SlideShare uma empresa Scribd logo
MÁQUINAS ELÉTRICAS
Geradores de
Corrente Contínua
SEÇÃO 1
Introdução
O gerador CC é uma máquina que
realiza a conversão de energia me-
cânica de rotação em energia elé-
trica. Existem diversas fontes que
podem fornecer a energia mecâ-
nica necessária, tais como: vapor,
óleo diesel, queda-d’água, motor
elétrico, entre outras.
A aplicação da corrente contínua
ocorre em vários setores indus-
triais, tais como: cargas de bate-
rias e acumuladores, eletroímãs
de aplicações industriais, tração
elétrica e instalações de eletroquí-
micas.
SEÇÃO 2
Princípiosde
funcionamento
O gerador CC mais simples é
composto por um enrolamento
de armadura contendo uma úni-
ca espira que é interceptada pelo
campo magnético gerado.
Com o movimento de rotação da
espira ocorre a variação do uxo
magnético e em decorrência dessa
variação surge uma f.e.m. (Lei da
Indução Magnética).
t
mef ..
Equação 59
Podemos observar na gura a se-
guir o posicionamento da espira
em três momentos diferentes e o
gráco da f.e.m. com seu formato
senoidal.
Figura 82 - Princípio de Funcionamento do Gerador cc
Fonte: SENAI (1997, p. 33).
Uma forma de reticar o formato senoidal da f.e.m. apresentada é pela
utilização de um comutador que é formado por segmentos de cobre. Na
gura a seguir podemos observar o comportamento da f.e.m. em fun-
ção da posição da espira para cinco posições diferentes, formando um
ciclo completo de rotação (SENAI, 1997).
DAE - Divisão de assistência às empresas
Figura 83 - Forma de Onda da F.E.M. X Posição da Espira
Fonte: SENAI (1997, p. 33).
CURSOS TÉCNICOS SENAI
Na posição IV da gura a seguir, a
bobina apresenta a máxima f.e.m.,
com o condutor escuro na frente
do polo N e o branco na frente do
polo S, “B” será sempre positiva e
“A” sempre negativa enquanto for
mantida a rotação indicada pela
seta circular e o sentido de campo.
Figura 84 - Bobina Gerando Máxima
F.E.M.
Fonte: SENAI (1997, p. 34).
SEÇÃO 3
Aspectos constru vos
As principais partes que com-
põem os geradores de corrente
contínua são basicamente as mes-
mas dos motores de corrente con-
tínua.
Agora você conhecerá em de-
talhes cada uma das partes que
compõem os geradores de cor-
rente contínua.
Armadura
Para o gerador CC a armadura
realiza movimento de rotação em
decorrência de uma força mecâ-
nica externa e a tensão gerada na
mesma é ligada a um circuito ex-
terno.
Para o motor de corrente contínua a armadura recebe a corrente prove-
niente de uma fonte elétrica externa que faz com que a armadura gire,
em decorrência desse movimento de rotação a armadura também é cha-
mada de rotor.
Comutador
Comutador é o dispositivo responsável pela conversão da corrente
alternada que circula pela armadura em corrente contínua. O comu-
tador gura conforme mostrado a seguir, ele é composto de um par
de segmentos de cobre para cada enrolamento da armadura, sendo
estes isolados entre si e isolados do eixo, uma vez que são xados
no mesmo. No chassi da máquina são montadas duas escovas xas
que possibilitam o contato com segmentos opostos do comutador
(GUSSOW, 1985).
Figura 85 - As partes Principais de um Motor cc
Fonte: Adaptado de Rocha (1985, p. 250).
Escovas
São conectores de grata xos, montados sobre molas que possibilitam
o deslizamento sobre o comutador no eixo da armadura, servindo de
contato entre os enrolamentos e a carga externa.
Enrolamento de campo
O enrolamento de campo tem um eletroímã responsável pela produção
