SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Convecção e condução 1
CONVECÇÃO E CONDUÇÃO
Convecção e condução 2
CAMADA LIMITE HIDRODINÂMICA
Quando encontra a placa, esta exerce uma força tangencial de corte sobre o elemento de fluido adjacente. Este
elemento não desliza, para, e passa a exercer uma força de corte tangencial sobre o elemento de fluido mais
próximo, retardando-o. Por sua vez, este vai retardar outro elemento adjacente. E assim sucessivamente. Forma-
se junto da placa uma camada que se desloca a uma velocidade inferior à do escoamento não perturbado-
camada limite hidrodinâmica
Espessura da camada limite hidrodinâmica
No seu trajeto, o fluido vai encontrar uma placa
plana muito delgada e de comprimento infinito
colocada paralelamente à direção de escoamento.
plana muito delgada e de comprimento infinito
camada limite hidrodinâmica
Convecção e condução 3
Este retardar dos elementos de fluido propaga-se, com uma intensidade atenuada, até que a alguma
distância da placa, na direção normal, a ação das forças de corte deixa de se fazer sentir. A partir desta
distância, a velocidade do fluido volta a ser 𝑣𝑜.
Á distância entre o prato e o ponto em que a velocidade
volta a ser 𝑣𝑜 chama-se espessura da camada limite δ
A camada-limite vai-se tornando
mais espessa à medida que o
fluido percorre a placa
𝛿99% é a distância do prato ao ponto em que a velocidade é 99% da
velocidade 𝑣𝑜
𝛿99% → 𝑓 Re𝑥 Re𝑥 =
𝜌𝑣𝑜𝑥
𝜇
A espessura da camada-limite laminar
de um fluido que passa sobre uma
placa plana é dada por:
𝛿99%
𝑥
=
5
Re𝑥
solução de Blasius
4
O escoamento na camada limite começa por ser laminar mas a partir de um dado x, i.e., de um dado valor de
Re𝑥, começa a observar-se a transição de regime laminar para regime turbulento. Este valor de transição para
uma placa plana depende da rugosidade da superfície e da intensidade de turbulência do escoamento exterior.
laminar turbulento
transição
Convecção e condução
Convecção e condução 5
CAMADA-LIMITE TÉRMICA
plana aquecida a uma temperatura constante 𝑇𝑠
𝑣0
Espessura da camada limite térmica
Prato aquecido a uma temperatura constante e fluido em
escoamento em torno do prato a uma temperatura inferior
PROBLEMA – COMO TER EM CONTA, DE UMA FORMA SIMPLES, A POTÊNCIA TRANSFERIDA
DO PRATO PARA O FLUIDO EM ESCOAMENTO
Convecção e condução 6
TEORIA/MODELO DO FILME ESTAGNADO
MODELO:
Se o fluido estivesse estagnado e a transferência de calor se desse só por condução, qual teria que ser a
espessura da camada estagnada para se obter a mesma potência calorífica que se obtém quando o fluido
está em movimento (convecção)
Fluido em
movimento
𝑄
𝑇𝑠 − 𝑇
𝑇𝑠
Fluido parado
𝑄
𝑇𝑠 − 𝑇
𝑇𝑠
𝛿
Condução
Modelo
Situação real
𝑄 = 𝑘𝐴
d𝑇
d𝑦
𝑦
𝑄 =
𝑘
𝛿
𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇∞
𝑇∞
𝑇∞
𝑄 = ℎ𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇∞
Coeficiente de transferência de calor por convecção
Convecção e condução 7
CAMADA-LIMITE TÉRMICA VERSUS CAMADA LIMITE HIDRODINÂMICA
O número de Prandtl exprime a relação entre a difusão de quantidade de
movimento e a difusão de quantidade de calor no fluido
Pr =
𝜇𝐶𝑝
𝑘
=
𝜈
𝛼
Pr ≪ 1 → A difusividade térmica é dominante, significando que a
espessura da camada limite térmica é muito maior que a hidrodinâmica
Nos gases o número de Prandtl é próximo de 1
Pr ≫ 1 →A difusividade hidrodinâmica é dominante, significando que a
espessura da camada limite hidrodinâmica é muito maior que a térmica
Convecção e condução 8
𝑇∞
𝑇1
𝑇2
𝑅2
𝑅1
𝐿
𝑇0
Fluido
ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS CONDUTIVAS E CONVECTIVAS
CILINDRO SEM GERAÇÃO DE CALOR E ESTADO ESTACIONÁRIO
Convecção Condução Convecção
Fluido interno
Parede
Ar exterior
O calor passa em série do fluido em escoamento
no interior do tubo para a parede e da parede
para o ar exterior
𝑅CI =
1
ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿
Resistência interna
𝑅CT =
𝑅2 − 𝑅1
𝐾𝑇 𝐴𝑚𝑙
Resistência
condução tubo
𝑅CE =
1
ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅2𝐿
Resistência externa
𝑅eq = 𝑅CI + 𝑅CT + 𝑅CE =
1
ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿
+
𝑅2 − 𝑅1
𝐾𝑇 𝐴𝑚𝑙
+
1
ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅2𝐿
𝑇0 − 𝑇∞ = 𝑄 × 𝑅eq
𝑇0 > 𝑇∞
Convecção e condução 9
RAIO CRÍTICO DO ISOLAMENTO EM PAREDES CILÍNDRICAS
Ar
Fluido quente
Isolamento
Parede do tubo
𝑇∞
𝑅1
𝑅2
𝑅3
𝑇1
𝑇2
𝑇3
𝑇0
𝑄 =
1
1
ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿
+
𝑅2 − 𝑅1
𝐾tub𝑜 𝐴𝑚𝑙,tub𝑜
+
𝑅3 − 𝑅2
𝐾isol. 𝐴𝑚𝑙,iso𝑙
+
1
ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅3𝐿
𝑇0 − 𝑇∞
Análise se se aumentar a espessura do isolamento (𝑅3)
1 - Tendência para um aumento de Q devido ao aumento da
área de transferência de calor em contacto com o ar exterior
2 - Tendência para uma diminuição de Q devido à maior
