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Introdução à Física Nuclear
           Modelos Nucleares

                    Pojucan, M.M.S.




Trabalho apresentado à Disciplina de Introdução à Física
Nuclear ministrada pelo Prof. MS.c. Ubiratan Barbosa.
1. Introdução
O Átomo
Existe uma grande diferença entre o estudo teórico dos
átomos e o estudo teórico dos núcleos. Os estudos sobre as
forças atuantes nos elétrons dos átomos eram bem
conhecidas em comparação com o que se sabia a respeito dos
das propriedades dos átomos.
1. Introdução
Propriedades dos núcleos
 As forças nucleares não são triviais, apesar de dispormos
 atualmente de uma gama considerável de informações sobre
 o núcleo, não existe uma modelo amplo dos núcleos. Com
 base nisso, não podemos explicar todas as propriedades de
 um núcleo atômico unicamente pela relação de suas forças
 nucleares. Apesar de já termos alguns modelos e teorias
 cujas validades são restritas.
1. Introdução
Diferença fundamental Átomo x Núcleo
  A diferença fundamental entre o átomo e seu núcleo é o nível
  de energia.

Energia dos Núcleos         Na ordem de 1 MeV
Energia dos átomos          Na ordem de 1 eV
1. Introdução
Diferença fundamental Átomo x Núcleo
 Devido essa diferença, explica-se excitação de um átomo, sua
 relativa facilidade de se ligar a outros átomos, constituindo a
 maioria dos compostos químicos.

 Devido a maior energia dos núcleos, necessita-se de
 condições especiais para excitá-los.
2. Propriedade dos núcleos
O comprimento característico dos núcleos é cinco ordens de
grandeza inferior ao comprimento de 1Å característico dos
átomos. Seu valor é:
           10 −13 cm = 10 −15 m = 1 fentómetro = 1 fm


onde fm significa Fermi, que é a unidade de comprimento
nuclear.
2. Propriedade dos núcleos
Densidade dos núcleos
A densidade dos núcleos é dada pela seguinte equação:


                                 ρ (0)
                 ρ (r ) =
                            1 + e (r − a )/ b
 Onde:
a= 1,07 A1/3 fm (raio a meia altura);
ρ (r) é a densidade do núcleo em função do raio do núcleo,
b = 0,5 fm. Com base nisso, sabe-se que o valor da densidade
cai lentamente a medida que o valor de A aumenta
3. Principais modelos de nucleares
O núcleo do átomo dispõe dos seguintes modelos principais:

 I) Modelo da Gota Líquida
 II) Modelo de gás de Fermi
 III) Modelo de capas ou Modelo de Camadas
 IV) Modelos coletivos
 V) Modelos unificados
4. Modelo da Gota                Líquida 1,


  O modelo da Gota Líquida que foi criado por Borh,
  basicamente, trata o núcleo como um esfera que possui
  densidade constante em seu interior e rapidamente decresce
  para zero quando chega em sua superfície onde seu volume e
  raio são descritos pela equação abaixo:
                        4 3
                          πR ~ A
                        3
Onde,                    R = R0 A1/ 3
R é o Raio do núcleo;
A é a massa nuclear,
R0 é o raio de Férmi
4. Modelo da Gota                       Líquida 1,2

  O modelo da gota líquida se baseia em duas principais
   propriedades:
1) As densidades de massa dos núcleos são praticamente as
   mesmas
2) energias totais de ligação são diretamente proporcionais às
   massas nucleares pois
                           B( A, Z )
                       f =           ≅ C te
Onde:                         A
f = Energia de ligação média por núcleon
A = número de massa
B(A,Z) = Energia de ligação do núcleo
4. Modelo da Gota                 Líquida 2


Desvantagens:
 Não inclui átomos com A pequenos.


