Ceratitis capitata.
7. Métodos de Controle
Controle Mecânico e Cultural;
Controle Biológico;
Controle Químico;
Controle Legal (Tratamentos Quarentenários);
Controle Genético ou Autocida (Técnica do Inseto Estéril)
8. Pomareas Infestados em Áreas Adjacentes
Outros
Hospedeiros
Comerciais
Pomares comerciais
Pomares
Abandonados
Hospedeiros
Silvestres
Hospedeiros
de fundo de
Quintal
9. Hospedeiros
Silvestres
X
X
X X
X
X
X
X
X
X X
X X X X Pomares
abandonados
X X
X
Outros
campos de
produção
Hospedeiros
de fundo de
Quintal
Pomares comerciais
Controle Tradicional de Pragas Baseado em
Tratamento Feito de Pomar em Pomar
10. Outros
Hospedeiros
Comerciais
Pomares comerciais
Pomares
Abandonados
Hospedeiros
Silvestres
Hospedeiros
de fundo de
Quintal
Controle Tradicional de Pragas Baseado em
Tratamento feito de Pomar em Pomar
11. Outros
Campos de
produção
Pomares Comerciais
Pomares
Abandona
dos
Hospedeiros
Silvestres
Hospedeiros
de fundo de
Quintal
Controle feito de pomar a pomar
(RE-INVASÃO DA PRAGA)
12. Pomares Infestados em Áreas Adjacentes
Outros
Hospedeiros
Comerciais
Pomares comerciais
Pomares
Abandonados
Hospedeiros
Silvestres
Hospedeiros
de fundo de
Quintal
13. Hospedeiros
Silvestres
X
X
X X
X
X
X
X
X
X X
X X X X
X X
X
Outros
campos de
produção
Hospedeiros
de fundo de
Quintal
Pomares comerciais
XX X X
X X
X
X X
X
X X
Controle de Pragas no Conceito de Insetos Estéreis
(Controle Total da População)
Pomares
abandonados
14. Controle alcançado em área-ampla
Outros
Hospedeiros
Comerciais
Pomares comerciais
Pomares
Abandonados
Hospedeiros Silvestres
Hospedeiros de fundo de Quintal
15. A Técnica do Inseto Estéril -TIE
Controle autocida ou genético, onde a praga é empregada para seu próprio controle;
Consiste na liberação de grande número de machos estéreis no ambiente para cruzar com fêmeas férteis selvagens da mesma espécie.
16. A Técnica do Inseto Estéril -TIE
=
+
estéril
selvagem
Geração inviável
17. Aplicação da TIE em Insetos:
Reprodução sexuada;
Possibilidade de cria massal;
Espécie em que a fêmea não acasale frequentemente;
Boa capacidade de se dispersar no campo.
18. Tendência de uma população de insetos submetidos a liberação do inseto estéril
Geração
População Selvagem
População Estéril
Proporção Estéril/
Selvagem
Insetos Reproduzindo
Progênie Esperada
(5 X)
P
1.000.000
9.000.000
9:1
100.000
500.000
F1
500.000
9.000.000
18:1
26.316
131.579
F2
131.579
9.000.000
68:1
1.907
9.535
F3
9.535
9.000.000
942:1
10
50
F4
50
9.000.000
180.000:1
0
0
20. Ambientalmente segura;
Especificidade: dirigida a uma única espécie (não produz efeito em organismos benéficos);
Compatível com outros métodos de controle.
Vantagens da TIE
21. Atua em baixa densidade populacional da praga;
Efetivo em controle de área-ampla;
Mais econômico; TIE + CB = 2,16 dólares/ha e Convencional = 30,80 dólares/ha (Knipling, 1992).
Vantagens da TIE
22. Alto custo inicial (planta);
Treinamento de alto nível ao pessoal de produção e liberação.
Desvantagens da TIE
23. 1.Prevenção e exclusão:
•barreira biológica: manter o status de área-livre
•evitar o estabelecimento de invasão em área de risco
2.Controle/Supresão:
•áreas de baixa prevalência
3.Erradicação:
•áreas-livres
Emprego da TIE
24. Exemplos de TIE
Mosca da bicheira (C. Hominivorax)
Mosca tsé-tsé (
Complexo Moscas das frutas (Anatrepha spp e Ceratitis capitata)
Lagarta da maçã (Cydia pomonella)
Mosquito da dengue (Aedes aegypt) .
