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HISTÓRIA DO PORTO
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Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
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Para aqui se transferiu o
Recolhimento do Ferro,
inicialmente situado na
Rua Escura.
3
• Segundo um autor do
século XVIII, o nome
advém-lhe de um ferro
que atravessava a porta
da primitiva igreja. Esta
ficava próxima das antigas
cadeias e, segundo a
tradição, o ferro livrava da
morte os condenados que
o alcançassem.
4
Interior: sala anexa à escadaria do
recolhimento
Recolhimento de Nossa Senhora do
Patrocínio da Mãe de Deus
e Santa Maria
• O Recolhimento foi
fundado em 1681, junto
à Capela de Nossa
Senhora do Ferro, num
edifício da Rua Escura,
63.
5
6
• Em 1746, recebeu
largas doações dos
Morgados do Carregal,
Luís António Girão
Teixeira Lobo Ferreira
Carneiro de
Vasconcellos e mulher
Dona Teodora Inácia de
Azevedo e Lacerda
7
• Anos mais tarde, em
1757, transferiu-se para
as Escadas do Codeçal,
começando-se a
construção da Igreja em
1777, com a ajuda do
Bispo do Porto, Dom
João Rafael de
Mendonça
8
• Os estatutos do novo
Recolhimento foram
aprovados em 1790,
tomando o nome de
Recolhimento de Nossa
Senhora do Patrocínio da
Mãe de Deus e Santa
Maria Madalena, mas
mantendo sempre a
designação popular de
Recolhimento de Nossa
Senhora do Ferro.
9
• O Recolhimento do
Ferro é um antigo
edifício religioso de
assistência
(recolhimento),
localizado na freguesia
da Sé, Porto, tendo em
anexo a Igreja de Nossa
Senhora do Patrocínio.
10
• História
Foi fundado no século
XV na zona da Sé, à
entrada da Rua Escura.
Funcionava como um
albergue de prostitutas
e mulheres
abandonadas.
11
• Tinha uma capela
pegada, que ostentava
na frontaria o ano de
1681 que corresponde a
uma remodelação, dado
que a capela era
provavelmente mais
antiga.
12
• Era ocupada pelos
meninos do coro da
Catedral, mas quando
eles abandonaram o
pequeno prédio, este
foi ocupado por
mulheres sem recursos
e viúvas pobres.
13
• Em 1681, o anexo onde
se recolhiam as
mulheres é alvo de
obras e é criado o
Recolhimento do Ferro.
14
• A capela chamava-se Capela
de Nossa Senhora do Ferro
porque tinha um ferro
atravessado de lado a lado
da porta, supostamente
mandado colocar devido a
um privilégio concedido por
um dos nossos primeiros
reis: o condenado que
saísse da Cadeia do Aljube e
por ali passasse para ser
enforcado e conseguisse
chegar a tocar no ferro já
não seria executado.
15
• É sabido que os
condenados tinham que
passar diante da capela
em direção a Mijavelhas
onde ficava a forca. Não
consta que algum
condenado tenha
evitado a morte por
beneficiar do privilégio.
16
• .Posteriormente, foi
também conhecida por
Capela de São Sebastião,
por causa de uma
imagem do santo
protector contra a peste
que foi ali guardada pela
Diocese no fim do século
XVIII, após a demolição da
Porta de S. Sebastião,
uma das quatro portas da
Muralha Primitiva do
Porto.
17
2. Porta de São Sebastião: próxima da Antiga
Casa da Câmara; foi demolida em 1819
• Em 1854, com a
epidemia de cólera-
mórbus, sabe-se que os
moradores da Sé
invocaram a protecção
de São Sebastião e
escaparam
"milagrosamente",
passando a comemorar
ao santo todos os anos,
a 20 de Janeiro.
18
• Nos começos do século
XVIII pensou-se em
remodelar e melhorar
as instalações. Mas a
ideia não foi por diante.
19
• Em frente, na rua de S.
Sebastião, do Aljube, era
possível ver o que se
passava no interior do
recolhimento, pelo que o
novo recolhimento seria
construído nas Escadas
do Codeçal em terrenos
que uma senhora D.
Josefa Maria doara por
escritura de 17 de Março
de 1729.
