A biosfera é o sistema formado pela atmosfera, litosfera e hidrosfera que torna possível a vida na Terra. A atividade humana tem impactos ambientais como o aumento do efeito estufa devido aos gases emitidos, levando a alterações climáticas e a subida do nível do mar, ameaçando ecossistemas e populações costeiras. As cidades também sofrem com a poluição do ar, como o smog, que prejudica a saúde pública.
2. A BIOSFERA – habitat de todos os seres
vivos
A biosfera é um sistema
complexo formado pelo
ar da camada inferior da
atmosfera, pela parte
superficial das terras
emersas da litosfera e
pelas águas da
hidrosfera. É devido à
interação entre estes
elementos que é possível
a existência de vida na
Terra.
3.
4. A importância da atmosfera
A atmosfera desempenha funções essenciais para a
existência de vida na Terra:
protege, em grande parte, a superfície terrestre da
queda de meteoros e das radiações solares ultravioleta;
regulariza as temperaturas, através do efeito de estufa;
contém o oxigénio essencial à respiração.
6. Estrutura vertical da atmosfera.
TROPOSFERA - É a camada em contacto com a superfície
terrestre e a mais densa. É onde ocorrem os fenómenos
meteorológicos.
A temperatura diminui segundo um valor médio de menos 6,5
°C por cada 1000 metros de altitude - gradiente térmico vertical.
O seu limite superior - a tropopausa - situa-se, em média, a 12
km de altitude.
ESTRATOSFERA - A temperatura mantém-se constante até
aos 25 km e aumenta, depois, até à estratopausa, devido à
absorção da maior parte das radiações solares ultravioleta pela
camada de azono.
Como há menos turbulência do que na troposfera, alguns
aviões comerciais, nas latitudes médias, circulam na baixa
estratosfera.
MESOAFERA - Verifica-se uma diminuição rápida da temperatura
com
a altitude, devido à escassa absorção da radiação solar.
TERMOSFERA- A temperatura aumenta com a altitude, devido à
absorção de grande parte da radiação solar.
Muitos meteoros são destruídos pelas altas temperaturas da termosfera
e dão origem às estrelas cadentes. Nesta camada também são
frequentes as auroras boreais ou austrais.
EXOSFERA - Camada exterior da atmosfera, com temperaturas
muito
elevadas. É onde orbitam os satélites artificiais.
7. EFEITO DE ESTUFA
O efeito de estufa
é a função da
atmosfera que
contribui para o
aquecimento da
parte inferior da
troposfera devido
à reflexão de
parte da energia
da radiação
terrestre para a
superfície da
Terra.
8. Principais gases com efeito de
estufa (GEE)
dióxido de carbono (CO2)
metano (CH4),
o óxido nitroso (N2O),
9. Problemas associados à poluição
atmosférica
O aumento do efeito de estufa
Alterações climáticas
Destruição da camada de ozono
Chuvas ácidas
Clima urbano
Smog
10. Problemas associados à poluição atmosférica – o
aumento do efeito de estufa
Um dos impactos ambientais das atividades humanas é
o progressivo aumento da concentração dos gases com
efeito de estufa na atmosfera.
Consequentemente, verifica-se o aumento do efeito de
estufa e a subida da temperatura média da
Terra, geralmente designada por aquecimento global.
11. Problemas associados à poluição atmosférica –
o aumento do efeito de estufa
A subida da temperatura média da Terra provoca a
dilatação térmica das águas superficiais dos oceanos e
o degelo dos glaciares existentes nas regiões polares e
nas áreas montanhosas, alterações que, por sua vez,
contribuem para a subida do nível médio das águas do
mar.
12. Consequências da subida do nível
médio das águas do mar
erosão e inundação de muitas ilhas e áreas costeiras de
baixa altitude;
migrações da população;
modificação e/ou desaparecimento de muitos habitats
naturais;
salinização das reservas de água doce.
13. Alterações climáticas
O aumento do efeito de estufa origina alterações na
distribuição das temperaturas e da precipitação a nível
mundial, destacando-se:
a subida das temperaturas em quase todas as regiões e
principalmente no hemisfério norte, a norte do círculo
polar Ártico;
o aumento da precipitação em termos gerais, devido a uma
maior evaporação nos oceanos ;
Outras alterações provocadas pelo aumento do efeito de
estufa estão relacionadas com a ocorrência de situações
meteorológicas extremas - inundações, furacões, ondas de
calor, secas, etc. - de um modo geral, mais frequentes e
destruidoras.
