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São resíduos provenientes da prestação de cuidados de saúde a seres
humanos, que podem constituir um factor de risco para profissionais de
saúde, doentes, saúde pública e ambiente em geral.
Estes      resíduos        são      objectos       de       tratamento
apropriado, diferenciado, consoante os grupos a que pertencem.
Promover a melhoria da qualidade na prática dos cuidados prestados
nas Unidades de Saúde;

 Adquirir conhecimentos no âmbito da gestão de resíduos
hospitalares.
Para uma melhor gestão dos resíduos é necessário:


 Uma melhor triagem;

 Um melhor acondicionamento;

 Uma recolha eficaz;

 E a política dos 3R: Reutilizar, Reciclar e Reduzir
A classificação dos resíduos assenta em 4 grupos:




 GRUPO I – Resíduos equiparados a urbanos;

 GRUPO II – Resíduos de uso clínico mas não contaminados;

 GRUPO III – Resíduos com risco biológico;

GRUPO IV – Resíduos específicos (ex: cortantes e perfurantes).
Resíduos equiparados a urbanos - são aqueles que não apresentam exigências
no seu tratamento.

a) Resíduos provenientes de serviços gerais (como de gabinetes, salas de
   reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, etc.);
b) Resíduos provenientes de serviços de apoio (como oficinas, jardins
   ,armazéns e outros);
c) Embalagens e invólucros comuns (como papel, cartão, mangas
   mistas, etc.);
d) Resíduos provenientes da hotelaria da confecção e restos de alimentos
   servidos a doentes não incluídos no grupo 3.
fig. 1- mangas mistas   fig. 2- restos de comida
Resíduos hospitalares não perigosos – são aqueles que não estão sujeitos a
tratamentos específicos.

a) Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados
   e sem vestígios de sangue;
b) Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de
   sangue;
c) Material de protecção individual utilizado nos serviços gerais e de
   apoio, com excepção do utilizado na recolha de resíduos;
d) Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso
   clínico;
e) Frascos de soros não contaminados.
fig. 3- tala gessada

                                 fig. 4- ligaduras




                               fig. 6- embalagem de uso clínico
fig. 5- fraldas descartáveis
Resíduos hospitalares de risco biológico – são resíduos contaminados ou
suspeitos de contaminação.

a) Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de doentes
   infecciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, blocos
   operatórios, sala de tratamentos, sala de autópsias, etc.;
b) Todo o material utilizado em diálise;
c) Peças anatómicas não identificáveis ;
d) Resíduos que resultam da administração de sangue e derivados;
e) Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos;
f) Sacos colectores de fluidos orgânicos e respectivos sistemas;
g) Material ortopédico: talas , gessos e ligaduras gessadas contaminadas ou
   com vestígios de sangue;
h) Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue;
i)  Material de protecção individual utilizado em cuidados de saúde e serviços
   de apoio geral em que haja contacto com produtos contaminados.
fig. 8- materiais usados na hemodiálise
fig. 7- materiais usados na diálise




  fig. 9- seringa com sangue               fig. 10-material usado na
                                           transfusão de sangue
Resíduos hospitalares específicos – são resíduos de vários tipos de
incineração obrigatória.

a) Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas;
b) Cadáveres de animais de experiência laboratorial;
c) Materiais cortantes e perfurantes: agulhas cateteres e todo o material
   invasivo;
d) Produtos químicos e fármacos rejeitados;
e) Citostáticos.
fig. 11- peças anatómicas, feto e placentas   fig. 13- produtos químicos de
                                                    fármacos rejeitados




fig. 12- materiais invasivos, cateteres e agulhas
                                                    fig. 14- citostáticos
NÃO CONTAMINADOS                           CONTAMINADOS
      (NÃO PERIGOSOS)                            (PERIGOSOS)

   GRUPO I             GRUPO II           GRUPO III         GRUPO IV

Equiparados a      De uso clínico mas
                                        Risco biológico     Específicos
  urbanos          não contaminados


Aterro Sanitário    Aterro Sanitário    Autoclavagem       Incineração




            SACO PRETO                  SACO BRANCO       RESERVATÓRIO
                                                            AMARELO
A chave principal da minimização e gestão dos resíduos hospitalares é a
triagem (separação) e identificação dos resíduos. O
manuseamento, triagem, tratamento e deposição final dos resíduos, em
função da sua classificação, reduz os custos e previne problemas de
saúde pública.

