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Guerra Colonial Memórias do Ultramar Trabalho realizado por:  Susana Gonçalves e Miguel Ramalhosa
Introdução A Guerra Colonial (1961/1974) A Guerra Colonial Portuguesa desenrolou-se nas colónias de Moçambique, Guiné e Angola, no período de 1961 a 1974. Estiveram em confronto as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação de cada uma daquelas colónias. Os primeiros confrontos ocorreram em Angola, na zona a que se viria chamar Zona Sublevada do Norte, traduziram-se, a partir de 15 de Março de 1961, em bárbaros massacres de populações brancas e trabalhadores negros oriundos de outras regiões de Angola. Pela parte portuguesa, a guerra era sustentada pelo princípio político da defesa daquilo que era considerado território nacional, baseado no conceito de nação pluri - continental e multirracial, já pela parte dos Movimentos de Libertação, a guerra justificava-se pelo inalienável princípio de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio ao incentivo à sua luta. O Estado Novo, primeiro com Salazar e depois com Marcelo Caetano, manteve com grande rigidez o essencial da política colonial, fechando todas as portas a uma solução credível para o problema de qualquer dos territórios. O 25 de Abril de 1974, trouxe alterações à natureza do regime político português, os novos dirigentes de Portugal, aceitavam naturalmente os princípios da autodeterminação e independência, pelo que as fases de transição foram negociadas com os movimentos de libertação, traduzindo-se rapidamente no fim das acções militares envolvendo forças portuguesas.
 
 
Embarque
Embarque dos soldados
Desembarque no porto de Luanda - Angola
Porto de Luanda
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Assassínios cometidos em 1961 pelos membros da UPA
Pela forma serena e quase sorridente com que os nossos soldados se deixaram fotografar frente a cabeças espetadas em paus ou corpos esventrados - com o mesmo ar com que posam para a fotografia de fim de curso.
Os horrores e violações flagrantes dos mais básicos direitos Humanos passaram-se no norte de Angola.
São imagens da violência da guerra e, sobretudo, do terrorismo da guerra - na Fazenda Tabi, os membros da União dos Povos de Angola (UPA) liderada por Holden Roberto, mataram os administradores brancos a golpes de catana, e na Fazenda Cassoneca esventraram um soba (chefe de uma tribo) e mataram toda a sua família, porque se recusou a deixar de trabalhar para os brancos. Os negros que trabalhavam nas fazendas de café administradas por portugueses - um objectivo “militar” a atingir porque destruir a economia é uma das formas de vencer a guerra - e que eram identificados por usarem uma fita colorida á volta da cabeça, eram decapitados e as suas cabeças espetadas em paus.
Expedição Portuguesa em Angola
 
Momentos de descontracção
Patrulha de Reconhecimentos
Transporte de um ferido durante uma emboscada inimiga
Mina anti - pessoal
Cenário de Confronto
Cadáver  carbonizado
Soldado Português
Desembarque em Luanda
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Guiné  Bissau  1970.  Vista aérea da cidade, com o ilhéu do Rei, ao fundo. Ao centro, a Praça do Império e o palácio do Governador.
Na Guiné, os confrontos foram iniciados, na perspectiva portuguesa, em Julho de 1961 quando guerrilheiros do Movimento de Libertação da Guiné (MLG) lançaram ataques às povoações de S. Domingos, Suzana e Varela, junto à fronteira noroeste com o Senegal.
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A troca de correspondência nem sempre era frequente
 
“ A violência alimenta a violência e é disso que são feitas as guerras. Ao ver estas fotografias não é difícil perceber como funciona este ciclo de ódio.”
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Guerra Colonial

  • 1. Guerra Colonial Memórias do Ultramar Trabalho realizado por: Susana Gonçalves e Miguel Ramalhosa
  • 2. Introdução A Guerra Colonial (1961/1974) A Guerra Colonial Portuguesa desenrolou-se nas colónias de Moçambique, Guiné e Angola, no período de 1961 a 1974. Estiveram em confronto as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação de cada uma daquelas colónias. Os primeiros confrontos ocorreram em Angola, na zona a que se viria chamar Zona Sublevada do Norte, traduziram-se, a partir de 15 de Março de 1961, em bárbaros massacres de populações brancas e trabalhadores negros oriundos de outras regiões de Angola. Pela parte portuguesa, a guerra era sustentada pelo princípio político da defesa daquilo que era considerado território nacional, baseado no conceito de nação pluri - continental e multirracial, já pela parte dos Movimentos de Libertação, a guerra justificava-se pelo inalienável princípio de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio ao incentivo à sua luta. O Estado Novo, primeiro com Salazar e depois com Marcelo Caetano, manteve com grande rigidez o essencial da política colonial, fechando todas as portas a uma solução credível para o problema de qualquer dos territórios. O 25 de Abril de 1974, trouxe alterações à natureza do regime político português, os novos dirigentes de Portugal, aceitavam naturalmente os princípios da autodeterminação e independência, pelo que as fases de transição foram negociadas com os movimentos de libertação, traduzindo-se rapidamente no fim das acções militares envolvendo forças portuguesas.
  • 3.  
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  • 7. Desembarque no porto de Luanda - Angola
  • 10. Assassínios cometidos em 1961 pelos membros da UPA
  • 11. Pela forma serena e quase sorridente com que os nossos soldados se deixaram fotografar frente a cabeças espetadas em paus ou corpos esventrados - com o mesmo ar com que posam para a fotografia de fim de curso.
  • 12. Os horrores e violações flagrantes dos mais básicos direitos Humanos passaram-se no norte de Angola.
  • 13. São imagens da violência da guerra e, sobretudo, do terrorismo da guerra - na Fazenda Tabi, os membros da União dos Povos de Angola (UPA) liderada por Holden Roberto, mataram os administradores brancos a golpes de catana, e na Fazenda Cassoneca esventraram um soba (chefe de uma tribo) e mataram toda a sua família, porque se recusou a deixar de trabalhar para os brancos. Os negros que trabalhavam nas fazendas de café administradas por portugueses - um objectivo “militar” a atingir porque destruir a economia é uma das formas de vencer a guerra - e que eram identificados por usarem uma fita colorida á volta da cabeça, eram decapitados e as suas cabeças espetadas em paus.
  • 15.  
  • 18. Transporte de um ferido durante uma emboscada inimiga
  • 19. Mina anti - pessoal
  • 25.  
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  • 27. Guiné Bissau 1970. Vista aérea da cidade, com o ilhéu do Rei, ao fundo. Ao centro, a Praça do Império e o palácio do Governador.
  • 28. Na Guiné, os confrontos foram iniciados, na perspectiva portuguesa, em Julho de 1961 quando guerrilheiros do Movimento de Libertação da Guiné (MLG) lançaram ataques às povoações de S. Domingos, Suzana e Varela, junto à fronteira noroeste com o Senegal.
  • 30.  
  • 32. Guiné , Zona Leste - 2º Grupo de Combate da CCA12
  • 33.  
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  • 43. Cenário de combate controlado
  • 44. Um obus de longo alcance fotografia tirada durante a guerra colonial portuguesa em Moçambique
  • 49. Algumas das armas eram soterradas
  • 53.  
  • 54. A troca de correspondência nem sempre era frequente
  • 55.  
  • 56. “ A violência alimenta a violência e é disso que são feitas as guerras. Ao ver estas fotografias não é difícil perceber como funciona este ciclo de ódio.”
  • 57. Fotografias de Ex – combatentes João Ramalhosa Destacado em Angola
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