Este documento discute o desenvolvimento sustentável e como atingir seus objetivos. Ele resume os 10 Compromissos de Aalborg para cidades sustentáveis, o papel da ONU na definição de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com 169 metas, e discute brevemente alguns desses objetivos relacionados à pobreza, fome, saúde e educação.
COMO O GOVERNO DO BRASIL PODERÁ TORNAR AS CIDADES BRASILEIRAS SUSTENTÁVEIS E ...
Desenvolvimento Sustentável
1. UM MUNDO DE CONTRASTES
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2. SUMÁRIO
Introdução
Sustentabilidade
Como atingir o Desenvolvimento Sustentável
Consumo Sustentável
Os Compromissos de AALBORG
O papel da ONU
ONU – 17 objetivos, 169 metas
As maiores catástrofes do século
Catástrofes naturais do futuro
Considerações Finais
Webgrafia
Anexos
3. INTRODUÇÃO
Desenvolvimento sustentável preceitua ser o modelo ideal de desenvolvimento que
procura satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade
das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades, significa
possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de
desenvolvimento social e económico, de realização humana e cultural, fazendo, ao
mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra, preservando as espécies e os
habitats naturais.
4. Esta é a imagem que define o tema
“desenvolvimento sustentável” nas cidades em
geral. Uma vez que “Sustentabilidade é um
conceito sistémico; relacionado com a
continuidade dos aspetos económicos, sociais,
culturais e ambientais da sociedade humana”.
SUSTENTABILIDADE
5. A primeira etapa para conquistar o desenvolvimento sustentável é reconhecer que todos os
recursos naturais são finitos e que devemos usar os bens naturais com critério e
planeamento. A partir daí deve traçar-se um novo modelo de desenvolvimento económico
para a Humanidade.
Confunde-se muito desenvolvimento com crescimento económico porém, são conceitos
distintos:
☼ Desenvolvimento sustentável está relacionado à qualidade, ao invés de quantidade, com
a redução de matérias-primas e produtos. Implica mudanças nos padrões de consumo e do
nível de conscientização.
COMO ATINGIR O DESENVOLVIMETO SUSTENTÁVEL
6. É o modo de consumir capaz de garantir não só a satisfação das necessidades das gerações atuais,
como também das futuras gerações. Isto significa optar pelo consumo de bens produzidos com
tecnologia e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo,
evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, reciclar para que os eventuais resíduos não provoquem
degradação ao meio ambiente, após o consumo.
Com isto, muitos já adotaram a prática dos três R’s:
☼ o primeiro R, de REDUZIR;
☼ o segundo R, de REUTILIZAR;
☼ o terceiro R, de RECICLAR.
CONSUMO SUSTENTÁVEL
7. Em 2004 decorreu a Conferênia Inspirando o Futuro (AALBORG 10+), onde sõ
definidos e aprovados os Compromissos de AALBORG que reforçam o compromisso
de Rede de Cidades e Vilas Sustentáveis através da implementação prática de 10
príncipios de Sustentabilidade.
Vamos ver esses príncipios nos diapositivos seguintes.
OS COMPROMISSOS DE AALBORG
8. Com este compromisso comprometeram-se a enriquecer os processos de decisão através de
maior democracia participativa:
1. Desenvolver uma perspetiva comum e de longo prazo para a cidade sustentável;
2. Fomentar a capacidade de participação e de ação para o desenvolvimento sustentável tanto
na comunidade como na administração local;
3. Apelar a que todos os setores da sociedade civil local tenham uma participação efetiva nos
processos de decisão;
4. Tornar as decisões claras, rigorosas e transparentes;
5. Cooperar efetivamente e em parcerias com municípios vizinhos, outras cidades e vilas e
outros níveis de administração.
COMPRIMISSO 1 – GOVERNAÇÃO
9. Com este compromisso comprometeram-se a implementar uma gestão eficiente, em ciclos,
desde o planeamento, passando pela implementação até à avaliação:
1. Reforçar os processosda Agenda 21 Local ou outros com vista ao desenvolvimento
sustentável local e integrá-los;
2. Realizar uma gestão integrada para a sustentabilidade;
3. Estabelecer metas e prazos concretos face aos compromissos de AALBORG;
4. Assegurar a importância das questões de sustentabilidade nos processos de decisão a
nível urbano;
5. Cooperar com a Campanha Europeia sobre Cidades e Vilas Sustentáveis e as suas redes
de cidades.