do uxo interceptado pela armadura. No gerador CC a fonte de cor-
rente de campo pode ser separada ou proveniente da própria máquina,
chamada de excitador.
MÁQUINAS ELÉTRICAS
SEÇÃO 4
Excitação de campo
O tipo de excitação de campo
utilizado dene o nome dos ge-
radores CC. Quando a excitação
é realizada por uma fonte CC se-
parada, como por exemplo, uma
bateria, ele é denominado de gera-
dor de excitação separada.
Figura 86 - Gerador de Excitação
separada
Fonte: Gussow (1985, p. 255).
Os geradores que possuem sua
própria excitação são chamados
de geradores autoexcitados. Para
as congurações em que o circui-
to de armadura estiver em parale-
lo com o campo, ele é chamado de
gerador em derivação; quando o
campo está em série com a arma-
dura, é chamado de gerador série;
se forem usados os dois campos,
série e paralelo, é chamado de ge-
rador composto que pode apre-
sentar as congurações derivação
curta e derivação longa. Acompa-
nhe na gura a seguir.
Figura 87 - Autoexcitados
Fonte: Gussow (1985, p. 255).
CURSOS TÉCNICOS SENAI
SEÇÃO 5
Circuito equivalentedo
gerador CC
As relações entre tensão e corren-
te num circuito equivalente de um
gerador CC são, de acordo com
a Lei Ohm, conforme apresenta-
do na gura a seguir (GUSSOW,
1985).
Vta
= Vg
- Ia
ra
Equação 60
Vt
= Vg
- Ia
(ra
+ rs
)
Equação 61
IL
= Ia
– Id
Equação 62
Sendo:
Vta
= tensão no terminal da armadura (V);
Vg
= tensão gerada na armadura (V);
Ia
= corrente na armadura (A);
Vt
= tensão no terminal do gerador (V);
ra
= resistência do circuito da armadura ( );
rs
= resistência do campo série ( );
rd
= resistência do campo em derivação ( );
IL
= corrente na linha (A);
Id
= corrente do campo em derivação (A).
Figura 88 - Circuito Equivalente
Fonte: Gussow (1985, p. 256).
Acompanhe o exemplo!
Exemplo 1
Considere um gerador CC de 200
kW e 250 V, com uma corrente
na armadura de 600 A, uma re-
sistência na armadura de 0,020
, e uma resistência de campo
em série de 0,004 . Determine
a tensão gerada na armadura con-
siderando que o gerador opera a
1.800 rotações por minuto (rpm)
impostas por um motor.
Vg
= Vt
+ Ia
(ra
+ rs
)
Vg
= 250 + 600 (0,020 + 0,004) =
250 + 14,4 = 264,4 V
MÁQUINAS ELÉTRICAS
SEÇÃO 6
Equaçõesdatensão no
gerador eregulação de
tensão
Em um gerador a tensão média Vg
pode ser determinada pela seguin-
te equação:
Sendo:
Vg
= tensão média gerada por
um gerador CC (V);
p = número de polos;
Z = número total de con-
dutores na armadura (também
chamados de indutores);
= uxo por polo;
n = velocidade da armadura
(rpm);
b = número de percursos
paralelos através da armadura
(dependendo do tipo de enrola-
mento da armadura).
Sendo os fatores da equação de
Vg
xos, com exceção de e n, a
equação pode ser simplicada da
seguinte forma:
Equação 63
nkVg
Sendo:
Equação 64
8
1060b
npZ
Vg
Podemos concluir a partir da aná-
lise da equação acima que a f.e.m.
induzida é proporcional à razão
com que o uxo está sendo inter-
ceptado.
Acompanhe outro exemplo.
Exemplo 2
Considere um gerador com sua rotação de 1.800 rpm e tensão de 120 V,
determine a tensão gerada para as seguintes condições:
a. se o uxo for reduzido em 20%, com velocidade permanecendo
constante;
b. se a velocidade for reduzida a 1.620 rpm com o uxo permanecendo
inalterado.
111 nkVg
11
1
n
V
k
g
ou
A regulação de tensão é a diferença entre a tensão do terminal sem
carga (SC) e com carga (CM), é expressa com uma porcentagem do valor
de carga máxima e é dada pela seguinte relação:
