Este documento apresenta uma introdução sobre os sete profetas menores do Antigo Testamento - Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Resume brevemente cada um dos profetas, incluindo os períodos em que viveram e suas mensagens principais.

1. Os Profetas Menores (II) 4T11 Miquéias / Naum Habacuque / Sofonias Ageu / Zacarias Malaquias (Anos 700 a 392 a.C) Introdução ao Trimestre

2. Durante este último trimestre de 2011 estaremos voltando ao Antigo Testamento no estudo dos livros proféticos que encerram a revelação divina na chamada Dispensação da Lei. São os sete últimos profetas chamados menores!

3. Embora tendo emitido suas profecias entre o Século VIII (720 a.C – Miquéias) e o Século IV (392 a.C. – Malaquias) esses sete profetas conseguem ser atuais ao seu tempo e eminentemente contemporâneos em suas projeções para o nosso futuro, 2400 anos depois.

4. Como expõe uma de nossas capas, estaremos estudando “Sete Profetas de Ontem para o Tempo de Hoje”. Esta é a grande evidência de ser a Bíblia a Palavra de Deus. Embora com seus escritos milenares a Bíblia continua atual e perfeitamente contextualizada aos tempos modernos.

5. Isto aconteceu, porque os profetas antigos escreveram sob a inspiração divina, recebendo dos céus a mensagem de Deus!

6. Trechos desses livros foram encontrados nos manuscritos de Qunram, descoberta feita nos anos de 1940 por um pastor de ovelhas, e que estão hoje sendo estudados e ainda traduzidos por uma equipe internacional de tradutores em um museu no Egito.

7. Pouco sabemos sobre Miqueias. Era certamente alguém ligado à terra, e as suas críticas contra os nobres da época fazem supor que se tratava de um camponês pobre, de um trabalhador da terra ou de um pequeno proprietário. Ele profetizava no interior enquanto Isaías ao seu tempo o fazia na corte (722 a 698 a.C). O seu nome significa: “Quem é como o Senhor?” Miquéias

8. Naum Dele sabemos apenas que nasceu em Elcós, um lugar que não aparece citado mais no AT. Alguns situam a localidade na Galileia; outros, em Judá. O livro centra-se num fato histórico: a queda de Nínive, capital do império assírio, em 612 a.C.. Sendo assim, a profecia foi escrita no período entre a queda e a reconstrução de Tebas (668/654 a.C.).

9. Habacuque Nada sabemos da pessoa deste profeta: nem o seu lugar de nascimento, nem a sua família, nem sequer o período em que viveu. Esta falta de dados não impede ver no livro de Habacuque alguém profundamente enraizado na História do seu tempo e em toda a ação de Deus na História. Assim, Habacuque situar-se-ia nos tempos de (609-597 a.C.) data da primeira deportação para a Babilónia.

10. Sofonias As referências a Jerusalém e o conhecimento que revela das diversas partes da cidade, confirmam que ele atuou durante o reinado de Josias (640-609 a.C.). Quando o rei Josias subiu ao trono, Judá necessitava de uma série de reformas, tanto no plano social e político como no plano religioso. Sofonias deve ter dado impulso a estas reformas.

11. Ageu Pouco se sabe do autor ou do profeta que dá nome a este livro. Dele se fala em Esdras 5.1 e 6.14. Seu nome significa “minha festa”, um apelido relacionado a sua dedicação ao culto e ao templo. O seu ministério foi de curta duração (520 a.C.). Pertence, portanto, ao último período do profetismo, o do pós-exílio, durante o reinado de Dario.

12. Situando-se na linha dos profetas clássicos, o texto de Zacarias pode colocar-se perfeitamente entre o gênero profético e o apocalíptico. A ação dele estende-se do oitavo mês do segundo ano de Dario (520 a.C. – ao tempo da profecia de Ageu) até ao nono mês do quarto ano (518) isto é, por dois anos. Zacarias

13. O livro de Malaquias é o último na lista tradicional dos doze profetas menores; “o selo dos profetas”, como lhe chama a tradição judaica. Este livro deve ter sido escrito por volta de 450 a.C., ou seja, pouco antes do ano 445, em que Neemias proibiu os casamentos mistos aos judeus. Diz a tradição que viveu até o anos 392 a.C. Malaquias

14. Conclusão A foto que vemos ao lado, simboliza o tempo dos profetas menores que estudamos. De um lado o “muro das lamentações”, que flanqueava o templo de Jerusalém e a grande mesquita que hoje simboliza a queda de Jerusalém até os dias de hoje.