Este documento descreve um encontro formativo para professores sobre a implementação do Novo Ensino Médio. Ele inclui a agenda do encontro com discussões sobre educação de jovens e adultos, ampliação da carga horária no diurno e noturno, e estrutura do MAPPA.
3. JANEIRO
FEVEREIRO
08 e 09
MARÇO
09 e 10
ABRIL
13 e 14
MAIO
11 e 12
JUNHO
09 e 10
ENCONTRO 1
Integração Curricular, Aprofundamentos Curriculares e
novos caminhos de formação continuada na escola
ENCONTRO 2
Plano de Aula e Planejamento para a UC1
ENCONTRO 3
ENCONTRO 4
ENCONTRO 5
JULHO
AGOSTO
10 e 11
SETEMBRO
08 e 09
OUTUBRO
13 e 14
NOVEMBRO
09 e 10
DEZEMBRO
07 e 08
ENCONTRO 6
ENCONTRO 7
ENCONTRO 8
ENCONTRO 9
ENCONTRO 10
Sem formação presencial
3
Sem formação presencial
FORMAÇÕES PRESENCIAIS NA EFAPE PARA DESENVOLVIMENTO DAS LIDERANÇAS
FORMATIVAS DAS DEs COM FOCO NA REPLICAÇÃO
4. 4
ENCONTRO FORMATIVO 2
DIA 1 (09/03): Manhã
PAUTA
HORÁRIO LOCAL
Recepção
08h - 09h
Abertura e diálogo com a COPED
09h - 10h:30 Auditório
Retomada das formações anteriores
Expansão no Novo Ensino Médio
Estrutura das Atividades Presentes nos
MAPPA
10h30-12:00 Auditório
ALMOÇO
12h - 13h30
5. 5
ENCONTRO FORMATIVO 2
DIA 1 (09/03): Tarde
PAUTA
HORÁRIO LOCAL
Roda de Conversa:
Como foram as formações derivadas do primeiro
encontro?
13h30 - 14h Salas
Oficina 1 : Elaboração de um Plano de Aula a
partir do MAPPA
14h - 14:45 Salas
Oficina 1: Elaboração de um Plano de Aula a
partir do MAPPA (continuação)
15h - 17h Salas
INTERVALO
14h45 - 15h
6. 6
ENCONTRO FORMATIVO 2
DIA 2 (10/03): Manhã
PAUTA
HORÁRIO LOCAL
Recepção
08h - 08h30
Fala Institucional e Dúvidas
08h30 -
09h30
Auditório
Oficina 2: Avaliação das Práticas
09h45 - 12h Salas
ALMOÇO
12h - 13h30
9h30 - 9h45 INTERVALO
7. 7
ENCONTRO FORMATIVO 2
DIA 2 (10/03): Tarde
PAUTA
HORÁRIO LOCAL
Oficina 3: Planejamento do Desdobramento a partir de
alguns cenários
13h30 -
15h30
Salas
Encerramento - Fala Katia Smole
15h45 - 17h Auditório
INTERVALO
15h30-15h45
10. 10
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
27 aulas
1° termo
2° termo
3° termo
Carga horária - aulas semanais - modelo atual
27 aulas
27 aulas
Formação Geral Básica Total: 1.215 horas
11. 11
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
17 aulas
1° termo
2° termo
3° termo
10 aulas
17 aulas 10 aulas
17 aulas 10 aulas
4° termo 17 aulas 10 aulas
Formação Geral Básica Itinerários Formativos
Carga horária - aulas semanais - novo ensino médio
Total: 1.620 horas
12. 12
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
17 aulas
1° termo
2° termo
3° termo
10 aulas
17 aulas 10 aulas
17 aulas 10 aulas
4° termo 17 aulas 10 aulas
Formação Geral Básica Itinerários Formativos
Carga horária - aulas semanais - novo ensino médio
Total: 1.620 horas
Principais mudanças:
● Aumento da carga horária
para 4 termos
● Itinerário formativo desde o
1º termo
13. 13
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
17 aulas
1° termo
2° termo
3° termo
10 aulas
17 aulas 10 aulas
17 aulas 10 aulas
4° termo 17 aulas 10 aulas
Formação Geral Básica Itinerários Formativos
Carga horária - aulas semanais - novo ensino médio
Total: 1.620 horas
A cada semestre, na carga horária
do itinerário formativo, o estudante
irá cursar uma Unidade
Curricular de algum
aprofundamento curricular ou
um módulo dos cursos da
EJATEC
14. 14
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
17 aulas
1° termo
2° termo
3° termo
10 aulas
17 aulas 10 aulas
17 aulas 10 aulas
4° termo 17 aulas 10 aulas
Formação Geral Básica Itinerários Formativos
Carga horária - aulas semanais - novo ensino médio
Total: 1.620 horas
A escola deve garantir a oferta de
uma UC ou um módulo da
EJATEC por turma, garantindo
que haja sempre, pelo menos,
duas opções para todos os
estudantes
15. 15
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
17 aulas
1° termo
2° termo
3° termo
10 aulas
17 aulas 10 aulas
17 aulas 10 aulas
4° termo 17 aulas 10 aulas
Formação Geral Básica Itinerários Formativos
Carga horária - aulas semanais - novo ensino médio
Total: 1.620 horas
Escolas com apenas uma turma
prevista podem ofertar 2 opções
de UC ou curso da EJATEC
16. 16
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
A partir do segundo semestre de 2022, ocorrerá a
implementação gradual do currículo.
1º semestre de 2023
2º semestre de 2022 1º semestre de 2024
2º semestre de 2023
1ª termo 2º termo 3º termo 4º termo
1º termo 2º termo 3º termo
1º termo 2º termo
1º termo
17. 17
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
julho
Definição dos itinerários a serem ofertados por cada UE
Homologação pelas DEs da oferta de cada escola
Período de Rematrícula e Definição dos estudantes
Período de coleta de classe e Homologação das turmas pelo Órgão Central
Divulgação do resultado da matrícula
Atribuição de aulas
Início das aulas - aprofundamentos
até 29/abr
de 2/mai a 6/mai
01/jun a 17/jun
16/jun a 28/jun
agosto
27/jul
18. 18
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
Cada escola definirá a sua oferta de Itinerários Formativos,
mediante os seguintes critérios:
● Número de turmas previstas para o 1ª termo iniciando no 2º
semestre de 2022;
● Articulação com professores, comunidade escolar e estudantes;
● Quadro docente em exercício na unidade escolar.
19. 19
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
Regras para oferta dos itinerários:
● Todas as escolas devem ofertar, no mínimo, duas opções de
itinerário, inclusive as escolas que só possuem uma turma
prevista de 1º termo;
● Importante garantir variedade de oferta entre áreas do
conhecimento e módulos da EJATEC;
● A proposta de itinerários da escola deve ser discutida com
professores e comunidade escolar;
20. Regras para oferta dos itinerários:
● O Conselho de Escola deve ratificar a escolha dos itinerários na
escola;
● A supervisão de ensino acompanhará o processo;
● Até dia 29 de abril, os diretores devem indicar na SED quais
serão os itinerários oferecidos na escola;
● Dirigente regional homologa até 6/mai;
20
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
21. Regras para oferta dos itinerários:
● As UE que desejarem ofertar módulos da EJATEC deverão
informar à COPED e à Sec. de Desenvolvimento Econômico
até 15/abr para análise da possibilidade de oferta;
● As UE contempladas serão informadas até 22/abr para
confirmar a oferta na SED até 29/abr.