Regulação de tensão = tensão SC - tensão com CM
tensão com CM
Equação 65
Um baixo percentual de regulação de tensão signica que a variação de
tensão no gerador é mínima com a variação da carga no mesmo.
Mais um exemplo para você compreender melhor o assunto.
Exemplo 3
Determine o percentual de regu-
lação de tensão de um gerador em
derivação que à plena carga apre-
senta uma tensão de terminal de
120 V e sem carga apresenta 144
V.
Regulação de tensão =
tensão SC - tensão com CM
=
tensão com CM
144 - 120
=
120
24
=
120
0,20 = 2-%
Vn
n
V
nkV g
g
g
1
2
112
21
1
122 V9680,0120
20,000,1
00,1
120
V108
1800
1620
120
n
n
Vn
n
V
nkV g
g
g
1
2
121
11
1
212
CURSOS TÉCNICOS SENAI
As perdas no cobre são conse-
quência da passagem de corrente
através de uma resistência do en-
rolamento. As corrente parasi-
tas são geradas pela f.e.m. induzi-
da no núcleo magnético à medida
que armadura realiza o movimen-
to de rotação no campo magnéti-
co. As perdas por histerese são
geradas quando o núcleo é mag-
netizado inicialmente em um sen-
tido e num momento posterior no
sentido oposto.
As demais perdas rotacionais são
geradas pelo atrito entre as es-
covas e o comutador, pelo atrito
entre as partes girantes e o ar e o
atrito de rolamento no mancal.
A eciência é a razão entre a po-
tência útil na saída e a potência
total na entrada.
entrada
saída
Eficiência
Equação 67
ou
Eficiência
entrada
perdasentrada
perdassaída
saída
Equação 68
A eciência também pode ser ex-
pressa de forma percentual.
SEÇÃO 7
Perdaseeciênciade
uma máquina CC
Segundo Gussow (1985), as per-
das nos geradores e nos motores
CC podem ser divididas em: per-
das no cobre e perdas mecânicas
provenientes da rotação da má-
quina. Podem ser descritas da for-
ma seguinte.
1. Perdas no cobre
a. Perdas I2
R na armadura.
b. Perdas de campo:
I2
R do campo em derivação;
I2
R do campo em série.
2. Perdas mecânicas ou rotacio-
nais
a. Perdas no ferro:
perdas por corrente parasita;
perdas por histerese.
b. Perdas por atrito:
atrito no mancal (rolamento);
atrito nas escovas;
perdas pelo atrito com o ar.
Acompanhe mais um exemplo.
(%)Eficiência
100
entrada
saída
Equação 69
Exemplo 4
Um gerador em derivação possui
uma resistência de campo de 40
e uma resistência de armadu-
ra de 0,4 . Considerando que o
gerador entrega para a carga uma
corrente de 30 A com uma tensão
no terminal de 120 V. Determine:
a. a corrente de campo;
b. a corrente de armadura;
c. as perdas no cobre;
d. a eciência com a carga, consi-
derando que as perdas rotacio-
nais sejam de 300 W.
Figura 89 - Gerador cc em Derivação
Fonte: Gussow (1985, p. 259).
MÁQUINAS ELÉTRICAS
a. A
r
V
I
d
t
d 3
40
120
b.
AIII dLa 33330
AIII dLa 32230
c.Perda na armadura =
WrI aa
6,4354,03322
WorI aa 6,4354,3222
Perda do campo em derivação =
WrI da
36040322
WrI dd 24060222
Perda no cobre =
perda na armadura + perda
em derivação =
W6,795360435
d.
perdassaída
saída
Eficiência
IVPSaída Lt 30120 W3600
Perda total = perdas no cobre + perda rotacional =
795,6 +300 = 1095,6W.
%6,76100766,0100
6,4695
3600
100
6,095.1600.3
600.3
(%)Eficiência
Mais uma unidade de estudo chega ao m e por meio de exemplos você
pôde acompanhar o funcionamento do gerador CC. Todo o conteúdo
desta unidade proporcionou novos comnhecimentos garantindo à sua
prática prossional uma aprendizagem efetiva.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICAAPOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
Benedicto Reinaldo
 
