Reencarnação planejada: o caso de Stella e o doente
1. Federação Espírita Brasileira
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa Fundamental – Tomo I
Reencarnação
Possibilitar entendimento da
reencarnação sob a ótica da
Doutrina Espírita.
Objetivo Geral:
Módulo VI:
2. Roteiro 1 – Fundamentos e finalidade da
reencarnação;
Módulo VI: Reencarnação
Roteiro 2 – Provas da reencarnação;
Roteiro 3 – Retorno à vida corporal: o
planejamento reencarnatório;
3. Roteiro 4 – Retorno à vida corporal: união da
alma ao corpo;
Roteiro 5 – Retorno à vida corporal: a
infância;
Roteiro 6 – O esquecimento do passado:
justificativas da sua necessidade.
Módulo VI: Reencarnação
4. Objetivo específico:
Explicar como é realizado o
planejamento reencarnatório.
Módulo VI - Roteiro 3
Retorno à vida corporal:
o planejamento reencarnatório
5. Planejamento
• Processo de raciocínio, elaboração e
organização de atividades para atingir um
determinado objetivo
• O planejamento envolve a criação e a
manutenção de um plano
• Um aspecto importante do planejamento
(embora geralmente deixado de lado) é a
previsão de cenários desejados e
acontecimentos possíveis, elaborando-se
(re)ações para garantir que os cenários
desejados efetivamente aconteçam
6. Planejamento
Planejar Fazer Checar Agir
Antes de mais nada, definir um OBJETIVO.
Depois, se necessário, dividir em etapas menores.
Para cada etapa, seguir os passos:
Listar ações
para atingir
o objetivo
Executar
ações
planejadas
Verificar se
estamos nos
aproximando
do objetivo
Corrigir caso
estejamos
fora do curso
planejado
7. Planejamento
Exemplos de objetivos que exigem
planejamento:
• Viagem para a praia
• Viagem para o polo sul
• Construção de uma casa
• Construção de um prédio
• Mandar um homem à lua e retorná-lo em
segurança
• Uma nova encarnação
9. No estado errante, e antes de começar
nova existência corporal, o Espírito tem
consciência e previsão das coisas que
lhe vão acontecer durante a vida?
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Perg. 258.
“Ele próprio escolhe o gênero de
provas que deseja sofrer e nisso
consiste o seu livre-arbítrio”
10. Se o Espírito pode escolher o gênero de
provas que deve sofrer, seguir-se-á que todas
as tribulações que experimentamos na vida
foram previstas e escolhidas por nós?
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Perg. 259.
“Todas não é bem o termo, porque não
escolhestes nem previstes tudo o que vos
sucede no mundo, até as menores coisas.
Escolhestes apenas o gênero das provações; os
detalhes são consequência da posição e, muitas
vezes, das vossas próprias ações. [...]”
11. Como pode o Espírito que, em sua origem, é
simples, ignorante e sem experiência com
conhecimento de causa e ser responsável por
essa escolha?
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Perg. 262.
“Deus lhe supre a inexperiência, traçando-lhe o
caminho que deve seguir, como fazes com uma
criança, desde o berço. Contudo, pouco a pouco,
à medida que seu livre-arbítrio se desenvolve,
Ele o deixa livre para escolher e só então é que
muitas vezes o Espírito se extravia, tomando o
mau caminho, por não ouvir os conselhos dos
bons Espíritos. [...]”
12. O que guia o Espírito na escolha das
provas que queira sofrer?
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Perg. 264.
“Ele escolhe as [provas] que lhe possam
servir de expiação [reparação], segundo
a natureza de suas faltas, e o faça
progredir [aprendizagem, evolução] mais
depressa. [...]”
13. O planejamento reencarnatório é o mesmo
para todos os Espíritos?
XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois mundos. Pelo Espírito
André Luiz. ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Primeira Parte: Cap. 19. p. 174.
Não. “Entre ambas as classes [Espíritos
superiores e inferiores], [...] contamos com
milhões de Espíritos medianos na evolução,
portadores de créditos apreciáveis e dívidas
numerosas, cuja reencarnação exige cautela
de preparo e esmero de previsão.”
14. Pontos centrais do estudo
Na reencarnação, existe uma planificação
fundamentada na lógica e na moralidade;
O planejamento pode ser elaborado pelo
próprio Espírito, desde que ele tenha
condições morais e intelectuais para tanto;
No caso de Espíritos menos adiantados, seu
planejamento pode ficar na responsabilidade
de outros Espíritos mais esclarecidos.