21
ENCONTRO FORMATIVO 2
Educação de Jovens e Adultos
23. 23
ENCONTRO FORMATIVO 2
TEMAS FORMATIVOS
Retomada das formações anteriores
● Retomada das formações anteriores
● Expansão no Novo Ensino Médio
● Estrutura das Atividades Presentes nos
MAPPA
25. MAPPA Unidade
Curricular 1
Unidade
Curricular 2
Unidade
Curricular 3
Unidade
Curricular 4
Unidade
Curricular 5
Unidade
Curricular 6
Componente 1
Componente 2
Componente 3
Componente 4
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Introdução
Desenvolvimento
Sistematização
Avaliação
Saiba Mais
De olho na
integração
Elaborado especialmente para a formação – Equipe EFAPE
Como o MAPPA está estruturado?
Estrutura das Atividades Presentes nos MAPPA 25
26. Elaborado pela equipe de formadores.
ENCONTRO FORMATIVO 2
Aulas Presenciais ou Aulas pelo CMSP (Aplicativo Digital
do Centro de Mídias da Educação de São Paulo) -
síncrono ou assíncrono
Aulas pelo CMSP (Aplicativo Digital do Centro
de Mídias da Educação de São Paulo) -
síncrono ou assíncrono
EXPANSÃO
Diurno
Noturno
Deliberação
CEE 186/2020
Aulas Presenciais
Aulas Presenciais
Aulas pelo CMSP (Aplicativo Digital do Centro de
Mídias da Educação de São Paulo) - síncrono ou
assíncrono
Aulas com Atendimento Personalizado
Orientação Individual
Atendimento em Grupo
26
28. Premissa: expandir uma aula diária para todos os estudantes do
diurno.
Ampliação: +7 aulas semanais para 2ª série e
+5 aulas semanais para a 3ª série.
A mudança em 2022 será para 2ª série.
A 3ª série terá expansão em 2023.
Expansão de aulas
nas turmas do diurno
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 28
29. Modelo de ampliação (1/2):
● Aulas presenciais ou pelo CMSP: o professor ministra
as aulas presencialmente ou pelo aplicativo e o
estudante acompanha de modo síncrono ou
assíncrono, com exceção das aulas de educação física,
que serão presenciais;
● Para as turmas do período matutino, as aulas devem
acontecer entre 12h35 e 18h;
● Para as turmas do período vespertino, as aulas devem
acontecer entre 7h e 13h;
Expansão de aulas
nas turmas do diurno
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 29
30. Expansão de aulas
nas turmas do diurno
Modelo de ampliação (2/2):
● A partir de 2022, na 2ª série:
2 aulas de Educação Física,
2 aulas de Língua Inglesa e
3 de Orientação de Estudos
● A partir de 2023, na 3ª série terá:
2 aulas de Eletivas e
3 de Orientação de Estudos
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 30
32. Premissa: necessário ampliar a carga horária de 2.400 para
3.000 horas - Deliberação CEE 186/2020
Ampliação:
+6 aulas semanais para 1ª;
+9 aulas semanais para 2ª série;
+8 aulas semanais para 3ª série.
Expansão de Aulas
nas turmas do noturno
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 32
33. Quais serão as aulas para cada série dentro da expansão em 2022?
(1/3)
1ª série:
● 3 aulas de Formação Geral Básica
(quantidade para igualar a FGB do diurno):
○ 1 de Língua Portuguesa
○ 1 de Matemática
○ 1 de Sociologia
● 3 aulas de componentes dos itinerários formativos:
○ 2 de Projeto de Vida
○ 1 de Tecnologia e Inovação
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 33
34. Quais serão as aulas para cada série dentro da expansão em
2022? (2/3)
2ª série:
● 9 aulas dos Itinerários Formativos:
○ 5 aulas do Aprofundamento Curricular
○ 2 aulas de Projeto de Vida
○ 1 aula de Tecnologia e Inovação
○ 1 aula de Educação Física
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 34
35. Nos componentes
com aulas no turno e
na expansão, o
mesmo professor
deverá ser atribuído
em todas as aulas do
componente
Quais serão as aulas para cada série dentro da
expansão em 2022? (1/3)
1ª série:
● 3 aulas de Formação Geral Básica
(quantidade para igualar a FGB do diurno):
○ 1 de Língua Portuguesa
○ 1 de Matemática
○ 1 de Sociologia
● 3 aulas de componentes dos itinerários
formativos:
○ 2 de Projeto de Vida
○ 1 de Tecnologia e Inovação
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 35
36. Quais serão as aulas para cada série dentro da
expansão em 2022? (2/3)
2ª série:
● 9 aulas dos Itinerários Formativos:
○ 5 aulas do Aprofundamento Curricular
○ 2 aulas de Projeto de Vida
○ 1 aula de Tecnologia e Inovação
○ 1 aula de Educação Física
Nos componentes
com aulas no turno
e na expansão, o
mesmo professor
deverá ser
atribuído em
todas as aulas do
componente
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 36
37. Quais serão as aulas para cada série dentro da expansão em
2022? (3/3)
3ª série:
● 8 aulas dos Itinerários Formativos:
○ 5 aulas do Aprofundamento Curricular
○ 2 aulas de Projeto de Vida
○ 1 aula de Tecnologia e Inovação
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 37
38. Quais serão as aulas para cada série dentro da
expansão em 2022? (3/3)
3ª série:
● 8 aulas dos Itinerários Formativos:
○ 5 aulas do Aprofundamento Curricular
○ 2 aulas de Projeto de Vida
○ 1 aula de Tecnologia e Inovação
Nos componentes
com aulas no turno
e na expansão, o
mesmo professor
deverá ser
atribuído em todas
as aulas do
componente
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 38
39. Para expandir a carga horária, as escolas poderão escolher dentre 3
possibilidades (que não são excludentes):
1. Aulas pelo CMSP: os conteúdos serão transmitidos de modo síncrono
e assíncrono para os estudantes;
2. Estudos orientados: os estudantes terão presença flexível (obrigatória
uma vez ao mês) e as aulas serão organizadas pelos docentes para
esclarecer dúvidas dos conteúdos relativos a cada componente
curricular;
3. Uma aula presencial a mais por dia: para isso a escola precisa ter
sala(s) ociosa(s) no período da tarde para permitir que as aulas iniciem
às 18h15*.
A escola deverá escolher um modelo por turma.
*Na proposta 3 (aulas presenciais), haveria os estudantes que só conseguem cumprir
5 aulas semanais, sendo necessário complementação das outras 3 aulas aos sábados
ou em um dos outros dois modelos.
EXPANSÃO DA CARGA HORÁRIA 39
40. Componentes dos
Itinerários
Formativos
30 aulas 5 aulas
20 aulas 15 aulas
10 aulas
10 aulas 25 aulas
20 aulas
Aprofundamento
Curricular
Formação
Geral Básica
Itinerários
Formativos
1ª série
2ª série
3ª série
Carga horária - aulas por semana - escolas de tempo parcial do diurno
5 aulas
5 aulas
5 aulas
ARQUITETURA DE IMPLEMENTAÇÃO 40
41. Componentes dos
Itinerários
Formativos
30 aulas 5 aulas
20 aulas 22 aulas
10 aulas
10 aulas 30 aulas
20 aulas
Aprofundamento
Curricular
Formação
Geral Básica
Itinerários
Formativos
1ª série
2ª série
3ª série
Carga horária - aulas por semana - escolas de tempo parcial do diurno
5 aulas
5 aulas
5 aulas
7 aulas
5 aulas
Componentes dos
Itinerários Formativos-
Expansão da carga
horária
ARQUITETURA DE IMPLEMENTAÇÃO 41
42. 27 aulas
20 aulas 5 aulas
10 aulas 17 aulas
17 aulas
Aprofundamento
Curricular
Formação
Geral Básica
Itinerários
Formativos
1ª série
2ª série
3ª série
5 aulas
Carga horária - aulas por semana - escolas de tempo parcial do noturno
ARQUITETURA DE IMPLEMENTAÇÃO 42
43. 30 aulas
20 aulas
10 aulas
17 aulas
Aprofundamento
Curricular
Formação
Geral Básica
Itinerários
Formativos
1ª série
2ª série
3ª série
5 aulas
3
aulas
3
aulas
14 aulas
5 aulas 4 aulas
23 aulas
3
aulas
3
aulas
+6 aulas
semanais
+9 aulas
semanais
+6 aulas
semanais
Carga horária - aulas por semana - escolas de tempo parcial do noturno
Componentes dos
Itinerários Formativos-
Expansão da carga
horária
ARQUITETURA DE IMPLEMENTAÇÃO
ARQUITETURA DE IMPLEMENTAÇÃO 43
47. OBJETIVOS
A partir de um deslocamento de persona (exercício de
empatia), construir um Plano de Aula com um MAPPA e
componentes específicos.