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Gestão de resíduos hospitalares

  • 1.
  • 2. São resíduos provenientes da prestação de cuidados de saúde a seres humanos, que podem constituir um factor de risco para profissionais de saúde, doentes, saúde pública e ambiente em geral. Estes resíduos são objectos de tratamento apropriado, diferenciado, consoante os grupos a que pertencem.
  • 3. Promover a melhoria da qualidade na prática dos cuidados prestados nas Unidades de Saúde;  Adquirir conhecimentos no âmbito da gestão de resíduos hospitalares.
  • 4. Para uma melhor gestão dos resíduos é necessário:  Uma melhor triagem;  Um melhor acondicionamento;  Uma recolha eficaz;  E a política dos 3R: Reutilizar, Reciclar e Reduzir
  • 5. A classificação dos resíduos assenta em 4 grupos:  GRUPO I – Resíduos equiparados a urbanos;  GRUPO II – Resíduos de uso clínico mas não contaminados;  GRUPO III – Resíduos com risco biológico; GRUPO IV – Resíduos específicos (ex: cortantes e perfurantes).
  • 6. Resíduos equiparados a urbanos - são aqueles que não apresentam exigências no seu tratamento. a) Resíduos provenientes de serviços gerais (como de gabinetes, salas de reunião, salas de convívio, instalações sanitárias, vestiários, etc.); b) Resíduos provenientes de serviços de apoio (como oficinas, jardins ,armazéns e outros); c) Embalagens e invólucros comuns (como papel, cartão, mangas mistas, etc.); d) Resíduos provenientes da hotelaria da confecção e restos de alimentos servidos a doentes não incluídos no grupo 3.
  • 7. fig. 1- mangas mistas fig. 2- restos de comida
  • 8. Resíduos hospitalares não perigosos – são aqueles que não estão sujeitos a tratamentos específicos. a) Material ortopédico: talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminados e sem vestígios de sangue; b) Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue; c) Material de protecção individual utilizado nos serviços gerais e de apoio, com excepção do utilizado na recolha de resíduos; d) Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico; e) Frascos de soros não contaminados.
  • 9. fig. 3- tala gessada fig. 4- ligaduras fig. 6- embalagem de uso clínico fig. 5- fraldas descartáveis
  • 10. Resíduos hospitalares de risco biológico – são resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação. a) Todos os resíduos provenientes de quartos ou enfermarias de doentes infecciosos ou suspeitos, de unidades de hemodiálise, blocos operatórios, sala de tratamentos, sala de autópsias, etc.; b) Todo o material utilizado em diálise; c) Peças anatómicas não identificáveis ; d) Resíduos que resultam da administração de sangue e derivados; e) Sistemas utilizados na administração de soros e medicamentos; f) Sacos colectores de fluidos orgânicos e respectivos sistemas; g) Material ortopédico: talas , gessos e ligaduras gessadas contaminadas ou com vestígios de sangue; h) Fraldas e resguardos descartáveis contaminados ou com vestígios de sangue; i) Material de protecção individual utilizado em cuidados de saúde e serviços de apoio geral em que haja contacto com produtos contaminados.
  • 11. fig. 8- materiais usados na hemodiálise fig. 7- materiais usados na diálise fig. 9- seringa com sangue fig. 10-material usado na transfusão de sangue
  • 12. Resíduos hospitalares específicos – são resíduos de vários tipos de incineração obrigatória. a) Peças anatómicas identificáveis, fetos e placentas; b) Cadáveres de animais de experiência laboratorial; c) Materiais cortantes e perfurantes: agulhas cateteres e todo o material invasivo; d) Produtos químicos e fármacos rejeitados; e) Citostáticos.
  • 13. fig. 11- peças anatómicas, feto e placentas fig. 13- produtos químicos de fármacos rejeitados fig. 12- materiais invasivos, cateteres e agulhas fig. 14- citostáticos
  • 14. NÃO CONTAMINADOS CONTAMINADOS (NÃO PERIGOSOS) (PERIGOSOS) GRUPO I GRUPO II GRUPO III GRUPO IV Equiparados a De uso clínico mas Risco biológico Específicos urbanos não contaminados Aterro Sanitário Aterro Sanitário Autoclavagem Incineração SACO PRETO SACO BRANCO RESERVATÓRIO AMARELO
  • 15. A chave principal da minimização e gestão dos resíduos hospitalares é a triagem (separação) e identificação dos resíduos. O manuseamento, triagem, tratamento e deposição final dos resíduos, em função da sua classificação, reduz os custos e previne problemas de saúde pública.