Palestra sobre os conceitos básicos de testes de usabilidade ministrada no 11º Diverso Design em Bauru.
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Talk about usability testing basics, in pt-br, presented on XI Design Diverso in Bauru, Brazil.
2. Agenda
Apresentação
O que é usabilidade?
O que é teste de usabilidade?
Preparando para o teste:
Escopo
Participantes
Cenários e tarefas
Plano (ou roteiro) de teste
Simulação prática
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4. (Testes de) Usabilidade
Conceitos e definições
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5. O que é usabilidade?
Grau de facilidade com que o usuário consegue interagir com determinada interface.
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6. 04/11/2014
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6 Usabilidade
Eficácia
Eficiência
Engajamento
Tolerância a erros
Facilidade de aprendizado
Satisfação de uso
(UX)
7. Heurísticas de Nielsen
1.Prover visibilidade do estado atual do sistema;
2.Compatibilidade do sistema com o mundo real, por meio de termos familiares ao usuário;
3.Controle e liberdade do usuário;
4.Consistência e padrões;
5.Prevenção de erros, através de mensagens de boas mensagens de erro e confirmação de ações;
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8. Heurísticas de Nielsen
6.Reconhecer uma ação/informação ao invés de lembrar, diminuindo a carga de memória;
7.Flexibilidade e eficiência de uso;
8.Estética e design minimalistas, sem informação irrelevante ou desnecessária;
9.Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar erros;
10.Prover Ajuda e documentação.
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9. Mensagens de erro
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11. Falar a linguagem do usuário
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Heurísticas auxiliam a antecipar a maior parte dos problemas de usabilidade, mas não resolvem todos os problemas.
13. Teste de Usabilidade
Método de avaliação com os usuários;
Forma sistemática de observação de potenciais e atuais usuários de um produto sob condições controladas.
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14. Teste de Usabilidade
Método para detectar problemas na interação do usuário com um produto
Aprender sobre o comportamento do usuário;
Entender como ele se relaciona com o seu produto;
Te deixa com um “olhar afiado” para problemas de usabilidade em geral.
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17. Porque testar?
Usuários não são previsíveis. Eles podem te surpreender;
Seu modelo mental difere do seu usuário;
As melhores práticas podem não ser aplicáveis aos seus usuários;
Testes podem salvar o seu negócio e até mesmo vidas!
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19. As etapas do teste
Pré-teste
Definir o escopo do teste: o que será testado? O que se deseja medir?
Quem serão os participantes? Estabeleça seu público (nada de “meu público é todo mundo”)
Crie uma história: cenários de uso
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20. As etapas do teste
Teste
Estabeleça o roteiro de teste: estruture tarefas e defina os parâmetros do teste
Receba seus participantes
Conduza o teste
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21. As etapas do teste
Pós-teste
Converse com os participantes e recolha feedbacks sobre o teste e sobre a interface que eles utilizaram
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22. Preparando para o teste
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23. O que iremos testar?
Brainstorming:
Escolher um serviço web existente para elaborarmos um teste de usabilidade;
Sugestões: site de compras, passagens aéreas, reserva em hotel, etc.
http://j.mp/WorkshopTesteUsabilidade
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24. Como é um teste de usabilidade?
Avaliações diagnósticas de usabilidade executados em um laboratório ou sala de conferência e envolvem uma população específica de usuários.
O que é observado:
Caminho utilizado pelo usuário
Reclamações espontâneas
Expressão facial e gestos
Tempo de execução da tarefa
Avaliação do site ao final
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25. Escopo
O que é a aplicação que desejo testar?
Ponto de vista
Qual o objetivo da aplicação (website, aplicativo)?
Qual meu objetivo com o teste? O que eu quero descobrir?
Hipóteses que eu quero confirmar ou derrubar
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26. Escopo: Exemplo
Ponto de vista:
O MyRefs é um serviço web para permitir catalogar referências bibliográficas e registrar anotações sobre essas referências de modo a permitir melhor organização e controle sobre referências bibliográficas que a pessoa deseja utilizar;
Objetivo do teste:
Verificar se o MyRefs é útil para reduzir tempo na catalogação de revisão de literatura e se é satisfatório para utilização do usuário.
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27. Cenários
Uma história conectada com a realidade de uso do seu produto;
Cenários não se baseiam em dados reais, são apenas imaginados, previstos;
Durante os testes de usabilidade com usuários reais, os cenários podem ser reaproveitados para criar tarefas específicas e verificar se os usuários conseguem mesmo resolver os problemas.
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29. Cenários
Mariana precisa fazer uma planilha com cálculos corriqueiros numa sala com várias outras pessoas falando alto. Ela não consegue se concentrar direito e precisa terminar o trabalho logo. Resolve procurar alguma forma automatizada de inserir os dados. Por sorte, o software possui assistentes para inserir dados passo-a-passo e fazer os cálculos mais comuns. A ajuda dá conta do recado, embora o processo todo tenha demorado mais do que se ela tivesse feito como sempre faz, manualmente.
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Fonte: http://corais.org/node/104
30. Usuários baseados em personas
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31. Tarefas
Que tarefas eu quero que o usuário execute para responder às minhas perguntas e objetivos do teste?
Escolha de 1 a 3 tarefas críticas;
Roteirizar os passos de realização da tarefa para avaliar se o usuário conseguirá completar a tarefa.