47
48. RELEVÂNCIA DO TEMA
O planejamento da aula é instrumento de fundamental
importância no exercício da docência, pois trata-se de prever
toda a estrutura das ações pedagógicas no sentido de: quais
serão as habilidades e o(s) objeto(s) propostos no processo de
ensino e aprendizagem; ponderar sobre a escolha da
metodologia; definir as estratégias e ações pedagógicas;
considerar os recursos previstos; e refletir sobre os critérios de
avaliação frente aos objetivos previstos.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior.
48
50. PLANO DE AULA: INSTRUMENTO PEDAGÓGICO
Plano de aula é uma tarefa docente que inclui, tanto a
previsão das atividades didáticas em termos de
organização e coordenação em face dos objetivos
propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer
do processo de ensino, ou seja, é um instrumento
essencial para que o professor sistematize todos os
conhecimentos, atividades e estratégias pedagógicas que
se pretende realizar numa determinada aula, conforme o
objetivo a ser alcançado, criteriosamente adequado para
as diferentes turmas, com flexibilidade suficiente, caso
necessite de alterações.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
50
51. INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
Intencionalidade Docente no Plano de Aula
1 Ao entrar em sala de aula ou em outro ambiente de
aprendizagem, o professor precisa sempre ter em mente o
que pretende abordar em relação ao processo de ensino e
aprendizagem.
2
É importante destacar que o professor precisa definir sua
linha de trabalho e ter bem claro qual é sua concepção de
educação, já que é no plano de aula e em sua execução que
ficará evidente quais são as suas concepções pedagógicas.
3
É importante que o professor saiba exatamente o que quer
de seu corpo discente, considerando um determinado objeto
de conhecimento, bem como o que se espera que o
estudante desenvolva diante das habilidades.
Texto e tabela elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
51
52. PONTO DE ATENÇÃO
Apesar de ser um instrumento que o professor descreve
detalhadamente os elementos necessários para o
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem, esse não
deve ficar restrito e limitado, ou seja, pode ocorrer alterações no
plano de aula sempre que os estudantes tiverem necessidades.
Por exemplo, se o professor de Geografia está lecionando em
sala de aula sobre os pontos cardeais e para contemplar as
expectativas do corpo discente necessita realizar uma
demonstração experimental, pode ser considerado o
descolamento para outro ambiente/espaço físico de
aprendizagem que não estava previsto no plano de aula. Pode-
se fazer isso sem medo, pois nem sempre é possível seguir à
risca o plano.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
52
53. ITENS DE UM PLANO DE AULA
Elaborado pelo
formador Ademir B. S.
Junior
53
54. ITENS DE UM PLANO DE AULA
A identidade visual de escola vai remeter o estudante
diretamente à instituição. O logo da escola (a depender da
imagem/representação) fará com que os estudantes da unidade
escolar saibam o que aquele logo representa, pois estará ligado
às informações de memórias que cada um armazena no
subconsciente.
1. Logo
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
54
55. ITENS DE UM PLANO DE AULA
A escola faz parte de um sistema educacional maior ligada a uma
Secretaria de Educação que também se organiza e comunica por
meio de uma Diretoria de Ensino. Uma Diretoria de Ensino possui
várias escolas considerando uma área administrativa. Essa forma
de organização contribui para que professores e gestores, ao se
planejarem anualmente, considerem as expectativas de
aprendizagem mediante o local onde estão inseridos.
2. Diretoria de Ensino
3. Nome da Escola
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
55
56. ITENS DE UM PLANO DE AULA
Professor é o membro do Magistério que exerce atividade docente,
oportunizando a educação do estudante e por isso a identificação,
isto é, o nome designa um indivíduo fundamental para facilitar o
processo de identificação.
O nome do componente que você leciona é importante para sua
organização, principalmente, se leciona outros componentes,
projetos ou outras atividades curriculares.
4. Nome do Professor
5. Componente Curricular
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
56
57. ITENS DE UM PLANO DE AULA
Texto e tabela laborado pelo formador Ademir B. S. Junior
6. Tema
é a ideia, o assunto mostrado de forma ampla e que
possibilita vários posicionamentos sobre a proposta
de aprendizagem em questão.
57
58. ITENS DE UM PLANO DE AULA
7. Ano/Série/Turma
8. Quantidade de aulas
9. Período de Realização
Informações básicas de identificação do ano e da turma facilita a
organização do docente, principalmente, quando se possui mais de
uma turma. O período define quanto tempo será necessário para
desenvolver uma determinada atividade para o desenvolvimento
das habilidades estabelecidas. Nos MAPPA, no início de cada
componente, há uma sugestão da quantidade de horas e aulas
semanais necessárias para a realização da atividade proposta.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
58
59. ITENS DE UM PLANO DE AULA
10. Objetivos
Os objetivos indicam a tarefa que deve ser realizada ao longo de
uma ação pedagógica em relação ao processo de ensino e
aprendizagem. Caso o professor pondere, pode dividir em objetivo
geral e específico. O objetivo é tudo que o professor deseja
alcançar ao final do plano de aula.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
59
60. ITENS DE UM PLANO DE AULA
11. Eixos Estruturantes e Competências
12. Objetos de Conhecimento
13. Habilidades
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada
componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas
habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de
conhecimento. Nos MAPPA, nas primeiras páginas de cada
componente, são apresentados os objetos de conhecimento,
competências e habilidades referentes àquele componente. É
necessário também ficar atento ao Eixo Estruturante que aquela
atividade faz parte.
60
61. ITENS DE UM PLANO DE AULA
Todos os elementos são importantes para o desenvolvimento do
aprendizado dos estudantes e o espaço físico e/ou ambiente de
aprendizagem da escola deve estar alinhado aos objetivos propostos
do plano de aula. O desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional
podem ser materializados nos espaços que a escola possui.
14. Espaço Físico ou Ambiente de
Aprendizagem
Ponto de atenção: o espaço físico ou ambiente de aprendizagem
não pode ser tratado como um item invisível do currículo. O espaço
não é neutro, principalmente quando os estudantes nele convivem,
produzindo significações afetivas e culturais.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior para esta formação da ATPC.
61
62. ITENS DE UM PLANO DE AULA
No plano de aula, metodologia é a arte de conduzir a própria
razão no conhecimento das coisas, tanto para instruir-se
quanto para instruir aos outros, ou seja, um conjunto de
procedimentos racionais baseados em regras e que visam
atingir um objetivo determinado - no caso, tanto a proposta
de ensino do professor quanto a forma da aprendizagem do
estudante.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
15. Metodologia
62
63. ITENS DE UM PLANO DE AULA
Um docente, ao considerar no processo de ensino e
aprendizagem uma metodologia ativa como a rotação por
estação, precisa pensar estrategicamente na
operacionalização, como por exemplo: quantos estudantes
vou alocar em cada estação; como serão organizados os
agrupamentos produtivos; quantas estações serão
necessárias; quais materiais didáticos e ou/recursos serão
disponibilizados aos estudantes; qual a tarefa de cada
estação; gestão do tempo; como serão apresentados os
resultados.
