SlideShare uma empresa Scribd logo
HISTÓRIA DA
ENFERMAGEM
 Nas antigas civilizações a saúde estava
diretamente relacionada com os seres
divinos.
As doenças eram tidas por duas causas:
Castigo de Deus Por obra de demônios
 A doença era considerada um problema na
alma e o feiticeiro/curandeiro através de
magias e ervas fazia o seu melhor.
 Os desequilíbrios vinham de fatores
externos, como as estações, o tipo de vida e
o ambiente;
 Quem veio revolucionar o conceito de saúde
foi Hipócrates, um médico grego (sec. V-IV
a.C.). As doenças não eram culpa dos
divinos mas sim de causas naturais;
 A prática deixou de ser mágico-religiosas e
passou a ser fruto da observação direta dos
doentes.
 A partir do século 15-16, os conhecimentos
aumentaram devido à prática de dissecação
de cadáveres;
 O corpo humano passou a ser encarado
como uma máquina e a doença uma avaria;
 No século 19 o conhecimento dos micro-
organismos provocadores de doenças foi
fundamental para o combate de doenças
como a tuberculose, a raiva e a cólera;
 A saúde era entendida como ausência de
doença.
O que é ?
A Enfermagem tem recebido vários conceitos e o seu
significado varia com o tempo e os costumes, citaremos
dois: Ciência e arte.
Ciência que visa o indivíduo como um todo, prestando
assistência biossocial (Irmã Olivia da Universidade Católica
dos Estados da América, Elvira de Felix Sousa, Manual de
Enfermagem p.07)
O reconhecimento da enfermagem como arte é bem antigo.
Arte é o conjunto de conhecimentos práticos que
mostram como trabalhar para conseguir certos resultados.
EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM
FASE PRIMITIVA ou EMPÍRICA.
Na primeira fase, não havia profissionais e a
assistência prestada aos doentes era praticadas por leigos
que usavam e abusavam dos mais condenáveis meios de
tratamento, pondo em risco a vida daqueles que caíam em
suas mãos. Não só pela falta de recursos mas também pela
falta de conhecimentos.
As ações das irmãs de caridade lançaram as bases
da enfermagem.
FASE EVOLUTIVA
PERÍODO DA FLORENCE:
Nascida em 12 de maio de 1820, em Florença na Itália,
filha de ingleses.
Possuía inteligência incomum, determinação e
perseverança – o que lhe permita dialogar com políticos e
oficiais do exercito, fazendo prevalecer suas ideias.
Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão,
o italiano, o grego e o latim.
No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o
inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das
irmandades católicas.
Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a
servir a Deus, trabalhando na Alemanha, entre as
diaconisas.
Contribuiu grandemente para a evolução desta arte,
com estudos científicos aproximadamente em meados do
séc. XIX.
Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declara,
guerra à Rússia, “Guerra da Criméia”. Os soldados acham-
se no maior abandono. A mortalidade entre os
hospitalizados era de 40%. Florence partiu para Scutari
com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de
diferentes hospitais.
A mortalidade decresce de 40% para 2%, chamada
Dama da Lâmpada era destemida, brava e ao mesmo
tempo suavíssima. Tinha uma grande capacidade de agir e
sentir.
Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da
Crimeia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se
porém, com ardor, a trabalhos intelectuais.
Pelos trabalhos na Crimeia, recebe um prêmio do
governo inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o
que para ela é a única maneira de mudar os destinos da
enfermagem – uma escola de enfermagem 1959.
Após a guerra, Florence fundou uma escola de
enfermagem no hospital Saint Thomas.
Florence morre 13 de agosto de 1910, deixando
florescente o ensino de enfermagem.
ENFERMAGEM NO BRASIL
A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira:
período colonial e vai até o final do século XIX.
A profissão surge como uma simples prestação de
cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado na
sua maioria, por escravos, que nesta época trabalhavam
nos domicílios.
Desde o principio da colonização foi incluída a abertura
das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em
Portugal. A primeira casa de Misericórdia foi fundada na
Vila de Santos, em 1543.
No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece o
trabalho do Padre José de Anchieta atendia aos
necessitados, exercendo atividades de médico e
enfermeiro.
A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais
minunciosamente descritas.
Outra figura de destaque é frei Fabiano Cristo, que
durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no
convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro (sec. XVII).
Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os
religiosos no cuidado aos doentes.
Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas
de proteção à maternidade que se conhece, na legislação
mundial, graças a atuação de José Bonifácio Andrade e
Silva.
Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a
faculdade de medicina do Rio de Janeiro.
EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM
Com o progresso da medicina brasileira, a enfermagem
brasileira do tempo do Império, raros nomes se destacaram
e, entre eles, merece especial menção o de Anna Nery.
Nascida em 13 de dezembro de 1814, Anna Justina
Ferreira, na cidade de Cachoeira, na Bahia.
Casou-se com Isidoro Antônio Nery, enviuvando aos 30
anos.
Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do
exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra
do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano
Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece
seus serviços médicos em prol dos brasileiros.
Anna Nery não resiste à separação da família e escreve
ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de
sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos de
batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam.
Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento
aos feridos.
Após cinco anos, retorna ao Brasil, recebe uma coroa de
louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada
no edifício do palácio municipal.
O governo imperial lhe concede uma pensão, além de
medalhas humanitárias e de campanha.
Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880.
A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil
recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence
Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que
faziam da mulher prisioneira do lar.
FASE DO APRIMORAMENTO
 Representa um elevado privilégio para a enfermagem.
 Com o decorrer do tempo muito se descobriu no campo
da Ciência físicas, biológicas e sociais, contribuindo,
tudo isso, para uma conceituação de prevenção, cura e
reabilitação de distúrbios físicos e mentais.
 Passou então a enfermagem a considerar o indivíduo
como um centro de cuidados, com atendimento
individualizado, visando salientar a inter-relação dos
sistemas bio-psico-social e Espirituais da pessoa
humana.
A Enfermagem como profissão
Atualmente a enfermagem não é somente arte, mas um
ciência, pois baseia-se em princípios científicos.
A enfermagem tem três seres:
- o ser enfermagem;
- o ser enfermeiro;
- o ser paciente.
SISTEMA COFEN/COREN
Criação em 12 de julho de 1973, através da lei 5.905;
Constituindo em seu conjunto autarquias federais,
vinculadas ao ministério do trabalho e previdência social.
O conselho federal e os conselhos regionais são
órgãos disciplinadores do exercício da profissão de
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Em cada estado existe um conselho regional, os quais
estão subordinados ao conselho federal, que é sediado
no Rio de Janeiro e com escritório federal em Brasília.
Direção – os conselhos regionais são dirigidos
pelos próprios inscritos, que formam uma chapa e
concorrem à eleições.
O mandato dos membros do COFEN/corens tem
duração de três anos, com direito apenas a uma
reeleição.
Receita – A manutenção do sistema COFEN/corens é
feita através da arrecadação de taxas emolumentos por
serviços prestados, anuidades, doações, legados e
outros, dos profissionais inscritos nos corens.
Finalidade – O objetivo primordial é zelar pela
qualidade dos profissionais de enfermagem e
cumprimento da lei do exercício profissional.
O sistema COFEN/corens encontra-se representado
em 27 estados brasileiros, sendo este filiado ao
conselho internacional de enfermeiros em Genebra.
Resolução COFEN- 218/1999: Aprova o Regulamento
que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra
utilizados na Enfermagem)
Resolve: Art. 1º - Aprovar o regulamento anexo que
dispõe sobre o Juramento a ser proferido nas Solenidades
de Formatura dos Cursos de Enfermagem, bem como a
pedra, a cor e o Brasão ou marca que representará a
Enfermagem, em anéis e outros acessórios que venham a
ser utilizados em nome da profissão.
SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
Lâmpada: caminho, ambiente Cobra: magia, alquimia
SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
Cobra + Cruz: Ciência Seringa: Técnica
SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
Cor Verde: Paz, Tranquilidade,
Cura, Saúde
Pedra símbolo da enfermagem:
Esmeralda
SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
Enfermeiro: Lâmpada e cobra
+ Cruz
Técnico e auxiliar de
enfermagem: Lâmpada e seringa
JURAMENTO DE FORMATURA
“Solenemente, na presença de Deus e desta assembleia,
juro:
Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade,
respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana,
exercendo a enfermagem com consciência e fidelidade,
guardar os segredos que me forem confiados, respeitar o
ser humano desde a concepção até depois da morte, não
praticar atos que coloquem em risco a integridade física ou
psíquica do ser humano, atuar junto à equipe de saúde
para o alcance da melhoria do nível de vida da
população, manter elevados os ideais de minha profissão,
obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da
moral, honrando seu prestigio e suas tradições”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
Jardiel7
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemDanilo Nunes Anunciação
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
Fernanda Marinho
 