20
• A doadora impôs por
condição que o
recolhimento tomasse
por padroeira Santa
Maria Madalena, por
recolher prostitutas que
desejassem abandonar a
"velha profissão", bem
como mulheres casadas e
de família com o avalo
dos maridos.
21
• Hoje chega a dizer-se,
erradamente, que aqui
eram enclausuradas as
adulteras pelos seus
maridos. Aqui as
internadas viviam
modestamente,
sustentando-se "com o
produto do seu
trabalho" Observavam
regras muito rígidas.
22
• As regentes da
instituição eram eleitas
por todas as internas
mas os estatutos não
permitiam a realização
de festas para festejar a
eleição da dita regente.
23
• No século XIX o edificio foi
abandonado por causa das
Invasões Francesas e das
Lutas Liberais. Extinto, ficou
abandonado. Nos anos 30
do século XX, os
rebentamentos de
explosivos para a abertura
do Túnel da Ribeira
abalaram-no, tendo sido
restaurado e sendo hoje
propriedade da Junta de
Freguesia da Sé, que lá
instalou o seu centro social
e cultural.
24
• Quem não ouviu já falar
do Recolhimento do Ferro
e da antiquíssima Capela
de Nossa Senhora do
Ferro, que existiram
numa reentrância da Rua
Escura, à entrada da
antiga Viela dos Gatos e
que hoje, muito
modificada, se chama
Travessa de São Sebastião
? Já lá vai tudo, capela e
recolhimento.
25
• Nos começos do século
XVIII pensou em
remodelar-se e melhorar-
se as instalações da Rua
Escura. Mas a ideia não
foi por diante. Em frente,
na rua de S. Sebastião,
ficava o aljube e das
janelas deste presídio era
possível devassar tudo o
que se passava no interior
do antigo recolhimento.
26
• Decidiu-se, então, pela
construção de novas
instalações em sítio
adequado. O edifício pa-ra a
instalação do novo
recolhimento seria
construído no Codessal (era
esta a grafia antiga) em
terrenos que uma tal Josefa
Maria doara gratuitamente,
por escritura de 17 de
Março de 1729, " às
recolhidas e convertidas do
Recolhimento de Nossa
Senhora do Ferro".
27
• Algumas condições foram impostas
pela doadora. Uma delas era a de
que o Recolhimento tomasse por
padroeira "a grande exemplar da
castidade" Santa Maria Madalena. E
porquê? Porque na instituição
deviam ser recebidas "todas aquelas
mulheres que arrependidas da má
vida e costumes dissolutos do
mundo, se quisessem naquele
Recolhimento" que era destinado,
sobretudo, "às mulheres de idade de
15 até 30 anos e bem parecidas e que
por tais (serem) servissem de maior
ruína das almas..."
28
• A instituição, depois da
transferência da Rua escura para
o Codeçal, passou a ser
conhecida pela designação de
Recolhimento de Nossa Senhora
do Patrocínio e Santa Maria
Madalena. Mas em alguns
documentos e livros também é
designada por Recolhimento do
Patrocínio da Mãe de Deus. Mas
por regra era conhecida
simplesmente por Recolhimento
do Ferro, como o era quando
estava na Rua Escura.
29
Interior da igreja: retábulo-mor
• A construção da igreja e do
recolhimento naquele lugar airoso e
alegre, debruçado sobre o rio, não
foi de todo pacífica.
• As obras começaram antes de 1752.
Inicialmente, a ideia era a de
construir a igreja e o edifício do
recolhimento no sentido de um
paredão que se ergueu voltado para
o rio. Mas os autores do projecto e
as próprias recolhidas entenderam,
algum tempo depois, que seria
melhor construir o templo e as novas
instalações à face da rua, que é como
quem diz, das escadas.
30
• Esta medida acarretou
outros inconvenientes,
dos quais o mais
complicado foi levantado
por um alferes da
Guarnição do Porto que
morava do outro lado da
rua e se queixou de que a
obra lhe tirava as vistas
sobre o rio. Este óbice,
porém, acabaria por ser
resolvido e a obra
prosseguiu.