03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha
03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha
03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha
DMC Engenharia e Sistemas Ibéricos Lda
 
2 correntes 2015-1
2 correntes 2015-12 correntes 2015-1
2 correntes 2015-1
Evandro Tadeu Pasini
 
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto InterdisciplinarSistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Luiz Amoras Jr
 
Elementos de subestação
Elementos de subestaçãoElementos de subestação
Elementos de subestação
Rafael Silveira
 
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosDispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Jadson Caetano
 
NBR 14039 instalações elétricas de média tensão
NBR 14039   instalações elétricas de média tensãoNBR 14039   instalações elétricas de média tensão
NBR 14039 instalações elétricas de média tensão
Pontes Eletrico
 
Analise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagens
Analise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagensAnalise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagens
Analise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagens
DMC Engenharia e Sistemas Ibéricos Lda
 
Esquema simples para ligação paralela de lampadas
Esquema simples para ligação paralela de lampadasEsquema simples para ligação paralela de lampadas
Esquema simples para ligação paralela de lampadas
wozlllll
 
Motores elétricos de ca
Motores elétricos de caMotores elétricos de ca
Motores elétricos de ca
Claudio Queiroz Nascimento
 
Eletropneumática
EletropneumáticaEletropneumática
Eletropneumática
dinhosantana
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ordenaelbass
 
Transformadores
TransformadoresTransformadores
Transformadores
Pablyne RC
 
Métodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânica
Carlos Valenzuela
 
introducao a lubrificacao e mancais
 introducao a lubrificacao e mancais introducao a lubrificacao e mancais
introducao a lubrificacao e mancais
Bruno Vilas Boas
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdf
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdfINSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdf
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdf
FernandoCruz586077
 
Aula motores elétricos
Aula motores elétricosAula motores elétricos
Aula motores elétricos
Deyvide de Souza
 
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
ordenaelbass
 
Curso de-comandos-eletricos-e-simbologia
Curso de-comandos-eletricos-e-simbologiaCurso de-comandos-eletricos-e-simbologia
Curso de-comandos-eletricos-e-simbologia
Luciano Cruz
 
Dispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricosDispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricos
Eduardo Sacomano
 

Mais procurados (20)

APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICAAPOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
 
03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha
03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha
03 Diagnóstico de Motores Eléctricos - Modos de Falha
 
2 correntes 2015-1
2 correntes 2015-12 correntes 2015-1
2 correntes 2015-1
 
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto InterdisciplinarSistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
Sistema de Transmissão por Correntes - Projeto Interdisciplinar
 
Elementos de subestação
Elementos de subestaçãoElementos de subestação
Elementos de subestação
 
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosDispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
 
NBR 14039 instalações elétricas de média tensão
NBR 14039   instalações elétricas de média tensãoNBR 14039   instalações elétricas de média tensão
NBR 14039 instalações elétricas de média tensão
 
Analise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagens
Analise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagensAnalise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagens
Analise de vibrações em engrenagens 2 - vibrações em engrenagens
 
Esquema simples para ligação paralela de lampadas
Esquema simples para ligação paralela de lampadasEsquema simples para ligação paralela de lampadas
Esquema simples para ligação paralela de lampadas
 
Motores elétricos de ca
Motores elétricos de caMotores elétricos de ca
Motores elétricos de ca
 
Eletropneumática
EletropneumáticaEletropneumática
Eletropneumática
 
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
ELEMENTOS DE MAQUINAS ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO ACOPLAMENTOS
 
Transformadores
TransformadoresTransformadores
Transformadores
 
Métodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânicaMétodos de lubrificação em mecânica
Métodos de lubrificação em mecânica
 
introducao a lubrificacao e mancais
 introducao a lubrificacao e mancais introducao a lubrificacao e mancais
introducao a lubrificacao e mancais
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdf
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdfINSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdf
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO.pdf
 
Aula motores elétricos
Aula motores elétricosAula motores elétricos
Aula motores elétricos
 
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
APOSTILA SENAI 2 AJUSTAGEM USINAGEM
 
Curso de-comandos-eletricos-e-simbologia
Curso de-comandos-eletricos-e-simbologiaCurso de-comandos-eletricos-e-simbologia
Curso de-comandos-eletricos-e-simbologia
 
Dispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricosDispositivos de Comandos elétricos
Dispositivos de Comandos elétricos
 