COMPRIMISSO 2 – GESTÃO LOCAL
PARAA SUSTENTABILIDADE
10. Com este compromisso comprometeram-se a assegurar plenamente as responsabilidades para
proteger, preservar e assegurar o acesso equitativo aos bens comuns naturais:
1. Reduzir o consumo de energia primária e aumentar a parte das energias renováveis nesse
consumo;
2. Melhorar a qualidade da água, poupar água e usar a água de uma forma mais eficiente;
3. Promover e aumentar a biodiversidade, alargar e cuidar de áreas naturais especiais e de
espaços verdes;
4. Melhorar a qualidade do solo, preservar terrenos ecologicamente produtivos e promover a
agricultura e a florestação sustentáveis;
5. Melhorar a qualidade do ar.
COMPRIMISSO 3 – BENS COMUNS
NATURAIS
11. Com este compromisso comprometeram-se a adoptar e a proporcionar um uso prudente e
eficiente dos recursos e a encorajar um consumo e produção sustentáveis:
1. Evitar e reduzir os resíduos, e aumentar a reutilização e a reciclagem;
2. Gerir e tratar os resíduos de acordo com as melhores práticas;
3. Evitar os desperdícios de energia, e melhorar a eficiência energética;
4. Adotar uma política sustentável de aquisição de bens e serviços;
5. Promover ativamente a produção e o consumo sustentáveis.
COMPRIMISSO 4 – CONSUMO RESPONSÁVEL
E OPÇÕES DE ESTILO DE VIDA
12. Com este compromisso comprometeram-se reconhecer o papel estratégico do planeamento e do
desenho urbano na abordagem das questões ambientais, sociais, económicas, culturais e da
saúde, para benefício de todos:
1. Reutilizar e regenerar áreas abandonadas ou socialmente degradadas;
2. Evitar a expansão urbana, dando prioridade ao desenvolvimento urbano no interior dos
aglomerados;
3. Assegurar a compatibilidade de usos ao nível dos edifícos e áreas urbanas, oferecendo
adequado equilíbrio entre empregos, habitação e equipamentos;
4. Assegura uma adequada conservação, renovação e utilização/ reutilização do nosso
património cultural urbano;
5. Adotar critérios de desenho urbano e de construção sustentáveis.
COMPRIMISSO 5 – PLANEAMENTO E
DESENHO URBANO
13. Com este compromisso reconheceram a interdependência entre os transportes, a saúde e o
ambiente e, por isso, comprometeram-se a promover as opções de mobilidade sustentáveis:
1. Reduzir a necessidade de utilização do trasporte individual motorizado e promover modos
de trasporte alternativos, viáveis e acessíveis a todos;
2. Aumentar a parte de viagens realizadas em trasportes públicos, a pé ou de bicicleta;
3. Encorajar a transição para veículos menos poluentes;
4. Desenvolver um plano de mobilidade urbana integrado e sustentável;
5. Reduzir o impacto dos transportes sobre o ambiente e a saúde pública.
COMPRIMISSO 6 – MELHOR
MOBILIDADE, MENOS TRÁFEGO
14. Com este compromisso comprometeram-se a proteger e a promover a saúde e o bem-estar dos
nossos cidadãos:
1. Disseminar informação no sentido de se aumentar o nível geral dos conhecimentos da
população sobre os fatores essenciais para uma vida saudável;
2. Promover o planeamento urbano para o desenvolvimento saudável das nossas cidades;
3. Aumentar a equidade no acesso à saúde com especial atenção aos pobres;
4. Promover estudos de avaliação de impacte na saúde, como meio de permitir a todos os
setores de atividade focar o seu trabalho na melhoria da saúde e da qualidade de vida;
5. Motivar os urbanistas para integrarem condicionantes de saúde nas estratégias de
planeamento e desenho urbano.