31
• Em 21 de Agosto de 1764,
os mestres pedreiros José
da Costa e António da Silva
assumiram a obrigação de
fazerem as obras da
portaria onde deviam ficar a
roda e a grade através da
qual as recolhidas podiam
falar com as pessoas que as
procurassem. Esta
empreitada foi ajustada
àqueles mestres pela
quantia de 130 mil reis. A
obra que foi construída é a
que ainda subsiste.
32
• Henrique Duarte de Sousa Reis,
que escreveu em meados do
século XIX, deixou escrito que o
Recolhimento se destinava, no
seu tempo, "à clausura de
senhoras e meninas que seus
superiores, por conveniências
públicas ou particulares,
entendessem dever retirar do
século e que nele (recolhimento)
também se fazem depósitos
judiciais de desposadas, quando
é preciso..."
33
IGREJA E RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHORA DO
PATROCÍNIO / IGREJA E RECOLHIMENTO DO FERRO /
RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO DA
MÃE DE DEUS E DE SANTA MARIA MADALENA /
RECOLHIMENTO DAS CONVERTIDAS DO FERRO
• Arquitectura religiosa
barroca e rococó. Edifício
de planta composta, que
resulta da associação do
corpo da igreja, de nave e
capela-mor rectangulares,
como corpo do anterior
recolhimento de planta
alongada
34
• O portal principal com
pórtico de colunas coríntias
duplas, uma delas
encastrada, suporta frontão
curvo interrompido com
concheados no tímpano.
Um janelão engradado
abre-se sobre a padieira
decorada com volutas e
concheados. A sobrepujar o
janelão, frontão
contracurvado
interrompido.
35
• Os janelões que
ladeiam o portal
principal e os três
janelões da capela-mor,
com tímpanos elevados
decorados com
conchas, frisos e
acantos, apresentam-se
encimados por frontões
ondulados e com
volutas.
36
• Predominância de
capitéis coríntios até no
interior da igreja.
Profusão de conchas,
concheados e folhas de
acanto em todos os vãos
das paredes laterais da
igreja. Portal barroco no
interior da portaria,
encimado por
exuberantes volutas
intercaladas por flores.
37
38
nterior: portal da portaria do recolhimento
(ladeado pelas rodas)
Capela de Nossa Senhora do Ferro
• Quem não ouviu já falar do
Recolhimento do Ferro e da
antiquíssima Capela de
Nossa Senhora do Ferro,
que existiram numa
reentrância da Rua Escura, à
entrada da antiga Viela dos
Gatos (chamava-se
anteriornente Viela do
Forno) e que hoje, muito
modificada, se chama
Travessa de São Sebastião?
Já lá vai tudo, capela e
recolhimento.
39
Capela de Nossa Senhora do Ferro
• A esta capela andava ligada
uma lenda, segundo a qual
os condenados a morrer na
forca, que ficava em
Mijavelhas (Campo de 24 de
Agosto), livravam-se da
morte se conseguissem
deitar a mão a um ferro que
atravessava a porta do
templo à altura da padieira.
Daí a designação de Capela
do Ferro.
40
• A capela atrás referida, chamava-
se, inicialmente, Capela da
Senhora do Ferro mas,
posteriormente, foi também
conhecida por Capela de S.
Sebastião - por causa de uma
imagem que nela havia do santo
protector contra a peste.
Essa imagem, segundo uma velha
tradição, estivera numa edícula
situada na parte cimeira da porta
da cerca velha que, por isso
mesmo, tinha o nome de Porta
de S. Sebastião.
41
• Os devotos chegaram,
inclusivamente, a
substituir a antiga
imagem de S.
Sebastião por uma mais
moderna que, após a
demolição da capela, em
1928,
foi levada
para a Capela de Nossa
Senhora dos Anjos ou de
Santa Catarina, em
Lordelo do Ouro.
