SlideShare uma empresa Scribd logo
ÁGUA ADICIONADA DE SAIS
AMAURI
EMÍDIO
MILENA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ
CAMPUS TERESINA CENTRAL
CURSO: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: ANALISE DE ÁGUA
Prof.: RONALDO CUNHA
IDENTIFICAÇÃO E DENOMINAÇÃO
• É o produto elaborado com agua potável adicionada de sais de uso permitido,
podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício.
(PORTARIA Nº 328, 1995)
• É a agua para consumo humano preparada e envasada, contendo um ou mais
sais. Não deve conter açucares, adoçantes, aromas ou outros ingredientes. Deve
ser preparada a partir de água cujos parâmetros microbiológicos, químicos e
radioativos atendem a norma de qualidade da água para consumo humano.
(RESOLUÇÃO Nº 274, 2005)
FLUXO DE PRODUÇÃO DAS ÁGUAS
ADICIONADAS DE SAIS
Água de
origem
Filtro Reservatório Filtro
Osmose
reversa
Adição de
sais
ReservatórioFiltro
Envase Rotulagem
Controle de
qualidade
IDENTIFICAÇÃO E DENOMINAÇÃO
• A (AAS) Água Adicionada de Sais deve ser adicionada de pelo menos um dos
seguintes sais de grau alimentício:
Bicarbonato de
Carbonato de
Cloreto de
Citrato de
Sulfato de
Cálcio
Magnésio Sódio
Potássio
IDENTIFICAÇÃO E DENOMINAÇÃO
• A AAS deverá conter no mínimo 30mg/L dos sais adicionados, não devendo
exceder em 100ml, os limites máximos estabelecidos:
Magnésio – 6,5 mg
Cálcio – 25 mg
Potássio – 50 mg
Sódio – 60 mg
POR QUE ADICIONAR SAIS NA ÁGUA?
• A água adicionada de sais é um produto consumido por pessoas de diferentes
idades e classes sociais, seja por atribuir a esse produto características
relacionadas à inocuidade, sejam pela credibilidade sugerida pelo nome, pelo
preço mais baixo quando comparado às águas minerais ou simplesmente por
falta de acesso da população à água potável.
• Os sais minerais desempenham funções vitais em nosso corpo como manter o
equilíbrio de fluidos, controlar a contração muscular, carregar oxigênio para a
musculatura e regular o metabolismo energético.
CÁLCIO
• No corpo humano, tem a função de manter os ossos saudáveis, além de atuar no
mecanismo de coagulação do sangue, controlar os impulsos nervosos e as contrações
musculares.
• Sua carência provoca:
 Raquitismo e osteoporose
• Seu excesso provoca:
 Dores musculares;
 Fraqueza;
 Sede;
 Desidratação;
 Enjoo;
 Pedras nos rins.
MAGNÉSIO
• Tem a função de converter o açúcar em energia além de ser necessário para o
funcionamento dos nervos e músculos.
• Sua deficiência causa nervosismos e tremores.
• Seu excesso é maléfico a saúde, provocando distúrbios intestinais.
POTÁSSIO
• Além de regular os batimentos cardíacos, controla os impulsos nervosos e as
contrações musculares.
• Sua carência pode provocar:
 Fadiga;
 Baixa de açúcar no sangue;
 Insônia.
• Seu excesso pode causar:
 Cãibras;
 Fadiga;
 Paralisia muscular
 Diarreia.
SÓDIO
• É um elemento fundamental para a vida em nosso planeta, possui função
especial na manutenção do volume circulante e da circulação e é essencial para a
absorção da glicose e pelo transporte de varias substancias pelo intestino.
• Sinais e sintomas clínicos na deficiência aguda de sódio são caracterizados por:
 Letargia, fraqueza progredindo rapidamente para convulsões e morte.
• Na deficiência mesmo aguda ocorre:
 Anorexia, diarreia, hipotensão, oliguria, fadiga.
• Quanto a toxidade aguda ocorre:
 Cefaleia, vertigem, sede, parada respiratória e oliguria.
ROTULAGEM
• A designação deve ser descrita em caracteres com no mínimo metade do tamanho
dos caracteres utilizados na marca do produto.
• Quando qualquer informação nutricional complementar, em relação a minerais, for
utilizada, deve atender ao regulamento técnico específico.
• Não devem constar dizeres ou representações gráficas que gerem qualquer
semelhança com os dizeres correspondentes à identidade das águas minerais
naturais ou águas naturais.
• Deve constar a forma de tratamento utilizada.
ROTULAGEM
QUANTIFICAÇÃO DE CÁTIONS (Na, K, Mg E Ca) NAS
ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS COMERCIALIZADAS
NA CIDADE DE FORTALEZA-CEARÁ-BRASIL PARA
CONSUMO HUMANO.
QUALIDADE DA ÁGUA ENVASADA POR
DIFERENTES MARCAS NO MUNICÍPIO DE
CAMPINA GRANDE-PB
 Potássio – as marcas A e C excederam o
valor máximo permitido.
 Sódio – as marcas A, B e C excederam o
valor máximo permitido.
 Magnésio – as marcas A, B e C excederam o
valor máximo permitido.
 Cálcio – somente a marca C excedeu o valor
máximo permitido.
CONCLUSÃO
• Diante dos resultados obtidos para todas as marcas de águas adicionadas de
sais, segundo a RDC nº 274 quanto aos teores encontrados dos minerais Na, K,
Mg e Ca estão em desacordo para o consumo humano nos dois artigos.
REFERÊNCIAS
• BECKER, H; BONFIN, I; ALMEIDA, L. AVALIAÇÃO DA ÁGUA ADICIONADA DE SAIS
COMERCIALIZADA NO CEARÁ. 13º ENQA, 2005.
• BRASIL. PORTARIA N° 328, DE 1 DE DEZEMBRO 1995. REGULAMENTA A
COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS. DIÁRIO OFICIAL DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL, BRASÍLIA, 05 DEZ.(1995), SEÇÃO 1, P. 2965
• BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. RESOLUÇÃO RDC Nº 274, DE 22 DE SETEMBRO DE
2005. DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO TÉCNICO PARA ÁGUAS ENVASADAS E GELO.
• COSTA, M. T. P. ESTUDO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS
PRODUZIDAS NO ESTADO DO CEARA, FORTALEZA, 2013.
• MOURÃO, A . F. L.D. ÁGUA ADICIONADA DE SAIS: AVALIAÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO E
SUA RELAÇÃO COM A POLÍTICA DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DISSERTAÇÃO
DE MESTRADO. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, CENTRO DE ESTUDOS EM POLÍTICAS
PÚBLICAS, FORTALEZA, 2007.
• SOUZA, J. E. A. QUALIDADE DA ÁGUA ENVASADA POR DIFERENTES MARCAS NO
MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE – PB, CAMPINA GRANDE 2014.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primas
Alvaro Galdos
 
Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013
Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013
Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013
Seduc MT
 
Historico escolar inovador
Historico escolar inovadorHistorico escolar inovador
Historico escolar inovador
Francineteproinfo
 
Bebidas não alcoólicas
Bebidas não alcoólicasBebidas não alcoólicas
Bebidas não alcoólicas
Keila Tonin
 
Modelo slide para apresentação do artigo
Modelo   slide para apresentação do artigoModelo   slide para apresentação do artigo
Modelo slide para apresentação do artigo
Adelmo Bicalho
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
DANIELLE BORGES
 
Tecnologia De Alimentos
Tecnologia De AlimentosTecnologia De Alimentos
Tecnologia De Alimentos
educacao f
 
Aula de cinzas 2016 (1)
Aula de cinzas 2016 (1)Aula de cinzas 2016 (1)
Aula de cinzas 2016 (1)
CssioCamposConceio
 
Tecnologia de cereais
Tecnologia de cereaisTecnologia de cereais
Tecnologia de cereais
Alvaro Galdos
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
UERGS
 
Modelo curriculo experiência
Modelo curriculo experiênciaModelo curriculo experiência
Modelo curriculo experiência
CebracManaus
 
Modelo de estagio
Modelo de estagioModelo de estagio
Modelo de estagio
Francisco Júnior
 
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIAAPRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
Rodrigues Macedo Engenharia
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2ed
Bruno Monteiro
 