14. Possíveis impactos das alterações climáticas
previstas para Portugal:
a redução da quantidade e da qualidade da
água, principalmente no Sul;
o aumento do risco de cheias no Inverno e o
agravamento dos incêndios florestais no Verão;
a diminuição generalizada dos rendimentos agrícolas;
a criação de condições mais favoráveis para a
transmissão de doenças como a malária e a febre do
Nilo Ocidental, etc.
15. o branqueamento dos corais;
a possível expansão das doenças tropicais;
o aumento dos incêndios florestais;
diminuição da produção agrícola em algumas regiões.
Outras consequências do aumento do
efeito de estufa
16. A destruição da camada de ozono
Na estratosfera, o ozono atua como um filtro das
radiações ultravioleta (UV) emitidas pelo Sol, evitando
que a maioria atinja a Terra.
Porém, desde há muito que se sabe que a espessura da
camada de ozono começou a diminuir, principalmente
devido à emissão de clorofluorcarbonetos (CFC) para a
atmosfera
17. O ozono (O3) tem efeitos prejudiciais para os seres
vivos quando se encontra junto à superfície terrestre:
provoca irritações nos olhos e no trato respiratório;
é o componente principal do smog;
atua como gás com efeito de estufa.
A exposição prolongada e sem proteção a radiações UV pode
causar:
- queimaduras e envelhecimento da pele;
- levar ao aumento dos casos de cancro da pele;
- cataratas nos olhos;
- diminuição das defesas imunológicas, favorecendo o
aparecimento de doenças infeciosas;
- A radiação UV em excesso pode também reduzir o
crescimento das plantas e a realização da fotossíntese e
provocar alterações genéticas no fitoplâncton, com
repercussões nas cadeias alimentares marinhas.
18. Os produtos químicos que
destroem a camada de ozono
destacam-se os clorofluorcarbonetos (CFC) como principais
responsáveis pela destruição da camada de ozono
outras substâncias: halons, tetracloreto de carbono, brometo de
metilo, entre outras.
Utilizações das principais substâncias que destroem a camada de
ozono:
Clorofluorcarbonetos (CFC) - Espumas e solventes
industriais; Refrigeração; Ar condicionado; Aerossóis
Brometo de metilo - Controlo de pragas na agricultura
Halons - Extintores de incêndios
Tetracloreto de carbono - Utilizações laboratoriais
19. As chuvas ácidas
O consumo de combustíveis
fósseis também origina a
emissão de gases como o
dióxido de enxofre e o óxido
de azoto. Na atmosfera, esses
gases reagem com o vapor de
água e transformam-
se, respetivamente, em ácido
sulfúrico e ácido
nítrico, que, dissolvidos na
água da chuva, formam as
chuvas ácidas.
A América do Norte e a
Europa são os continentes
mais afetados pelas chuvas
ácidas.
20. Consequências das chuvas ácidas
Acidificação de solos, lagos e rios e,
consequentemente, aumento da erosão dos solos;
diminuição dos rendimentos agrícolas;
desaparecimento de algumas plantas e espécies de
peixes;
Corrosão de estátuas, monumentos e edifícios;
Destruição de florestas;
Problemas respiratórios e pulmonares na população.
21. O clima urbano
As cidades de grande dimensão possuem um clima
com características diferentes do das áreas
circundantes, pois normalmente registam chuvas
ácidas com maior frequência, mais dias de nevoeiro
por ano, temperaturas mais elevadas e situações de
smog.
22. A «ilha» de calor urbano
O fenómeno ocorre praticamente em todas as cidades de
grande dimensão e resulta das alterações que o
desenvolvimento urbano e as atividades humanas
provocam na cobertura do solo e na composição da
atmosfera.
O termo «ilha» de calor urbano sugere a existência de uma
cidade «quente» rodeada pelo campo mais fresco. No
entanto, a maior parte das cidades apresenta áreas mais
quentes (por exemplo, bairros de grande densidade de
construção e tráfego intenso) e outras mais frescas (como
os espaços verdes e os planos de água).
23. As principais causas da «ilha» de
calor urbano são:
a densificação das construções, com diferentes orientações
e alturas, reduz a velocidade do vento e aumenta a absorção
e a reflexão das radiações solares entre os edifícios;
a acentuada poluição do ar reforça o efeito de estufa sobre
as cidades;
a emissão de calor pelos sistemas de aquecimento dos
edifícios e transportes e pela iluminação das ruas;
a utilização de materiais de construção com grande
capacidade para armazenar calor;
a diminuição da cobertura vegetal e a crescente
impermeabilização do solo urbano.