Sae aula .. (1)
Sae aula .. (1)Sae aula .. (1)
Sae aula .. (1)
Katia Pontes Remijo
 
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesAula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesMarci Oliveira
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
Conceição Quirino
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
Viviane da Silva
 
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEMBIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
Centro Universitário Ages
 
Historia da enfermagem período pré-cristão
Historia da enfermagem   período pré-cristãoHistoria da enfermagem   período pré-cristão
Historia da enfermagem período pré-cristãoGilberto de Jesus
 
Humanização Na Assistencia de Enfermagem
Humanização Na Assistencia de  EnfermagemHumanização Na Assistencia de  Enfermagem
Humanização Na Assistencia de Enfermagem
Charles Lima
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
Rafaela Amanso
 
Slaid 1 fundamentos da enfermagem
Slaid 1 fundamentos da enfermagemSlaid 1 fundamentos da enfermagem
Slaid 1 fundamentos da enfermagem
Rosiane Maria
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
Aline Bandeira
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Centro Universitário Ages
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de Enfermagem
Andréa Dantas
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
Rafaela Carvalho
 
Enfermagem o papel e a importância
Enfermagem   o papel e a importânciaEnfermagem   o papel e a importância
Enfermagem o papel e a importância
Célia Costa
 

Mais procurados (20)

AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
AdministraçãO De Enfermagem Parte 1
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
 
Sae aula .. (1)
Sae aula .. (1)Sae aula .. (1)
Sae aula .. (1)
 
Aula 01 O Hospital
Aula 01 O HospitalAula 01 O Hospital
Aula 01 O Hospital
 
Aula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_examesAula 2 __posicoes_para_exames
Aula 2 __posicoes_para_exames
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEMBIOÉTICA EM ENFERMAGEM
BIOÉTICA EM ENFERMAGEM
 
Historia da enfermagem período pré-cristão
Historia da enfermagem   período pré-cristãoHistoria da enfermagem   período pré-cristão
Historia da enfermagem período pré-cristão
 
Humanização Na Assistencia de Enfermagem
Humanização Na Assistencia de  EnfermagemHumanização Na Assistencia de  Enfermagem
Humanização Na Assistencia de Enfermagem
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
 
Slaid 1 fundamentos da enfermagem
Slaid 1 fundamentos da enfermagemSlaid 1 fundamentos da enfermagem
Slaid 1 fundamentos da enfermagem
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Sae
SaeSae
Sae
 
Código de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagemCódigo de ética dos profissionais de enfermagem
Código de ética dos profissionais de enfermagem
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de Enfermagem
 
Infecção hospitalar
Infecção hospitalarInfecção hospitalar
Infecção hospitalar
 
Enfermagem o papel e a importância
Enfermagem   o papel e a importânciaEnfermagem   o papel e a importância
Enfermagem o papel e a importância
 

Semelhante a História da Enfermagem 2.pdf

HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptxHISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
JooHenriqueCarvallho
 
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfHISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
RodrigoBatista51924
 
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfHISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
RodrigoBatista51924
 
321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf
321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf
321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf
CarolinaMelo636868
 
1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf
1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf
1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf
DheniseMikaelly
 