Vantagens:
 Com base nesse modelo, a Energia de Volume, a Energia de
 Superfície e a Energia de Coulomb, que são termos principais
 da energia de ligação do núcleo, podem ser calculados.
4. Modelo da Gota                 Líquida 2


Energia de volume:
  Cada núcleon, em sua formação, libera energia. Essa energia é
  diretamente proporcional ao número de núcleons
  constituintes ou ao seu volume.
  Esta contribuição das interações de volume, Bv , para a
  energia de ligação, foi encontrada para a maioria dos núcleos
                          BV = a1 A
Onde:
Bv é a contribuição de energia por volume;
a1 é constante relacionada a energia de volume;
4. Modelo da Gota                    Líquida 2


Energia de volume:
A equação anterior representa uma avaliação acima do
aceitável da energia de ligação, pois os núcleons situados
perto da superfície têm menos vizinhos, consequentemente
estão menos ligados do que os núcleons que estão no interior
do volume. Portanto deve-se subtrair a energia de superfície
(Bs) da energia de ligação.
                    BS = − a 2 A 2 / 3
O valor de a2 pode ser calculado em termo da constante a1. O
valor numérico entre elas são semelhantes e
experimentalmente correspondem a 16 MeV.
4. Modelo da Gota Líquida
Onde:
Bs = é a energia de superfície
a2 = é constante
4. Modelo da Gota                 Líquida 1,2


Energia de Coulomb:
Quando considera-se a distribuição de carga dentro da gota,
contínua, existirá uma energia potencial devido às repulsões
coulombianas entre os prótons, reduzindo assim, a energia de
ligação.
5. Modelo do Gás de Fermi
O Modelo do gás de Fermi, talvez tenha sido o primeiro
modelo nuclear proposto. Foi construído em 1935 por H.
Bethe. Nele, se despreza as forças entre os pares de núcleons
e considera-se a força média em cada núcleon, admitindo-o
que seja esférico.
Esse modelo, interpreta o núcleo como se fosse um gás
quântico, portanto, bem diferente das propriedades clássicas
de um gás. Esse modelo, em equilíbrio termodinâmico, tende
a se comportar como um gás ideal quântico sem transferência
de energia e momento entre as partículas, pois seus níveis
inferiores estariam proibidos pelo princípio da exclusão de
Pauli.
5. Modelo do Gás de                             Fermi 1


Admitindo que as partículas estejam em um cubo de aresta a,
portanto volume Ω = a3 . Com isso, as soluções para a equação
de Schrödinger é
            Ψ ( x, y, z ) = Nsen(k x x) sen(k y y ) sen(k z z )
Onde N é uma constante de normalização e kxa=mxπ, kya=myπ
e kza = mzπ com mx , my e mz inteiros positivos.
Cada um desses conjuntos de inteiros descrevem um estado
de energia

            Em x m y m z =
                            h
                           2M
                                [               ]
                              k x2 + k y + k z2 =
                                       2          h 2k 2
                                                  2M
5. Modelo do Gás de Fermi
  Considerando um gás de Fermi com partículas np, np estados
  de menor energia estarão completos. Ou seja, os estados
  ocupados serão k ≤ kmáx, onde o kmáx é descrito por

                                        1/ 3
                                   np 
                  k máx   = (3π )  
                               2 1/ 3
                                  Ω
                                   
Ω = Volume de um cubo imaginário de aresta a;
np = Estados quânticos de energia;
k = Estados ocupados de energia
5. Modelo do Gás de Fermi
  As energias de ligação de próton e nêutron, respectivamente,
  no modelo de gás de Fermi, são
                                           2/3
                                    Z
                      E   prot
                          F      = C 
                                     A
                                       2/3
                                 N
                        E = C 
                        neut
                        F
                                  A
EFProt = Energia de Férmi do próton;
EFNeut = Energia de Férmi do Neutrôn;
Z = Prótons,
N = Neutrôns.
6. Modelo de capas ou camadas
O modelo da Gota Líquida explicou uma gama de fenômenos
nucleares como a fissão, a fusão, e muitos decaimentos
nucleares. O que fez com que os modelos de partículas
independentes fossem menos utilizados. Com base nos dados
obtidos por uma gama de experiências, foi observado que
várias      propriedades       nucleares       apresentavam
descontinuidades para certos valores de N e Z.