resistência térmica introduzida pela camada de isolante.
Duas tendências opostas !!!!
Convecção e condução 10
𝑄
𝑅3
Máximo
Sem isolamento
Numa 1ª fase a
potência perdida
para o exterior
aumenta Só a partir do raio
crítico diminui
𝑅crítico 𝑅∗
Só a partir deste raio, a
potência perdida com
isolamento é menor que
perdida sem isolamento
𝑄 =
1
1
ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿
+
𝑅2 − 𝑅1
𝐾tub𝑜 𝐴𝑚𝑙,tub𝑜
+
𝑅3 − 𝑅2
𝐾isol. 𝐴𝑚𝑙,iso𝑙
+
1
ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅3𝐿
𝑇0 − 𝑇∞
Na 1ª fase, o efeito de 𝑅3 na convecção exterior é maior que o efeito na condução
Conclusão: só vale a pena aumentar a
espessura do isolante a partir de um
dado valor do seu raio externo. Abaixo
deste valor, qualquer aumento de
espessura resulta em maiores perdas de
calor para o exterior.
Convecção e condução 11
A CONVEÇÃO COMO CONDIÇÃO FRONTEIRA
Ar Quente
Ar Frio
ℎar quente
ℎar frio
𝑇ar quente
𝑇ar frio
𝑇2
𝑇1
Convecção
Condução
Convecção
ℎar quente𝐴 𝑇ar quente − 𝑇1 = −𝑘𝐴
𝑑𝑇
𝑑𝑥 𝑥=0
𝑇ar quente
𝑇ar quente
ℎar frio𝐴 𝑇2 − 𝑇ar frio = −𝑘𝐴
𝑑𝑇
𝑑𝑥 𝑥=𝐿
𝑥
0
A potência calorífica que chega do ar quente por
convecção, entra na placa por condução em x=0
A potência calorífica que chega ao fim da placa por
condução, sai por convecção para o ar frio
Convecção e condução 12
Barra cilíndrica com condução e superfície lateral exposta ao ar
condução
𝑻𝟏 𝑻𝟐
Ar
Ar
convecção
convecção
𝑻∞
𝑻∞
x
𝑻𝟏 > 𝑻𝟐> 𝑻∞
Condução ao longo da barra desde o topo a mais elevada temperatura (T1) até ao outro topo (T2)
Convecção entre a parede lateral da barra e o ar ambiente
NOTA: Em cada secção reta da barra a temperatura é uniforme
Convecção e condução 13
Calor entra no elemento infinitesimal em x por condução
Calor sai do elemento infinitesimal em x+dx por condução
Calor sai pelas paredes laterais para o ar por convecção
Balanço a um elemento infinitesimal da barra de comprimento dx
𝑻𝟏
𝑻𝟐
𝑻∞
𝑻∞
x
𝑻𝟏 > 𝑻𝟐> 𝑻∞
x x+ dx
𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥
Qconvecção
Qconvecção
𝑄𝑥 = 𝑄𝑥+δ𝑥 + 𝑄convecção
entra = sai
Elemento infinitesimal
Convecção e condução 14
Balanço a um elemento infinitesimal da barra de comprimento dx
𝑻𝟏
𝑻𝟐
x
x x+ dx
𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥
Qconvecção
Qconvecção
𝑄𝑥 = 𝑄𝑥+δ𝑥 + 𝑄convecção
−𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥
= −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥+𝛿𝑥
+ ℎ 𝑝 𝛿𝑥 𝑇 − 𝑇∞
𝐴 = área da secção recta
𝑇 = temperatura do elemento quando δ𝑥 → 0
𝑝 𝛿𝑥 = área da superfície lateral
lim
𝛿𝑥→0
𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥+𝛿𝑥
− 𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥
𝛿𝑥
= ℎ 𝑝 𝑇 − 𝑇∞
d2
𝑇
d𝑥2 =
ℎ 𝑝
𝑘 𝐴
𝑇 − 𝑇∞ →
d2
𝜃
d𝑥2 = 𝑚2
𝑇 − 𝑇∞
𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞
𝑚 =
ℎ 𝑝
𝑘 𝐴
𝑇∞ BALANÇO AO ELEMENTO
m é um parâmetro que mede a razão entre os
transportes por convecção e por condução
m elevado significa que se transfere muito
calor por convecção para o ar e pouco calor é
conduzido ao longo da barra e vice-versa
Convecção e condução
Equação diferencial linear homogénea de 2ª ordem
d2
𝑇
d𝑥2
=
ℎ 𝑝
𝑘 𝐴
𝑇 − 𝑇∞ →
d2
𝜃
d𝑥2
= 𝑚2𝜃
𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞ 𝑚 =
ℎ 𝑝
𝑘 𝐴
Solução (Análise Matemática III)
θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥
+ 𝐶2𝑒𝑚𝑥
CONDIÇÕES FRONTEIRA
1º CASO
𝑻𝟏 𝑻𝟐
x x x+ dx
𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥
Qconvecção
Qconvecção
O calor que entrou na barra sai todo por convecção pelas paredes laterais e não chega nenhum calor à outra
extremidade da barra. Este caso só se verifica se mL>5
θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥
+ 𝐶2𝑒𝑚𝑥
𝑥 = 0 → 𝑇 = 𝑇1 𝑥 → ∞ → 𝑇 = 𝑇∞ → 𝜃 = 0
L é o comprimento da barra
CONDIÇÕES FRONTEIRA
15
Convecção e condução
SOLUÇÃO
𝑇1 − 𝑇∞ = 𝜃1 = 𝐶1 + 𝐶2
𝐶2 = 0 → 𝐶1 = 𝜃1
𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥
Perfil de temperatura ao longo da barra
A potência calorífica que entra por condução na barra (x = 0) é
perdida por convecção através das paredes laterais
𝑄 = −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
=
0
∞
ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1
𝑇1
𝑇∞
Perfil de temperatura ao longo da barra
𝐿 𝑥
16
Convecção e condução
2º CASO
𝑻𝟏 𝑻𝟐
x x x+ dx
𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥
Qconvecção
Qconvecção
O calor que chega à extremidade da barra é desprezável. Este caso só se verifica se 1< mL <5
θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥
𝑥 = 0 → 𝑇 = 𝑇1 𝑥 = 𝐿 →
d𝑇
d𝑥
= 0
L é o comprimento da barra
CONDIÇÕES FRONTEIRA
SOLUÇÃO
𝑇1 − 𝑇∞ = 𝜃1 = 𝐶1 + 𝐶2
𝜃
𝜃1
=
𝑒2𝑚𝐿−𝑚𝑥 + 𝑒𝑚𝑥
1 + 𝑒2𝑚𝐿
Perfil de temperatura ao longo da barra
𝑥 = 𝐿 →
d𝑇
d𝑥
= −𝑚𝐶1𝑒−𝑚𝐿
+ 𝑚𝐶2 𝑒+𝑚𝐿
=0
17
Convecção e condução
𝜃
𝜃1
=
𝑒2𝑚𝐿−𝑚𝑥 + 𝑒𝑚𝑥
1 + 𝑒2𝑚𝐿
Simplificando o perfil de temperatura ao longo da barra
senh 𝑥 =
𝑒𝑥
− 𝑒−𝑥
2
