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Governo de Rodrigues Alves
1902 - 1906
• O governo de Rodrigues Alves foi mais um dos mandatos
presidenciais que chegaram à cadeira presidencial graças
à articulação estabelecida pela chamada política dos
governadores. Chegando ao cargo em 15 de novembro
de 1902, pelo partido republicano paulista, o novo
presidente era mais um componente integrante das
oligarquias cafeeiras. Nesse aspecto, sua gestão foi
visivelmente beneficiada pelo bom momento que a
economia agroexportadora viveu naquele período.
• Um dos mais nítidos sinais desse período pode ser
percebido nas várias obras públicas que modernizaram a
cidade do Rio de Janeiro. Com o auxílio do prefeito
carioca Pereira Passos, o governo empreendeu uma
grande refome dos bairros e ruas da antiga capital
federal inspirada nos padrões dos modernos centros
urbanos europeus. Urbanizou e saneou o Rio de Janeiro
através de medidas autoritárias como o “Bota abaixo”.
Esse projeto de modernização foi realizado graças a uma
série de desapropriações que expulsaram as populações
pobres do Rio de Janeiro de seus casebres e cortiços.
• Na época, a cidade convivia com uma variada gama de
problemas provenientes de um processo de inchaço
urbano decorrente de abolição da escravidão e da
imigração europeia. Milhares de ex-escravos e
estrangeiros pobres se amontoavam em habitações
precárias desprovidas de qualquer planejamento
necessário. No ano de 1904, o governo sancionou uma
lei que permitia o uso das forças policiais para que a
população fosse vacinada contra possíveis epidemias. O
médico e cientista Osvaldo Cruz, foi nomeado pelo
presidente como diretor geral de Saúde Pública com a
responsabilidade de combater as epidemias presentes de
peste bubônica e febre amarela.
• O decreto, que ganhou o nome de Lei da Vacina Obrigatória,
causou uma enorme indisposição entre Estado e a população
carioca, que já se via sujeita aos desmandos da reforma urbana.
Com isso, vários conflitos tomaram as ruas cariocas em um
incidente conhecido como “A Revolta da Vacina” ou “Quebra dos
Lampiões”. A instalação do incidente chegou a ser utilizado por
alguns oponentes políticos do presidente que pretendiam
reintroduzir os militares do palco político daquela época.

Charge sobre a Revolta da Vacina
• Na política externa, o governo de Rodrigues Alves
empreendeu o processo de anexação do território do
Acre. A região pertencia aos domínios do território
brasileiro envolvidos na extração de borracha. Para
conseguir anexar a região ao território nacional, o
governo brasileiro conseguiu firmar um acordo onde se
comprometia a pagar uma indenização de dois milhões
de libras esterlinas à Bolívia e construir a Ferrovia
Madeira-Mamoré.
• Nos últimos anos de mandato, o presidente teve uma
indisposição juntos aos políticos que representavam os
interesses das oligarquias cafeeiras, A diminuição dos
preços no mercado internacional e a superprodução do
gênero agrícola iniciaram os cafeicultores a elaborarem
um compromisso onde o Estado se comprometeria a
comprar a produção cafeeira, garantindo os lucros das
oligarquias.
• O presidente não concordou com essa proposta,
alegando que a medida poderia desprover os cofres
públicos. Contudo, o interesse dos grandes cafeicultores
prevaleceu com a oficialização do Convênio de Taubaté
entre os governos estaduais comprometidos com esse
mesmo grupo sociopolítico.
• Seu mandato findou-se em 1906, com a eleição do
mineiro Afonso Pena.

Alunos: Karollyne Souza nº 17
Patrick Lucas, nº 30
Raysa Braz, nº 32
Victor Silvestre, nº 39

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  • 1. Governo de Rodrigues Alves 1902 - 1906
  • 2. • O governo de Rodrigues Alves foi mais um dos mandatos presidenciais que chegaram à cadeira presidencial graças à articulação estabelecida pela chamada política dos governadores. Chegando ao cargo em 15 de novembro de 1902, pelo partido republicano paulista, o novo presidente era mais um componente integrante das oligarquias cafeeiras. Nesse aspecto, sua gestão foi visivelmente beneficiada pelo bom momento que a economia agroexportadora viveu naquele período.
  • 3. • Um dos mais nítidos sinais desse período pode ser percebido nas várias obras públicas que modernizaram a cidade do Rio de Janeiro. Com o auxílio do prefeito carioca Pereira Passos, o governo empreendeu uma grande refome dos bairros e ruas da antiga capital federal inspirada nos padrões dos modernos centros urbanos europeus. Urbanizou e saneou o Rio de Janeiro através de medidas autoritárias como o “Bota abaixo”. Esse projeto de modernização foi realizado graças a uma série de desapropriações que expulsaram as populações pobres do Rio de Janeiro de seus casebres e cortiços.
  • 4. • Na época, a cidade convivia com uma variada gama de problemas provenientes de um processo de inchaço urbano decorrente de abolição da escravidão e da imigração europeia. Milhares de ex-escravos e estrangeiros pobres se amontoavam em habitações precárias desprovidas de qualquer planejamento necessário. No ano de 1904, o governo sancionou uma lei que permitia o uso das forças policiais para que a população fosse vacinada contra possíveis epidemias. O médico e cientista Osvaldo Cruz, foi nomeado pelo presidente como diretor geral de Saúde Pública com a responsabilidade de combater as epidemias presentes de peste bubônica e febre amarela.
  • 5. • O decreto, que ganhou o nome de Lei da Vacina Obrigatória, causou uma enorme indisposição entre Estado e a população carioca, que já se via sujeita aos desmandos da reforma urbana. Com isso, vários conflitos tomaram as ruas cariocas em um incidente conhecido como “A Revolta da Vacina” ou “Quebra dos Lampiões”. A instalação do incidente chegou a ser utilizado por alguns oponentes políticos do presidente que pretendiam reintroduzir os militares do palco político daquela época. Charge sobre a Revolta da Vacina
  • 6. • Na política externa, o governo de Rodrigues Alves empreendeu o processo de anexação do território do Acre. A região pertencia aos domínios do território brasileiro envolvidos na extração de borracha. Para conseguir anexar a região ao território nacional, o governo brasileiro conseguiu firmar um acordo onde se comprometia a pagar uma indenização de dois milhões de libras esterlinas à Bolívia e construir a Ferrovia Madeira-Mamoré.
  • 7. • Nos últimos anos de mandato, o presidente teve uma indisposição juntos aos políticos que representavam os interesses das oligarquias cafeeiras, A diminuição dos preços no mercado internacional e a superprodução do gênero agrícola iniciaram os cafeicultores a elaborarem um compromisso onde o Estado se comprometeria a comprar a produção cafeeira, garantindo os lucros das oligarquias.
  • 8. • O presidente não concordou com essa proposta, alegando que a medida poderia desprover os cofres públicos. Contudo, o interesse dos grandes cafeicultores prevaleceu com a oficialização do Convênio de Taubaté entre os governos estaduais comprometidos com esse mesmo grupo sociopolítico. • Seu mandato findou-se em 1906, com a eleição do mineiro Afonso Pena. Alunos: Karollyne Souza nº 17 Patrick Lucas, nº 30 Raysa Braz, nº 32 Victor Silvestre, nº 39