Legislação Profissional (Aula 01).pptx
Legislação Profissional (Aula 01).pptxLegislação Profissional (Aula 01).pptx
Legislação Profissional (Aula 01).pptx
GizeleSantos10
 
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptx
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptxHISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptx
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptx
JessiellyGuimares
 
AULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdf
AULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdfAULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdf
AULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdf
CASA
 
1- Introdução a Enfermagem.ppt
1- Introdução a Enfermagem.ppt1- Introdução a Enfermagem.ppt
1- Introdução a Enfermagem.ppt
BeatrizWilmann
 
historia da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docxhistoria da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docx
TaisdeJesusSantos
 
INTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEMINTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEM
LuanMiguelCosta
 
ENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx
ENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptxENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx
ENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx
CarlosSilva338371
 
História, Origem da Enfermagem + Floren
História, Origem  da Enfermagem + FlorenHistória, Origem  da Enfermagem + Floren
História, Origem da Enfermagem + Floren
claraleticiateixeira1
 
ala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdf
ala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdfala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdf
ala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdf
Anderson Macedo
 
história
história história
história
wesley rodrigues
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
juliperfumes03
 
372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft
372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft
372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft
millyaneecavalcantee
 
Evolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentes
Evolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentesEvolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentes
Evolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentes
annekahpsico00
 
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptxperíodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
JessiellyGuimares
 

Semelhante a História da Enfermagem 2.pdf (20)

HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptxHISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
HISTORIA DA ENFzzzzzzzzzzzzzzzzzaERMAGEM.pptx
 
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfHISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
 
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdfHISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
HISTORIA DA ENFERMAGEM fund 1.pdf
 
321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf
321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf
321961_HISTORIA_DA_ENFERMAGEM_convertido.pdf
 
1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf
1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf
1aulaintroducao-de-enfermagem-150901145645-lva1-app6891.pdf
 
Legislação Profissional (Aula 01).pptx
Legislação Profissional (Aula 01).pptxLegislação Profissional (Aula 01).pptx
Legislação Profissional (Aula 01).pptx
 
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptx
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptxHISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptx
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 2.pptx
 
AULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdf
AULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdfAULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdf
AULA 1 - HISTÓRIA DA ENFERMAGEM.pdf
 
1- Introdução a Enfermagem.ppt
1- Introdução a Enfermagem.ppt1- Introdução a Enfermagem.ppt
1- Introdução a Enfermagem.ppt
 
historia da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docxhistoria da enfermagem.docx
historia da enfermagem.docx
 
INTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEMINTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO ENFERMAGEM 2 HISTORIA DE ENFERMAGEM
 
ENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx
ENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptxENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx
ENF. SLIDS - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx
 
História, Origem da Enfermagem + Floren
História, Origem  da Enfermagem + FlorenHistória, Origem  da Enfermagem + Floren
História, Origem da Enfermagem + Floren
 
ala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdf
ala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdfala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdf
ala 01 Hisotoria da Enfermagem.pdf
 
história
história história
história
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft
372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft
372566807-Aula-1-Fundamentos-Pptx-1.pdft
 
Edidemiologia: definição e história
Edidemiologia: definição e históriaEdidemiologia: definição e história
Edidemiologia: definição e história
 
Evolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentes
Evolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentesEvolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentes
Evolução Histórica (1) (1). tratamento dos doentes
 
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptxperíodos evolutivos da enfermagem.pptx
períodos evolutivos da enfermagem.pptx
 

Último

35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
rafapr7799
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
AllanNovais4
 
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
mariastephanie335
 
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolenciaViolência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
THIALYMARIASILVADACU
 
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdfAcidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
GabryellaNeves2
 
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Camila Lorranna
 
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdfApostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
josi572362
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
DiegoFernandes857616
 

Último (8)

35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
35 Receitas Saudáveis Para Emagrecer Em Casa E Perder Peso Com Saúde.
 