16. Tarefas dos Grupos
1. Proceder, individualmente, a leitura silenciosa
dos “Subsídios” e do caso: A história de Stella,
no “Anexo 2”;
2. Cada grupo deverá responder duas das dez
questões listadas no Anexo 2.
Grupo 1 - Questões 1 e 2
Grupo 2 - Questões 3 e 4
Grupo 3 - Questões 5 e 6
Grupo 4 - Questões 7 e 8
Grupo 5 - Questões 9 e 10
18. 1. Onde, na história, encontramos
evidências de um planejamento
reencarnatório?
Pergunta 1
Grupo 1
19. b) O homem doente, em completo estado de
retardamento mental e nascido em uma
família rica;
a) A condição de Stella como enfermeira e em
dificuldades financeiras;
c) O reencontro de ambos, na presente
encarnação, buscando o perdão mútuo para
se reajustarem perante a lei de Deus.
Respostas para pergunta 1
20. 2. Que idéias o texto oferece
para justificar as evidências
indicadas na resposta anterior?
Pergunta 2
Grupo 1
21. a) As dificuldades que moveram Stella na busca
da sobrevivência da filha, apesar da timidez;
b) O aconselhamento de amigos na escolha da
profissão por Stella;
c) O encaminhamento de Stella ao trabalho;
Respostas para pergunta 2
d) A dificuldade de Stella na execução da tarefa
e a busca pela ajuda esclarecedora;
e) A persistência de Stella para cumprir
adequadamente a missão;
f) A necessidade de cuidados especiais pelo
homem, em completo retardamento mental.
22. 3. Que texto da história indica
que, efetivamente, não há
improvisação nos procedimentos
que antecedem as experiências
reencarnatórias?
Pergunta 3
Grupo 2
23. a) Os esclarecimentos do médium
Edgar Cayce, ao revelar para Stella
sua missão, seus motivos e o final
esperado nessa reencarnação;
Resposta para pergunta 3
24. 4. Seria correto afirmar que todos os
personagens citados na história
conceberam, por livre iniciativa, o
próprio planejamento reencarnatório?
Por quê?
Pergunta 4
Grupo 2
25. Respostas para pergunta 4
Em relação ao doente, na hipótese dele possuir
bons sentimentos, pois houvera sido um rico
filantropo, podemos considerar que ele tenha se
arrependido dos graves desvios morais e pedido
para vir na situação de um dementado para
resgatar os seus erros e conseguir o perdão de
uma de suas vítimas, bem como, ficar
incapacitado de cometer os mesmos erros.
Em relação à Stella, não resta dúvida que a
reencarnação foi planejada.
26. 5. Tendo como referência as informações
que os Espíritos transmitiram a
Cayce, que hipóteses poderiam ser
concebidas para justificar o estado de
debilidade mental do enfermo?
Pergunta 5
Grupo 3
27. Poderia ser de uma reencarnação
compulsória, ou seja, sem a participação do
espírito, que não compreendeu e nem se
arrependeu dos atos cometidos, e que
certamente voltaria a cometê-los, por isso
veio sem capacidade de monitorar suas
próprias decisões, em condições sub-
humanas, para causar a mesma repulsa que
havia despertado nas suas vítimas em
encarnação pretérita.
Resposta para pergunta 5
28. 6. Por que o afeto de Stella, em
especial, teve o poder de
melhorar as condições espirituais
do doente?
Pergunta 6
Grupo 3
29. Considerando que se tratava de uma
reencarnação planejada e que o móvel
da questão era a reaproximação dos
dois, tão logo ela apareceu, tratando
o doente com afeto e carinho, as
condições foram criadas para o
refazimento do enfermo e a reparação
do mal feito entre ambos.
Resposta para pergunta 6
30. 7. Por que outras pessoas, inclusive
os familiares do enfermo, não
conseguiram obter os resultados
alcançados por Stella?
Pergunta 7
Grupo 4
31. Possivelmente, a necessidade mútua de
perdão e de reparação do mal cometido
era o verdadeiro motivo do refazimento
do enfermo. Talvez, não houvesse, entre
os parentes, um compromisso tão forte
com o doente como o de Stella, que
cumpriu com amor a sua tarefa para
sublimar o mal que antes unira os dois.
Resposta para pergunta 7
32. 8. Um ponto – que não escapa à história –
diz respeito ao enfermo: ter renascido
em uma família rica, a qual poderia
assegurar-lhe conforto e recursos
materiais. Que explicação espírita
poderíamos dar para tal fato,
considerando a exposição que foi
realizada pelo monitor no início da aula?
