O documento discute sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), classificando-as de acordo com sua via de transmissão e apresentando exemplos. Também aborda sobre HIV/AIDS, descrevendo suas características, formas de transmissão, classificação clínica, manifestações, diagnóstico e tratamento.
11. Vias de transmissão
Sexual, vertical, sanguínea (inoculação de sangue e
derivados, transplantes e transfusões).
Risco aumentado: sexo anal, lesões genitais, ISTs,
imunodeficiência avançada, carga viral alta.
A presença de IST aumenta em até 18x a chance de
transmissão pelo HIV.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HIV/AIDS - Transmissão
12. Vertical: carga viral materna – gravidez, parto,
amamentação- (Confirmação da transmissão somente
após 18 meses).
Bancos de sangue: maior controle a partir de 1985
Carga Viral maior no sêmen
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HIV/AIDS - Transmissão
13. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV
numa relação heterossexual são:
a) Alta viremia (durante a fase da infecção primária e na
imunodeficiência avançada).
b) Relação anal receptiva.
c) Relação sexual durante a menstruação.
d) Presença de outras ISTs
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HIV/AIDS - Transmissão
14. Infecção aguda (síndrome da infecção retroviral aguda):
5 a 30 dias, quadro gripal até uma síndrome, que se assemelha à
mononucleose - febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash
cutâneo maculo papular eritematoso; ulcerações mucocutâneas,
envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália; adinamia, cefaléia,
fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e
vômitos.
Fase assintomática, também conhecida como latência clínica:
Estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes
podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente,
“flutuante” e indolor.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HIV/AIDS - Classificação
15. Como em outras infecções virais agudas, a infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV) é acompanhada por um conjunto de
manifestações clínicas, o que é denominado síndrome retroviral aguda
(SRA). Quanto à SRA, assinale a alternativa correta.
a. ( ) Na SRA, é frequente o desenvolvimento da síndrome de Guillain-
Barré.
b. ( ) Dor ocular é uma manifestação neurológica rara na SRA.
c. ( ) Os principais achados clínicos da SRA incluem astenia, adenopatia,
faringite e exantema.
d. ( ) A SRA não causa linfadenomegalia.
e. ( ) A SRA é autolimitada, e a maior parte dos sinais e sintomas
desaparece em seis a sete semanas.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
IADES –PA/Enf /2019
16. A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) caracteriza-se
pela queda brutal nas defesas do organismo, o que facilita a
instalação de doenças oportunistas. Dentre estas, pode-se
destacar:
a. ( ) a difteria
b. ( ) Tracoma
c. ( ) Tuberculose
d. ( ) Mononucleose
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Pref-RJ/Téc.Enf /2019
17. Fase sintomática inicial ou precoce:
Sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável, além
de processos oportunistas de menor gravidade, principalmente
na pele e nas mucosas (sudorese, fadiga, emagrecimento e
trombocitopenia, Candidíase Oral e Vaginal, Leucoplasia Pilosa
Oral,gengivite, diarréias, úlcera aftosa, herpes simples e
Zoster)
Aids:
Infecções oportunistas (pneumonias, meningites e enterites).
Tumores (sarcoma de Kaposi e linfomas).
Alterações neurológicas induzidas pelo HIV.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HIV/AIDS - Classificação
22. A infecção pelo HIV cursa com um amplo espectro de
apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase
avançada da doença.
Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio
entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em
torno de dez anos.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
História Natural da Doença
23. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Fase Assintomática Fase Sintomática – SIDA
• Duração variável: 6 meses a
10 anos
• Linfadenopatia indolor,
persistente > 3 meses,
cadeias extra-inguinais sem
outros sinais e sintomas
• Replicação viral contínua
• 5% de progressores lentos
• Quadro clínico variável
• Perda de peso progressiva,
astenia, febre, sudorese
noturna, diarreia, candidíase
oral, leucoplasia pilosa.