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed FísicaPrincipios do treinamento desportivo. Ed Física
Principios do treinamento desportivo. Ed Física
 
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
SAUDE MENTAL - REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS)
 
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolenciaViolência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
Violência contra os idosos.pptxtiposdeviolencia
 
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdfAcidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
Acidente Vascular Encefálico AVC - AVE.pdf
 
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdfCartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
Cartilha Digital exercícios para OMBRO.pdf
 
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdfApostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
Apostila uSO DE ÁCIDOS NA PODOLOGIA000.pdf
 
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptxAULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
AULA BANHO NO LEITO DE ENFERMAGEM...pptx
 

História da Enfermagem 2.pdf

  • 2.  Nas antigas civilizações a saúde estava diretamente relacionada com os seres divinos. As doenças eram tidas por duas causas: Castigo de Deus Por obra de demônios  A doença era considerada um problema na alma e o feiticeiro/curandeiro através de magias e ervas fazia o seu melhor.
  • 3.  Os desequilíbrios vinham de fatores externos, como as estações, o tipo de vida e o ambiente;  Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates, um médico grego (sec. V-IV a.C.). As doenças não eram culpa dos divinos mas sim de causas naturais;  A prática deixou de ser mágico-religiosas e passou a ser fruto da observação direta dos doentes.
  • 4.  A partir do século 15-16, os conhecimentos aumentaram devido à prática de dissecação de cadáveres;  O corpo humano passou a ser encarado como uma máquina e a doença uma avaria;  No século 19 o conhecimento dos micro- organismos provocadores de doenças foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera;  A saúde era entendida como ausência de doença.
  • 6. A Enfermagem tem recebido vários conceitos e o seu significado varia com o tempo e os costumes, citaremos dois: Ciência e arte. Ciência que visa o indivíduo como um todo, prestando assistência biossocial (Irmã Olivia da Universidade Católica dos Estados da América, Elvira de Felix Sousa, Manual de Enfermagem p.07) O reconhecimento da enfermagem como arte é bem antigo. Arte é o conjunto de conhecimentos práticos que mostram como trabalhar para conseguir certos resultados.
  • 7. EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM FASE PRIMITIVA ou EMPÍRICA. Na primeira fase, não havia profissionais e a assistência prestada aos doentes era praticadas por leigos que usavam e abusavam dos mais condenáveis meios de tratamento, pondo em risco a vida daqueles que caíam em suas mãos. Não só pela falta de recursos mas também pela falta de conhecimentos. As ações das irmãs de caridade lançaram as bases da enfermagem.
  • 8.
  • 9. FASE EVOLUTIVA PERÍODO DA FLORENCE: Nascida em 12 de maio de 1820, em Florença na Itália, filha de ingleses. Possuía inteligência incomum, determinação e perseverança – o que lhe permita dialogar com políticos e oficiais do exercito, fazendo prevalecer suas ideias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, o grego e o latim.
  • 10. No desejo de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das irmandades católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando na Alemanha, entre as diaconisas. Contribuiu grandemente para a evolução desta arte, com estudos científicos aproximadamente em meados do séc. XIX.
  • 11. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declara, guerra à Rússia, “Guerra da Criméia”. Os soldados acham- se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados era de 40%. Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. A mortalidade decresce de 40% para 2%, chamada Dama da Lâmpada era destemida, brava e ao mesmo tempo suavíssima. Tinha uma grande capacidade de agir e sentir.
  • 12.
  • 13. Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Crimeia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Crimeia, recebe um prêmio do governo inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da enfermagem – uma escola de enfermagem 1959. Após a guerra, Florence fundou uma escola de enfermagem no hospital Saint Thomas. Florence morre 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de enfermagem.
  • 14. ENFERMAGEM NO BRASIL A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira: período colonial e vai até o final do século XIX. A profissão surge como uma simples prestação de cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado na sua maioria, por escravos, que nesta época trabalhavam nos domicílios. Desde o principio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos, em 1543.