42
• O cortejo com os presos
condenados à morte tinha
obrigatoriamente que passar
pela Rua Escura por que as
prisões ficavam ali perto, na
Rua de S. Sebastião. Segundo
uma crónica de Frei Agostinho
de Santa Maria, os homens da
Justiça "iam todos encostados à
parte oposta da capela, para
que o padecente que por ali
passasse não pudesse deitar a
mão ao ferro da capela…"
43
44
Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Recolhimento_do_Ferro
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=9027
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=444028&page=-1
http://www.cm-
porto.pt/gen.pl?sid=cmp.sections/570&fokey=cmp.toponimia/841
http://jep.cm-
porto.pt/sites/default/files/downloads/folheto_sao_nicolau_2007.pdf
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=515349
http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=9027
http://www.cm-
porto.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=cmp.stories/461
http://www.cm-
porto.pt/gen.pl?sid=cmp.sections/570&fokey=cmp.toponimia/841
http://viasromanas.zxq.net/doc/SePorto_Sebastiao.html
http://portoarc.blogspot.pt/2012/07/bairros-da-cidade-vii.html
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História do Recolhimento do Ferro e da Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio

  • 1. Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos 1
  • 2. 2 Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, Recolhimento Do Ferro, Capela de Nossa Senhora do Ferro
  • 3. Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio e Recolhimento do Ferro Igreja de traça barroca, construída na segunda metade do século XVIII. Para aqui se transferiu o Recolhimento do Ferro, inicialmente situado na Rua Escura. 3
  • 4. • Segundo um autor do século XVIII, o nome advém-lhe de um ferro que atravessava a porta da primitiva igreja. Esta ficava próxima das antigas cadeias e, segundo a tradição, o ferro livrava da morte os condenados que o alcançassem. 4 Interior: sala anexa à escadaria do recolhimento
  • 5. Recolhimento de Nossa Senhora do Patrocínio da Mãe de Deus e Santa Maria • O Recolhimento foi fundado em 1681, junto à Capela de Nossa Senhora do Ferro, num edifício da Rua Escura, 63. 5
  • 6. 6
  • 7. • Em 1746, recebeu largas doações dos Morgados do Carregal, Luís António Girão Teixeira Lobo Ferreira Carneiro de Vasconcellos e mulher Dona Teodora Inácia de Azevedo e Lacerda 7
  • 8. • Anos mais tarde, em 1757, transferiu-se para as Escadas do Codeçal, começando-se a construção da Igreja em 1777, com a ajuda do Bispo do Porto, Dom João Rafael de Mendonça 8
  • 9. • Os estatutos do novo Recolhimento foram aprovados em 1790, tomando o nome de Recolhimento de Nossa Senhora do Patrocínio da Mãe de Deus e Santa Maria Madalena, mas mantendo sempre a designação popular de Recolhimento de Nossa Senhora do Ferro. 9
  • 10. • O Recolhimento do Ferro é um antigo edifício religioso de assistência (recolhimento), localizado na freguesia da Sé, Porto, tendo em anexo a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio. 10
  • 11. • História Foi fundado no século XV na zona da Sé, à entrada da Rua Escura. Funcionava como um albergue de prostitutas e mulheres abandonadas. 11
  • 12. • Tinha uma capela pegada, que ostentava na frontaria o ano de 1681 que corresponde a uma remodelação, dado que a capela era provavelmente mais antiga. 12
  • 13. • Era ocupada pelos meninos do coro da Catedral, mas quando eles abandonaram o pequeno prédio, este foi ocupado por mulheres sem recursos e viúvas pobres. 13
  • 14. • Em 1681, o anexo onde se recolhiam as mulheres é alvo de obras e é criado o Recolhimento do Ferro. 14
  • 15. • A capela chamava-se Capela de Nossa Senhora do Ferro porque tinha um ferro atravessado de lado a lado da porta, supostamente mandado colocar devido a um privilégio concedido por um dos nossos primeiros reis: o condenado que saísse da Cadeia do Aljube e por ali passasse para ser enforcado e conseguisse chegar a tocar no ferro já não seria executado. 15
  • 16. • É sabido que os condenados tinham que passar diante da capela em direção a Mijavelhas onde ficava a forca. Não consta que algum condenado tenha evitado a morte por beneficiar do privilégio. 16
