O documento resume a estrutura interna e externa do poema épico "Os Lusíadas", de Luís de Camões. A obra é dividida em dez cantos, com um total de 1102 oitavas em decassílabos. A narrativa desenvolve-se em torno da viagem de Vasco da Gama à Índia, entrelaçada com a história de Portugal e a intervenção de deuses e figuras mitológicas. O poema celebra os feitos dos portugueses que expandiram a fé cristã e o império pelo mundo.
ESTRUTURA DO SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXESFraga Digital
Estrutura do sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira.
António Vieira ou Antônio Vieira foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Vieira
O autor do mês na biblioteca da Escola José Macedo Fragateiro em Ovar, em Janeiro de 2013 é o Padre Antonio Vieira. http://fragadigital.blogspot.com.
ESTRUTURA DO SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXESFraga Digital
Estrutura do sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira.
António Vieira ou Antônio Vieira foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Vieira
O autor do mês na biblioteca da Escola José Macedo Fragateiro em Ovar, em Janeiro de 2013 é o Padre Antonio Vieira. http://fragadigital.blogspot.com.
1. Os Lusíadas
Luís Vaz de Camões
ESTRUTURA EXTER A
CA TOS
I II III IV V VI VII VIII IX X
106 113 143 104 100 99 87 99 95 156
1102 ESTROFES
OITAVAS
DECASSÍLABOS (10 sílabas métricas)
A B A B A B C C
R I M A RIMA
C R U Z A D A EMPARELHADA
2. ESTRUTURA I TER A
À semelhança dos poemas clássicos, Os Lusíadas divide-se em quatro partes:
PROPOSIÇÃO O poeta expõe, em síntese, os propósitos que o irão animar na criação do poema.
(Canto I, 1-3) CANTAR
os guerreiros e os navegadores;
os reis que permitiram a expansão da Fé e do Império;
todos os que, pelas suas obras, se imortalizaram.
I VOCAÇÃO O poeta faz um apelo às musas para que o ajudem a cantar e contar os feitos dos
heróis humanos.
I V O C A Ç Õ E S ’ O S L U S Í A D A S
Canto I, 4-5 Canto III, 1-2 Canto VII, 78 e Seg. Canto X, 8-9
às Tágides a Calíope às Ninfas do Tejo Novamente a
(Musas do Tejo) (Musa da epopeia) e do Mondego Calíope
DEDICATÓRIA Camões dedica o seu poema ao rei D. Sebastião (que reinava então em Portugal),
a quem tece vários elogios e aconselha a novas empresas guerreiras.
(Canto I, 6-18)
ARRAÇÃO
Do canto I (estância 19) até ao fim do canto X, vão sendo narrados:
«in media res»
os factos da nossa História, dignos de memória, realizados:
- no passado (desde as origens de Portugal até D. Manuel I)
História de Portugal (ANALEPSE)
- no presente (tempo da acção central do poema)
Viagem de Vasco da Gama (tempo do narrador)
- no futuro
Profecias (dos deuses) e sonhos de Vasco da Gama e de D. Manuel I (PROLEPSE)
as acções e intrigas de figuras mitológicas gregas e romanas que acompanham, atentamente, a
viagem dos nautas portugueses rumo à Índia.
Maravilhoso
A obra desenvolve-se em volta de 4 planos fundamentais que se entrecruzam na narrativa:
Plano da Viagem (acção central do poema) sobretudo nos Cantos I, II, V, VI, VII e VIII.
Plano dos Deuses sobretudo nos Cantos I, II, VI, IX e X.
Plano da História de Portugal sobretudo nos Cantos III, IV e VIII.
Plano das Considerações do Poeta sobretudo nos finais de Canto.