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32. Tarefas: exemplo
Imagine que você está planejando a sua viagem de férias, com duração de 10 dias, para daqui a 1 mês e você gostaria de realizar a reserva das passagens aéreas para o local escolhido.
Tarefa:
Consultar disponibilidade de voo para a data da viagem;
Selecionar a opção com o melhor preço;
Reservar os lugares para você e sua família;
Terminar a compra da passagem.
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33. Recrutando participantes
Como entrar em contato para a realização do teste?
Os participantes precisarão de algum treinamento antes de realizar os testes?
Como eles serão recompensados?
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34. Materiais que você pode precisar
Cronômetro
Bloco de anotações
Bom ambiente
Câmeras e gravadores
Lanchinho
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(LOWDERMILK, 2013)
35. Plano/Roteiro de teste
Iremos criar o roteiro de teste para o site que escolhemos avaliar:
Definir o que queremos medir (satisfação, tempo, completude de uma tarefa);
Qual o cenário que apresentaremos ao participante;
Quais as tarefas que iremos propor ao participante realizar.
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36. Conduzindo os testes: Papeis
Participante/testador
Pessoa que está dentro da amostra definida para o estudo.
Geralmente procuramos pessoas que não trabalham com internet, design ou áreas relacionadas.
Moderador
Fica dentro da sala com o participante, passando as tarefas e fazendo perguntas.
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37. Conduzindo os testes: Papeis
Observador
Fica fora da sala, acompanha e dá suporte ao moderador.
"Computador“ (apenas para protótipos em papel)
Na prototipação em papel e em determinadas simulações, deve-se ter também a presença do "computador", uma pessoa que fica responsável por fazer as alterações da interface conforme o usuário interage com o protótipo
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38. 04/11/2014
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Observador
Moderador
Usuário
Fonte: http://j.mp/1uqXuEY
39. O Moderador
Explica como vai funcionar a pesquisa
Lê o enunciado da tarefa, no roteiro
Anota problemas, observações
Faz perguntas ao final
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40. O Moderador durante os testes
Dá as boas vindas ao participante
Introdução
Como funciona a pesquisa
Falar sobre o ambiente
“Você não está sendo testado.” “Não tem certo e errado.”
Falar sobre o seu papel como moderador
Apresente o questionário pré-teste, se houver
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41. 04/11/2014
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Fonte: http://okcancel.com/comic/92.html
42. O Moderador durante os testes
Moderador lê em voz alta o enunciado da tarefa;
Entrega os materiais que o participante vai precisar para fazer as tarefas;
Lembre o participante que ele define quanto termina a tarefa;
Explica que você não poderá responder perguntas, mas o participante pode solicitar alguma explicação;
Peça para ele pensar alto. Caso não aconteça naturalmente, estimule ele a falar, fazendo perguntas.
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44. Estimulando o usuário a falar: Think Aloud
Um ótimo estudo de usabilidade deverá ter participantes dizendo algo como:
“Muito bem, preciso criar uma nova mensagem. Vou clicar neste botão porque aqui diz Novo”;
“Ah, espere, parece que um novo compromisso foi criado. Não é isso que eu quero. Como fecho isso? Ah, aqui está”;
“Tudo bem, entendi agora. Devo selecionar primeiro a caixa de entrada. Isso é estranho; gostaria que os ícones fossem diferentes para que eu pudesse diferenciá-los”.
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(LOWDERMILK, 2013)
45. Atenção!
Não dê dicas para o participante;
Cuidado com os termos que utiliza;
Tente que ele faça as tarefas sozinho;
Se ele desistir da tarefa, anote e se você não for usar a informação para outras tarefas, diga a ele o que ele tinha que fazer;
Faça uma pergunta de cada vez;
A tarefa só termina quando o participante falar que acabou;
Não coloque palavras na boca do participante: “Você achou que foi difícil, né?”
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46. Se o participante pedir ajuda...
Participante: “Então, preciso descobrir uma maneira de imprimir isso. Essa é a maneira correta de imprimir?”
Moderador: “Como você acha que seria possível fazê-lo?”
Participante: “Bem, outros programas possuem o recurso Imprimir no menu Arquivo, mas esse aplicativo não tem esse recurso.”
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(LOWDERMILK, 2013)
47. Se o participante pedir ajuda...
Não explique;
Também não vale deixar o participante falando sozinho;
Devolva a pergunta;
Evite “aham” ou outras expressões que demonstram concordância.
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48. O teste terminou, e agora?
Hora de perguntas finais ou apresentação de um questionário;
Deixe o participante falar como foi o teste para ele;
Não esqueça a recompensa ou incentivo ou informar quando eles irão recebê-la;
Agradeça ao participante pelo tempo e pelos feedbacks.
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50. Questões éticas
Tenha sempre um termo de consentimento a ser assinado pelo participante;
O participante pode desistir do teste sem prejuízo algum a ele;
Os dados dos participantes deve se manter confidencial;
Cuidado ao comentar resultados do teste com outras pessoas.
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51. Referência
LOWDERMILK, T. Design Centrado no Usuário. São Paulo: Novatec Editora, 2013.
PAGANI, T. O que é Usabilidade? 2011. Disponível em: http://tableless.com.br/o-que- e-usabilidade/
CHENG, K. Beginner’s Guide to Moderating a Usability Study. 2005. Disponível em: http://okcancel.com/archives/article/2005/06/beginners-guide-to-moderating-a-usability- study.html
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