COMPRIMISSO 7 – AÇÃO LOCAL PARA
A SAÚDE
15. Com este compromisso comprometeram-se a apoiar e a criar as condições para uma economia
local dinâmica que reforce o acesso ao emprego sem prejudicar o ambiente:
1. Introduzir medidas para estimular e apoiar o emprego local e a formação de empresas;
2. Cooperar com o tecido empresarial local para promover e implementar boas práticas
empresariais;
3. Desenvolver e implementar princípios de sustentabilidade para a localização de empresas;
4. Encorajar o mercado de produtos locais e regionais de alta qualidade;
5. Promover um turismo local sustentável.
COMPRIMISSO 8 – ECONOMIA LOCAL
DINÂMICA E SUSTENTÁVEL
16. Com este compromisso comprometeram-se a assegurar comunidades inclusivas e solidárias:
1. Desenvolver e implementar programas para prevenir e reduzir a pobreza;
2. Assegurar acesso equitativo aos serviços públicos, à educação, a oportunidades de emprego,
à formação profissional, à informação e a atividades culturais;
3. Promover a inclusão social e a igualdade entre géneros;
4. Aumentar a segurança da comunidade;
5. Garantir habitação e condições de vida de boa qualidade a socialmente adequadas.
COMPRIMISSO 9 – EQUIDADE E
JUSTIÇA SOCIAL
17. Com este compromisso comprometeram-se a assumir as responsabilidades globais pela paz,
justiça, equidade, desenvolvimento sustentável e protecção do clima.
1. Elaborar e seguir uma abordagem estratégica e integrada para minimizar alterações
climáticas;
2. Integrar a política de proteção climática nas políticas de energia, de trasportes, de consumo,
de resíduos, de agricultura e de florestas;
3. Disseminar informação sobre as causas e os impactes prováveis de alterações climáticas;
4. Reduzir o nosso impacto no ambiente global e promover o princípio da justiça ambiental;
5. Reforçar a cooperação internacional de vilas e cidades e desenvolver respostas locais para
problemas globais em parceria com outros governos locais, comunidades e outros atores
relevantes.
COMPRIMISSO 10 – DO LOCAL PARA
O GLOBAL
18. Em 1995, a Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável
aprovou um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito
de servirem como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de
indicadores nacionais de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em
1996, e revistos em 2001 e 2007.
2015 ficará marcado como o ano da definição dos 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável. Trata-se da nova agenda de ação até 2030.
O PAPEL DA ONU
19. 17 OBJETIVOS, 169 METAS
A 1 de janeiro de 2016 entrou em vigor a resolução da Organização das Nações Unidas
intitulada “Transformar o nosso mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável”,
constituída por 17 objetivos, desdobrados em 169 metas, que foi aprovada pelos líderes
mundiais, a 25 de setembro de 2015, numa cimeira memorável na sede da ONU, em Nova
Iorque (EUA).
Estes visam resolver as necessidades das pessoas, tanto nos países desenvolvidos como nos
países em desenvolvimento, enfatizando que ninguém deve ser deixado para trás.
Trata-se de uma agenda alargada e ambiciosa que aborda várias dimensões do desenvolvimento
sustentável (social, económico, ambiental) e que promove a paz, a justiça e instituições eficazes.
20. ₪Até 2030, erradicar a pobreza extrema em todos os lugares, atualmente medida como pessoas
que vivem com menos de 1,25 dólares por dia;
₪Até 2030, reduzir pelo menos para metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de
todas as idades, que vivem na pobreza;
₪Implementar, a nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos;
₪Criar enquadramentos políticos sólidos ao nível nacional, regional e internacional, com base
em estratégias de desenvolvimento a favor dos mais pobres e que sejam sensíveis às questão
da igualdade do género.
OBJETIVO 1: ERRADICAR A
POBREZA
21. ₪Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas a uma alimentação de
qualidade, nutritiva e suficiente durante todo o ano ;
₪Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas
agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção;
₪Corrigir e prevenir as restrições ao comércio e distorções nos mercados agrícolas mundiais,
incluindo a eliminação em paralelo de todas as formas de subsídios à exportação e todas as
medidas de exportação com efeito equivalente;
₪Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de matérias-primas
agrícolas e seus derivados.
OBJETIVO 2: ERRADICAR A
FOME
22. ₪Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000
nados-vivos;
₪Até 2030, reduzir num terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via
prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar;
₪Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas e o
uso nocivo do álcool;
₪Até 2020, reduzir para metade, a nível global, o número de mortos e feridos devido a
acidentes rodoviários;
₪Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças devido a químicos
perigosos, contaminação e poluição do ar, água e solo.