24. O smog urbano
A palavra "smog" deriva do inglês ("smoke" + "fog") e é
um fenómeno cada vez mais visível nas grandes áreas
urbanas.
O nevoeiro fotoquímico, também conhecido por
Smog, consiste numa mistura de poluentes primários
(Monóxido de Carbono, Dióxidos de Enxofre e Azoto)
e poluentes secundários como por exemplo o
ozono, formados sob a influência da luz solar. Uma vez
que o Smog está dependente do Sol, este tipo de
poluição torna-se mais evidente nos dias de seca e de
maior calor.
25. Evolução do nevoeiro fotoquímico ao longo do dia
Como se pode verificar através deste gráfico, os níveis de smog não são constantes ao
longo do dia.
Durante a manhã, como circula um maior número de automóveis forma-se mais
trânsito, o que faz aumentar os níveis de óxidos de azoto na atmosfera.
À medida que o dia progride aumentam os níveis de ozono fotoquímico formando
cada vez mais nevoeiro fotoquímico.
Este tipo de poluição atinge a sua máxima intensidade durante a tarde ou seja a
altura mais quente do dia, o que pode provocar irritações nos olhos e no sistema
respiratório dos habitantes.
26. Perigos do smog para a saúde pública
Irritação e danos nos
olhos, na pele e nos pulmões;
Seca as membranas
protetoras do nariz e da
garganta;
Provoca alterações no sistema
imunitário;
Agrava também as doenças
respiratórias como a asma daí
que as pessoas portadora
deste tipo de doença, e as
crianças sejam mais
vulneráveis a este tipo de
poluição.
27. A ÁGUA NA TERRA
Mais de dois terços da
superfície terrestre estão
cobertos por água, mas a
água doce representa
menos de 3% do total
e, desta percentagem, uma
grande parte está retida
nos glaciares. São as águas
superficiais -
lagos, albufeiras e rios - e
essencialmente as
subterrâneas - toalhas
freáticas e aquíferos - que
fornecem a água
consumida.
28. O ciclo da água
A água é um recurso essencial à vida e infinitamente
renovável.
O fenómeno responsável pela sua circulação e
conservação na Terra é o ciclo da água.
O acentuado crescimento da população mundial tem
sido acompanhado por um aumento muito superior do
consumo de água, pelo que são cada vez mais comuns
os problemas de escassez de água.
29. O ciclo
da água
1 - Evaporação
A água dos oceanos, mares, rios, ribeiras e lagos por ação do sol evapora-se (passa do estado líquido para o estado
gasoso) e o vapor de água que se forma por ação da gravidade sobe para a atmosfera.
2 - Evapotranspiração
Os animais e plantas, por um processo chamado evapotranspiração, também libertam vapor de água para a atmosfera.
3 - Condensação
Na atmosfera, o vapor de água arrefece. Este processo designa-se por condensação, isto é, o vapor transforma-se em
gotas de água, formando as nuvens.
4 - Precipitação
Quando as nuvens passam por zonas frias a condensação aumenta originando a precipitação. Esta pode ser sob a forma
de chuva, neve, granizo ou nevoeiro.
5 - Infiltração
Quando ocorre a precipitação, uma parte da água da chuva (ou neve, granizo, nevoeiro) cai diretamente nos oceanos,
rios, ribeiras e lagos, outra escorre à superfície e ainda outra infiltra-se no solo. Uma parte da água evapora mal cai no
solo, especialmente em áreas aquecidas fechadas ou impermeabilizadas como as estradas asfaltadas, os parques de
estacionamento e os telhados dos edifícios.
Da água que se infiltra no solo, uma parte é absorvida pelas raízes das plantas, outra abastece as nascentes dos rios e os
reservatórios subterrâneos (aquíferos).
30. Problemas na utilização da água
- Sobrexploração
- Poluição da água doce
Sobrexploração
Em termos globais, o mundo tem mais água doce do
que o suficiente para cobrir todas as necessidades - o
problema é que alguns países têm muito menos água
do que outros e estão a sobrexplorar as suas reservas
subterrâneas e superficiais. Ao fazê-lo, comprometem
a quantidade de água disponível no futuro.
31. - Sobrexploração
Os sintomas físicos do consumo de água abusivo
variam de caso para caso.