Semelhante a Geradores de corrente continua

Controle de motores de cc
Controle de motores de ccControle de motores de cc
Controle de motores de cc
julio_a_s
 
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
DeyvidDacoregio
 
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.pptAula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
accfrosa
 
Aula14_MaqCC - parte03.pdf
Aula14_MaqCC - parte03.pdfAula14_MaqCC - parte03.pdf
Aula14_MaqCC - parte03.pdf
DaviddeAlmeidaFioril
 
Motores de corrente contínua
Motores de corrente contínuaMotores de corrente contínua
Motores de corrente contínua
nsantoss
 
Descrição de MotoresElectricos-5AulasT.ppt
Descrição de MotoresElectricos-5AulasT.pptDescrição de MotoresElectricos-5AulasT.ppt
Descrição de MotoresElectricos-5AulasT.ppt
HlderSilva42
 
1 motores de indução
1 motores de indução1 motores de indução
1 motores de indução
Dorival Brito
 
09 geradores e motores elétricos
09   geradores e motores elétricos09   geradores e motores elétricos
09 geradores e motores elétricos
Ricardo Pampu
 
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido JuniorAcionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
accfrosa
 
Acionamentos aula 01
Acionamentos aula 01Acionamentos aula 01
Acionamentos aula 01
Celso Ciamponi
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Rui Pedro Sousa
 
Cap 9 geradores e motores eletricos
Cap 9  geradores e motores eletricosCap 9  geradores e motores eletricos
Cap 9 geradores e motores eletricos
Priscilla Sky
 
Máquinas cc
Máquinas ccMáquinas cc
Máquinas cc
A.C MADEIRA
 
Eletrotecnica inversores(completo)
Eletrotecnica   inversores(completo)Eletrotecnica   inversores(completo)
Eletrotecnica inversores(completo)
EMERSON BURMANN
 
Ce aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina ccCe aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina cc
Igor Fortal
 
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshareApresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
Watson Oliveira
 
Microsoft power point motores e geradores cc 2011-2a
Microsoft power point   motores e geradores cc 2011-2aMicrosoft power point   motores e geradores cc 2011-2a
Microsoft power point motores e geradores cc 2011-2a
Tiago Santiago
 
Geradores dc
Geradores dcGeradores dc
Geradores dc
Ademir Santos
 
aula_6.pdf
aula_6.pdfaula_6.pdf
M.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdf
M.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdfM.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdf
M.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdf
J&D ASSESSORIA ACADEMICA
 

Semelhante a Geradores de corrente continua (20)

Controle de motores de cc
Controle de motores de ccControle de motores de cc
Controle de motores de cc
 
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
Modulo1 geradores ca 1 a 21_2007
 
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.pptAula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
Aula 3 - Máquina de corrente contínua.ppt
 
Aula14_MaqCC - parte03.pdf
Aula14_MaqCC - parte03.pdfAula14_MaqCC - parte03.pdf
Aula14_MaqCC - parte03.pdf
 
Motores de corrente contínua
Motores de corrente contínuaMotores de corrente contínua
Motores de corrente contínua
 
Descrição de MotoresElectricos-5AulasT.ppt
Descrição de MotoresElectricos-5AulasT.pptDescrição de MotoresElectricos-5AulasT.ppt
Descrição de MotoresElectricos-5AulasT.ppt
 
1 motores de indução
1 motores de indução1 motores de indução
1 motores de indução
 
09 geradores e motores elétricos
09   geradores e motores elétricos09   geradores e motores elétricos
09 geradores e motores elétricos
 
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido JuniorAcionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
Acionamentos Elétricos Aula 01 - Eng. Aparecido Junior
 
Acionamentos aula 01
Acionamentos aula 01Acionamentos aula 01
Acionamentos aula 01
 
Apostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletricaApostila manutenã§ã£o eletrica
Apostila manutenã§ã£o eletrica
 
Cap 9 geradores e motores eletricos
Cap 9  geradores e motores eletricosCap 9  geradores e motores eletricos
Cap 9 geradores e motores eletricos
 
Máquinas cc
Máquinas ccMáquinas cc
Máquinas cc
 
Eletrotecnica inversores(completo)
Eletrotecnica   inversores(completo)Eletrotecnica   inversores(completo)
Eletrotecnica inversores(completo)
 