  • 17. • .Posteriormente, foi também conhecida por Capela de São Sebastião, por causa de uma imagem do santo protector contra a peste que foi ali guardada pela Diocese no fim do século XVIII, após a demolição da Porta de S. Sebastião, uma das quatro portas da Muralha Primitiva do Porto. 17 2. Porta de São Sebastião: próxima da Antiga Casa da Câmara; foi demolida em 1819
  • 18. • Em 1854, com a epidemia de cólera- mórbus, sabe-se que os moradores da Sé invocaram a protecção de São Sebastião e escaparam "milagrosamente", passando a comemorar ao santo todos os anos, a 20 de Janeiro. 18
  • 19. • Nos começos do século XVIII pensou-se em remodelar e melhorar as instalações. Mas a ideia não foi por diante. 19
  • 20. • Em frente, na rua de S. Sebastião, do Aljube, era possível ver o que se passava no interior do recolhimento, pelo que o novo recolhimento seria construído nas Escadas do Codeçal em terrenos que uma senhora D. Josefa Maria doara por escritura de 17 de Março de 1729. 20
  • 21. • A doadora impôs por condição que o recolhimento tomasse por padroeira Santa Maria Madalena, por recolher prostitutas que desejassem abandonar a "velha profissão", bem como mulheres casadas e de família com o avalo dos maridos. 21
  • 22. • Hoje chega a dizer-se, erradamente, que aqui eram enclausuradas as adulteras pelos seus maridos. Aqui as internadas viviam modestamente, sustentando-se "com o produto do seu trabalho" Observavam regras muito rígidas. 22
  • 23. • As regentes da instituição eram eleitas por todas as internas mas os estatutos não permitiam a realização de festas para festejar a eleição da dita regente. 23
  • 24. • No século XIX o edificio foi abandonado por causa das Invasões Francesas e das Lutas Liberais. Extinto, ficou abandonado. Nos anos 30 do século XX, os rebentamentos de explosivos para a abertura do Túnel da Ribeira abalaram-no, tendo sido restaurado e sendo hoje propriedade da Junta de Freguesia da Sé, que lá instalou o seu centro social e cultural. 24
  • 25. • Quem não ouviu já falar do Recolhimento do Ferro e da antiquíssima Capela de Nossa Senhora do Ferro, que existiram numa reentrância da Rua Escura, à entrada da antiga Viela dos Gatos e que hoje, muito modificada, se chama Travessa de São Sebastião ? Já lá vai tudo, capela e recolhimento. 25
  • 26. • Nos começos do século XVIII pensou em remodelar-se e melhorar- se as instalações da Rua Escura. Mas a ideia não foi por diante. Em frente, na rua de S. Sebastião, ficava o aljube e das janelas deste presídio era possível devassar tudo o que se passava no interior do antigo recolhimento. 26
  • 27. • Decidiu-se, então, pela construção de novas instalações em sítio adequado. O edifício pa-ra a instalação do novo recolhimento seria construído no Codessal (era esta a grafia antiga) em terrenos que uma tal Josefa Maria doara gratuitamente, por escritura de 17 de Março de 1729, " às recolhidas e convertidas do Recolhimento de Nossa Senhora do Ferro". 27
  • 28. • Algumas condições foram impostas pela doadora. Uma delas era a de que o Recolhimento tomasse por padroeira "a grande exemplar da castidade" Santa Maria Madalena. E porquê? Porque na instituição deviam ser recebidas "todas aquelas mulheres que arrependidas da má vida e costumes dissolutos do mundo, se quisessem naquele Recolhimento" que era destinado, sobretudo, "às mulheres de idade de 15 até 30 anos e bem parecidas e que por tais (serem) servissem de maior ruína das almas..." 28
  • 29. • A instituição, depois da transferência da Rua escura para o Codeçal, passou a ser conhecida pela designação de Recolhimento de Nossa Senhora do Patrocínio e Santa Maria Madalena. Mas em alguns documentos e livros também é designada por Recolhimento do Patrocínio da Mãe de Deus. Mas por regra era conhecida simplesmente por Recolhimento do Ferro, como o era quando estava na Rua Escura. 29 Interior da igreja: retábulo-mor
  • 30. • A construção da igreja e do recolhimento naquele lugar airoso e alegre, debruçado sobre o rio, não foi de todo pacífica. • As obras começaram antes de 1752. Inicialmente, a ideia era a de construir a igreja e o edifício do recolhimento no sentido de um paredão que se ergueu voltado para o rio. Mas os autores do projecto e as próprias recolhidas entenderam, algum tempo depois, que seria melhor construir o templo e as novas instalações à face da rua, que é como quem diz, das escadas. 30