cosh 𝑥 =
𝑒𝑥
+ 𝑒−𝑥
2
𝜃
𝜃1
=
cosℎ 𝑚 𝐿 − 𝑥
cosh 𝑚𝐿
A potência calorífica que entra por condução na barra (x=0) é
perdida por convecção através das paredes laterais
𝑄 = −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
=
0
𝐿
ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴 tanh 𝑚𝐿 𝜃1
𝐿 𝑥
𝑇∞
𝑇1
18
Convecção e condução
3º CASO
𝑻𝟏 𝑻𝟐
x x x+ dx
𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥
Qconvecção
Qconvecção
Chega calor à extremidade da barra. Este caso só se verifica se mL <1
θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥
𝑥 = 0 → 𝑇 = 𝑇1
CONDIÇÕES FRONTEIRA
𝑥 = 𝐿 → 𝑇 = 𝑇2
SOLUÇÃO
𝑇1 − 𝑇∞ = 𝜃1 = 𝐶1 + 𝐶2
Perfil de temperatura ao longo da barra
𝑇2 − 𝑇∞ = 𝜃2= 𝐶1𝑒−𝑚𝐿 + 𝐶2 𝑒+𝑚𝐿
19
θ
𝜃1
= 𝑒−𝑚𝐿 −
𝜃2
𝜃1
𝑒−𝑚𝑥 − 𝑒𝑚𝑥
𝑒𝑚𝐿 − 𝑒−𝑚𝐿
+ 𝑒−𝑚𝑥
θ
𝜃1
=
senh (𝑚 𝐿 − 𝑥 ) +
𝜃2
𝜃1
senh 𝑚𝑥
senh 𝑚𝐿
Convecção e condução
Da potência calorífica que entra por condução na barra (x = 0) parte
é perdida por convecção através das paredes laterais e outra parte
chega ao fim da barra
𝑄 = −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
− −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=𝐿
=
0
𝐿
ℎ𝑝𝜃 d𝑥
𝐿 𝑥
𝑇∞
𝑇1
𝑇2
20
𝑄 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1 1 +
𝜃2
𝜃1
×
cosh 𝑚𝐿 − 1
senh 𝑚𝐿
Convecção e condução 21
Uma barra metálica (k =140 W/m K) muito comprida e 20 mm de diâmetro está exposta ao ar ambiente a 200C.
Um dos extremos da barra está livre e outro está bem encostado a uma superfície quente. Deixando atingir o
estado estacionário e medindo a temperatura entre 2 pontos que distam entre si 100 mm obtiveram-se as
temperaturas 393 K e 373 K.
Exemplo I - Resolvido
a – Determine uma relação entre o coeficiente de transferência de calor e o comprimento da barra;
b – Determine uma expressão para a potência calorífica dissipada pela superfície lateral da barra entre os 2 pontos
referidos;
c – Calcule a potência calorífica dissipada pela barra sabendo que a temperatura da superfície quente é de 500 K.
Barra muito comprida mL>5 Perfil de temperatura ao longo da barra 𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥
𝑥 → 𝜃 = 120 − 20 = 100
𝑥 + 0,1 → 𝜃 = 100 − 20 = 80
100
80
=
𝜃1𝑒−𝑚𝑥
𝜃1𝑒−𝑚 𝑥+0,1
1,25 = 𝑒0,1𝑚
𝑚 = 10 × ln 1,25
𝑚𝐿 = 10 × ln 1,25 𝐿 > 5 → 𝐿 >
5
10 × ln 1,25
a
𝑚 =
ℎ 2
𝑘 𝑅
𝑚𝐿 >
2 × ℎ
140 × 0.01
× 𝐿 > 5 →
2 × ℎ
140 × 0.01
𝐿2
> 25 → ℎ𝐿2
> 17,5
Duas condições
Convecção e condução 22
b
𝑄 =
𝐿1
𝐿2
ℎ𝑝𝜃 d𝑥
𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥
𝑄 = 𝐿1
𝐿2
ℎ𝑝𝜃1𝑒−𝑚𝑥
d𝑥 = −
1
𝑚
ℎ𝑝𝜃1 𝑒−𝑚𝑥
𝐿1
𝐿2
=−
1
𝑚
ℎ𝑝𝜃1 𝑒−𝑚𝐿1 − 𝑒−𝑚𝐿2
𝑄 = 𝐿1
𝐿2
ℎ𝑝𝜃1𝑒−𝑚𝑥d𝑥 =−
1
𝑚
ℎ𝑝𝜃1𝑒−𝑚𝐿1 1 − 𝑒−𝑚(𝐿2−𝐿1)
c
𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥
𝑄 = −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
=
0
∞
ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1
𝑄 = 10 × ln 1,25 × 𝑘𝐴𝜃1
Convecção e condução 23
Exemplo I I- Resolvido
Uma barra cilíndrica de metal (k =170 W/mK) vai ligar dois tanques. Se o tanque A for mantido por
qualquer processo a 1000C e o B a 200C, calcule:
A – O comprimento que deverá ter a barra para que a potência calorífica perdida pela barra para a
atmosfera iguale a potência calorífica recebida por B através da barra;
B – A temperatura a meio da barra nessa situação.
A B
h =10 W/m2K
𝐷 = 10 mm
10 ℃
20 ℃
100 ℃
−𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
− −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=𝐿
=
0
𝐿
ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=𝐿
3º CASO
A
Convecção e condução 24
−𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
=
𝑘𝐴𝑚𝜃1
senh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿
−
𝜃2
𝜃1
+ 𝑘𝐴𝜃1𝑚
−𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=𝐿
=
𝑘𝐴𝑚𝜃1
tangh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿
−
𝜃2
𝜃1
+ 𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿
A única incógnita desta equação é L
−𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
− −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=𝐿
= −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=𝐿
θ
𝜃1
= 𝑒−𝑚𝐿
−
𝜃2
𝜃1
𝑒−𝑚𝑥
− 𝑒𝑚𝑥
𝑒𝑚𝐿 − 𝑒−𝑚𝐿
+ 𝑒−𝑚𝑥
𝑘𝐴𝑚𝜃1
senh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿 −
𝜃2
𝜃1
+ 𝑘𝐴𝜃1𝑚 −
𝑘𝐴𝑚𝜃1
tangh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿 −
𝜃2
𝜃1
− 𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿 =
𝑘𝐴𝑚𝜃1
tangh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿 −
𝜃2
𝜃1
+ 𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿
𝑘𝐴𝑚𝜃1
senh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿
−
𝜃2
𝜃1
+ 𝑘𝐴𝜃1𝑚 −
2𝑘𝐴𝜃1
tangh 𝑚𝐿
𝑒−𝑚𝐿
−
𝜃2
𝜃1
− 2𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿
= 0
Convecção e condução 25
B
A única incógnita desta equação é 𝜃𝐿/2
Metade (L) de uma barra de um metal com comprimento 2L , diâmetro D e condutividade térmica k está
inserida numa parede perfeitamente isolada. A outra metade (L) está exposta a uma corrente de ar a uma