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
16. Estratégia
63
64. ITENS DE UM PLANO DE AULA
17. Recursos Didáticos
Texto e tabela elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
1
São materiais de apoio que auxiliam o docente e a aprendizagem dos
estudantes de forma pedagógica no desenvolvimento da aula. O uso
de materiais contribui e motiva o interesse dos estudantes frente ao
tema abordado. É importante que os materiais estejam de acordo
com a proposta do plano.
2
O professor precisa antever (mediante o tema, objetivos e habilidades
que pretende desenvolver) no processo de ensino e aprendizagem
frente aos estudantes e definir os recursos didáticos.
3
Os recursos didáticos são fundamentais para que a metodologia e as
estratégias sejam cumpridas no momento da aula, além de auxiliar na
gestão do tempo.
4
O professor pode se perguntar sobre quais materiais são necessários
para desenvolver e ainda se precisa de algum material complementar,
como um livro específico.
64
65. ITENS DE UM PLANO DE AULA
18. Desenvolvimento
Texto e tabela elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
1
O desenvolvimento da aula deve ter coerência entre a
perspectiva metodológica, a(s) estratégia(s) e a utilização
dos recursos durante todo processo de ensino e
aprendizagem que serão propostos como dinâmica no
ambiente de aprendizagem. É o momento da organização,
introdução ao tema, orientação aos estudantes sobre o
desafio do problema dentre outros procedimentos e ações
pedagógicas.
2
Considerar que, no desenvolvimento das
descobertas/aprendizagem dos estudantes, as atividades
necessitam ser organizadas e orientadas consolidando a
aprendizagem.
65
66. Estrutura Geral das Atividades
❑ Introdução
❑ Desenvolvimento
❑ Sistematização
❑ Saiba Mais
❑ De olho na Integração
❑ Avaliação
66
67. ITENS DE UM PLANO DE AULA
19. Critérios de Avaliação
Critérios de Avaliação
1. Metodologia do Professor
2. Aprendizagem dos Estudante
Avaliação é o processo pelo qual se acompanha a
aprendizagem do corpo discente e se determina de
forma quantitativa e qualitativa os resultados em
relação aos objetivos e habilidades consolidadas,
considerando todas as etapas previstas e
desenvolvida no plano de aula. Neste caso, a
metodologia proposta pelo professor e a
aprendizagem dos estudantes são itens
fundamentais para quantificar e qualificar o
resultado da avaliação. Em cada componente, há
uma sugestão de como fazer essa Avaliação.
Texto e tabela elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior para esta formação da ATPC.
67
68. ITENS DE UM PLANO DE AULA
20. Referências
Texto elaborado pelo formador Ademir B. S. Junior
Item onde o professor descreve todas as fontes utilizadas para a
elaboração da aula e aplicação das atividades. Importante levar
em consideração o fácil acesso às fontes, pois caso algum
estudante precise ou se interesse, o professor pode passar as
informações.
68
69. MÃO NA MASSA
Os grupos devem escolher um MAPPA e componente e, a partir
da atividade 2 do componente escolhido, elaborar um Plano de
Aula.
69
70. Referências
ABBAGNANO, Nicola. História da filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. Disponível em: Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) – Etapa Ensino Médio - Ministério da Educação (mec.gov.br). Acesso em: 18 fev. 2021.
BACICH Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISIANI; Fernando de Mello. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na
educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
GRANVILLE, Maria Antônia. Sala de Aula: Ensino e Aprendizagem. São Paulo: Papirus, 2008.
JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MORAN, José; BACICH Lilian. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática.
Porto Alegre: Penso, 2018
OLIVEIRA, Moisés Alves de. Plano de aula: alguns pressupostos. Departamento de Química. Universidade Estadual De
Londrina. Disponível em: https://www.uel.br/pessoal/moises/Arquivos/planodeaulaviaaluno.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.
70
71. Referências
RAMIRO, Marques. Dicionário breve de pedagogia. Disponível em:
http://www.eses.pt/usr/ramiro/docs/etica_pedagogia/dicionario%20pedagogia.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.
SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Currículo Paulista Etapa Ensino Médio. São Paulo: Seduc,
2020. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/2020/08/CURR%C3%8DCULO%20PAULISTA%20etapa%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em:
20 mai. 2021.
SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Currículo Paulista. São Paulo: Seduc, 2020. Disponível em:
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf. Acesso em:
12 fev.2021.
SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Currículo em Ação, 2021. História. Disponível em:
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2022/01/WEB_Historia_Anos-Finais_V1-3.pdf.
Acesso em: 10 mar. 2022.
SÃO PAULO (ESTADO). SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. São Faz Escola. Caderno do Professor - Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas. 1ª série Ensino Médio-Volume 1. Disponível em: Caderno-do-Professor-–-Ensino-Médio-1ª-série-
Ciências-Humanas-VERSÃO-PRELIMINAR.pdf (educacao.sp.gov.br) . Acesso em: 18 fev. 2021.
TAKAHASSI, Regina Toshie; FERNANDES, Maria de Fátima Prado. Plano de aula: conceitos e metodologia. Acta. V. 17
n.1 jan/mar. 2004.
71
73. OBJETIVOS
Auxiliar os Supervisores e PCNPs na gestão do cotidiano
escolar no que diz respeito ao Novo Ensino Médio, a partir da
avaliação de práticas;
Analisar os planos de aula produzidos por outros grupos com o
objetivo de refletir sobre as atividades presentes nos MAPPAs.
73
74. ATIVIDADE
Cada grupo ficará responsável pela análise de um plano de
aula de outro grupo.
Tempo previsto: 60 minutos para discussão e sistematização.
Para isso, seguem algumas perguntas:
74
75. PERGUNTAS NORTEADORAS:
1. Como as metodologias ativas são contempladas no plano de aula? Há
outras metodologias ativas que poderiam ser utilizadas? Quais e como?
2. Como os eixos estruturantes são contemplados no plano de aula? Quais
outras formas eles poderiam estar articulados?
3. As habilidades estão contempladas de qual forma com vistas a atingir
a(s) competência(s)?
4. As estratégias estão articuladas aos demais itens do plano de aula?
Quais outras estratégias poderíamos utilizar?
5. A avaliação está articulada aos demais itens do plano de aula? Quais
outras formas de avaliar poderíamos utilizar?
6. O plano está adaptado aos cenários propostos? Justifique.
7. O plano de aula propicia a integração com os outros componentes da
UC?
8. O plano de aula está alinhado com o projeto de vida desses estudantes?
9. As premissas do Novo Ensino Médio estão garantidas?
75
76. Cada grupo terá 10 minutos para socializar o que foi discutido
em grupo, divididos em:
- 5 minutos para a apresentar a análise do Plano de Aula;
- 5 minutos para discussão coletiva.
SOCIALIZAÇÃO
76
79. OBJETIVO
Auxiliar os Supervisores e PCNPs na gestão do cotidiano
escolar no que diz respeito ao Novo Ensino Médio, a partir de
alguns possíveis cenários.
79
80. 1. Os professores estão preocupados em trabalhar com as habilidades
dos eixos estruturantes e da Formação Geral Básica presentes nos
MAPPAs. (Habilidades e competências)
2. O PC comentou com o diretor que os professores estão com
dificuldade para conversar com os outros professores dos componentes
curriculares para propor atividades integradoras entre os componentes
e os aprofundamentos. (Atividades Integradoras)
POSSÍVEIS CENÁRIOS A SEREM TRABALHADOS
80
81. 3. O PC relatou que alguns professores estão com dificuldade para inserir
metodologias ativas em suas práticas de ensino. (Metodologias ativas)
4. O PC comentou com o diretor que os professores estão com dificuldade
para construir avaliações a partir das atividades dos componentes
curriculares. (Avaliação dos componentes curriculares)
5. A gestão escolar notou que a comunidade escolar está com dificuldade
no uso dos computadores para a realização de atividades relacionadas ao
eixo investigação científica. (TDIC)
POSSÍVEIS CENÁRIOS A SEREM TRABALHADOS
81
82. DESDOBRAMENTO
Agora que os grupos descobriram as possíveis necessidades de
formação do público-alvo, é a vez de prototipar a solução para as
necessidades de formação, isto é, construir a formação que, de fato,
atenda essas necessárias discutidas anteriormente.