• Doenças Oportunistas (DO) e
neoplasias relacionadas à
AIDS
• AIDS: CD4 < 350 e/ou
sintomas
História Natural da Doença
26. Janela imunológica: também chamada de janela biológica, é
o tempo compreendido entre a aquisição da infecção e a soro
conversão.
Soro conversão: é a positivação da sorologia para o HIV.
Atualmente considerar janela - mínimo de 30 dias.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Diagnóstico
27. Triagem: teste rápido, Elisa.
Confirmatórios: Western Blott, IFI
Carga Viral e contagem de TCD4+: infecção aguda e
monitoramento
RN: Presença de anticorpos maternos após a exposição
É obrigatório o aconselhamento pré e pós teste e o termo de
consentimento - Portaria Nº 1626, de 10 de julho de 2007.
Sigilo obrigatório
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Diagnóstico
30. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Diagnóstico
Toda pessoa com exposição sexual de risco ou diagnosticada com
IST deve ser testada para HIV.
Paciente com Diagnóstico de Tuberculose deverá ser testado para
HIV.
Deverá ser feito ao menos duas testagem no pré-natal sendo uma
no 1º trimestre e 3º trimestre.
Oferecer em consulta oportuna como método de prevenção
combinada
32. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Diagnóstico
Notas do fluxograma da Portaria de N 151/SVS/MS, de 27 de maio
de 2009. Diagnóstico da Infecção pelo HIV utilizando-se testes
rápidos.
A amostra que apresentar resultado não reagente será definida
como “Amostra Negativa para HIV”.
A amostra de resultado reagente no TR1 deverá ser submetida
ao TR2 (outro Kit) - resultados positivos nos dois testes rápidos,
terão seu resultado definido como “Amostra Positiva para HIV.
As amostras que apresentarem resultados discordantes nos dois
testes rápidos, deverão ser submetidas a punção venosa e a
fluxograma mínimo para diagnóstico.
33. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Tratamento
Anamnese, exame físico
Investigar co-morbidades
Solicitação TCD4+ e TCD8+ e Carga Viral
Sorologias anual: toxoplasmose, CMV, Chagas, hepatites, sífilis.
Exames de rotina anual: Tisiologia: RX, PPD, BAAR – Se PPD ≥5mm
iniciar quimioprofilaxia com isoniazida e não repetir.
Vacinas: hepatites A, B, pneumo, influeza, dT, FA e outras virais
atenção - se prescrito Infecto.
34. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Tratamento
Anamnese, exame físico
Investigar co-morbidades
Solicitação CD4 e CV
Sorologias anual: toxoplasmose, CMV, Chagas, hepatites, sífilis.
Exames de rotina anual: Tisiologia: RX, PPD, BAAR – Se PPD
≥5mm iniciar quimioprofilaxia com isoniazida.
Vacinas: hepatites A, B, pneumo, influeza, dT, FA (*se prescrito
Infecto)
35. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Tratamento
Desde dezembro de 2013, o DCCI/SVS/MS recomenda início
imediato da TARV para todas as PVHIV, independentemente do
seu estágio clínico e/ou imunológico.
O Brasil busca, como parte das ações pactuadas de
enfrentamento à epidemia de HIV, atingir a meta 90-90-90, a qual
estabelece que, até 2020.
36. Segundo orientação do Ministério da Saúde, nos casos de violência sexual,
relação sexual desprotegida, sem o uso de camisinha ou por rompimento da
mesma, além da possível ocorrência de acidente ocupacional com
instrumentos perfurocortantes ou por contato direto com material biológico
contaminado, está indicada a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV, mais
conhecida pela sigla PEP.