temperatura 𝑇∞sendo o coeficiente convectivo da superfície para o ar h. Na fração da barra inserida na parede
há produção de calor a uma taxa uniforme H. Tome os seguintes valores:
Exemplo III - Resolvido
𝐿 = 50 m, 𝐷 = 5 mm, 𝑘 = 25W/ m2
K , 𝑇∞ = 20℃, ℎ = 100W/ m2
K , 𝐻 = 1 × 103
W/m3
𝜃𝐿/2
𝜃1
= 𝑒−𝑚𝐿
−
𝜃2
𝜃1
𝑒−𝑚𝐿/2
− 𝑒𝑚𝐿/2
𝑒𝑚𝐿 − 𝑒−𝑚𝐿 + 𝑒−𝑚𝐿/2
Convecção e condução 26
𝐿 = 50 m 𝐿 = 50 m
𝐻 = 1 × 103
W/m3
ℎ = 100W/ m2
K
𝑇∞ = 20℃
a – Determine a temperatura 𝑇2;
b – Determine a temperatura 𝑇1;
c – Determine a potência calorífica perdida pela parte exposta ao ar nos primeiros 25 m.
𝑇1 𝑇2
a
A potência calorífica que vai entrar na parte da barra exposta ao ar é a potência gerada na
parte encrustada na parede
Convecção e condução 27
𝑄 = −𝑘𝐴
d𝑇
d𝑥 𝑥=0
=
0
∞
ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1
𝑚𝐿 > 5
𝐻𝑉 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1
A potência calorífica que vai entrar
na parte da barra exposta ao ar é a
potência gerada na parte encrustada
na parede
𝑚 =
ℎ 𝑝
𝑘 𝐴
𝑚 =
100 × 2
0,0025 × 25
= 56,6
𝜃1 = 𝑇2 − 20
𝐻𝐴𝐿 = 56,6 × 25𝐴 𝑇2 − 20
1 × 103
× 50 = 56,6 × 25 × 𝑇2 − 20 → 𝑇2 = 55,3℃
Para geração de calor numa placa plana (embora seja um
cilindro, a condução dá-se ao longo do eixo sendo a área da
secção reta constante)
d2𝑇
d𝑥2
= −
𝐻
𝑘
→ 𝑇 = −
𝐻
2𝑘
𝑥2
+ 𝐶1𝑥 + 𝐶2
Condições fronteira 𝑥 = 0 →
d𝑇
d𝑥
= 0
𝑥 = 50 → 𝑇 = 55,3℃
b
A parte da barra exposta ao ar é muito comprida, logo mL>5
Convecção e condução 28
𝑥 = 0 →
d𝑇
d𝑥
= 0 → 𝐶1 = 0
𝑥 = 50 → 𝑇 = 55,3℃ → 55,3 = −
𝐻
2𝑘
𝐿2 + 𝐶2 → 𝐶2 = 55,3 +
1000
2 × 25
× 502 = 50055
c
𝑄 =
0
25
ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = ℎ𝑝
0
25
𝜃2𝑒−𝑚𝑥
d𝑥 = −
1
𝑚
ℎ𝑝𝜃2 𝑒−𝑚×25
− 𝑒0
𝑄 =
1
𝑚
ℎ𝑝𝜃2 1 − 𝑒−𝑚×25
𝑄 =
1
56,6
× 100 × 2 × 𝜋 × 0,0025 × 35,3 × 1 − 𝑒−400×25
= 1 W
O tubo é demasiado comprido ou
pouco condutivo
𝑇 = −
𝐻
2𝑘
𝑥2
+ 50055
𝑥 = 0 → 𝑇 = 50 055 ℃
Convecção e condução 29
A Figura representa em corte um objeto constituído por justaposição de dois materiais numa série A-B-A.
Ambos têm 100 mm de espessura e 1,0 m na direção perpendicular ao papel.
No interior do material A produz-se uniformemente calor a uma taxa H= 15 kW/m3. As faces superior,
inferior e de topo deste material estão bem isoladas. As faces superior e inferior do material B estão em
contacto com o ar
A A
B
0,5 m 0,5 m
1,0 m
20℃
ℎ = 30 W/m2K
Isolamento
𝑘𝐴 = 15 W/mK
𝑘𝐵 = 20 W/mK
Calcule: A temperatura no centro do material B, bem como a temperatura nas interfaces A-B e a temperatura
máxima no objeto.
Exemplo IV - Resolvido
Convecção e condução 30
𝑥
B
0,5 m 0,5 m
20℃
ℎ = 30 W/m2K
Isolamento
A
MATERIAL A PRODUZ CALOR
d2𝑇
d𝑥2 = −
𝐻
2𝑘
𝑇 = −
𝐻
2𝑘
𝑥2
+ 𝐶1𝑥 + 𝐶2
Condições Fronteira
𝑥 = 0 →
d𝑇
d𝑥
= 0 𝑥 = 0,5 → 𝑇 = 𝑇int
𝐶1 = 0
𝐶2 =
𝐻
2𝑘
0,52
+ 𝑇int
Perfil de Temperatura no material A
𝑇 =
𝐻
2𝑘
0,52
− 𝑥2
+ 𝑇int
Convecção e condução 31
𝑥
B
0,5 m 0,5 m
20℃
ℎ = 30 W/m2K
Isolamento
A
MATERIAL B CONDUÇÃO-CONVEÇÃO
𝑚 =
ℎ 𝑝
𝑘 𝐴
=
30 × 2,2
20 × 0,1
= 5,7 𝑚𝐿 = 5,7 × 0,5 = 2,9
θ = −
0,5 × 𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚
𝑒𝑚 2−𝑥
+𝑒𝑚𝑥
𝑥 = 0,5 → −𝑘𝐵
d𝜃
d𝑥
= 𝐻 × 0,5 𝑥 = 1 →
d𝜃
d𝑥
= 0
d𝜃
d𝑥
= −𝑚𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝑚𝐶2𝑒𝑚𝑥
𝐶1 = 𝐶2𝑒2𝑚
−𝑘𝐵
d𝜃
d𝑥
= −𝑘𝐵𝑚 𝐶2𝑒𝑚𝑥 − 𝐶1𝑒−𝑚𝑥
𝐶2 = −
𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚
× 0,5
θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥
Convecção e condução 32
A temperatura no centro do material B
𝜃𝑥=1 = −
0,5 × 𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚
× 2 𝑒𝑚
A temperatura na interface A
𝜃𝑥=0,5 = −
0,5 × 𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒1,5×𝑚
A temperatura máxima no objeto.
𝑇𝑚á𝑥 = 0,52 ×
𝐻
2𝑘
+ 𝑇𝑎𝑟 −
0,5 × 𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚
× 2 𝑒1,5×𝑚
𝑇𝑥=1 = 𝑇𝑎𝑟 −
0,5 × 𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚
× 2 𝑒𝑚
𝑇𝑥=0,5 = 𝑇𝑎𝑟 −
0,5 × 𝐻
𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒1,5×𝑚
𝑇 =
𝐻
2𝑘
0,52 − 𝑥2 + 𝑇int
Convecção e condução 33
II - Uma das extremidades de uma barra circular (k=180 W/mK) de 300 mm de comprimento está soldada a uma
parede que é mantida a uma temperatura constante de 200℃ . A outra extremidade da vara está soldada a outra
parede, a qual é mantida a 93℃ . O coeficiente de transferência de calor entre a vara e o ar ambiente é 17 W/m2
K.
O diâmetro da vara é 12,5 mm e a temperatura do ar 38℃ . Qual a perda de calor da vara para o ambiente?
III - Um cilindro metálico (k=200 W/mK, ρ = 2800 kg/m3 , Cp = 900 J/kg K) é aquecido uniformemente na sua
superfície lateral, sendo unicamente arrefecido pelos topos, expostos ao ar a 20℃, com um coeficiente de
transferência de 100 W/m2
K. Admitindo condução unidirecional (segundo o eixo x), calcule as temperaturas
máxima e mínima em estado estacionário.
𝑞 = 250 W/m2
𝑥
𝐿 = 200 mm
𝐷 = 20 mm