Tema:
Público-alvo:
Objetivos de aprendizagem:
Metodologia(s):
Estratégia(s):
Descrição da pauta:
82
83. Cada grupo terá 10 minutos para socializar o que foi discutido
em grupo, divididos em:
- 5 minutos para a apresentar a pauta do desdobramento;
- 5 minutos para discussão coletiva.
SOCIALIZAÇÃO
83
85. NOVO EM SP
O processo, o agora e o futuro da política pública
Kátia Cristina Stocco Smole
85
85
86. AGENDA
1. Novo EM SP: O caso de São Paulo e o cenário nacional
1. Estrutura Pedagógica para implementação do currículo e arquitetura do Novo EM SP
1. A centralidade da formação continuada para o avanço do Novo EM SP
1. O papel central das Diretorias de Ensino na implementação do Novo EM SP
1. Principais desafios e potencialidades do Novo EM para os próximos anos
1. Avançar com equidade no Novo EM é inegociável
86
87. Novo EM: Cenário nacional
Dados demonstram que as UFs estão com seus novos
currículos homologados para o Ensino Médio (80%).
2022 é o prazo final, de acordo com cronograma do MEC,
para o início da implementação dos novos currículos e
arquitetura para os ingressantes da etapa (1ª série).
UFs necessitam avançar em normatização complementar para o
Novo EM, bem como em aspectos da implementação (definição
da arquitetura curricular, adaptação de sistemas e processos de
atribuição de aulas para professores, vida escolar e etc).
Fonte: Observatório da BNCC e Novo EM
87
88. Novo EM: Cenário nacional
Principais achados da pesquisa sobre IFs 88
89. Novo EM: Cenário nacional
Principais achados da pesquisa sobre IFs
Aprofundamentos curriculares contemplando, de forma
equilibrada, diferentes áreas e componentes curriculares.
Os Aprofundamentos curriculares se organizam a partir de
temas interdisciplinares.
Predominância de aprofundamentos curriculares
propedêuticos.
O Itinerário de EPT é o que apresenta menor nível de
detalhamento nos referenciais analisados.
As habilidades previstas pelos referenciais nem sempre foram
utilizadas como descritas no documento do MEC.
Os Referenciais Curriculares para a Elaboração dos IFs foram
interpretados e traduzidos de diferentes formas nos
documentos analisados.
No que se refere às avaliações de escala, a pesquisa realizada indica maior aderência de inclusão dos IF no Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) do que em outras avaliações, como SAEB.
Os IFs analisados sugerem aderência a um esquema de exames nacionais de ingresso ao Ensino Superior por carreiras profissionais.
Os Referenciais Curriculares para a elaboração dos Itinerários
Formativos aparecem refletidos em todos os documentos,
mas os aprofundamentos não se organizam apenas por eles.
Há grande diversidade da oferta de aprofundamentos nos
IFs de área de conhecimento o que indica maior
diversificação para acolher os interesses dos jovens.
89
90. Novo EM: Novo EM SP
São Paulo foi a primeira UF a homologar o currículo do EM
São Paulo foi a primeira UF a iniciar a implementação do
novo currículo
SP é o primeiro a contar com materiais para os
Aprofundamentos Curriculares dos Itinerários Formativos
(MAPPAs)
Inova Educação, lançado em 2019, é referência para diversificação
curricular nos Anos Finais e Ensino Médio
PDDE NOVO EM é referência para descentralização de
recursos com vistas à implementação do EM
90
91. Novo EM SP
Apoio
operacional
Legislações e
documentos
orientadores
Apoio
financeiro
Coerência do sistema educacional
Avaliações de
larga escala
Coerência pedagógica sistêmica
91
92. Novo EM SP
Currículo e catálogo de Aprofundamentos Curriculares
Documentos estipulam expectativas de
aprendizagem alinhadas à BNCC e normativos
Maior tangibilidade para o processo de
implementação da parte flexível
Currículo é orientador de todo o sistema de
ensino paulista
Documentos dão suporte ao desenvolvimento
de espaços para diálogos entre educadores
Documentos são fundamentais para a garantia
da coerência curricular entre as diferentes
etapas
92
93. Novo EM SP
Arquitetura curricular
6 áreas do
conhecimento
integradas
Eletivas
Tecnologia e
Inovação
Projeto de Vida
Linguagens e Matemática
Linguagens e Ciências Humanas
Linguagens e Ciências da Natureza
Matemática e Ciências Humanas
Matemática e Ciências da Natureza
Ciências Humanas e Ciências da Natureza
Trilhas de Aprofundamento Curricular
BNCC
Linguagens
Matemática
Ciências Humanas
Ciências da Natureza
4 áreas de
conhecimento
6 áreas integradas
Formação
Geral Básica
Estudante deverá escolher uma
das áreas de conhecimento, a
formação técnica e profissional
ou um dos itinerários integrados
para seu aprofundamento
curricular
ITINERÁRIOS
FORMATIVOS
93
94. Novo EM SP
Distribuição de horas do currículo no Ensino Médio regular
900 horas 150 horas
150 horas
600 horas 450 horas
150 horas 300 horas
300 horas 750 horas
150 horas 600 horas
Componentes do Inova Educação
Aprofundamento Curricular
Formação Geral
Básica
Itinerários Formativos
1ª série
2ª série
3ª série
94
95. Novo EM SP
Estrutura do Aprofundamento Curricular
Componente 1
Unidade
Curricular 1
Unidade
Curricular 6
Componente 2
Componente 3
Componente 4
Unidade
Curricular 2
Unidade
Curricular 3
Unidade
Curricular 4
Unidade
Curricular 5
Componente 5
Componente 1
Componente 2
Componente 3
Componente 4
Componente 5
Total: 10
Aprofundamentos
6 Unidades Curriculares por
Aprofundamento Curricular
Total: 60 UC (6 UC x 10)
2 a 5 Componentes por UC
Total: 120 a 300 Componentes (60
UC x 2 a 5 componentes)
Independente do número de
componentes, a UC sempre oferece
10 aulas por semana
Total de aulas por UC: 10 aulas 4
semanas x 5 mêses (semestre) : 200
aulas por UC
Total de aulas por aprofundamento:
6 UC x 200 aulas = 1200 aulas = 900
horas de aula (cada aula tem 45 min)
95
96. Novo EM SP
Experiência do estudante no Aprofundamento Curricular
AC: START! HORA DO DESAFIO! (LGG + MAT)
UC1: Como se tornar um resolvedor de problemas?
96
97. Novo EM SP
Materiais didáticos
Materiais apoiam à implementação do novo currículo, oferecendo
suporte pedagógico direto aos professores em sala de aula
Materiais desenvolvidos diretamente pela Secretaria garantem as
especificidades do currículo paulista
Os Aprofundamentos Curriculares contam com um material mais
formativo, que apoia a modelagem de práticas pedagógicas e
avaliação
Materiais servem como ponto de partida para promoção de
formação continuada junto a gestores e professores da etapa
97
98. Novo EM SP
Avaliação
Plataforma São Paulo
adaptada às habilidades do
novo currículo paulista (em
implementação).
Resolução SEDUC nº 143, de 20-12-2021:
Dispõe sobre os procedimentos da
avaliação do estudante do Ensino Médio
na Formação Geral Básica e nos
Itinerários Formativos, voltados para a
rede estadual de ensino.
Adaptação do Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM) e do Sistema
de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) para os novos parâmetros
curriculares e de arquitetura do Ensino
Médio em para 2024 (em processo).