Trata-se de uma medida de prevenção à infecção pelo HIV, que consiste no
uso de medicação com antirretrovirais em até
A ( ) 12H
B ( ) 24H
C ( ) 36H
D ( ) 48H
E ( )72H
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
CESGRANRIO/Transpetro -SC 2018
37. Atualmente, qual é o esquema preferencial de profilaxia pós-exposição (PEP)
nos casos de exposição ao vírus da imunodeficiência humana (HIV)?
a. ( ) AZT + 3TC + DTG, com duração de 28 dias.
b. ( ) AZT + 3TC, com duração de 28 dias.
c. ( ) AZT + 3TC + ATV/r, com duração de 30 dias.
d. ( ) TDF + 3TC, com duração de 30 dias.
e. ( ) TDF + 3TC + DTG, com duração de 28 dias.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
IADES –PA/Enf /2019
38. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Profilaxia PrEP HIV
PrEP Profilaxia Pré-Exposição ao HIV:
o Método de prevenção à infecção pelo HIV.
o Tomada diária de 1 cp que impede que o vírus infectar o organismo,
antes mesmo do contato com o vírus.
o
Combinação de tenofovir + entricitabina
o Em quanto tempo a PrEP começa a fazer efeito?
Após 7 dias de uso para relação anal
o 20 dias de uso para relação vaginal.
o IMPORTANTE: a PrEP não protege de outras ISTs
39. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Profilaxia PEP HIV
PEP: Profilaxia Pós Exposição
o Medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites
virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST).
o Indicação:
Violência sexual;
Relação sexual desprotegida;
Acidente ocupacional.
o Quando?
Mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas
após a exposição e no máximo em até 72 horas.
Tempo: 28 dias, acompanhada pela equipe de saúde.
40. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Profilaxia PEP HIV
Recomenda-se avaliar todo paciente com exposição sexual de risco ao
HIV para um eventual episódio de infecção aguda pelos vírus das
hepatites A, B e C.
43. Ministério da Saúde orienta que deve-se realizar a testagem inicial por meio
de um teste rápido (TR1), com sangue. Caso o resultado seja não reagente,
o status sorológico estará definido como negativo. Por outro lado, caso o TR1
seja reagente para HIV:
A ( ) estabelece-se o diagnóstico definitivo de HIV, encaminha-se o paciente
para acompanhamento clínico e inicia-se a terapia antirretroviral.
B ( ) Deverá ser realizado um segundo teste rápido (TR2), diferente do primeiro. Se
este também for reagente, estabelece-se o diagnóstico de HIV.
C ( ) estabelece-se o caso como suspeito de HIV, coleta-se uma amostra de sangue
por punção venosa e encaminha-se a amostra para teste em laboratório.
D ( ) deverá ser realizado um segundo teste rápido (TR2), utilizando-se o mesmo kit
de coleta. Caso este também seja reagente, estabelece-se o diagnóstico de HIV.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
COMPERVE/RN –SC/Téc. Enf 2018
44. Segundo a Portaria nº 1.271, de junho de 2014 do MS, devem ser notificados:
A ( ) Os casos soropositivos para HIV e somente os casos de AIDS que
evoluem para óbito.
B ( ) Somente os casos de AIDS.
C ( ) Somente os casos soropositivos para HIV.
D ( ) Os casos soropositivos para HIV e os casos de AIDS.
E ( ) Somente os casos de AIDS que evoluem para o óbito.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
UFMA/ Enf/ 2019
45. Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST, não
importando a idade, estado civil, classe social, identidade de gênero,
orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente
saudável, mas pode estar infectada por uma IST. Sendo assim, o uso da
camisinha masculina ou feminina, ações de prevenção, diagnóstico e
tratamento das IST, testa gem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C,
profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B,
prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento
antirretroviral para todas as PVHA, e redução de danos são um grupo de
ações preventivas de extrema importância que se denomina:
a. ( ) Prevenção combinada.
b. ( ) Prevenção massiva contra as IST’s.
c. ( ) Prevenção extraordinária.
d. ( ) Prevenir para não remediar.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
MS Concursos/ Téc Enf/ 2019
46. Prevenção de controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
CESPE / EBSERH / 2018
Acerca do controle das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), cujas
incidências têm tornado esse controle uma prioridade para os órgãos de
vigilância epidemiológica brasileiros, julgue o item subsequente.
Na rotina de assistência pré-natal, deve ser pesquisada a infecção pelo HIV
na primeira consulta e no terceiro trimestre de gestação.