Entre os problemas menos visíveis mas mais agudos,
inclui-se a descida das toalhas freáticas, resultado de
um ritmo de consumo de água do subsolo muito mais
rápido do que o da reposição natural pelo ciclo da
água.
32.
33. Poluição da água doce
A disponibilidade de água doce também é afetada pela
poluição resultante da intervenção humana:
os esgotos domésticos e os efluentes industriais e de
explorações pecuárias são muitas vezes lançados nos
cursos de água, sem qualquer tipo de tratamento;
os pesticidas e fertilizantes químicos usados na
agricultura contaminam as águas subterrâneas ao
infiltrarem-se no subsolo e poluem rios, lagos e
albufeiras, devido ao escoamento superficial.
34. A eutrofização O fenómeno resulta da excessiva acumulação de
detritos orgânicos e fertilizantes químicos na água, o
que origina uma grande proliferação de algas
superficiais que impedem a penetração da luz. Por este
motivo, a vegetação subaquática morre e decompõe-se,
levando à diminuição da quantidade de alimento, dos
habitats e do oxigénio dissolvido na água. Mais tarde,
quando as algas superficiais também morrem, dá-se
um crescimento exponencial de bactérias
decompositoras, que diminuem ainda mais o oxigénio
presente na água. Desta forma, o esgotamento do
oxigénio provoca a morte por asfixia de peixes e de
outras espécies aquáticas.
35. Soluções mais utilizadas para reduzir os problemas de
escassez de água doce e evitar a poluição dos recursos
hídricos
construção de barragens para permitir o
armazenamento de água, embora possam existir
impactos ambientais desfavoráveis;
Dessalinização da água do mar;
Construção de ETAR (Estações de Tratamento de
Águas Residuais);
Poupar água nos usos doméstico, na indústria e na
agricultura (utilizar sistemas de rega com maior
eficiência – ex.: Irrigação gota-a-gota)
36. Impactos da construção de
barragens:
Positivos:
Reserva de água doce
para irrigação e
abastecimento público;
Redução dos riscos de
inundação;
Prática de pesca e de
atividades recreativas;
Produção de
hidroeletricidade.
Negativos:
Perda de água por
evaporação;
Destruição da vegetação e
campos agrícolas nas áreas
inundadas;
Diminuição dos caudais e
da deposição de
sedimentos ricos em
nutrientes a jusante;
Elevados custos de
construção;
Deslocação da população
da áreas inundadas.
37. ETAR – Estação de Tratamento de
Águas Residuais
Asseguram o tratamento
de efluentes urbanos
antes de serem
despejados nos rios ou
no oceano;
Permitem o
aproveitamento de
biogás;
Produzem água para
reutilização para fins
compatíveis.
38. Oceanos e mares ameaçados
Durante demasiado tempo, os oceanos e mares foram
considerados grandes reservatórios para a deposição
de resíduos e poluentes e, simultaneamente, fontes
inesgotáveis de alimento e recursos e importantes vias
de comunicação. Contudo, nas últimas décadas, a
poluição excessiva, a sobrepesca e o tráfego de petróleo
têm-se revelado sérias ameaças à preservação dos
oceanos e mares.
39. Principais fontes de poluição dos
oceanos.
Agroquímicos usados na agricultura;
Esgotos urbanos;
Esgotos industriais;
Efluentes das centrais nucleares;
Fugas em refinarias de petróleo;
Despejo de esgotos em alto-mar;
Acidentes com petroleiros e lavagem de tanques;
Despejo de resíduos nucleares.
40. As marés negras
O tráfego de petróleo por via marítima está na origem de
uma das formas de poluição mais graves dos oceanos e
mares - as marés negras. Estas devem-se a derrames
acidentais, durante as operações de carga e descarga ou
devido a colisões, a rombos nos cascos dos navios e a
naufrágios, mas também a lavagens ilegais dos
depósitos em mar alto e ao largo da costa. Por vezes, as
marés negras têm origem em fugas de plataformas
petrolíferas.
41. Impactos das marés negras
Impede o desenvolvimento do fitoplâncton e afeta moluscos,
crustáceos, peixes, aves e mamíferos marinhos.
As aves ficam impregnadas e as suas penas ganham
permeabilidade, o mesmo acontecendo com o pelo dos
mamíferos marinhos. Como resultado, os animais ficam mais
pesados e afogam-se.
Mortes por envenenamento, devido à ingestão direta de petróleo
ou por inalação dos compostos que contaminam a atmosfera.