Pergunta 8
Grupo 4
33. Como a prova da riqueza na reencarnação
passada foi mal aproveitada anteriormente,
então, nesta reencarnação, ele teve a
mesma prova, porém sem poder aproveitá-
la, uma vez que estava incapacitado
mentalmente para gerir a fortuna. No
entanto, agora a riqueza poderia ser usada
para atrair Stella, por meio do ofício de
enfermeira.
Resposta para pergunta 8
34. 9. Será que o médium Edgar Cayce
estaria, de alguma forma, vinculado
à problemática evidenciada na
história? Justifique a resposta.
Pergunta 9
Grupo 5
35. Nada é por acaso. Possivelmente, o
médium foi contatado por Stella por ser
a pessoa que poderia lhe ajudar e que
no passado pode ter tido vinculações
com ambos e veio nessa reencarnação
com o propósito de ajudá-los nessa
tarefa de reajustamento.
Resposta para pergunta 9
36. 10. E os pais do enfermo? Teriam eles
alguma ligação com Stella? Por que
tiveram que passar pela provação de
receber aquele Espírito, em especial,
como filho?.
Pergunta 10
Grupo 5
37. A responsabilidade dos pais do enfermo
pode ser fruto de prova ou de expiação.
A provação deles poderia ser, por
exemplo, a de propiciar condições para o
resgate das encarnações passados de
ambos, Stella e o filho doente. Quanto
à sua ligação com Stella, pode ter sido
advinda de relacionamento anterior, mas
num grau menor do que aquele que
tiveram com o enfermo.
Resposta para pergunta 9
38.
39. Não há improvisações nos procedimentos que
antecedem as experiências reencarnatórias;
Existe, na verdade, uma planificação
fundamentada na lógica e na moralidade;
A escolha das provas merece cuidados
especiais por parte dos Espíritos
planejadores;
O planejamento pode ser feito pelo próprio
Espírito ou por outros mais adiantados,
dependendo das condições do reencarnante;
Destaques ...
FEB. Estudo sistematizado da doutrina espírita. Org. Cecília Rocha. Rio de Janeiro: FEB, 2007. v.1,
Módulo VI, Roteiro 3, p.200-211.
40. O planejamento reencarnatório prevê, em geral,
apenas os principais acontecimentos que poderão
ocorrer no mundo físico;
Independentemente de quem fez o planejamento,
não há garantias de que ele será cumprido, total
ou parcialmente;
O planejamento reencarnatório está ligado às
consequências do uso do livre-arbítrio e do nível
de evolução moral e intelectual do reencarnante;
Enfim, os planejamentos reencarnatórios são
muito diversificados, pois diversas sãos as
necessidades humanas.
Destaques (cont.)...
FEB. Estudo sistematizado da doutrina espírita. Org. Cecília Rocha. Rio de Janeiro: FEB, 2007. v.1,
Módulo VI, Roteiro 3, p.200-211.
42. Em relação ao planejamento reencarnatório, à luz da
Doutrina Espírita, como nós podemos avaliar as
seguintes alternativas? (Módulo VI, Roteiro 3):
a)
O planejamento reencarnatório é
sempre feito pelo próprio espírito.
b)
O planejamento reencarnatório detalha
todos os acontecimentos que poderão
ocorrer no mundo físico.
c)
Os processos de reencarnação não são
subordinados à evolução do espírito
reencarnante.
F
F
F
43. Ainda em relação ao planejamento reencarnatório, à
luz da Doutrina Espírita, como nós podemos avaliar
as seguintes alternativas? (Módulo VI, Roteiro 3):
a)
A memória integral das experiências
reencarnatórias encontra-se bloqueada, a fim
de que o espírito possa melhor aproveitar os
benefícios objetivados pela reencarnação.
b)
Dando ao espírito o livre arbítrio, Deus deixa a
ele a inteira responsabilidade de suas escolhas,
isto é, seus atos e as conseqüências que estes
tiverem.
c)
Os planejamentos reencarnatórios são muito
diversificados, porque são diversas as
necessidades humanas.
d)
Os espíritos nunca são impedidos de participar
do próprio planejamento reencarnatório, em
respeito ao seu livre-arbítrio.
V
V
F
V
44. [...] a existência humana não é um ato
acidental [...], a justiça exerce seu
ministério, todos os dias, obedecendo ao
alto desígnio que manda ministrar os
dons da vida “a cada um por suas obras”
XAVIER, Francisco Cândido. Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz.
ed. esp. Rio de Janeiro: FEB, 2003, p.193.
Mensagem final...