Ce aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina ccCe aula 05 máquina cc
Ce aula 05 máquina cc
 
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshareApresentação de motores e servomecanismos slideshare
Apresentação de motores e servomecanismos slideshare
 
Microsoft power point motores e geradores cc 2011-2a
Microsoft power point   motores e geradores cc 2011-2aMicrosoft power point   motores e geradores cc 2011-2a
Microsoft power point motores e geradores cc 2011-2a
 
Geradores dc
Geradores dcGeradores dc
Geradores dc
 
aula_6.pdf
aula_6.pdfaula_6.pdf
aula_6.pdf
 
M.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdf
M.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdfM.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdf
M.A.P.A. ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.pdf
 

Último

D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
HisrelBlog
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
LeticiaRochaCupaiol
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 

Último (20)

D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIASA SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
A SOCIOLOGIA E O TRABALHO: ANÁLISES E VIVÊNCIAS
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
1ª LEI DE OHN, CARACTERISTICAS IMPORTANTES.
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 

Geradores de corrente continua

  • 1. MÁQUINAS ELÉTRICAS Geradores de Corrente Contínua SEÇÃO 1 Introdução O gerador CC é uma máquina que realiza a conversão de energia me- cânica de rotação em energia elé- trica. Existem diversas fontes que podem fornecer a energia mecâ- nica necessária, tais como: vapor, óleo diesel, queda-d’água, motor elétrico, entre outras. A aplicação da corrente contínua ocorre em vários setores indus- triais, tais como: cargas de bate- rias e acumuladores, eletroímãs de aplicações industriais, tração elétrica e instalações de eletroquí- micas. SEÇÃO 2 Princípiosde funcionamento O gerador CC mais simples é composto por um enrolamento de armadura contendo uma úni- ca espira que é interceptada pelo campo magnético gerado. Com o movimento de rotação da espira ocorre a variação do uxo magnético e em decorrência dessa variação surge uma f.e.m. (Lei da Indução Magnética). t mef .. Equação 59 Podemos observar na gura a se- guir o posicionamento da espira em três momentos diferentes e o gráco da f.e.m. com seu formato senoidal. Figura 82 - Princípio de Funcionamento do Gerador cc Fonte: SENAI (1997, p. 33). Uma forma de reticar o formato senoidal da f.e.m. apresentada é pela utilização de um comutador que é formado por segmentos de cobre. Na gura a seguir podemos observar o comportamento da f.e.m. em fun- ção da posição da espira para cinco posições diferentes, formando um ciclo completo de rotação (SENAI, 1997). DAE - Divisão de assistência às empresas Figura 83 - Forma de Onda da F.E.M. X Posição da Espira Fonte: SENAI (1997, p. 33).
  • 2. CURSOS TÉCNICOS SENAI Na posição IV da gura a seguir, a bobina apresenta a máxima f.e.m., com o condutor escuro na frente do polo N e o branco na frente do polo S, “B” será sempre positiva e “A” sempre negativa enquanto for mantida a rotação indicada pela seta circular e o sentido de campo. Figura 84 - Bobina Gerando Máxima F.E.M. Fonte: SENAI (1997, p. 34). SEÇÃO 3 Aspectos constru vos As principais partes que com- põem os geradores de corrente contínua são basicamente as mes- mas dos motores de corrente con- tínua. Agora você conhecerá em de- talhes cada uma das partes que compõem os geradores de cor- rente contínua. Armadura Para o gerador CC a armadura realiza movimento de rotação em decorrência de uma força mecâ- nica externa e a tensão gerada na mesma é ligada a um circuito ex- terno. Para o motor de corrente contínua a armadura recebe a corrente prove- niente de uma fonte elétrica externa