O documento discute a pressão humana sobre os recursos naturais e a necessidade de proteger o meio ambiente para garantir o futuro da humanidade e da economia. Também aborda a importância da cooperação internacional e da adoção de padrões de desenvolvimento sustentável.
2. Inúmeros indicadores reflectem a pressão humana sobre os
recursos naturais, mostrando que estamos a usa-los como se
houvessem ao nosso dispor mais do que uma terra.
Não se trata apenas de preservar o ambiente, mas de
salvaguardar o nosso futuro, a economia, a segurança,
alimentar e a estabilidade social trata se da nossa sobrevivência.
Não podemos proteger a natureza sem também reconhecer as
necessidades e aspirações das pessoas porem como o direito
dos países ao desenvolvimento.
Mas igualmente, não podemos continuar a ter
desenvolvimento e a suprir as nossas necessidades se não
protegermos a natureza.
3. Todos os sectores da sociedade se unam pelo ambiente
como causa comum.
Os governos e organizações internacionais comecem a
pensar globalmente.
As empresas e os consumidores parem de se comportar
como se vivêssemos num mundo de recursos ilimitados e
resiliência infinita.
4. A resiliência como a capacidade que um sistema natural tem
de restabelecer o seu equilíbrio após este ter sido rompido por
um distúrbio ou agressão ambiental.
Em ecologia, considera-se a resiliência como é a capacidade
que um sistema natural tem de restabelecer o seu equilíbrio,
após este ter sido rompido por um distúrbio ou agressão.
Se a resiliência dos ecossistemas for ultrapassada, estes
entrarão em declínio, comprometendo a satisfação das
necessidades das gerações presentes e futuras, ou seja,
impedindo o desenvolvimento sustentável.
5. 1- Indica o tipo de ecossistema que cada imagem representa.
A B C
2- Indica uma agressão ambiental feita a cada um desses
ecossistemas.
A - Caça predatória e pesca ilegal, e também a poluição do
solo.
B - Poluição de rios, lagos e oceanos por poluentes
domésticos e industriais (químicos).
C - Desmatamento provocado por corte ilegal de árvores e
queimadas intencionais.
Aquático TerrestreAnfíbio
6. Actualmente, com o conhecimento científico e tecnológico de
que dispomos, se houver vontade politica, será possível criar
uma relação de equilíbrio entre o crescimento económico e
social e a preservação ambiental. Para isso, é necessário utilizar
os recursos naturais respeitando os seus ritmos de renovação e
a sua resiliência. É a resiliência dos ecossistemas que permitem
a sua continuidade.
7. Justiça socio ambiental
Inserção social
Desenvolvimento
sustentável
Ecoeficiência
Desenvolvimen
to social
Preservação e
conservação
ambiental
Desenvolvimen
to económico
Fig 1 - Desenvolvimento sustentável : resulta do equilíbrio entre a sociedade, a economia
e o ambiente.
8. A preservação ambiental implica a alteração dos atuais padrões
de produção e consumo que geram:
A exploração intensiva dos diferentes recursos naturais;
O aumento de produção industrial dos mais variados bens
de consumo;
O estimulo do consumo pela publicidade;
A excessiva produção de resíduos;
Tudo isto exige a adoção de politicas ambientais que
promovam uma boa gestão da relação (económica, bem estar,
ambiente).
9. Para alcançar o desenvolvimento sustentável, é indispensável a
cooperação internacional só ela permitirá definir e implementar
medidas globais, que previnam as agressões ao ambiente e
resolvam os problemas que ameaçam todo o planeta.
10. A - Um pais em
desenvolvimento, com
grande dívida externa e que
tem uma extensa mancha de
floresta equatorial e reservas
consideráveis de minerais,
resolve explorar
intensivamente esses
recursos para exportação,
por forma a reduzir
rapidamente a divida externa.
B - Outro pais na mesma
situação e com recursos
idênticos, opta por explora-
los de forma moderada,
procedendo à reflorestação e
abrindo minas e pedreiras,
provocando um menor
impacto ambiental possível,
incentiva o investimento
estrangeiro e combate a
corrupção.
1) Considera as situações A e B.
a) Indica em que situação, A ou B, foi adotada uma solução sustentáve
11. Torna-se evidente a necessidade dê-se procurarem soluções
sustentáveis que prevêem a longo prazo integram os aspectos
económico-sociais e ambientais e visam preservar os recursos
naturais, permitindo a sua utilização pelas gerações futuras.
12. Redução do consumo,
evitando adquirir e
consumir produtos
desnecessários.
Reutilização de bens,
como sacos de plástico,
vasilhame, roupas,
mobiliário, etc…;
Reciclagem de materiais,
como o papel e o vidro, que
podem entrar de novo na
cadeia produtiva.