  • 31. • Esta medida acarretou outros inconvenientes, dos quais o mais complicado foi levantado por um alferes da Guarnição do Porto que morava do outro lado da rua e se queixou de que a obra lhe tirava as vistas sobre o rio. Este óbice, porém, acabaria por ser resolvido e a obra prosseguiu. 31
  • 32. • Em 21 de Agosto de 1764, os mestres pedreiros José da Costa e António da Silva assumiram a obrigação de fazerem as obras da portaria onde deviam ficar a roda e a grade através da qual as recolhidas podiam falar com as pessoas que as procurassem. Esta empreitada foi ajustada àqueles mestres pela quantia de 130 mil reis. A obra que foi construída é a que ainda subsiste. 32
  • 33. • Henrique Duarte de Sousa Reis, que escreveu em meados do século XIX, deixou escrito que o Recolhimento se destinava, no seu tempo, "à clausura de senhoras e meninas que seus superiores, por conveniências públicas ou particulares, entendessem dever retirar do século e que nele (recolhimento) também se fazem depósitos judiciais de desposadas, quando é preciso..." 33
  • 34. IGREJA E RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO / IGREJA E RECOLHIMENTO DO FERRO / RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO DA MÃE DE DEUS E DE SANTA MARIA MADALENA / RECOLHIMENTO DAS CONVERTIDAS DO FERRO • Arquitectura religiosa barroca e rococó. Edifício de planta composta, que resulta da associação do corpo da igreja, de nave e capela-mor rectangulares, como corpo do anterior recolhimento de planta alongada 34
  • 35. • O portal principal com pórtico de colunas coríntias duplas, uma delas encastrada, suporta frontão curvo interrompido com concheados no tímpano. Um janelão engradado abre-se sobre a padieira decorada com volutas e concheados. A sobrepujar o janelão, frontão contracurvado interrompido. 35
  • 36. • Os janelões que ladeiam o portal principal e os três janelões da capela-mor, com tímpanos elevados decorados com conchas, frisos e acantos, apresentam-se encimados por frontões ondulados e com volutas. 36
  • 37. • Predominância de capitéis coríntios até no interior da igreja. Profusão de conchas, concheados e folhas de acanto em todos os vãos das paredes laterais da igreja. Portal barroco no interior da portaria, encimado por exuberantes volutas intercaladas por flores. 37
  • 38. 38 nterior: portal da portaria do recolhimento (ladeado pelas rodas)
  • 39. Capela de Nossa Senhora do Ferro • Quem não ouviu já falar do Recolhimento do Ferro e da antiquíssima Capela de Nossa Senhora do Ferro, que existiram numa reentrância da Rua Escura, à entrada da antiga Viela dos Gatos (chamava-se anteriornente Viela do Forno) e que hoje, muito modificada, se chama Travessa de São Sebastião? Já lá vai tudo, capela e recolhimento. 39
  • 40. Capela de Nossa Senhora do Ferro • A esta capela andava ligada uma lenda, segundo a qual os condenados a morrer na forca, que ficava em Mijavelhas (Campo de 24 de Agosto), livravam-se da morte se conseguissem deitar a mão a um ferro que atravessava a porta do templo à altura da padieira. Daí a designação de Capela do Ferro. 40
  • 41. • A capela atrás referida, chamava- se, inicialmente, Capela da Senhora do Ferro mas, posteriormente, foi também conhecida por Capela de S. Sebastião - por causa de uma imagem que nela havia do santo protector contra a peste. Essa imagem, segundo uma velha tradição, estivera numa edícula situada na parte cimeira da porta da cerca velha que, por isso mesmo, tinha o nome de Porta de S. Sebastião. 41
  • 42. • Os devotos chegaram, inclusivamente, a substituir a antiga imagem de S. Sebastião por uma mais moderna que, após a demolição da capela, em 1928, foi levada para a Capela de Nossa Senhora dos Anjos ou de Santa Catarina, em Lordelo do Ouro. 42
  • 43. • O cortejo com os presos condenados à morte tinha obrigatoriamente que passar pela Rua Escura por que as prisões ficavam ali perto, na Rua de S. Sebastião. Segundo uma crónica de Frei Agostinho de Santa Maria, os homens da Justiça "iam todos encostados à parte oposta da capela, para que o padecente que por ali passasse não pudesse deitar a mão ao ferro da capela…" 43
  • 44. 44