  • 15. No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece o trabalho do Padre José de Anchieta atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e enfermeiro. A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais minunciosamente descritas. Outra figura de destaque é frei Fabiano Cristo, que durante 40 anos exerceu atividades de enfermeiro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro (sec. XVII).
  • 16.
  • 17. Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes. Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de proteção à maternidade que se conhece, na legislação mundial, graças a atuação de José Bonifácio Andrade e Silva. Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a faculdade de medicina do Rio de Janeiro.
  • 18. EVOLUÇÃO DA ENFERMAGEM Com o progresso da medicina brasileira, a enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes se destacaram e, entre eles, merece especial menção o de Anna Nery. Nascida em 13 de dezembro de 1814, Anna Justina Ferreira, na cidade de Cachoeira, na Bahia. Casou-se com Isidoro Antônio Nery, enviuvando aos 30 anos.
  • 19. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. Anna Nery não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos.
  • 20. Após cinco anos, retorna ao Brasil, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do palácio municipal. O governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar.
  • 21.
  • 22.
  • 23. FASE DO APRIMORAMENTO  Representa um elevado privilégio para a enfermagem.  Com o decorrer do tempo muito se descobriu no campo da Ciência físicas, biológicas e sociais, contribuindo, tudo isso, para uma conceituação de prevenção, cura e reabilitação de distúrbios físicos e mentais.  Passou então a enfermagem a considerar o indivíduo como um centro de cuidados, com atendimento individualizado, visando salientar a inter-relação dos sistemas bio-psico-social e Espirituais da pessoa humana.
  • 24. A Enfermagem como profissão Atualmente a enfermagem não é somente arte, mas um ciência, pois baseia-se em princípios científicos. A enfermagem tem três seres: - o ser enfermagem; - o ser enfermeiro; - o ser paciente.
  • 25. SISTEMA COFEN/COREN Criação em 12 de julho de 1973, através da lei 5.905; Constituindo em seu conjunto autarquias federais, vinculadas ao ministério do trabalho e previdência social. O conselho federal e os conselhos regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Em cada estado existe um conselho regional, os quais estão subordinados ao conselho federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com escritório federal em Brasília.
  • 26. Direção – os conselhos regionais são dirigidos pelos próprios inscritos, que formam uma chapa e concorrem à eleições. O mandato dos membros do COFEN/corens tem duração de três anos, com direito apenas a uma reeleição.
  • 27. Receita – A manutenção do sistema COFEN/corens é feita através da arrecadação de taxas emolumentos por serviços prestados, anuidades, doações, legados e outros, dos profissionais inscritos nos corens. Finalidade – O objetivo primordial é zelar pela qualidade dos profissionais de enfermagem e cumprimento da lei do exercício profissional. O sistema COFEN/corens encontra-se representado em 27 estados brasileiros, sendo este filiado ao conselho internacional de enfermeiros em Genebra.
  • 28. Resolução COFEN- 218/1999: Aprova o Regulamento que disciplina sobre Juramento, Símbolo, Cores e Pedra utilizados na Enfermagem) Resolve: Art. 1º - Aprovar o regulamento anexo que dispõe sobre o Juramento a ser proferido nas Solenidades de Formatura dos Cursos de Enfermagem, bem como a pedra, a cor e o Brasão ou marca que representará a Enfermagem, em anéis e outros acessórios que venham a ser utilizados em nome da profissão. SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
  • 29. Lâmpada: caminho, ambiente Cobra: magia, alquimia SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
  • 30. Cobra + Cruz: Ciência Seringa: Técnica SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM
  • 31. SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM Cor Verde: Paz, Tranquilidade, Cura, Saúde Pedra símbolo da enfermagem: Esmeralda
  • 32. SÍMBOLOS DA ENFERMAGEM Enfermeiro: Lâmpada e cobra + Cruz Técnico e auxiliar de enfermagem: Lâmpada e seringa
  • 33. JURAMENTO DE FORMATURA “Solenemente, na presença de Deus e desta assembleia, juro: Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e fidelidade, guardar os segredos que me forem confiados, respeitar o ser humano desde a concepção até depois da morte, não praticar atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano, atuar junto à equipe de saúde
  • 34. para o alcance da melhoria do nível de vida da população, manter elevados os ideais de minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da legalidade e da moral, honrando seu prestigio e suas tradições”.