OBJETIVO 3: SAÚDE DE
QUALIDADE
23. ₪Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completam o ensino primário e secundário
que deve ser de acesso livre, equitativo e de qualidade, e que conduza a resultados de
aprendizagem relevantes e eficazes;
₪Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação
técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo à universidade;
₪Até 2030, eliminar as disparidades de género na educação e garantir a igualdade de acesso a
todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis;
₪Até 2030, garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e
mulheres, sejam alfabetizados e tenham adquirido o conhecimento básico de matemática.
OBJETIVO 4: EDUCAÇÃO DE
QUALIDADE
24. ₪ Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas, em toda
parte;
₪Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas
e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos;
₪Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e envolvendo
crianças, bem como as mutilações genitais femininas;
₪Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a
liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, económica e pública;
₪Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e
comunicação, para promover o empoderamento das mulheres.
OBJETIVO 5: IGUALDADE
DE GÉNERO
25. ₪ Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos;
₪Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e
acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres
e meninas e daqueles que estão em situação de vulnerabilidade;
₪Até 2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos, a todos os níveis, inclusive
via cooperação transfronteiriça, conforme apropriado;
₪Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas,
florestas, zonas húmidas, rios, aquíferos e lagos;
₪Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e
do saneamento.
OBJETIVO 6: ÁGUA
POTÁVEL E SANEAMENTO
26. ₪Até 2030, assegurar o acesso universal, de confiança, moderno e a preços acessíveis aos
serviços de energia;
₪Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz
energética global;
₪Até 2030, duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética;
₪Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à investigação e às
tecnologias de energia limpa;
₪Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços
de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento.
OBJETIVO 7: ENERGIAS
RENOVÁVEIS E ACESSÍVEIS
27. ₪Sustentar o crescimento económico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais e,
em particular, um crescimento anual de pelo menos 7% do produto interno bruto [PIB] nos
países menos desenvolvidos;
₪Atingir níveis mais elevados de produtividade das economias através da diversificação,
modernização tecnológica e inovação;
₪Até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todas as mulheres e
homens;
₪Até 2020, reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educação ou
formação.
₪Até 2030, elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável.
OBJETIVO 8: TRABALHO DIGNO
E CRESCIMENTO ECONÓMICO
28. ₪Desenvolver infraestruturas de qualidade, de confiança, sustentáveis e resilientes, incluindo
infraestruturas regionais e transfronteiriças, para apoiar o desenvolvimento económico e o
bem-estar humano;
₪Promover a industrialização inclusiva e sustentável e, até 2030, aumentar significativamente a
participação da indústria no setor do emprego e no PIB;
₪Aumentar o acesso das pequenas indústrias e outras empresas, particularmente em países em
desenvolvimento;
₪Até 2030, modernizar as infraestrutursa e reabilitar as indústrias para torná-las sustentáveis,
com maior eficiência no uso de recursos e maior adoção de tecnologias e processos industriais
limpos e ambientalmente corretos.
OBJETIVO 9: INDÚSTRIA,
INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURAS
29. ₪Até 2030, progressivamente alcançar, e manter de forma sustentável, o crescimento do
rendimento dos 40% da população mais pobre a um ritmo maior do que o da média nacional;
₪Adotar políticas, especialmente ao nível fiscal, salarial e de proteção social, e alcançar
progressivamente uma maior igualdade;
₪Melhorar a regulamentação e monitorização dos mercados e instituições financeiras globais e
fortalecer a implementação de tais regulamentações;
₪Até 2030, reduzir para menos de 3% os custos de transação de remessas dos migrantes e
eliminar os mecanismos de remessas com custos superiores a 5%;
₪Facilitar a migração e a mobilidade das pessoas de forma ordenada, segura, regular e
responsável.
OBJETIVO 10: REDUZIR
DESIGUALDADES
30. ₪Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos
serviços básicos, e melhorar as condições nos bairros de lata;
₪Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a
preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária através da expansão da rede de
transportes públicos;
₪Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo;
₪Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita nas cidades, inclusive prestando
especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros;
₪Apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio de assistência técnica e financeira,
nas construções sustentáveis e resilientes, utilizando materiais locais.