25. Principais Gêneros de Moscas-das-Frutas de Importância Econômica e Quarentenária no Brasil
Ceratitis capitata Wied
A. fracterculus Wied.
A.oblicua Macquart A. grandis Macquart
Bactrocera carambolae Drew & Hancock
26. Biofábrica Moscamed Brasil
92 % das exportações de manga brasileira;
98 % das exportações de uva do Brasil;
Mais de 1 bilhão de Reais investidos pelo setor privado com a implantação de culturas irrigadas;
O que está em jogo no Vale do São Francisco APF
27. Biofábrica Moscamed Brasil
Uma das poucas áreas no Brasil para a expansão da citricultura, isenta das doenças que mais ocorrem (greening, cvc, cancro citrico,etc);
Petrolina é maior município produtor de frutas do País e Juazeiro-BA ocupa a terceira posição.
O que está em jogo no Vale do São Francisco APF
28. Biofábrica Moscamed Brasil
Vale do São Francisco Uma nova “latitude” para o vinho
Lagoa Grande (PE)
Casa Nova (BA)
•Produção de vinhos jovens de qualidade a 8 graus de latitude Sul;
•Produção anual media: 7 milhões de litros (15% da produção brasileira);
•Crecimento estimado: producção anual de 20 milhões de litros/ano em 10 anos;
•Uma das atividades com maior potencial para a geração de emprego e renda na região.
29. Biofábrica Moscamed Brasil
Quando o preço da manga in natura sofre baixa, não cobrindo algumas vezes sequer os custos de produção , os produtores com estrutura frágil de comercialização, abandonam os frutos nos pomares, resultando no incremento dos níveis de infestação da praga.
Estima-se que a área não colhida seja de 20% da área total, com perdas de aproximadamente 75.000 toneladas de manga por safra, cujo valor é estimado de US$ 14 milhões.
Perdas da cultura da Mangueira
31. Mosca-das-frutas “Moscamed”
É considerada uma das principais pragas que afetam a fruticultura mundial;
Causam danos diretos ao fruto;
Grandes perdas econômicas;
O dano indireto é a restrição para as exportações, com práticas quarentenárias exigidas, elevando os custos de produção.
32. O Uso da TIE no controle da Moscamed
• Técnica do Inseto Estéril Clássica
• Técnica do Inseto Estéril RIDL
34. Linhagem Genéticamente ligada ao Sexo para Moscamed
Linhagem Vienna 8 tsl
Fêmea sensível a temperatura
(fase de ovo T= 34º C)
Pupa marrom (macho)
Pupa Branca (fêmea)
35. Liberação de Machos
Fêmeas, ainda que estéreis, são indesejáveis porque danificam o fruto com a punctura;
Acasalamentos dos machos estéreis no campo ocorrem apenas com fêmeas selvagens;
Só o agente ativo é criado, manuseado, transportado e liberado no campo;
economia de recursos ao eliminar a produção de fêmeas.
36. Agente Ativo
O macho é o agente ativo!!!
A fêmea não tem efeito!!!
53. RIDL® (Release of Insects carrying a Dominant Lethal gene)
•Tecnologia de controle de insetos inovadora e não-prejudicial ao meio ambiente
•Melhoramento Genético da TIE (SIT em inglês)
•Alvos - pragas agrícolas e vetores de doenças
Macho de C. capitata
Mosquito Tigre Asíático
59. TIE mais efetivo, mais disponível e aplicável a um amplo número de insetos
RIDL - Melhoramento Genético da Técnica do Inseto Estéril
•Esterilização genética – não mais irradiação
•Marcador genético - monitoramento
•Sexismo genético - só machos liberados
•Segurança
60. Considerações sobre o inseto “estéril” RIDL SIT
•Não há risco dos genes das linhagens de C. Capitata serem transferidos ou disseminados para outras espécies de insetos ou animais no ambiente selvagem;
•Os transgenes não serão fixados na população;
•Não haverá impacto ecológico ao meio ambiente ou ao ser humano. C. Capitata é exótica.
61. Considerações sobre o inseto “estéril” RIDL SIT
•Os machos somente cruzam com fêmeas da mesma espécie, portanto, não há efeitos negativos a outros insetos e outros animais;
•Os insetos liberados são machos e, portanto, não causam danos aos frutos e não transmitem patógenos.
65. Desafios para TIE no Brasil
TIE para novas espécies: agricultura, pecuária e saúde humana;
Ampliar o uso da TIE no MIP;
Reduzir o uso de agroquímicos;
Segurança Alimentar, via a redução do LMR nas frutas exportadas.