2 Produção do aço
2  Produção do aço2  Produção do aço
2 Produção do aço
KLELTON BENETÃO
 
Nbr 7199
Nbr   7199 Nbr   7199
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Jaqueline Almeida
 
Cm tecnologia de produção de frutas liofilizadas
Cm   tecnologia de produção de frutas liofilizadasCm   tecnologia de produção de frutas liofilizadas
Cm tecnologia de produção de frutas liofilizadas
Camila Moresco
 
Sistema de combate a incêncio: Sprinklers
Sistema de combate a incêncio: SprinklersSistema de combate a incêncio: Sprinklers
Sistema de combate a incêncio: Sprinklers
Estefferson Lincoln
 
Embutidos fermentados
Embutidos fermentadosEmbutidos fermentados
Embutidos fermentados
lilian_ufv
 

Mais procurados (20)

Aula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primasAula 2 controle de matérias primas
Aula 2 controle de matérias primas
 
Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013
Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013
Regimento interno dos direitos e deveres dos alunos da escola eunice .2013
 
Historico escolar inovador
Historico escolar inovadorHistorico escolar inovador
Historico escolar inovador
 
Bebidas não alcoólicas
Bebidas não alcoólicasBebidas não alcoólicas
Bebidas não alcoólicas
 
Modelo slide para apresentação do artigo
Modelo   slide para apresentação do artigoModelo   slide para apresentação do artigo
Modelo slide para apresentação do artigo
 
Higiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentosHigiene na industria_de_alimentos
Higiene na industria_de_alimentos
 
Tecnologia De Alimentos
Tecnologia De AlimentosTecnologia De Alimentos
Tecnologia De Alimentos
 
Aula de cinzas 2016 (1)
Aula de cinzas 2016 (1)Aula de cinzas 2016 (1)
Aula de cinzas 2016 (1)
 
Tecnologia de cereais
Tecnologia de cereaisTecnologia de cereais
Tecnologia de cereais
 
Resíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriaisResíduos agroindustriais
Resíduos agroindustriais
 
Modelo curriculo experiência
Modelo curriculo experiênciaModelo curriculo experiência
Modelo curriculo experiência
 
Modelo de estagio
Modelo de estagioModelo de estagio
Modelo de estagio
 
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIAAPRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
APRESENTAÇÃO EMPRESA DE ENGENHARIA
 
Manual analise agua_2ed
Manual analise agua_2edManual analise agua_2ed
Manual analise agua_2ed
 
2 Produção do aço
2  Produção do aço2  Produção do aço
2 Produção do aço
 
Nbr 7199
Nbr   7199 Nbr   7199
Nbr 7199
 
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos TotaisAula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
Aula de Bromatologia sobre Umidade e Sólidos Totais
 
Cm tecnologia de produção de frutas liofilizadas
Cm   tecnologia de produção de frutas liofilizadasCm   tecnologia de produção de frutas liofilizadas
Cm tecnologia de produção de frutas liofilizadas
 
Sistema de combate a incêncio: Sprinklers
Sistema de combate a incêncio: SprinklersSistema de combate a incêncio: Sprinklers
Sistema de combate a incêncio: Sprinklers
 
Embutidos fermentados
Embutidos fermentadosEmbutidos fermentados
Embutidos fermentados
 

Semelhante a Àgua adiconada de sais

Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
Thalles Barbosa
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral eta
Caio1409
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral eta
ailton marcos
 
Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
Henrique rebouças
 
Poluição água
Poluição águaPoluição água
Poluição água
cristianeifto
 
Água - Gastronomia/Técnicas de Bar
Água - Gastronomia/Técnicas de BarÁgua - Gastronomia/Técnicas de Bar
Água - Gastronomia/Técnicas de Bar
Murilo Gagliardi
 
Apresentação projetos 3 e 4 aula 2
Apresentação projetos 3 e 4 aula 2Apresentação projetos 3 e 4 aula 2
Apresentação projetos 3 e 4 aula 2
escola
 
Curso Básico de Tratamento para Piscinas
Curso Básico de Tratamento  para PiscinasCurso Básico de Tratamento  para Piscinas
Curso Básico de Tratamento para Piscinas
Pool Shop Piscinas Ltda
 