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 4. convecção e condução.pptx

Semelhante a 4. convecção e condução.pptx (20)

Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicioAula4 aletas aula-+__lista__exercicio
Aula4 aletas aula-+__lista__exercicio
 
Aulão Piumhi
Aulão PiumhiAulão Piumhi
Aulão Piumhi
 
Aula 04 conforto termico
Aula 04 conforto termicoAula 04 conforto termico
Aula 04 conforto termico
 
Termica
TermicaTermica
Termica
 
Aula Adensamento
Aula Adensamento Aula Adensamento
Aula Adensamento
 
Tcm 04
Tcm 04Tcm 04
Tcm 04
 
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
 
Tungstenio
TungstenioTungstenio
Tungstenio
 
Aula de dilatação
Aula de  dilataçãoAula de  dilatação
Aula de dilatação
 
Termodinâmica, você conhece?
Termodinâmica, você conhece?Termodinâmica, você conhece?
Termodinâmica, você conhece?
 
Mec fluidos propriedades
Mec fluidos propriedadesMec fluidos propriedades
Mec fluidos propriedades
 
Slide Processo de Conformação Mecânica - LAMINAÇÃO.ppt
Slide Processo de Conformação Mecânica - LAMINAÇÃO.pptSlide Processo de Conformação Mecânica - LAMINAÇÃO.ppt
Slide Processo de Conformação Mecânica - LAMINAÇÃO.ppt
 
Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3
 
Ufba 2000.1 prova 1° etapa
Ufba 2000.1 prova 1° etapaUfba 2000.1 prova 1° etapa
Ufba 2000.1 prova 1° etapa
 
Capítulo 7
Capítulo 7Capítulo 7
Capítulo 7
 
2. Mecanismos de transferência de calor.pdf
2. Mecanismos de transferência de calor.pdf2. Mecanismos de transferência de calor.pdf
2. Mecanismos de transferência de calor.pdf
 
Introducao ao escoamento compressivel
 Introducao ao escoamento compressivel Introducao ao escoamento compressivel
Introducao ao escoamento compressivel
 
Trocador de calor
Trocador de calorTrocador de calor
Trocador de calor
 
CCE0330_aula08.pdf
CCE0330_aula08.pdfCCE0330_aula08.pdf
CCE0330_aula08.pdf
 
2.0 capitulo 8
2.0 capitulo 82.0 capitulo 8
2.0 capitulo 8
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 

Último (20)

Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 

4. convecção e condução.pptx

  • 1. Convecção e condução 1 CONVECÇÃO E CONDUÇÃO
  • 2. Convecção e condução 2 CAMADA LIMITE HIDRODINÂMICA Quando encontra a placa, esta exerce uma força tangencial de corte sobre o elemento de fluido adjacente. Este elemento não desliza, para, e passa a exercer uma força de corte tangencial sobre o elemento de fluido mais próximo, retardando-o. Por sua vez, este vai retardar outro elemento adjacente. E assim sucessivamente. Forma- se junto da placa uma camada que se desloca a uma velocidade inferior à do escoamento não perturbado- camada limite hidrodinâmica Espessura da camada limite hidrodinâmica No seu trajeto, o fluido vai encontrar uma placa plana muito delgada e de comprimento infinito colocada paralelamente à direção de escoamento. plana muito delgada e de comprimento infinito camada limite hidrodinâmica
  • 3. Convecção e condução 3 Este retardar dos elementos de fluido propaga-se, com uma intensidade atenuada, até que a alguma distância da placa, na direção normal, a ação das forças de corte deixa de se fazer sentir. A partir desta distância, a velocidade do fluido volta a ser 𝑣𝑜. Á distância entre o prato e o ponto em que a velocidade volta a ser 𝑣𝑜 chama-se espessura da camada limite δ A camada-limite vai-se tornando mais espessa à medida que o fluido percorre a placa 𝛿99% é a distância do prato ao ponto em que a velocidade é 99% da velocidade 𝑣𝑜 𝛿99% → 𝑓 Re𝑥 Re𝑥 = 𝜌𝑣𝑜𝑥 𝜇 A espessura da camada-limite laminar de um fluido que passa sobre uma placa plana é dada por: 𝛿99% 𝑥 = 5 Re𝑥 solução de Blasius
  • 4. 4 O escoamento na camada limite começa por ser laminar mas a partir de um dado x, i.e., de um dado valor de Re𝑥, começa a observar-se a transição de regime laminar para regime turbulento. Este valor de transição para uma placa plana depende da rugosidade da superfície e da intensidade de turbulência do escoamento exterior. laminar turbulento transição Convecção e condução
  • 5. Convecção e condução 5 CAMADA-LIMITE TÉRMICA plana aquecida a uma temperatura constante 𝑇𝑠 𝑣0 Espessura da camada limite térmica Prato aquecido a uma temperatura constante e fluido em escoamento em torno do prato a uma temperatura inferior PROBLEMA – COMO TER EM CONTA, DE UMA FORMA SIMPLES, A POTÊNCIA TRANSFERIDA DO PRATO PARA O FLUIDO EM ESCOAMENTO
  • 6. Convecção e condução 6 TEORIA/MODELO DO FILME ESTAGNADO MODELO: Se o fluido estivesse estagnado e a transferência de calor se desse só por condução, qual teria que ser a espessura da camada estagnada para se obter a mesma potência calorífica que se obtém quando o fluido está em movimento (convecção) Fluido em movimento 𝑄 𝑇𝑠 − 𝑇 𝑇𝑠 Fluido parado 𝑄 𝑇𝑠 − 𝑇 𝑇𝑠 𝛿 Condução Modelo Situação real 𝑄 = 𝑘𝐴 d𝑇 d𝑦 𝑦 𝑄 = 𝑘 𝛿 𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝑇∞ 𝑇∞ 𝑄 = ℎ𝐴 𝑇𝑠 − 𝑇∞ Coeficiente de transferência de calor por convecção
  • 7. Convecção e condução 7 CAMADA-LIMITE TÉRMICA VERSUS CAMADA LIMITE HIDRODINÂMICA O número de Prandtl exprime a relação entre a difusão de quantidade de movimento e a difusão de quantidade de calor no fluido Pr = 𝜇𝐶𝑝 𝑘 = 𝜈 𝛼 Pr ≪ 1 → A difusividade térmica é dominante, significando que a espessura da camada limite térmica é muito maior que a hidrodinâmica Nos gases o número de Prandtl é próximo de 1 Pr ≫ 1 →A difusividade hidrodinâmica é dominante, significando que a espessura da camada limite hidrodinâmica é muito maior que a térmica
  • 8. Convecção e condução 8 𝑇∞ 𝑇1 𝑇2 𝑅2 𝑅1 𝐿 𝑇0 Fluido ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS CONDUTIVAS E CONVECTIVAS CILINDRO SEM GERAÇÃO DE CALOR E ESTADO ESTACIONÁRIO Convecção Condução Convecção Fluido interno Parede Ar exterior O calor passa em série do fluido em escoamento no interior do tubo para a parede e da parede para o ar exterior 𝑅CI = 1 ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿 Resistência interna 𝑅CT = 𝑅2 − 𝑅1 𝐾𝑇 𝐴𝑚𝑙 Resistência condução tubo 𝑅CE = 1 ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅2𝐿 Resistência externa 𝑅eq = 𝑅CI + 𝑅CT + 𝑅CE = 1 ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿 + 𝑅2 − 𝑅1 𝐾𝑇 𝐴𝑚𝑙 + 1 ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅2𝐿 𝑇0 − 𝑇∞ = 𝑄 × 𝑅eq 𝑇0 > 𝑇∞
  • 9. Convecção e condução 9 RAIO CRÍTICO DO ISOLAMENTO EM PAREDES CILÍNDRICAS Ar Fluido quente Isolamento Parede do tubo 𝑇∞ 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑇1 𝑇2 𝑇3 𝑇0 𝑄 = 1 1 ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿 + 𝑅2 − 𝑅1 𝐾tub𝑜 𝐴𝑚𝑙,tub𝑜 + 𝑅3 − 𝑅2 𝐾isol. 𝐴𝑚𝑙,iso𝑙 + 1 ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅3𝐿 𝑇0 − 𝑇∞ Análise se se aumentar a espessura do isolamento (𝑅3) 1 - Tendência para um aumento de Q devido ao aumento da área de transferência de calor em contacto com o ar exterior 2 - Tendência para uma diminuição de Q devido à maior resistência térmica introduzida pela camada de isolante. Duas tendências opostas !!!!
  • 10. Convecção e condução 10 𝑄 𝑅3 Máximo Sem isolamento Numa 1ª fase a potência perdida para o exterior aumenta Só a partir do raio crítico diminui 𝑅crítico 𝑅∗ Só a partir deste raio, a potência perdida com isolamento é menor que perdida sem isolamento 𝑄 = 1 1 ℎ𝑖𝑛𝑡2𝜋𝑅1𝐿 + 𝑅2 − 𝑅1 𝐾tub𝑜 𝐴𝑚𝑙,tub𝑜 + 𝑅3 − 𝑅2 𝐾isol. 𝐴𝑚𝑙,iso𝑙 + 1 ℎ𝑒𝑥𝑡2𝜋𝑅3𝐿 𝑇0 − 𝑇∞ Na 1ª fase, o efeito de 𝑅3 na convecção exterior é maior que o efeito na condução Conclusão: só vale a pena aumentar a espessura do isolante a partir de um dado valor do seu raio externo. Abaixo deste valor, qualquer aumento de espessura resulta em maiores perdas de calor para o exterior.
  • 11. Convecção e condução 11 A CONVEÇÃO COMO CONDIÇÃO FRONTEIRA Ar Quente Ar Frio ℎar quente ℎar frio 𝑇ar quente 𝑇ar frio 𝑇2 𝑇1 Convecção Condução Convecção ℎar quente𝐴 𝑇ar quente − 𝑇1 = −𝑘𝐴 𝑑𝑇 𝑑𝑥 𝑥=0 𝑇ar quente 𝑇ar quente ℎar frio𝐴 𝑇2 − 𝑇ar frio = −𝑘𝐴 𝑑𝑇 𝑑𝑥 𝑥=𝐿 𝑥 0 A potência calorífica que chega do ar quente por convecção, entra na placa por condução em x=0 A potência calorífica que chega ao fim da placa por condução, sai por convecção para o ar frio
  • 12. Convecção e condução 12 Barra cilíndrica com condução e superfície lateral exposta ao ar condução 𝑻𝟏 𝑻𝟐 Ar Ar convecção convecção 𝑻∞ 𝑻∞ x 𝑻𝟏 > 𝑻𝟐> 𝑻∞ Condução ao longo da barra desde o topo a mais elevada temperatura (T1) até ao outro topo (T2) Convecção entre a parede lateral da barra e o ar ambiente NOTA: Em cada secção reta da barra a temperatura é uniforme