que faz com que a armadura gire, em decorrência desse movimento de rotação a armadura também é cha- mada de rotor. Comutador Comutador é o dispositivo responsável pela conversão da corrente alternada que circula pela armadura em corrente contínua. O comu- tador gura conforme mostrado a seguir, ele é composto de um par de segmentos de cobre para cada enrolamento da armadura, sendo estes isolados entre si e isolados do eixo, uma vez que são xados no mesmo. No chassi da máquina são montadas duas escovas xas que possibilitam o contato com segmentos opostos do comutador (GUSSOW, 1985). Figura 85 - As partes Principais de um Motor cc Fonte: Adaptado de Rocha (1985, p. 250). Escovas São conectores de grata xos, montados sobre molas que possibilitam o deslizamento sobre o comutador no eixo da armadura, servindo de contato entre os enrolamentos e a carga externa. Enrolamento de campo O enrolamento de campo tem um eletroímã responsável pela produção do uxo interceptado pela armadura. No gerador CC a fonte de cor- rente de campo pode ser separada ou proveniente da própria máquina, chamada de excitador.
  • 3. MÁQUINAS ELÉTRICAS SEÇÃO 4 Excitação de campo O tipo de excitação de campo utilizado dene o nome dos ge- radores CC. Quando a excitação é realizada por uma fonte CC se- parada, como por exemplo, uma bateria, ele é denominado de gera- dor de excitação separada. Figura 86 - Gerador de Excitação separada Fonte: Gussow (1985, p. 255). Os geradores que possuem sua própria excitação são chamados de geradores autoexcitados. Para as congurações em que o circui- to de armadura estiver em parale- lo com o campo, ele é chamado de gerador em derivação; quando o campo está em série com a arma- dura, é chamado de gerador série; se forem usados os dois campos, série e paralelo, é chamado de ge- rador composto que pode apre- sentar as congurações derivação curta e derivação longa. Acompa- nhe na gura a seguir. Figura 87 - Autoexcitados Fonte: Gussow (1985, p. 255).
  • 4. CURSOS TÉCNICOS SENAI SEÇÃO 5 Circuito equivalentedo gerador CC As relações entre tensão e corren- te num circuito equivalente de um gerador CC são, de acordo com a Lei Ohm, conforme apresenta- do na gura a seguir (GUSSOW, 1985). Vta = Vg - Ia ra Equação 60 Vt = Vg - Ia (ra + rs ) Equação 61 IL = Ia – Id Equação 62 Sendo: Vta = tensão no terminal da armadura (V); Vg = tensão gerada na armadura (V); Ia = corrente na armadura (A); Vt = tensão no terminal do gerador (V); ra = resistência do circuito da armadura ( ); rs = resistência do campo série ( ); rd = resistência do campo em derivação ( ); IL = corrente na linha (A); Id = corrente do campo em derivação (A). Figura 88 - Circuito Equivalente Fonte: Gussow (1985, p. 256). Acompanhe o exemplo! Exemplo 1 Considere um gerador CC de 200 kW e 250 V, com uma corrente na armadura de 600 A, uma re- sistência na armadura de 0,020 , e uma resistência de campo em série de 0,004 . Determine a tensão gerada na armadura con- siderando que o gerador opera a 1.800 rotações por minuto (rpm) impostas por um motor. Vg = Vt + Ia (ra + rs ) Vg = 250 + 600 (0,020 + 0,004) = 250 + 14,4 = 264,4 V
  • 5. MÁQUINAS ELÉTRICAS SEÇÃO 6 Equaçõesdatensão no gerador eregulação de tensão Em um gerador a tensão média Vg pode ser determinada pela seguin- te equação: Sendo: Vg = tensão média gerada por um gerador CC (V); p = número de polos; Z = número total de con- dutores na armadura (também chamados de indutores); = uxo por polo; n = velocidade da armadura (rpm); b = número de percursos paralelos através da armadura (dependendo do tipo de enrola- mento da armadura). Sendo os fatores da equação de Vg xos, com exceção de e n, a equação pode ser simplicada da seguinte forma: Equação 63 nkVg Sendo: Equação 64 8 1060b npZ Vg Podemos concluir a partir da aná- lise da equação acima que a f.e.m. induzida é proporcional à razão com que o uxo está sendo inter- ceptado. Acompanhe outro exemplo. Exemplo 2 Considere um gerador com sua rotação de 1.800 rpm e tensão de 120 V, determine a tensão gerada para as seguintes condições: a. se o uxo for reduzido em 20%, com velocidade permanecendo constante; b. se a velocidade for reduzida a 1.620 rpm com o uxo permanecendo inalterado. 