Qualidade da agua aula 2
Qualidade da agua   aula 2Qualidade da agua   aula 2
Qualidade da agua aula 2
LeoncioFonsecaJr
 
Curso básico de tratamento para piscinas
Curso básico de tratamento  para piscinasCurso básico de tratamento  para piscinas
Curso básico de tratamento para piscinas
Cris Agua Industria
 
Manual limpeza piscinas
Manual limpeza piscinasManual limpeza piscinas
Manual limpeza piscinas
ODEXLAR
 
Faculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesaFaculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesa
Policarpio Borges
 
Aspectos fundamentais da microbiologia analítica da água
Aspectos fundamentais da microbiologia analítica da águaAspectos fundamentais da microbiologia analítica da água
Aspectos fundamentais da microbiologia analítica da água
Denyse Cruz
 
Aula 2.pptx
Aula 2.pptxAula 2.pptx
Aula 2.pptx
larissamorais90
 
A água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potável
A água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potávelA água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potável
A água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potável
Beatriz Rodrigues
 
Agua
AguaAgua
EBOOK ANTINFARTO.
EBOOK ANTINFARTO.EBOOK ANTINFARTO.
EBOOK ANTINFARTO.
MARCOSDIAS969339
 
Formaçao capa conformidade
Formaçao capa   conformidadeFormaçao capa   conformidade
Formaçao capa conformidade
Adriano Gomes
 
Aula bioquimica2
Aula bioquimica2Aula bioquimica2
Aula bioquimica2
Pedro Araújo
 
Sódio nos alimentos
Sódio nos alimentosSódio nos alimentos
Sódio nos alimentos
Marília Isabel Tarnowski Correia
 

Semelhante a Àgua adiconada de sais (20)

Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral eta
 
Apostila geral eta
Apostila geral   etaApostila geral   eta
Apostila geral eta
 
Apostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de aguaApostila sobre tratatamento de agua
Apostila sobre tratatamento de agua
 
Poluição água
Poluição águaPoluição água
Poluição água
 
Água - Gastronomia/Técnicas de Bar
Água - Gastronomia/Técnicas de BarÁgua - Gastronomia/Técnicas de Bar
Água - Gastronomia/Técnicas de Bar
 
Apresentação projetos 3 e 4 aula 2
Apresentação projetos 3 e 4 aula 2Apresentação projetos 3 e 4 aula 2
Apresentação projetos 3 e 4 aula 2
 
Curso Básico de Tratamento para Piscinas
Curso Básico de Tratamento  para PiscinasCurso Básico de Tratamento  para Piscinas
Curso Básico de Tratamento para Piscinas
 
Qualidade da agua aula 2
Qualidade da agua   aula 2Qualidade da agua   aula 2
Qualidade da agua aula 2
 
Curso básico de tratamento para piscinas
Curso básico de tratamento  para piscinasCurso básico de tratamento  para piscinas
Curso básico de tratamento para piscinas
 
Manual limpeza piscinas
Manual limpeza piscinasManual limpeza piscinas
Manual limpeza piscinas
 
Faculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesaFaculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesa
 
Aspectos fundamentais da microbiologia analítica da água
Aspectos fundamentais da microbiologia analítica da águaAspectos fundamentais da microbiologia analítica da água
Aspectos fundamentais da microbiologia analítica da água
 
Aula 2.pptx
Aula 2.pptxAula 2.pptx
Aula 2.pptx
 
A água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potável
A água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potávelA água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potável
A água na Terra - abundância, distribuição, escassez e água potável
 
Agua
AguaAgua
Agua
 
EBOOK ANTINFARTO.
EBOOK ANTINFARTO.EBOOK ANTINFARTO.
EBOOK ANTINFARTO.
 