OBJETIVO 11: CIDADES E
COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
31. ₪Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais;
₪Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução,
reciclagem e reutilização;
₪Incentivar as empresas, especialmente as de grande dimensão e transnacionais, a adotar
práticas sustentáveis e a integrar informação sobre sustentabilidade nos relatórios de
atividade;
₪Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades
nacionais;
₪Desenvolver e implementar ferramentas para monitorizar os impactos do desenvolvimento
sustentável para o turismo sustentável.
OBJETIVO 12: PRODUÇÃO E
CONSUMO SUSTENTÁVEIS
32. ₪Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados com o clima e as
catástrofes naturais em todos os países;
₪Integrar medidas relacionadas com alterações climáticas nas políticas, estratégias e
planeamentos nacionais;
₪Melhorar a educação, aumentar a consciencialização e a capacidade humana e institucional
sobre medidas de mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce no que respeita
às alterações climáticas;
₪Promover mecanismos para a criação de capacidades para o planeamento e gestão eficaz no
que respeita às alterações climáticas, nos países menos desenvolvidos e pequenos Estados
insulares em desenvolvimento.
OBJETIVO 13: AÇÃO CLIMÁTICA
33. ₪Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marítima de todos os tipos,
especialmente a que advém de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição
por nutrientes;
₪Minimizar e enfrentar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive através do reforço
da cooperação científica em todos os níveis;
₪Até 2020, conservar pelo menos 10% das zonas costeiras e marinhas, de acordo com a
legislação nacional e internacional, e com base na melhor informação científica disponível;
₪Proporcionar o acesso dos pescadores artesanais de pequena escala aos recursos marinhos e
mercados.
OBJETIVO 14: PROTEGER A VIDA
MARINHA
34. ₪Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradados, incluindo terrenos
afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em
termos de degradação do solo;
₪Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua
biodiversidade;
₪Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, travar a
perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas;
₪Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna
protegidas e agir no que respeita tanto a procura quanto a oferta de produtos ilegais da vida
selvagem.
OBJETIVO 15: PROTEGER A VIDA
TERRESTRE
35. ₪Reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade com ela
relacionadas;
₪Acabar com o abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra as
crianças;
₪Promover o Estado de Direito, ao nível nacional e internacional, e garantir a igualdade de
acesso à justiça para todos;
₪Reduzir substancialmente a corrupção e o suborno em todas as suas formas;
₪Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes, a todos os níveis;
₪Garantir a tomada de decisão responsável, inclusiva, participativa e representativa em todos
os níveis.
OBJETIVO 16: PAZ, JUSTIÇA E
INSTITUIÇÕES EFICAZES
36. ₪Fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive através do apoio internacional aos
países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional de cobrança de impostos e
outras fontes de receita;
₪Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de
múltiplas fontes;
₪Ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida de longo prazo
através de políticas coordenadas destinadas a promover o financiamento, a redução e a
reestruturação da dívida, conforme apropriado, e analisar a dívida externa dos países pobres
altamente endividados de forma a reduzir o superendividamento;
₪Adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países menos
desenvolvidos.
OBJETIVO 17: PARCERIAS PARAA
IMPLEMENTAÇÃO DOS OBJETIVOS
44. INCÊNDIOS FLORESTAIS, EUA (2015-2050)
Cientistas ambientais preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que
ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais
fumaça e queimarão uma área maior a cada ano.
45. MEGATERREMOTO, CHILE (2015-2065)
Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97
quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique,
causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este
terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país
em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
46. TERREMOTO GÊMEO, JAPÃO (2017)
Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na
Universidade de Ryukyus, no Japão, prevê que outro terremoto de
magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011,
ocorrerá no país em 2017.
47. ERUPÇÃO DO MONTE FUJI, JAPÃO (2015-2053)
Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos
110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica,
levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a
qualquer momento.
48. TERREMOTO E TSUNAMI, OREGON (2015-2065)
Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão
Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um
terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer
ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50
anos.
49. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que os recursos naturais não dependem só da existência humana e da
diversidade biológica, como o próprio crescimento económico (desenvolvimento
insustentável), define-se desenvolvimento sustentável como o desenvolvimento que
atende ás necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras
gerações atenderem às suas próprias necessidades.