Quando as marés negras atingem as zonas costeiras, os seus
efeitos tornam-se ainda mais catastróficos:
destruírem a flora e a fauna;
provocam enormes prejuízos à pesca;
têm um forte efeito negativo na atividade turística, já que os detritos
petrolíferos, de remoção difícil, impedem durante muito tempo a
utilização das praias.
42. Outros problemas ambientais
A desflorestação
As florestas cobrem cerca de um terço da superfície
terrestre e desempenham funções importantes para o
equilíbrio ambiental do nosso planeta.
Atualmente, a desflorestação é mais acentuada nos
países em desenvolvimento, sendo particularmente
preocupante a devastação das florestas tropicais
húmidas em países como o Brasil, a Indonésia, a
República Democrática do Congo, entre outros.
43. Funções das florestas
produzem oxigénio e
absorvem dióxido de carbono
- são, por isso, muitas vezes
consideradas o pulmão da
Terra;
fixam as camadas superficiais
dos solos e permitem a
retenção de água no
subsolo, diminuindo o risco de
desertificação;
fornecem alimento e habitat
a um elevado número de
espécies.
44. Causas da desflorestação
permitir o alargamento das áreas de cultivo e de criação de
gado;
a exploração da madeira para fins comerciais;
o consumo de lenha como fonte de energia doméstica,
sobretudo nos países em desenvolvimento;
a construção de vias de comunicação ou de grandes
barragens;
a extração de recursos minerais do subsolo;
a deflagração de incêndios florestais;
a ocorrência de chuvas ácidas, mais frequentes na América
do Norte e na Europa Central.
45. Consequências da desflorestação
A desflorestação pode acelerar a ocorrência das alterações
climáticas, pois a destruição das árvores faz com que estas
deixem de absorver dióxido de carbono, contribuindo assim
para o aumento do efeito de estufa à escala mundial.
Por outro lado, aumenta o risco de extinção de espécies e a
erosão dos solos. A ausência de cobertura vegetal facilita o
escoamento superficial das águas das chuvas e reduz a
infiltração, o que aumenta o desgaste e o transporte dos
constituintes dos solos para os rios e provoca a diminuição
dos recursos hídricos subterrâneos.
46. A desertificação
A desertificação refere-se à degradação dos solos
provocada por diversos fatores, entre os quais se
destacam as atividades humanas, como:
a desflorestação;
o consumo de lenha;
o sobrepastoreio e a agricultura intensiva;
mas também é um dos reflexos das alterações
climáticas em determinadas regiões.
47. Consequências da desertificação
Faz diminuir a produtividade dos solos e as reservas de
água doce;
reduz a segurança alimentar;
pode originar migrações da população e conflitos.
48.
49.
50. Biodiversidade em risco…
Biodiversidade: refere-se à variedade de espécies
animais e vegetais, à diversidade genética dentro das
próprias espécies e à variedade dos ecossistemas e
habitats naturais da Terra.
51. Biodiversidade em risco...
A crescente destruição dos ecossistemas e dos habitats naturais explica o
elevado número de espécies em risco de extinção e, consequentemente, a
diminuição da biodiversidade na Terra. De entre as causas do
problema, destacam-se :
a desflorestação;
o aquecimento global;
a destruição da camada de ozono;
as chuvas ácidas;
a poluição dos meios aquáticos,;
a desertificação;
a sobrepesca;
a caça furtiva;
o comércio ilegal de espécies ameaçadas e a introdução de espécies invasoras.
Atualmente, a perda de biodiversidade é mais acentuada nas regiões
tropicais, mas também afeta outras regiões.
52.
53.
54. A importância da biodiversidade
Cada espécie desempenha o seu papel nas cadeias
alimentares em que participa. Sempre que uma espécie
é extinta, outras espécies podem ser afetadas e
desaparecer também;
Com menor diversidade de espécies a vida na Terra
torna-se mais sujeita a alterações ambientais. Pelo
contrário, quanto mais rica é a diversidade biológica,
maior é a oportunidade para descobertas no âmbito da
medicina, da alimentação, do desenvolvimento
económico, e de serem encontradas respostas
adaptativas a essas alterações ambientais.
55. Proteger a biodiversidade
Devemos proteger a biodiversidade através da
preservação dos habitats naturais e da recuperação das
espécies ameaçadas pela extinção, para tal é
importante:
Controlar a desflorestação e apoiar a reflorestação;
Proibir a captura e o comércio de espécies em risco;
Criar condições para a reprodução;
Aumentar as áreas de proteção ambiental (parques
naturais, reservas naturais, paisagens protegidas…)