Formaçao capa conformidade
Formaçao capa   conformidadeFormaçao capa   conformidade
Formaçao capa conformidade
 
Aula bioquimica2
Aula bioquimica2Aula bioquimica2
Aula bioquimica2
 
Sódio nos alimentos
Sódio nos alimentosSódio nos alimentos
Sódio nos alimentos
 

Mais de Emidio Barros

Elaboração de Cookies
Elaboração de CookiesElaboração de Cookies
Elaboração de Cookies
Emidio Barros
 
Cerveja
CervejaCerveja
Cerveja
Emidio Barros
 
Índice crioscópico
Índice crioscópico Índice crioscópico
Índice crioscópico
Emidio Barros
 
Leite de jumenta
Leite de jumentaLeite de jumenta
Leite de jumenta
Emidio Barros
 
Sorvete e picolé (1)
Sorvete e picolé (1)Sorvete e picolé (1)
Sorvete e picolé (1)
Emidio Barros
 
Aula 3 microflora dos grãos armazenados
Aula 3   microflora dos grãos armazenadosAula 3   microflora dos grãos armazenados
Aula 3 microflora dos grãos armazenados
Emidio Barros
 
Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)
Emidio Barros
 
Ovos enriquecidos
Ovos enriquecidosOvos enriquecidos
Ovos enriquecidos
Emidio Barros
 
Geleia Real
Geleia RealGeleia Real
Geleia Real
Emidio Barros
 

Mais de Emidio Barros (9)

Elaboração de Cookies
Elaboração de CookiesElaboração de Cookies
Elaboração de Cookies
 
Cerveja
CervejaCerveja
Cerveja
 
Índice crioscópico
Índice crioscópico Índice crioscópico
Índice crioscópico
 
Leite de jumenta
Leite de jumentaLeite de jumenta
Leite de jumenta
 
Sorvete e picolé (1)
Sorvete e picolé (1)Sorvete e picolé (1)
Sorvete e picolé (1)
 
Aula 3 microflora dos grãos armazenados
Aula 3   microflora dos grãos armazenadosAula 3   microflora dos grãos armazenados
Aula 3 microflora dos grãos armazenados
 
Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)Manejo de-pragas-finalizado (2)
Manejo de-pragas-finalizado (2)
 