Fig1 - Centro de triagem de lixo, com
vista a reciclagem, em Curitiba, Brasil
13. A alteração dos atuais padrões de consumo interfere com
interesses económicos das empresas e de países com a vida
diária de milhões de pessoas, o que explica:
A dificuldade em conseguir consensos internacionais sobre
medidas para a resolução dos problemas e a aplicação dos
acordos já assumidos;
A importância de promover a educação ambiental, uma das
medidas mais revelantes a favor da mudança de
mentalidades e atitudes;
14. Se, por um lado, os atuais padrões de produção e consumo
resultam do desenvolvimento tecnológico, por outro lado, a
ciência e a moderna tecnologia podem ser poderosas aliadas
do ambiente.
Permitem conhecer os recursos naturais, a avaliar o seu
estado de conservação, detectar problemas e encontrar
soluções mais ecológicas.
15. Desenvolvimento
sustentável:
Equilíbrio entre o
crescimento
económico e social e a
preservação
ambiental.
Alteração dos actuais
padrões de produção e
consumo.
Procura de soluções
sustentáveis.
Três «R´s»
Tecnologia
s limpas.
Ambiente e desenvolvimento sustentável
Cooperação internacional indispensável.
Implica
16. Compreende que só há uma Terra!
Cada vez é mais consensual a opinião de que é necessário
respeitar e aplicar os princípios da proteção e preservação do
ambiente, definido metas, medidas e normas que possam ser
aplicadas em todos os países no mundo.
Só assim será possível implementar, a nível global, uma gestão
ambiental que permita desenvolver territórios sustentáveis e
resilientes, isto é capaz de manter o seu equilíbrio e com
capacidade de o recuperar em caso de agressão.
17. Uma vez que os problemas ambientais ultrapassam as
fronteiras, os acordos internacionais já alcançados apesar de
insuficientes, representam passos significativos na construção
de uma politica global ambiental, que permita preservar o
capital natural- todos os recursos naturais e ecossistemas que
constituem a base da vida humana e das actividades
económicas.
18. Os princípios do direito ambiental visam garantir para os
presentes futuros gerações a preservação da qualidade de vida.
Destacam-se os seguintes:
Principio da precaução - proíbe intervenções no ambiente,
se não houver a certeza de que essas acções não terão
impactes adversos mesmo que não haja conclusões
cientificas sobre os seus efeitos;
Principio de prevenção- refere-se à proibição de
intervenções nos casos em que os seus impactes ambientais
já são certas e conhecidas ;
Principio da responsabilidade- o poluidor(pessoa físico
jurídica), responde pelas acções ou missões em prejuízo do
ambiente;
Principio do poluidor- poluidor terá de assumir os custos da
reposição do ambiente no estado em que este se encontrava
19. No essencial, importa que as decisões de nível económico e
social sejam tomadas tendo por base a perspectiva de que só
existe uma terra e com o principal objectivo de alcançar o
desenvolvimento sustentável, que inclui o respeito pelo
ambiente e pelos modos de vida humana, de acordo com os
diferentes padrões culturais que também importa preservar.
20. A importância da redução da pobreza para a preservação
ambiental está patente no sétimo objetivo do milénio – garantir
a sustentabilidade ambiental melhorando as condições de vida.
Aqui salienta-se a importância da ajuda dos países
desenvolvidos, uma vez que, nos países em desenvolvimento:
Os progressos são lentos, o que torna a ajuda externa
muito importante na redução da pobreza, que é fator de
degradação ambiental.
A legislação ambiental e o nível tecnológico são pouco
desenvolvidos.
Os recursos económicos são insuficientes, para aplicar as
medidas de prevenção ambiental e para monitorizar os
impactes ambientais.
21. As áreas protegidas, a nível mundial, são cada vez mais
importantes como fatores de preservação ambiental, que
também comprometem as populações na defesa dos
ecossistemas.
23. ONGA – Organização não
governamental ambiental:
são ONG que se dedicam a
defender causas ambientais
através das ações e direitos
promovendo a educação
ambiental e a participação
dos cidadãos.
24. A Greenpeace é uma
organização mundial cujo o
objetivo é mudar atitudes e
comportamentos para
defender o ambiente e
promover a paz.
A Greenpeace existe porque
este frágil planeta merece ter
uma voz, precisa de soluções
e de mudanças.
25. Criada em 1961, nas
últimas décadas, a WWF -
World Wildlife Fund (Fundo
mundial divida selvagem) –
tem como missão travar a
degradação do meio
ambiente e construir um
futuro em que o homem viva
em harmonia com a natureza.
26. 1- Identifica a missão das organizações representadas.
A missão da greenpeacce é mudar as atitudes e
comportamentos para defender o ambiente e promover a paz.
A missão da world wildfire fund é travar a degradação do meio
ambiente.
A missão da ONGA é defender as causas ambientais através de
ações e direitos
2- indica mais duas ONGA´s que conheças.
Conservation international.
Quercus.