( ) Certo
( ) Errado
47. Prevenção de controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
CESPE / STJ / 2018
Julgue o seguinte item acerca da administração de vacinas que constam do
Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Crianças infectadas por HIV que estiverem assintomáticas e sem sinais de
imunodepressão não podem receber a vacina BCG.
( ) Certo
( ) Errado
48. Prevenção de controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
CESPE / STJ / 2018
A respeito da assistência de enfermagem a crianças e
adolescentes, julgue o item a seguir.
A vacina HPV para vacinação de meninos e homens
portadores de HIV é indicada na faixa etária de nove
anos de idade a vinte e seis anos de idade, com
esquema vacinal de três doses.
( ) Certo
( ) Errado
49. Prevenção de controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
CESPE / TRE-BA / 2017
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) bem como a
manifestação clínica em fase avançada da síndrome da imunodeficiência
adquirida (AIDS) constituem importantes preocupações para a saúde
pública. Com relação à AIDS e aos múltiplos aspectos a ela relacionados,
julgue os itens a seguir.
I. ( ) O HIV-1 e o HIV-2 são adenovírus da família Lentiviridae.
II. ( ) O ser humano é o único hospedeiro tanto do vírus HIV-1 quanto do
HIV-2.
III . ( ) O vírus HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e
secreção vaginal), pelo sangue (via parenteral e de mãe para filho) e pelo
leite materno.
IV. ( ) O tratamento da AIDS com medicação antirretroviral (TARV) reduz
a carga viral e reativa o sistema imunológico, levando à cura da doença.
50. Prevenção e Controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
IBFC / SESACRE / 2019
A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca o sistema
imunológico que é o responsável por defender o organismo de
doenças. Quanto às formas de transmissão do vírus HIV, assinale a
alternativa incorreta.
A ( ) relações sexuais desprotegidas
B ( ) compartilhamento de seringas contaminadas
C ( ) transmissão da mãe para filho durante a gravidez
D ( ) compartilhamento de roupas e utensílios
51. Prevenção e Controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
IBFC / EBSERH / 2017
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua
manifestação clínica em fase avançada, ou síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS), ainda representam um
problema de saúde pública de grande relevância na atualidade, em
função do seu caráter pandêmico e de sua transcendência. Sobre
este assunto, analise as afirmativas a seguir e assinale a
alternativa correta.
I. ( ) HIV-1 e HIV-2 são retrovírus da família Lentiviridae.
II. ( ) Pertencem ao grupo dos retrovírus citopáticos e não
oncogênicos, necessitando, para se multiplicar, de uma enzima
denominada transcriptase reversa, responsável pela transcrição do
ácido ribonucleico (RNA) viral para uma cópia do ácido
desoxirribonucleico (DNA), que pode então se integrar ao genoma do
hospedeiro.
52. Prevenção e Controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
III. ( ) Esses vírus são bastante duráveis no meio externo, não
sendo inativados por uma variedade de agentes físicos (calor).
IV. ( ) Esses vírus são inativados por agentes químicos como
hipoclorito de sódio e glutaraldeído.
Estão corretas as afirmativas:
A ( ) I, II, III e IV
B ( ) I e II, apenas
C ( ) I, II e IV, apenas
D ( ) II, III e IV, apenas
E ( ) II e IV, apenas
IBFC / EBSERH / 2017
54. DNA-vírus de cadeia dupla, não encapsulado, membro da
família Papovaviridae.
Infecta epitélios escamosos e pode induzir uma grande
variedade de lesões cutaneomucosas.
Atualmente, são identificados mais de 200 tipos de HPV,
sendo que, desses, aproximadamente 40 tipos acometem o
trato anogenital.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Papiloma Vírus Humano
55. Risco geral estimado para a exposição a essa infecção é de
15% a 25% a cada nova parceria sexual;
Quase totalidade das pessoas sexualmente ativas adquirirá a
infecção em algum momento de suas vidas.