Ovos enriquecidos
Ovos enriquecidosOvos enriquecidos
Ovos enriquecidos
 
Geleia Real
Geleia RealGeleia Real
Geleia Real
 

Àgua adiconada de sais

  • 1. ÁGUA ADICIONADA DE SAIS AMAURI EMÍDIO MILENA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ CAMPUS TERESINA CENTRAL CURSO: TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: ANALISE DE ÁGUA Prof.: RONALDO CUNHA
  • 2. IDENTIFICAÇÃO E DENOMINAÇÃO • É o produto elaborado com agua potável adicionada de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício. (PORTARIA Nº 328, 1995) • É a agua para consumo humano preparada e envasada, contendo um ou mais sais. Não deve conter açucares, adoçantes, aromas ou outros ingredientes. Deve ser preparada a partir de água cujos parâmetros microbiológicos, químicos e radioativos atendem a norma de qualidade da água para consumo humano. (RESOLUÇÃO Nº 274, 2005)
  • 3. FLUXO DE PRODUÇÃO DAS ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS Água de origem Filtro Reservatório Filtro Osmose reversa Adição de sais ReservatórioFiltro Envase Rotulagem Controle de qualidade
  • 4. IDENTIFICAÇÃO E DENOMINAÇÃO • A (AAS) Água Adicionada de Sais deve ser adicionada de pelo menos um dos seguintes sais de grau alimentício: Bicarbonato de Carbonato de Cloreto de Citrato de Sulfato de Cálcio Magnésio Sódio Potássio
  • 5. IDENTIFICAÇÃO E DENOMINAÇÃO • A AAS deverá conter no mínimo 30mg/L dos sais adicionados, não devendo exceder em 100ml, os limites máximos estabelecidos: Magnésio – 6,5 mg Cálcio – 25 mg Potássio – 50 mg Sódio – 60 mg
  • 6. POR QUE ADICIONAR SAIS NA ÁGUA? • A água adicionada de sais é um produto consumido por pessoas de diferentes idades e classes sociais, seja por atribuir a esse produto características relacionadas à inocuidade, sejam pela credibilidade sugerida pelo nome, pelo preço mais baixo quando comparado às águas minerais ou simplesmente por falta de acesso da população à água potável. • Os sais minerais desempenham funções vitais em nosso corpo como manter o equilíbrio de fluidos, controlar a contração muscular, carregar oxigênio para a musculatura e regular o metabolismo energético.
  • 7. CÁLCIO • No corpo humano, tem a função de manter os ossos saudáveis, além de atuar no mecanismo de coagulação do sangue, controlar os impulsos nervosos e as contrações musculares. • Sua carência provoca:  Raquitismo e osteoporose • Seu excesso provoca:  Dores musculares;  Fraqueza;  Sede;  Desidratação;  Enjoo;  Pedras nos rins.
  • 8. MAGNÉSIO • Tem a função de converter o açúcar em energia além de ser necessário para o funcionamento dos nervos e músculos. • Sua deficiência causa nervosismos e tremores. • Seu excesso é maléfico a saúde, provocando distúrbios intestinais.
  • 9. POTÁSSIO • Além de regular os batimentos cardíacos, controla os impulsos nervosos e as contrações musculares. • Sua carência pode provocar:  Fadiga;  Baixa de açúcar no sangue;  Insônia. • Seu excesso pode causar:  Cãibras;  Fadiga;  Paralisia muscular  Diarreia.
  • 10. SÓDIO • É um elemento fundamental para a vida em nosso planeta, possui função especial na manutenção do volume circulante e da circulação e é essencial para a absorção da glicose e pelo transporte de varias substancias pelo intestino. • Sinais e sintomas clínicos na deficiência aguda de sódio são caracterizados por:  Letargia, fraqueza progredindo rapidamente para convulsões e morte. • Na deficiência mesmo aguda ocorre:  Anorexia, diarreia, hipotensão, oliguria, fadiga. • Quanto a toxidade aguda ocorre:  Cefaleia, vertigem, sede, parada respiratória e oliguria.
  • 11. ROTULAGEM • A designação deve ser descrita em caracteres com no mínimo metade do tamanho dos caracteres utilizados na marca do produto. • Quando qualquer informação nutricional complementar, em relação a minerais, for utilizada, deve atender ao regulamento técnico específico. • Não devem constar dizeres ou representações gráficas que gerem qualquer semelhança com os dizeres correspondentes à identidade das águas minerais naturais ou águas naturais. • Deve constar a forma de tratamento utilizada.
  • 13. QUANTIFICAÇÃO DE CÁTIONS (Na, K, Mg E Ca) NAS ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE FORTALEZA-CEARÁ-BRASIL PARA CONSUMO HUMANO.
  • 14. QUALIDADE DA ÁGUA ENVASADA POR DIFERENTES MARCAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB  Potássio – as marcas A e C excederam o valor máximo permitido.  Sódio – as marcas A, B e C excederam o valor máximo permitido.  Magnésio – as marcas A, B e C excederam o valor máximo permitido.  Cálcio – somente a marca C excedeu o valor máximo permitido.
  • 15. CONCLUSÃO • Diante dos resultados obtidos para todas as marcas de águas adicionadas de sais, segundo a RDC nº 274 quanto aos teores encontrados dos minerais Na, K, Mg e Ca estão em desacordo para o consumo humano nos dois artigos.
  • 16. REFERÊNCIAS • BECKER, H; BONFIN, I; ALMEIDA, L. AVALIAÇÃO DA ÁGUA ADICIONADA DE SAIS COMERCIALIZADA NO CEARÁ. 13º ENQA, 2005. • BRASIL. PORTARIA N° 328, DE 1 DE DEZEMBRO 1995. REGULAMENTA A COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS. DIÁRIO OFICIAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, BRASÍLIA, 05 DEZ.(1995), SEÇÃO 1, P. 2965 • BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. RESOLUÇÃO RDC Nº 274, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO TÉCNICO PARA ÁGUAS ENVASADAS E GELO. • COSTA, M. T. P. ESTUDO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS ADICIONADAS DE SAIS PRODUZIDAS NO ESTADO DO CEARA, FORTALEZA, 2013. • MOURÃO, A . F. L.D. ÁGUA ADICIONADA DE SAIS: AVALIAÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO E SUA RELAÇÃO COM A POLÍTICA DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, CENTRO DE ESTUDOS EM POLÍTICAS PÚBLICAS, FORTALEZA, 2007. • SOUZA, J. E. A. QUALIDADE DA ÁGUA ENVASADA POR DIFERENTES MARCAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE – PB, CAMPINA GRANDE 2014.