98
99. Novo EM SP
Normativos CEE - SP
Deliberação CEE 173/2019: Reconhecimento de Notório Saber
DELIBERAÇÃO CEE 186/2020 - Aprova o Currículo para a etapa do EM
Deliberação 200/2021 - altera dispositivos da Deliberação 186/2020
Deliberações 203/2021 e 205/2021- Disciplinam a aprovação e a entrada em vigor
dos Regimentos escolares
LINK
LINK
LINK
LINK 1
LINK 2
Parecer CEB 45 / 2021 - Consulta sobre NOVOTEC e NOVOTEC Integrado LINK
NORMATIVO LINK
Indicação 213/2021 - Orientação ao Sistema de Ensino do Estado de São Paulo a respeito
da qualificação necessária aos docentes para ministrar aulas dos componentes
curriculares da Educação Básica
LINK
99
101. Novo EM SP
Características de formações eficazes
Foco no conhecimento pedagógico do conteúdo
compreensão de como os conteúdos das disciplinas estão estruturados e articulados entre si, a fim de que os
professores possam explicar um assunto específico de sua matéria e levar seus alunos a aprendê-lo, uma situação que
inclui dispor e empregar.
Uso de metodologias ativas de aprendizagem
ou qualquer método instrucional que envolve os educandos no processo de aprendizagem. Em suma, aprendizado ativo
exige que os estudantes façam atividades de aprendizagem significativas e pensem sobre o que estão fazendo.
Trabalho colaborativo entre pares
trata-se de um grupo de professores de uma mesma escola, etapa de ensino, departamento/disciplina ou série que
participam ativa e conjuntamente de uma experiência de formação continuada – em oposição a uma participação
individual de professores em uma conferência ou workshop, por exemplo.
Duração prolongada da formação
o que os estudos parecem ter em comum, como ponto de partida, é uma definição do que não seria uma duração
adequada: eventos de um dia, ocorridos de forma esporádica e isolada entre eles, sem o acompanhamento posterior por
parte dos formadores.
Coerência sistêmica
quando a formação leva em conta as políticas educacionais existentes, os contextos escolares, experiência prévia dos
docentes, achados de pesquisas recentes e recomendações de associações da área.
FONTE: “FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA BASEADA EM EVIDÊNCIAS” (Fundação Carlos Chagas, 2017)
101
102. Novo EM SP
Papel central dos Núcleos Pedagógicos e Supervisão de Ensino
Diretores de Núcleo
Pedagógico (DNPs)
Professores Coordenadores
de Núcleos Pedagógicos
(PCNPs)
Supervisores de
Ensino
DE
Formação continuada de gestores e professores
Apoio operacional diário às escolas
102
103. Novo EM SP
Desafios e potencialidades
Pioneirismo de São Paulo, além de servir como referência para outras UFs, também agiliza o aprimoramento de
processos e incrementos na proposta curricular e de arquitetura, acelerando a implementação do novo modelo
e a concretização de seus frutos positivos.
A implementação desde 2020, com o Inova Educação, apoia a formação dos professores e gestores, facilitando
a inserção dos educadores no novo modelo e sua incidência sobre os processos de implementação, visando
melhorias no curto, médio e longo prazos.
Os MAPPAs e o primeiro catálogo de Aprofundamentos Curriculares dão apoio para que, mais à frente, seja
possível a formulação de novas propostas de aprofundamentos curriculares, promovendo a descentralização
do processo de diversificação e flexibilização curricular.
O Inova Educação, principalmente nos Anos Finais, facilita a adaptação do estudante ao Novo EM, pois já lhe dá
possibilidades de escolha curricular e espaços de reflexão sobre seus projetos de vida.
103
106. Novo EM SP: próximos passos
Avançar com equidade é inegociável 106
107. Novo EM SP: Próximos passos
Avançar com equidade é inegociável
Os Itinerários Formativos podem apoiar, seja nas eletivas ou nos
Aprofundamentos Curriculares, o aprofundamento ou retomada mais aplicada
de habilidades da Formação Geral Básica.
A possibilidade dos estudantes escolherem seu Aprofundamento Curricular,
Eletivas e refletir sobre seu Projeto de Vida apoia seu engajamento escolar, o
que tem potencial de reduzir a evasão no Ensino Médio.
As diferentes opções de Aprofundamentos Curriculares dão maior senso de
pertencimento e significado aos estudantes no Ensino Médio, facilitando sua
transição posterior para a vida produtiva e/ou o ensino superior.
As habilidades do novo currículo demandam maior mobilização cognitiva dos
estudantes conectando-as a atitudes e valores positivos, o que os prepara para
um mundo em constante transformação.
107
109. 109
ENCONTRO FORMATIVO 2
Novo Ensino Médio
EFAPE
Coordenadora: Bruna Waitman Santinho
DEPEC
Diretora: Luanda Gomes Dos Santos Juliao
CEFOP
Diretor: Rodrigo Jose Guergolet
CEFOG
Diretora: Daniela Colombo Faquim
Colaboradores:
Daniel Ramos Cordeiro
Kátia Cristina Stocco Smole
EFAPE
Formadores:
Ademir Benedito Dos Santos
Bruno Leonardo Ramos Andreotti
Camila Torino
Danielly De Souza Duarte
Debora Cristina Spirandeli Bastos
Eliane Andrade Bichuette Jacomo
Elisangela Aparecida Moura
Isis Fernanda Ferrari
Luiz Carlos Paloschi
Marcelo De Abreu Cesar
Priscila Lavoura Prestes
Renata Cristina Alves
Thiago Da Silva Fregulha
Vanderley Aparecido Cornatione
Vanderlei Sanches Oddi
Notas do Editor
Integração curricular acontece quando temos todas as dimensões do Currículo em Ação articuladas e integradas a fim de oportunizar a realização do projeto de vida do estudante, por meio de práticas educativas que precisam ser significativas para ele, ou seja, que façam sentido em sua realidade, mobilizando os conhecimentos de forma integrada às áreas do conhecimento, aos componentes da Unidade Curricular, à Formação Geral Básica, aos Eixos Estruturantes, às Metodologias Ativas e à Avaliação Formativa, visando a uma formação integral.
Pontos de atenção:
O número de componentes e atividades pode variar de acordo com a UC.
Pontos de atenção:
A expansão da carga horária irá acontecer para as escolas de tempo parcial dos períodos diurno e noturno no contraturno das aulas regulares.
Diurno - aulas (Presenciais e CMSP - Aplicativo Digital do Centro de Mídias da Educação de São Paulo):
O horário das aulas pelo CMSP não pode coincidir com os horários das aulas presenciais dos estudantes;
Os estudantes podem assistir às aulas de modo síncrono ou assíncrono pelo CMSP e ficarão disponíveis pelo período de um mês;
As aulas serão obrigatórias, o aplicativo irá monitorar a participação dos estudantes e o professor deverá fazer registro da presença no diário de classe.
Noturno - aulas ministradas em um dos três modelos:
Orientação Individual: deve ser um momento de ensino e aprendizagem;
Atendimento em Grupo: planejamento dos espaços para desenvolverem pesquisas, palestras, trabalhos de campo ou oficinas, que permitam a interação entre os estudantes.
Atendimento Personalizado: aulas para atendimento semanal dos estudantes; os horários de atendimento personalizado não podem coincidir com os horários das aulas; o atendimento poderá acontecer presencialmente ou pelo aplicativo do CMSP; a frequência dos estudantes é obrigatória, no mínimo, uma vez por mês, por componente curricular (RESOLUÇÃO SEDUC 97, de 08-10-2021 (frequência dos estudantes)); durante as aulas, os estudantes terão a possibilidade de esclarecer dúvidas dos conteúdos e participar de atividades organizadas pelos docentes; os estudantes poderão assistir às aulas de forma assíncrona, por um mês.
Pontos de atenção:
Modelo anterior à carga de expansão.