As infecções são tipicamente assintomáticas.
Aproximadamente 1% a 2% da população apresentam
verrugas anogenitais
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV- Aspectos Gerais
56. 2% a 5% das mulheres mostram alterações no exame
preventivo de colo do útero provocadas por infecção pelo
HPV.
A prevalência é maior em mulheres abaixo dos 30 anos.
A maioria das infecções por HPV em mulheres (sobretudo
quando adolescentes) tem resolução espontânea,
aproximadamente em até 24 meses.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV- Aspectos Gerais
57. Podem ocorrer infecção múltipla.
Os tipos que causam verrugas genitais são quase sempre
diferentes daqueles que causam câncer.
O tempo médio entre a infecção pelo HPV de alto risco e o
desenvolvimento do câncer cervical é de aproximadamente 20
anos, de acordo com o tipo do vírus, sua carga viral, sua
capacidade de persistência e o estado imunológico do hospedeiro.
Tabagismo e deficiências imunológicas, incluindo as causadas pela
infecção pelo HIV, desnutrição, cânceres e drogas
imunossupressoras são fatores predisponentes.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV- Aspectos Gerais
58. Classificação Tipos de HPV
Baixo risco: Estão associados às infecções
benignas do trato genital como o condiloma
acuminado ou plano e neoplasias intraepiteliais
de baixo grau. Estão presentes na maioria das
infecções clinicamente aparentes (verrugas
genitais visíveis) e podem aparecer na vulva, no
colo uterino, na vagina, no pênis, no escroto, na
uretra e no ânus.
6, 11, 40, 42, 43, 44, 54,
61, 70, 72 e 81.
Alto risco: Possuem uma alta correlação com as
neoplasias intraepiteliais de alto grau e
carcinomas do colo uterino, da vulva, do ânus e
do pênis (raro)
31, 33, 35, 39, 45, 51, 52,
56, 58, 59, 68, 73 e 82.
16, 18
26, 53 e 66 alto risco
ontogênico
59. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV e CA colo uterino
Câncer do
Colo do
Útero
início precoce da
atividade sexual;
multiplicidade de
parceiros
sexuais
tabagismo baixa condição
socioeconômica
imunossupressão
HPV
principal fator de risco
Fonte: BRASIL, 2016.
65. Lesões planas e subclínicas – teste com ácido acético a 5% (falso
positivos)
Citologia Oncótica
Diagnóstico certeza: Captura híbrida.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
DIAGNÓSTICO
66. exame preventivo de câncer de colo do útero, por meio de
(low grade intraepithelial lesions – LSIL), equivalendo ao quadro
histopatológico de displasia leve ou neoplasia intraepitelial
cervical grau 1 (NIC 1).
Os tipos de alto potencial oncogênico são em geral associados a
lesões intraepiteliais escamosas de alto grau (high grade
intraepithelial lesions – HSIL), correspondendo à histopatologia
aos quadros de displasia moderada, grave ou carcinoma in situ –
também denominadas neoplasias intraepiteliais cervicais grau 2
(NIC 2) ou grau 3 (NIC 3).
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
DIAGNÓSTICO
67. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
DIAGNÓSTICO: Apresentações
subclínicas do HPV
CCO: Colpo Citologia Oncótica
lesões
escamosas
de baixo
grau
NIC 1
intraepiteliais
escamosas
de alto grau
NIC 2
carcinoma in
situ
NIC 3
lupas, corantes e
colposcopia,
acompanhada ou não
de biópsia
69. No que se refere à infecção pelo HPV, julgue as alternativas abaixo e marque
a CORRETA.
a. ( ) A forma de apresentação subclínica, da infecção pelo HPV, ocorre
quando as pessoas infectadas pelo HPV não desenvolvem qualquer
lesão. Essa condição pode permanecer durante toda a vida. Apenas
algumas pessoas podem, anos mais tarde, vir a expressar a doença com
condilomas ou alterações celulares do colo uterino.