  • 13. Convecção e condução 13 Calor entra no elemento infinitesimal em x por condução Calor sai do elemento infinitesimal em x+dx por condução Calor sai pelas paredes laterais para o ar por convecção Balanço a um elemento infinitesimal da barra de comprimento dx 𝑻𝟏 𝑻𝟐 𝑻∞ 𝑻∞ x 𝑻𝟏 > 𝑻𝟐> 𝑻∞ x x+ dx 𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥 Qconvecção Qconvecção 𝑄𝑥 = 𝑄𝑥+δ𝑥 + 𝑄convecção entra = sai Elemento infinitesimal
  • 14. Convecção e condução 14 Balanço a um elemento infinitesimal da barra de comprimento dx 𝑻𝟏 𝑻𝟐 x x x+ dx 𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥 Qconvecção Qconvecção 𝑄𝑥 = 𝑄𝑥+δ𝑥 + 𝑄convecção −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥+𝛿𝑥 + ℎ 𝑝 𝛿𝑥 𝑇 − 𝑇∞ 𝐴 = área da secção recta 𝑇 = temperatura do elemento quando δ𝑥 → 0 𝑝 𝛿𝑥 = área da superfície lateral lim 𝛿𝑥→0 𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥+𝛿𝑥 − 𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥 𝛿𝑥 = ℎ 𝑝 𝑇 − 𝑇∞ d2 𝑇 d𝑥2 = ℎ 𝑝 𝑘 𝐴 𝑇 − 𝑇∞ → d2 𝜃 d𝑥2 = 𝑚2 𝑇 − 𝑇∞ 𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞ 𝑚 = ℎ 𝑝 𝑘 𝐴 𝑇∞ BALANÇO AO ELEMENTO m é um parâmetro que mede a razão entre os transportes por convecção e por condução m elevado significa que se transfere muito calor por convecção para o ar e pouco calor é conduzido ao longo da barra e vice-versa
  • 15. Convecção e condução Equação diferencial linear homogénea de 2ª ordem d2 𝑇 d𝑥2 = ℎ 𝑝 𝑘 𝐴 𝑇 − 𝑇∞ → d2 𝜃 d𝑥2 = 𝑚2𝜃 𝜃 = 𝑇 − 𝑇∞ 𝑚 = ℎ 𝑝 𝑘 𝐴 Solução (Análise Matemática III) θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥 CONDIÇÕES FRONTEIRA 1º CASO 𝑻𝟏 𝑻𝟐 x x x+ dx 𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥 Qconvecção Qconvecção O calor que entrou na barra sai todo por convecção pelas paredes laterais e não chega nenhum calor à outra extremidade da barra. Este caso só se verifica se mL>5 θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥 𝑥 = 0 → 𝑇 = 𝑇1 𝑥 → ∞ → 𝑇 = 𝑇∞ → 𝜃 = 0 L é o comprimento da barra CONDIÇÕES FRONTEIRA 15
  • 16. Convecção e condução SOLUÇÃO 𝑇1 − 𝑇∞ = 𝜃1 = 𝐶1 + 𝐶2 𝐶2 = 0 → 𝐶1 = 𝜃1 𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥 Perfil de temperatura ao longo da barra A potência calorífica que entra por condução na barra (x = 0) é perdida por convecção através das paredes laterais 𝑄 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 = 0 ∞ ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1 𝑇1 𝑇∞ Perfil de temperatura ao longo da barra 𝐿 𝑥 16
  • 17. Convecção e condução 2º CASO 𝑻𝟏 𝑻𝟐 x x x+ dx 𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥 Qconvecção Qconvecção O calor que chega à extremidade da barra é desprezável. Este caso só se verifica se 1< mL <5 θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥 𝑥 = 0 → 𝑇 = 𝑇1 𝑥 = 𝐿 → d𝑇 d𝑥 = 0 L é o comprimento da barra CONDIÇÕES FRONTEIRA SOLUÇÃO 𝑇1 − 𝑇∞ = 𝜃1 = 𝐶1 + 𝐶2 𝜃 𝜃1 = 𝑒2𝑚𝐿−𝑚𝑥 + 𝑒𝑚𝑥 1 + 𝑒2𝑚𝐿 Perfil de temperatura ao longo da barra 𝑥 = 𝐿 → d𝑇 d𝑥 = −𝑚𝐶1𝑒−𝑚𝐿 + 𝑚𝐶2 𝑒+𝑚𝐿 =0 17
  • 18. Convecção e condução 𝜃 𝜃1 = 𝑒2𝑚𝐿−𝑚𝑥 + 𝑒𝑚𝑥 1 + 𝑒2𝑚𝐿 Simplificando o perfil de temperatura ao longo da barra senh 𝑥 = 𝑒𝑥 − 𝑒−𝑥 2 cosh 𝑥 = 𝑒𝑥 + 𝑒−𝑥 2 𝜃 𝜃1 = cosℎ 𝑚 𝐿 − 𝑥 cosh 𝑚𝐿 A potência calorífica que entra por condução na barra (x=0) é perdida por convecção através das paredes laterais 𝑄 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 = 0 𝐿 ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴 tanh 𝑚𝐿 𝜃1 𝐿 𝑥 𝑇∞ 𝑇1 18
  • 19. Convecção e condução 3º CASO 𝑻𝟏 𝑻𝟐 x x x+ dx 𝑄𝑥 𝑄𝑥+δ𝑥 Qconvecção Qconvecção Chega calor à extremidade da barra. Este caso só se verifica se mL <1 θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥 𝑥 = 0 → 𝑇 = 𝑇1 CONDIÇÕES FRONTEIRA 𝑥 = 𝐿 → 𝑇 = 𝑇2 SOLUÇÃO 𝑇1 − 𝑇∞ = 𝜃1 = 𝐶1 + 𝐶2 Perfil de temperatura ao longo da barra 𝑇2 − 𝑇∞ = 𝜃2= 𝐶1𝑒−𝑚𝐿 + 𝐶2 𝑒+𝑚𝐿 19 θ 𝜃1 = 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 𝑒−𝑚𝑥 − 𝑒𝑚𝑥 𝑒𝑚𝐿 − 𝑒−𝑚𝐿 + 𝑒−𝑚𝑥 θ 𝜃1 = senh (𝑚 𝐿 − 𝑥 ) + 𝜃2 𝜃1 senh 𝑚𝑥 senh 𝑚𝐿
  • 20. Convecção e condução Da potência calorífica que entra por condução na barra (x = 0) parte é perdida por convecção através das paredes laterais e outra parte chega ao fim da barra 𝑄 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 − −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=𝐿 = 0 𝐿 ℎ𝑝𝜃 d𝑥 𝐿 𝑥 𝑇∞ 𝑇1 𝑇2 20 𝑄 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1 1 + 𝜃2 𝜃1 × cosh 𝑚𝐿 − 1 senh 𝑚𝐿
  • 21. Convecção e condução 21 Uma barra metálica (k =140 W/m K) muito comprida e 20 mm de diâmetro está exposta ao ar ambiente a 200C. Um dos extremos da barra está livre e outro está bem encostado a uma superfície quente. Deixando atingir o estado estacionário e medindo a temperatura entre 2 pontos que distam entre si 100 mm obtiveram-se as temperaturas 393 K e 373 K. Exemplo I - Resolvido a – Determine uma relação entre o coeficiente de transferência de calor e o comprimento da barra; b – Determine uma expressão para a potência calorífica dissipada pela superfície lateral da barra entre os 2 pontos referidos; c – Calcule a potência calorífica dissipada pela barra sabendo que a temperatura da superfície quente é de 500 K. Barra muito comprida mL>5 Perfil de temperatura ao longo da barra 𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥 𝑥 → 𝜃 = 120 − 20 = 100 𝑥 + 0,1 → 𝜃 = 100 − 20 = 80 100 80 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥 𝜃1𝑒−𝑚 𝑥+0,1 1,25 = 𝑒0,1𝑚 𝑚 = 10 × ln 1,25 𝑚𝐿 = 10 × ln 1,25 𝐿 > 5 → 𝐿 > 5 10 × ln 1,25 a 𝑚 = ℎ 2 𝑘 𝑅 𝑚𝐿 > 2 × ℎ 140 × 0.01 × 𝐿 > 5 → 2 × ℎ 140 × 0.01 𝐿2 > 25 → ℎ𝐿2 > 17,5 Duas condições
  • 22. Convecção e condução 22 b 𝑄 = 𝐿1 𝐿2 ℎ𝑝𝜃 d𝑥 𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥 𝑄 = 𝐿1 𝐿2 ℎ𝑝𝜃1𝑒−𝑚𝑥 d𝑥 = − 1 𝑚 ℎ𝑝𝜃1 𝑒−𝑚𝑥 𝐿1 𝐿2 =− 1 𝑚 ℎ𝑝𝜃1 𝑒−𝑚𝐿1 − 𝑒−𝑚𝐿2 𝑄 = 𝐿1 𝐿2 ℎ𝑝𝜃1𝑒−𝑚𝑥d𝑥 =− 1 𝑚 ℎ𝑝𝜃1𝑒−𝑚𝐿1 1 − 𝑒−𝑚(𝐿2−𝐿1) c 𝜃 = 𝜃1𝑒−𝑚𝑥 𝑄 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 = 0 ∞ ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1 𝑄 = 10 × ln 1,25 × 𝑘𝐴𝜃1
  • 23. Convecção e condução 23 Exemplo I I- Resolvido Uma barra cilíndrica de metal (k =170 W/mK) vai ligar dois tanques. Se o tanque A for mantido por qualquer processo a 1000C e o B a 200C, calcule: A – O comprimento que deverá ter a barra para que a potência calorífica perdida pela barra para a atmosfera iguale a potência calorífica recebida por B através da barra; B – A temperatura a meio da barra nessa situação. A B h =10 W/m2K 𝐷 = 10 mm 10 ℃ 20 ℃ 100 ℃ −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 − −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=𝐿 = 0 𝐿 ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=𝐿 3º CASO A