111 nkVg 11 1 n V k g ou A regulação de tensão é a diferença entre a tensão do terminal sem carga (SC) e com carga (CM), é expressa com uma porcentagem do valor de carga máxima e é dada pela seguinte relação: Regulação de tensão = tensão SC - tensão com CM tensão com CM Equação 65 Um baixo percentual de regulação de tensão signica que a variação de tensão no gerador é mínima com a variação da carga no mesmo. Mais um exemplo para você compreender melhor o assunto. Exemplo 3 Determine o percentual de regu- lação de tensão de um gerador em derivação que à plena carga apre- senta uma tensão de terminal de 120 V e sem carga apresenta 144 V. Regulação de tensão = tensão SC - tensão com CM = tensão com CM 144 - 120 = 120 24 = 120 0,20 = 2-% Vn n V nkV g g g 1 2 112 21 1 122 V9680,0120 20,000,1 00,1 120 V108 1800 1620 120 n n Vn n V nkV g g g 1 2 121 11 1 212
  • 6. CURSOS TÉCNICOS SENAI As perdas no cobre são conse- quência da passagem de corrente através de uma resistência do en- rolamento. As corrente parasi- tas são geradas pela f.e.m. induzi- da no núcleo magnético à medida que armadura realiza o movimen- to de rotação no campo magnéti- co. As perdas por histerese são geradas quando o núcleo é mag- netizado inicialmente em um sen- tido e num momento posterior no sentido oposto. As demais perdas rotacionais são geradas pelo atrito entre as es- covas e o comutador, pelo atrito entre as partes girantes e o ar e o atrito de rolamento no mancal. A eciência é a razão entre a po- tência útil na saída e a potência total na entrada. entrada saída Eficiência Equação 67 ou Eficiência entrada perdasentrada perdassaída saída Equação 68 A eciência também pode ser ex- pressa de forma percentual. SEÇÃO 7 Perdaseeciênciade uma máquina CC Segundo Gussow (1985), as per- das nos geradores e nos motores CC podem ser divididas em: per- das no cobre e perdas mecânicas provenientes da rotação da má- quina. Podem ser descritas da for- ma seguinte. 1. Perdas no cobre a. Perdas I2 R na armadura. b. Perdas de campo: I2 R do campo em derivação; I2 R do campo em série. 2. Perdas mecânicas ou rotacio- nais a. Perdas no ferro: perdas por corrente parasita; perdas por histerese. b. Perdas por atrito: atrito no mancal (rolamento); atrito nas escovas; perdas pelo atrito com o ar. Acompanhe mais um exemplo. (%)Eficiência 100 entrada saída Equação 69 Exemplo 4 Um gerador em derivação possui uma resistência de campo de 40 e uma resistência de armadu- ra de 0,4 . Considerando que o gerador entrega para a carga uma corrente de 30 A com uma tensão no terminal de 120 V. Determine: a. a corrente de campo; b. a corrente de armadura; c. as perdas no cobre; d. a eciência com a carga, consi- derando que as perdas rotacio- nais sejam de 300 W. Figura 89 - Gerador cc em Derivação Fonte: Gussow (1985, p. 259).
  • 7. MÁQUINAS ELÉTRICAS a. A r V I d t d 3 40 120 b. AIII dLa 33330 AIII dLa 32230 c.Perda na armadura = WrI aa 6,4354,03322 WorI aa 6,4354,3222 Perda do campo em derivação = WrI da 36040322 WrI dd 24060222 Perda no cobre = perda na armadura + perda em derivação = W6,795360435 d. perdassaída saída Eficiência IVPSaída Lt 30120 W3600 Perda total = perdas no cobre + perda rotacional = 795,6 +300 = 1095,6W. %6,76100766,0100 6,4695 3600 100 6,095.1600.3 600.3 (%)Eficiência Mais uma unidade de estudo chega ao m e por meio de exemplos você pôde acompanhar o funcionamento do gerador CC. Todo o conteúdo desta unidade proporcionou novos comnhecimentos garantindo à sua prática prossional uma aprendizagem efetiva.