b. ( ) A forma de apresentação latente, da infecção pelo HPV, ocorre
quando as microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de
Papanicolau, com ou sem biópsia.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
IF-ES/ Enfermeiro/ 2019
70. No que se refere à infecção pelo HPV, julgue as alternativas abaixo e marque
a CORRETA.
c. ( ) A forma de apresentação clínica manifesta-se pela presença de lesões
exofíticas, com superfície granulosa, únicas ou múltiplas, restritas ou
disseminadas, da cor da pele, eritematosas ou hiperpigmentadas e de
tamanho variável.
d. ( ) A maioria das infecções por HPV são sintomáticas ou aparentes.
e. ( ) Os tipos de HPV que infectam o trato genital são divididos de acordo
com o risco oncogênico e o tipo de lesão. Os tipos 16 e 18 são de baixo risco
oncogênico, enquanto que os tipos 6 e 11 de alto risco oncogênico.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
IF-ES/ Enfermeiro/ 2019
71. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
DIAGNÓSTICO
Manifestações
clínicas
do
HPV
Condiloma
acuminado
polimórficas
Únicas ou
múltiplas
achatadas ou papulosas,
mas sempre
papilomatosas
Cor da pele
eritematosas ou
hiperpigmentadas
Geralmente
assintomáticas
não oncogênicos
podem ser pruriginosas,
dolorosas, friáveis ou
sangrantes
Nas Mulheres Vulva, vagina e/ou
cérvice
Nos Homem
folheto interno do prepúcio, no
sulco bálano-prepucial ou na
glande
72. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
TRATAMENTO
Tratamento das
verrugas
anogenitais
Tratamento não
modifica a história
natural da infecção
pelo HPV.
Destruição das
lesões
identificáveis
Disponibilidade
de recursos e
efeitos adversos
Individualizado,
considerando as
características das
lesões
Independentemente
da instituição de
tratamento as lesões
podem desaparecer
Experiência do
profissional
Morfologia,
Localização,
tamanho e local
73. Recomenda-se considerar a mudança de opção terapêutica
quando não houver melhora significativa após três sessões
Avaliar se verrugas não desaparecerem após seis sessões
de tratamento.
Existe a possibilidade de combinação de tratamentos, com
estrito controle dos efeitos inflamatórios sobre os tecidos
normais.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
TRATAMENTO
75. Tratamento das Lesões sintomáticas:
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
TRATAMENTO
Ácido Tricloro Acético 80 a 90% - largo uso
Podofilina (em tintura de benjoim) 10-25%
Podofilotoxina 0,15% - auto aplicação
Excisão - eletrocoagulação ou eletrocirurgia
Laser CO2
Crioterapia
76. Podem produzir bolhas, úlceras e cicatrizes.
Possibilidade de infecção secundária
Dolorosos
Elevado número de consultas implicadas
Normas padrão de biossegurança (máscaras quando dos
procedimentos que gerem aerossóis e/ou fumaça/N95 ou
PFF2)
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
TRATAMENTO
78. A melhor arma contra o HPV é a prevenção e o diagnóstico
precoce
Lesão sintomática:
Tratamento das lesões e dar seguimento periódico
Lesão assintomática:
Trabalhar a conscientização de que é um transmissor de HPV
apesar de não ter lesões visíveis
Mulheres CCO a cada 6 meses.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV - Prevenção
79. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV - Prevenção
Citopatológico
≥ 25 anos, mulheres
com atividade sexual
até os 64 anos
Realizar 2 exames
anuais consecutivos
depois de 2 exames
negativos com
intervalo anual
Intervalo entre os
Exames
3 anos
> 64 anos, nunca
realizaram exame
realizar 2 exames com
intervalo de 1 a 3 anos
se ambos forem
negativos, dispensadas
Fonte: BRASIL, 2016.
80. Vacina lançada pela Gardasil, desenvolvida para prevenção
do câncer cervical, lesões pré-cancerosas e verrugas genitais
causada pelo HPV tipos 6,11,16 e 18.
