Tipologia textual
A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais e não verbais. Em todos há
a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre
os interlocutores.
Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito, pois nunca
escrevemos para nós mesmos, nem mesmo falamos sozinhos.
É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no
nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco,
expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou descrevemos algum lugar pelo qual
visitamos, e ainda, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver.
É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional
tipologia: Narração, Descrição e Dissertação.
Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo um Editorial, no qual o autor
expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto, uma descrição de um ambiente e um texto
literário escrito em prosa.
Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se conceituam como gêneros
textuais as diversas situações sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade.
Como exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma monografia, e assim
por diante. Respectivamente, tais textos classificar-se-iam como: instrucional, correspondência
pessoal (em meio eletrônico), texto do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico.
Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é extremamente importante que
saibamos a maneira correta de produzir esta gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos
aperfeiçoando mais e mais na sua performance estrutural.