Pontos de Atenção:
Eletivas: as aulas de Eletivas 1 da 1ª e 3ª séries não fazem parte da carga horária de expansão e acontecem de forma presencial no turno em que o estudante está matriculado. Já as aulas de Eletivas 2, da 2ª e 3ª série, serão ministradas no contraturno em uma das possibilidades da carga horária de expansão, sendo pelo CMSP ou por aulas presenciais no contraturno;
Tecnologia e Inovação: não faz parte da carga horária de expansão e acontece de forma presencial no turno em que o estudante está matriculado, com uma aula na 1ª, 2ª e 3ª séries;
Projeto de Vida: não faz parte da carga horária de expansão e acontece de forma presencial no turno em que o estudante está matriculado, com duas aulas nas 1ª, 2ª e 3ª séries;
Língua Inglesa: as duas aulas que compõem a carga horária do Itinerário Formativo, na 2ª série, do período diurno, fazem parte da carga horária de expansão, porém serão ministradas de forma presencial nos turnos, matutino ou vespertino, em que o estudante está matriculado;
Orientação de Estudos: faz parte das aulas da carga horária de expansão somente para as turmas do período Diurno, sendo três aulas para a 2ª e 3ª séries, de forma presencial, no contraturno, ou via CMSP.
Pontos de atenção:
Modelo anterior à carga de expansão.
Pontos de atenção:
Eletivas: não há Eletivas neste período;
Tecnologia e Inovação: faz parte das aulas da carga horária de expansão, sendo uma aula para a 1ª, 2ª e 3ª séries. Essas aulas serão ministradas no contraturno em uma das três possibilidades ofertadas para a expansão da carga horária;
Projeto de Vida: faz parte das aulas da carga horária de expansão, sendo duas aulas para a 1ª, 2ª e 3ª séries. Essas aulas serão ministradas no contraturno em uma das três possibilidades ofertadas para a expansão da carga horária;
Orientação de Estudos: não haverá aulas de Orientação de Estudos.
Pontos de atenção:
Utilizar o mesmo material nas escolas parciais.
A parte expositiva deve tomar no máximo 45 minutos.
Intencionalidade:
A partir de um deslocamento de persona (exercício de empatia), os formadores das diretorias de ensino vivenciam a construção de um Plano de Aula voltado ao Aprofundamento Curricular no Novo Ensino Médio.
Para Libâneo (1994), o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor definir as estratégias pedagógicas, conforme o objetivo a ser alcançado, criteriosamente adequado para as diferentes turmas, com flexibilidade suficiente, caso necessite de alterações. LIBÂNEO, JC. Didática. São Paulo, Cortez, 1994.
É importante destacar que o professor precisa definir sua linha de trabalho e ter bem claro qual é sua concepção de educação, já que é no plano de aula (e na sua execução) que suas concepções pedagógicas vão aflorar.
Entende-se a Intencionalidade Pedagógica como sendo toda a ação consciente, planejada e executada pelo professor dentro do cenário pedagógico, ou seja, na sala de aula ou em outro espaço/ambiente que possa utilizar, no qual seja possível o ato de ensino e aprendizagem. É importante que o professor saiba exatamente o que quer do corpo discente diante de determinado objeto de conhecimento, bem como o que se espera que o estudante desenvolva diante das habilidades. Ao adentrar em uma sala de aula, o professor deve sempre ter em mente o que irá lecionar para aquela turma; ele deve saber o conteúdo, de que maneira vai abordar o assunto, quais os recursos didáticos necessários para aquela aula e, acima de tudo, ter uma aula bem preparada. Todo esse preparo tem um nome específico e é chamado de plano de aula. Um plano de aula é um instrumento de trabalho do professor, nele o docente específica o que será realizado dentro da sala, buscando com isso aprimorar a sua prática pedagógica, bem como melhorar o aprendizado dos alunos.
Não se trata de inutilizar o plano de aula, mas de acordo com a necessidade que pode ocorrer durante a aula, os ajustes podem ser feitos pelo professor e depois ajustar seu plano. O processo de ensino e aprendizagem pode ser dinâmico e variar em função de situações.
Não há um modelo fixo a ser seguido. No geral, um plano de aula deve apresentar uma sequência coerente de itens e procedimentos necessários para o processo de ensino e de aprendizagem.
A identidade visual de escola vai remeter o estudante diretamente à instituição. O logo da escola (a depender da imagem/representação) fará com que os estudantes da unidade escolar saibam o que aquele logo representa, pois estará ligado às informações de memórias que cada um armazena no subconsciente. A identidade visual é um importante símbolo da escola e tem como principal finalidade criar uma identidade.
A escola faz parte de um sistema educacional maior ligada a uma Secretaria de Educação que também se organiza e comunica por meio de uma Diretoria de Ensino. Uma Diretoria de Ensino possui várias escolas, considerando uma área administrativa. Essa forma de organização contribui para que professores e gestores, ao se planejarem anualmente, considerem as expectativas de aprendizagem mediante o local onde estão inseridos. Essa atividade, embora seja sempre desafiadora, não deve ser vista como mera burocracia: é o melhor momento para que todos os atores envolvidos no processo educacional estejam juntos para repensar a escola e o papel social.
Professor é o membro do Magistério que exerce atividade docente cujas atribuições do cargo encontram-se elencadas em decretos e resoluções, oportunizando a educação do estudante, e por isso a identificação, isto é, o nome designa um indivíduo fundamental para facilitar o processo de identificação.
Lembrar que no caso dos Aprofundamentos Curriculares temos componentes específicos para cada Aprofundamento, e que cada componente possui uma habilitação prioritária e uma ou mais habilitações/qualificações alternativas. Exemplo: o componente Cultura e Sociedade, presente na Unidade Curricular No Mundo Tudo Está Interligado, do Aprofundamento Curricular Superar Desafio de Humanas possui como habilitação prioritária Sociologia e como habilitações/qualificações alternativas Filosofia, Geografia ou História.
Caso seja necessário consultar:
https://novoensinomedio.educacao.sp.gov.br/assets/docs_ni/Matrizes_UnidadesCurriculares_AprofundamentosCompoem_Itinerarios_Formativos.pdf
O tema é um aspecto importante pelo fato de selecionar o conteúdo a ser sistematizado em seu plano de aula. O tema é a definição daquilo que será abordado na aula, ou seja, algo bastante específico dentro de um componente e que será desdobrado detalhadamente em conteúdos.
Em cada MAPPA há uma apresentação da Unidade Curricular que pode auxiliar na identificação do tema, além, é claro, das propostas de atividades a serem desenvolvidas.
Identificar o ano e a turma facilita a organização principalmente quando se possui mais de uma turma, pois é muito comum professores terem várias salas atribuídas. A quantidade de aulas é o cálculo do tempo pedagógico sugerido para concluir uma ação de ensino e aprendizagem dos estudantes, ou seja, uma carga horária destinada ao desenvolvimento de determinadas habilidades. Esses itens funcionam como uma espécie de cabeçalho do plano de aula, isto é, identifica as informações básicas do componente curricular. Vale destacar que o professor deve refletir sobre seu público-alvo, ou seja, os alunos. Uma determinada ação pedagógica, que funciona para uma determinada turma, pode não funcionar para outra. Na elaboração do plano de aula, o professor deve refletir e considerar uma contextualização que inclua, por exemplo, questões culturais, econômicas, físicas, sociais, etc. Para esse exemplo foi pensado duas aulas de 45 minutos, conhecido na rede como dobradinha ou aula dupla.
Lembrar que nos MAPPA já existe uma sugestão de tempo e quantidade de aulas em que as atividades podem ser desenvolvidas.
Os objetivos descritos no seu plano de aula devem ter as seguintes características:
Realistas: o professor não deve somente imaginar os objetivos sem levar em conta se eles são possíveis de serem alcançados. É preciso pensar na realidade dos alunos, no que eles já sabem e no que é possível, na prática, alcançar.