Os subtipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas
genitais
Os subtipos 16 e 18 por mais de 80% dos casos de câncer
cervical
A vacina não protege contra os tipos de HPV menos comuns,
portanto os exames de rastreamentos devem continuar sendo
realizados para detectar as lesões pré-cancerosas e permitir o
tratamento precoce
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV - Prevenção
81. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV – Prevenção - Vacina
Fonte: BRASIL, 2020.
Vacina
HPV
meninas
de 9 a 14
anos
meninos de
11 a 14 anos
0,5 ml, IM,
2 doses (0
e 6m)
Quadrivalente
6,11,16,18
82. IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV – Prevenção - Vacina
Fonte: BRASIL, 2020.
Indicada às pessoas com baixa
imunidade: transplantados de órgãos
sólidos, de medula óssea ou
pacientes oncológicos. 9 a 26 anos,
com 3 doses.
prescrição médica.
Acesso na rede privada a procura
espontânea com devida
orientação.
Contraindicada durante a gestação
Homens e mulheres de 9 a 26
anos, que vivem com HIV/Aids,
com 3 doses (0,2 e 6m)
prescrição médica.
83. A vacina é potencialmente mais eficaz para adolescentes
vacinadas(os) antes do primeiro contato sexual, induzindo a
produção de anticorpos em quantidade dez vezes maior que a
encontrada na infecção naturalmente adquirida em um prazo de
dois anos.
Não há CURA, só existe CONTROLE!!!
O uso da camisinha é indicado, porém não da proteção de
100%, pois existem áreas não cobertas pela mesma.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
HPV - Prevenção
84. Considerando-se a Portaria de Consolidação nº 5/2017, relacionada à vacina
papilomavirus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) - HPV, marcar C para as
afirmativas Corretas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
( ) Mulheres que estão amamentando não podem ser vacinadas com a vacina HPV.
( ) Caso a mulher engravide após a primeira dos e da vacina HPV ou receba a vacina
inadvertidamente durante a gravidez, suspender a dose subsequente e completar o
esquema vacinal, preferencialmente, em até 45 dias após o parto. Nestes casos,
nenhum a intervenção adicional é necessária, somente o acompanhamento do pré-
natal.
( ) Às meninas e mulheres de 9 a 20 anos 11 meses e 29 dias, vivendo com HIV/Aids,
administrar três doses da vacina HPV com intervalo de dois meses entre a primeira e
a segunda dose, e doze meses entre a primeira e a terceira dose.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Objetiva -PR/ Enfermeiro/ 2019
85. a. ( ) E - E - C.
b. ( ) E - C - E.
c. ( ) C - C - E.
d. ( ) C - E - E.
e. ( ) C - E - E.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Objetiva -PR/ Enfermeiro/ 2019
86. Analise as afirmativas abaixo sobre o Câncer de Colo do útero como Verdadeiras (V)
ou Falsas (F):
( ) O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos
oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano). A infecção pelo HPV é um fator
necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer cervical uterino.
( ) O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame
citopatológico (exame de Papanicolau), que deve ser oferecido às mulheres na faixa
etária de 18 a 60 anos e que já tiveram atividade sexual.
( ) É uma doença de desenvolvimento rápido, que em sua fase inicial apresenta
quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção
vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos
casos mais avançados.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Crescer-PI/ Enfermeiro/ 2019
87. a. ( ) V F F.
b. ( ) F V V.
c. ( ) V F V.
d. ( ) F V F.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Crescer-PI/ Enfermeiro/ 2019
88. A falta de higiene, a precocidade da vida sexual e a manutenção de grande número
de parceiros sexuais estão relacionadas a um maior risco de câncer do colo do útero,
ao lado de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids. Esses fatos
sugerem que certos comportamentos sexuais aumentam a exposição das pessoas a
alguns vírus que se relacionam com o surgimento do câncer. Esses vírus são o:
a. ( ) da imunodeficiência humana (HIV), associado aos herpes-vírus I e II; pode
levar ao câncer de fígado.