  • 24. Convecção e condução 24 −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 = 𝑘𝐴𝑚𝜃1 senh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 + 𝑘𝐴𝜃1𝑚 −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=𝐿 = 𝑘𝐴𝑚𝜃1 tangh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 + 𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿 A única incógnita desta equação é L −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 − −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=𝐿 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=𝐿 θ 𝜃1 = 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 𝑒−𝑚𝑥 − 𝑒𝑚𝑥 𝑒𝑚𝐿 − 𝑒−𝑚𝐿 + 𝑒−𝑚𝑥 𝑘𝐴𝑚𝜃1 senh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 + 𝑘𝐴𝜃1𝑚 − 𝑘𝐴𝑚𝜃1 tangh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 − 𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿 = 𝑘𝐴𝑚𝜃1 tangh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 + 𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿 𝑘𝐴𝑚𝜃1 senh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 + 𝑘𝐴𝜃1𝑚 − 2𝑘𝐴𝜃1 tangh 𝑚𝐿 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 − 2𝑘𝐴𝜃1𝑚𝑒−𝑚𝐿 = 0
  • 25. Convecção e condução 25 B A única incógnita desta equação é 𝜃𝐿/2 Metade (L) de uma barra de um metal com comprimento 2L , diâmetro D e condutividade térmica k está inserida numa parede perfeitamente isolada. A outra metade (L) está exposta a uma corrente de ar a uma temperatura 𝑇∞sendo o coeficiente convectivo da superfície para o ar h. Na fração da barra inserida na parede há produção de calor a uma taxa uniforme H. Tome os seguintes valores: Exemplo III - Resolvido 𝐿 = 50 m, 𝐷 = 5 mm, 𝑘 = 25W/ m2 K , 𝑇∞ = 20℃, ℎ = 100W/ m2 K , 𝐻 = 1 × 103 W/m3 𝜃𝐿/2 𝜃1 = 𝑒−𝑚𝐿 − 𝜃2 𝜃1 𝑒−𝑚𝐿/2 − 𝑒𝑚𝐿/2 𝑒𝑚𝐿 − 𝑒−𝑚𝐿 + 𝑒−𝑚𝐿/2
  • 26. Convecção e condução 26 𝐿 = 50 m 𝐿 = 50 m 𝐻 = 1 × 103 W/m3 ℎ = 100W/ m2 K 𝑇∞ = 20℃ a – Determine a temperatura 𝑇2; b – Determine a temperatura 𝑇1; c – Determine a potência calorífica perdida pela parte exposta ao ar nos primeiros 25 m. 𝑇1 𝑇2 a A potência calorífica que vai entrar na parte da barra exposta ao ar é a potência gerada na parte encrustada na parede
  • 27. Convecção e condução 27 𝑄 = −𝑘𝐴 d𝑇 d𝑥 𝑥=0 = 0 ∞ ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1 𝑚𝐿 > 5 𝐻𝑉 = 𝑚𝑘𝐴𝜃1 A potência calorífica que vai entrar na parte da barra exposta ao ar é a potência gerada na parte encrustada na parede 𝑚 = ℎ 𝑝 𝑘 𝐴 𝑚 = 100 × 2 0,0025 × 25 = 56,6 𝜃1 = 𝑇2 − 20 𝐻𝐴𝐿 = 56,6 × 25𝐴 𝑇2 − 20 1 × 103 × 50 = 56,6 × 25 × 𝑇2 − 20 → 𝑇2 = 55,3℃ Para geração de calor numa placa plana (embora seja um cilindro, a condução dá-se ao longo do eixo sendo a área da secção reta constante) d2𝑇 d𝑥2 = − 𝐻 𝑘 → 𝑇 = − 𝐻 2𝑘 𝑥2 + 𝐶1𝑥 + 𝐶2 Condições fronteira 𝑥 = 0 → d𝑇 d𝑥 = 0 𝑥 = 50 → 𝑇 = 55,3℃ b A parte da barra exposta ao ar é muito comprida, logo mL>5
  • 28. Convecção e condução 28 𝑥 = 0 → d𝑇 d𝑥 = 0 → 𝐶1 = 0 𝑥 = 50 → 𝑇 = 55,3℃ → 55,3 = − 𝐻 2𝑘 𝐿2 + 𝐶2 → 𝐶2 = 55,3 + 1000 2 × 25 × 502 = 50055 c 𝑄 = 0 25 ℎ𝑝𝜃 d𝑥 = ℎ𝑝 0 25 𝜃2𝑒−𝑚𝑥 d𝑥 = − 1 𝑚 ℎ𝑝𝜃2 𝑒−𝑚×25 − 𝑒0 𝑄 = 1 𝑚 ℎ𝑝𝜃2 1 − 𝑒−𝑚×25 𝑄 = 1 56,6 × 100 × 2 × 𝜋 × 0,0025 × 35,3 × 1 − 𝑒−400×25 = 1 W O tubo é demasiado comprido ou pouco condutivo 𝑇 = − 𝐻 2𝑘 𝑥2 + 50055 𝑥 = 0 → 𝑇 = 50 055 ℃
  • 29. Convecção e condução 29 A Figura representa em corte um objeto constituído por justaposição de dois materiais numa série A-B-A. Ambos têm 100 mm de espessura e 1,0 m na direção perpendicular ao papel. No interior do material A produz-se uniformemente calor a uma taxa H= 15 kW/m3. As faces superior, inferior e de topo deste material estão bem isoladas. As faces superior e inferior do material B estão em contacto com o ar A A B 0,5 m 0,5 m 1,0 m 20℃ ℎ = 30 W/m2K Isolamento 𝑘𝐴 = 15 W/mK 𝑘𝐵 = 20 W/mK Calcule: A temperatura no centro do material B, bem como a temperatura nas interfaces A-B e a temperatura máxima no objeto. Exemplo IV - Resolvido
  • 30. Convecção e condução 30 𝑥 B 0,5 m 0,5 m 20℃ ℎ = 30 W/m2K Isolamento A MATERIAL A PRODUZ CALOR d2𝑇 d𝑥2 = − 𝐻 2𝑘 𝑇 = − 𝐻 2𝑘 𝑥2 + 𝐶1𝑥 + 𝐶2 Condições Fronteira 𝑥 = 0 → d𝑇 d𝑥 = 0 𝑥 = 0,5 → 𝑇 = 𝑇int 𝐶1 = 0 𝐶2 = 𝐻 2𝑘 0,52 + 𝑇int Perfil de Temperatura no material A 𝑇 = 𝐻 2𝑘 0,52 − 𝑥2 + 𝑇int
  • 31. Convecção e condução 31 𝑥 B 0,5 m 0,5 m 20℃ ℎ = 30 W/m2K Isolamento A MATERIAL B CONDUÇÃO-CONVEÇÃO 𝑚 = ℎ 𝑝 𝑘 𝐴 = 30 × 2,2 20 × 0,1 = 5,7 𝑚𝐿 = 5,7 × 0,5 = 2,9 θ = − 0,5 × 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 𝑒𝑚 2−𝑥 +𝑒𝑚𝑥 𝑥 = 0,5 → −𝑘𝐵 d𝜃 d𝑥 = 𝐻 × 0,5 𝑥 = 1 → d𝜃 d𝑥 = 0 d𝜃 d𝑥 = −𝑚𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝑚𝐶2𝑒𝑚𝑥 𝐶1 = 𝐶2𝑒2𝑚 −𝑘𝐵 d𝜃 d𝑥 = −𝑘𝐵𝑚 𝐶2𝑒𝑚𝑥 − 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 𝐶2 = − 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 0,5 θ = 𝐶1𝑒−𝑚𝑥 + 𝐶2𝑒𝑚𝑥
  • 32. Convecção e condução 32 A temperatura no centro do material B 𝜃𝑥=1 = − 0,5 × 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒𝑚 A temperatura na interface A 𝜃𝑥=0,5 = − 0,5 × 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒1,5×𝑚 A temperatura máxima no objeto. 𝑇𝑚á𝑥 = 0,52 × 𝐻 2𝑘 + 𝑇𝑎𝑟 − 0,5 × 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒1,5×𝑚 𝑇𝑥=1 = 𝑇𝑎𝑟 − 0,5 × 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒𝑚 𝑇𝑥=0,5 = 𝑇𝑎𝑟 − 0,5 × 𝐻 𝑘𝐵𝑚 𝑒0,5𝑚 − 𝑒1,5𝑚 × 2 𝑒1,5×𝑚 𝑇 = 𝐻 2𝑘 0,52 − 𝑥2 + 𝑇int
  • 33. Convecção e condução 33 II - Uma das extremidades de uma barra circular (k=180 W/mK) de 300 mm de comprimento está soldada a uma parede que é mantida a uma temperatura constante de 200℃ . A outra extremidade da vara está soldada a outra parede, a qual é mantida a 93℃ . O coeficiente de transferência de calor entre a vara e o ar ambiente é 17 W/m2 K. O diâmetro da vara é 12,5 mm e a temperatura do ar 38℃ . Qual a perda de calor da vara para o ambiente? III - Um cilindro metálico (k=200 W/mK, ρ = 2800 kg/m3 , Cp = 900 J/kg K) é aquecido uniformemente na sua superfície lateral, sendo unicamente arrefecido pelos topos, expostos ao ar a 20℃, com um coeficiente de transferência de 100 W/m2 K. Admitindo condução unidirecional (segundo o eixo x), calcule as temperaturas máxima e mínima em estado estacionário. 𝑞 = 250 W/m2 𝑥 𝐿 = 200 mm 𝐷 = 20 mm