Viáveis: os objetivos devem ser viáveis dentro da realidade de tempo e materiais disponíveis.
Específicos: eles precisam apontar, claramente, o que deve ser alcançado ao final da aula, para nortear todo o restante do planejamento da aula.
Avaliação: importante que haja um objetivo relacionado à avaliação.
Importante destacar que em um plano de aula não se esgota a compreensão de um objeto de conhecimento e o desenvolvimento de competências específicas ou gerais. Esses itens podem e devem ser observados pelo professor no percurso do processo de ensino e aprendizagem.
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares.
No início de cada Componente estão indicados os Objetos de Conhecimento a serem trabalhados.
Lembrar que no início de cada componente constam as Competências e Habilidades da Formação Geral Básica que serão aprofundadas e os Eixos Estruturantes e Suas Competências e Habilidades específicos a serem desenvolvidos.
A escolha do espaço físico ou ambiente de aprendizagem (o objetivo não é dicotomizar espaço físico e ambiente) é fundamental, pois a aprendizagem pode ocorrer de várias e múltiplas formas. Contudo, levar em consideração as significações afetivas e culturais pode contribuir muito no processo de ensino e aprendizagem. Outrossim, a utilização de vários espaços precisa ser visto pelo professor como uma concepção que consta no Currículo. Vale destacar que a aula não é diferente por se tratar de outro espaço, mas o conjunto de ações é observado também pelos estudantes.
Lembrar que é um dos fatores de integração curricular o uso de metodologias ativas. Em todas as atividades presentes nos MAPPA está presente alguma metodologia ativa. O nível de detalhamento proposto em cada atividade pode variar de componente para componente e de MAPPA para MAPPA.
Definido a metodologia que irá contribuir no processo de ensino e aprendizagem, a estratégia envolvem vários procedimentos com especificidades, auxiliando como o professor utilizará os recursos didáticos (textos/vídeos/outros) que promovem o aprendizado dos estudantes.
Em todas as atividades presentes nos MAPPA estão presentes também algumas sugestões de estratégias possíveis para o desenvolvimento da atividade. O nível de detalhamento proposto em cada atividade pode variar de componente para componente e de MAPPA para MAPPA.
Neste item, o professor elenca todos os recursos que serão necessários para que a sua metodologia seja cumprida. Por exemplo, você vai precisar de algum material extra, como algum vídeo ou algum livro específico? Ou ainda, textos impressos, Datashow, internet, áudios, vídeos, fotografias ou outras imagens, jogos, etc. Onde você irá conseguir esses materiais, se ainda não os tem? Dessa forma, você consegue se planejar antecipadamente e deixar tudo pronto para o momento da aula e assim não ter atrasos que podem comprometer o cronograma, que é, exatamente, o próximo passo do plano de aula.
Considerando o perfil atual dos estudantes, torna-se vital a inclusão das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) em atividades dinâmicas como jogos, simulações, aulas virtuais, etc. No momento da elaboração do seu plano, o professor precisa descrever detalhadamente tudo o que será necessário para o desenvolvimento da aula, bem como motivar os estudantes durante o processo de aprendizagem.
Tais recursos também são utilizados para motivar os estudantes e incentivar o interesse deles no tema abordado. Pode-se listar inúmeros recursos, como projetores, imagens, livros, cartazes, dispositivos eletrônicos entre outros. Os recursos didáticos são materiais de apoio que auxiliam o professor de forma pedagógica, facilitando o desenvolver da aula. Com o objetivo de ter mais atenção dos estudantes para uma determinada matéria ou assunto, é interessante utilizar materiais didáticos diferenciados.
Para que o tema em questão seja bem trabalhado, é necessário que sejam definidas as etapas a serem seguidas na aula. A metodologia se refere aos caminhos a serem percorridos pelo professor, em vista de alcançar os objetivos estabelecidos, ou seja, o desenvolvimento é o passo a passo, o como fazer, que explica quais e como as atividades serão desenvolvidas, quais estratégias didáticas serão utilizadas (slides, músicas, rodas de conversa, circuito, mapa conceitual, textos que explorem os temas, etc), como os alunos serão organizados (individualmente, em duplas ou grupos) e as possíveis intervenções do professor.
Relembrar a estrutura geral de organização das atividades que estão no MAPPA.
Relembrar da importância da INTEGRAÇÃO durante o desenvolvimento das atividades.
Fatores de integração: metodologias, áreas de conhecimento, eixos estruturantes, as competências gerais da FGB e o projeto de vida dos estudantes.
Avaliação
Do estudante: na avaliação os estudantes podem refletir os caminhos que trilharam, os avanços em termos de conhecimento e conhecimentos que ainda precisam adquirir em torno do tema estudado. Esse é também um momento no qual o educador pode avaliar o seu o próprio trabalho, se o que planejou realmente atendeu às necessidades dos estudantes, se os procedimentos foram adequados, se as consignas das atividades estavam claras e o que poderá ser planejado de um encontro para outro.
Todas as atividades apresentam sugestões de Avaliação.
Do professor: os objetivos e conteúdos foram adequados à turma? O tempo de duração da aula foi adequado? Os métodos e técnicas de ensino foram variados e oportunos para suscitar a atividade mental e prática dos alunos? Foram feitas verificações de aprendizagem no decorrer das aulas (formais e informais)? O relacionamento professor-aluno foi satisfatório? Houve organização segura das atividades, de modo a ter garantido um clima de trabalho favorável? Os alunos realmente consolidaram a aprendizagem da matéria, num grau suficiente para introduzir matéria nova? Foram propiciadas tarefas de estudo ativo e independente dos alunos?” (LIBÂNEO, 1994).
Todo o material que o professor utilizou para fazer o seu plano de aula. Neste item, o professor deve discriminar todas as fontes utilizadas para a elaboração da aula, as fontes de conteúdo e exercícios. É importante tê-los em mãos, pois caso os estudantes precisem ou apresentem interesse, terá como passar as informações. Cada um desses aspectos irá depender das intenções do professor, sendo que esse poderá fazer combinados prévios com os estudantes, sobre cada um deles.
Todas as atividades dispõem de indicações de material suplementar no quadro Saiba Mais.
2 horas para a construção do Plano de Aula.
Os grupos devem ser numerados.
Cada grupo receberá um cenário específico a partir do qual deverá ser pensado esse Plano de Aula:
1) Nesta turma há dois estudantes surdos falantes de Libras;
2) Nesta turma há um estudante cego que usa o sistema Braille para a leitura e escrita;
3) Nesta turma há um estudante com deficiência física cuja mobilidade reduzida está presente nos membros superiores, comprometendo a escrita convencional;
4) Nesta turma tem um estudante com altas habilidade/superdotação, apresentando elevado potencial artístico;
5) Muitos estudantes desta turma apresentam defasagem nas competências e habilidades da Formação Geral Básica.
Ao final da atividade, os grupos deverão salvar no computador os Planos de Aula elaborados, em uma pasta denominada “Plano de Aula - Grupo X”.
O formador deverá gravar em um pendrive os Planos de Aula para qualquer eventualidade.
Os grupos analisarão os Planos de Aula elaborados por outros grupos.
Grupo 1 analisa o plano de aula do grupo 5
Grupo 2 analisa o plano de aula do grupo 4
Grupo 3 analisa o plano de aula do grupo 2
Grupo 4 analisa o plano de aula do grupo 1
Grupo 5 analisa o plano de aula do grupo 3
5 grupos.
Tempo previsto: 60 minutos
As perguntas estão divididas em 2 momentos: (1) perguntas específicas sobre os itens que constam no plano de aula da oficina 1; (2) perguntas mais amplas referentes ao NEM.
Deixar um arquivo word nos computadores com essas perguntas para que os grupos possam escrever suas respostas.