b. ( ) linfotrópico de células T humano tipo I (HTLV I); associa-se ao câncer da
língua e do reto em pacientes portadores de Aids.
c. ( ) da imunodeficiência humana (HIV); associado ao citomegalovírus; pode
desencadear um tipo de leucemia e linfoma de linfócitos.
d. ( ) da hepatite B associado ao citomegalovírus; está relacionado ao câncer de
esôfago.
e. ( ) herpes-vírus tipo II e o papilomavírus humano (HPV); relacionados ao câncer
do colo do útero.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
COSEAC/UFF/ Enf/ 2019
89. O atendimento imediato de uma Infecção Sexualmente Transmissível não é apenas
uma ação curativa, é também uma ação preventiva da transmissão e do surgimento
de outras complicações.
Sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis, é correto afirmar que:
a. ( ) A maioria das infecções pelo HPV (papilomavírus humano) são sintomáticas
e com lesões aparentes.
b. ( ) As causas mais comuns e importantes de Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
são a Tricomoníase e o Linfogranuloma venéreo.
c. ( ) A sífilis latente é uma das variantes clínicas da sífilis em se observam sinais
e sintomas clínicos exacerbados. O diagnóstico é realizado exclusivamente por
meio de testes imunológicos.
d. ( ) Em pacientes com queixa de úlcera genital, lesões com mais de quatro
semanas podem significar quadro crônico compatível com donovanose, neoplasias
ou outras patologias.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
Crescer-PI/ Enfermeiro/ 2019
90. Para as atividades preventivas do câncer de colo de útero, o enfermeiro recorre aos
conhecimentos da história natural desse agravo, que contribui para a identificação
de determinantes, manifestações da doença e orientação de condutas. Nesse
contexto, assinale a alternativa correta.
a. ( ) O fumo é um determinante direto desse tipo de câncer, agindo com
maior intensidade quanto maior for o consumo diário.
b. ( ) A infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para
o desenvolvimento do câncer do colo do útero.
c. ( ) A infecção pelo HPV, um fator indireto, é prevenível por meio da
vacinação. Em mulheres já infectadas, não é tratável, mas pode curar
espontaneamente.
d. ( ) As lesões precursoras do câncer do colo do útero são sempre
sintomáticas, tendo como principais sintomas sangramento vaginal,
leucorreia e dor pélvica.
e. ( ) A vacinação de mulheres com pelo menos duas doses de vacinas
anti-HPV elimina a necessidade da prevenção secundária por meio dos
exames de citologia oncótica.
IST
Prof.ª Dayse Amarilio
VUNESP- VALINHOS-SP/ Enfermeiro/ 2019
91. Prevenção de controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
CESPE / TRE-BA / 2017
Sobre as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), marque a
alternativa correta:
A ( ) apresentam-se sempre de maneira sintomática na mulher, o
que diminui o risco de complicações graves.
B ( ) são assim denominadas por transmitirem-se exclusivamente por
via sexual, como é o caso do papilomavírus humano (HPV).
C ( ) são insuscetíveis de transmissão da mãe infectada ao feto,
tanto durante a gestação quanto no parto.
D ( ) podem, em alguns casos, evoluir para complicações graves e
levar à morte, caso não sejam diagnosticadas e tratadas a tempo.
E ( ) devem ser prevenidas, primariamente, por meio do uso de
preservativos durante as relações sexuais extraconjugais.
92. Prevenção de controle -DT
Prof. Dayse Amarilio
CESPE / SEDF / 2017
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre os
problemas de saúde pública mais comuns no Brasil e em todo o
mundo, sendo, atualmente, consideradas o principal fator facilitador
da transmissão sexual do HIV. Algumas DST, se não
diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para
complicações graves e até mesmo para o óbito. Acerca das DST e
do HIV, julgue o item que se segue.
As unidades básicas de saúde (UBS) são resolutivas e de fácil
acesso, e são capazes de promover um forte impacto na epidemia
do HIV/AIDS e na incidência das DST no Brasil.
( ) Certo
( ) Errado