Experimentalmente foi observados que os números 2, 8, 20,
28, 50, 82 e 126 correspondem ao número de prótons ou de
nêutrons que dão estabilidade ao núcleo específico, valores
esses cujas descontinuidades foram observadas. Esses
números foram chamados de números mágicos.
6. Modelo de capas ou camadas
Em contrapartida, outras propriedades nucleares, como,
as energias dos estados excitados nucleares ou os
momentos magnéticos nucleares, necessitam, para seu
entendimento, a consideração de propriedades
individuais que não são enfatizadas em um modelo de
natureza coletiva como, por exemplo, o modelo de gota
liquida.
6. Modelo de capas ou camadas
O princípio do modelo atômico de camadas estrutura-se por
uma série de        aproximações sucessivas. Em primeiro
momento considera que os níveis de energia dos elétrons
atômicos, considerando-se um núcleo com carga Ze, são
preenchidos de maneira sucessiva, a partir dos níveis de
energia com valores mais baixos até os níveis com valores
mais altos de energia, contendo o átomo neutro Z elétrons
que ocupando sucessivos níveis de energia atômicos. Onde o
efeito dos elétrons entre si fossem desconsiderados e
corrigidos. Com isso, ocorreria uma suavização do modelo de
camadas atômico. A princípio os elétrons se movimentariam
independentemente através de um campo Coulombiano.
Um potencial do tipo oscilador harmônico foi utilizado para
descrever essa interação.

              V = 1 kR 2 = 1 mω 2 R 2
                   2        2
6. Modelo de capas ou camadas
V = Potencial elétrico;
k = Estados quânticos ocupados;
R = Raio atômico;
m = massa da partícula;
ω = Velocidade angular
6. Modelo de capas ou             camadas 3


 Já os níveis de energia então obtidos para os
 núcleons são dados por

                 E = (N + 3/2)hω
Onde:
 N = 2(n-1)+l, onde l é o número quantico
 momento angular;
 ħ = constante de Plank,
 ω = Velocidade angular.
6. Modelo de capas ou camadas
Como os números mágicos apresentavam a descontinuidade,
M. Mayer e J. Jensen, em 1949, independentemente,
adicionalmente ao potencial nuclear, postularam

      l.s = ½ [j(j+1) - l(l+1) – s(s+1)] ħ2 , tal que

                      l.s = ½ l ħ2
                     para j = l + ½
                            e

                   l.s = -½ (l+1) ħ2
                     para j = l - ½
Onde o fator spin-órbita influencia na descontinuidade no
potencial nuclear
7. Modelos               Coletivos 3

O modelo coletivo passa a ser algo complementar ao modelo de Capas ou
Camadas. Pois, utilizando esse modelo, vê-se que estados excitados de
núcleos par-par o gasto energético para criar uma excitação por meio de
uma partícula-poço.
A saída encontrada para representar um modelo mais otimizável foi
modelar com base no Modelo da Gota Líquida, excitações em torno de
suas posições de equilíbrio. No geral, isso pode ser feitos com base em
uma oscilação harmônica. Essa vibração pode ser descrita em função de
cinco parâmetros α2µ(t)

                                      2
                          1       .    1
               H = T + V ~ ∑µ B α 2 µ + ∑µ C α 2 µ
                                                     2

                          2            2
7. Modelos     Coletivos 3


Onde,

H = Hamiltoniana;
T = Energia Cinética;
V = potencial.
α2μ(t) = Função de vibração em função do
  tempo.
7. Modelos       Coletivos 3

 Onde os parâmetros B e C podem ser descritos
 através do modelo semiempírico de massas de um
 fluido nuclear incompressível e irrotacional
                     2
                 B=    Am p R 2 0
                    8π
                              3 Z 2e2
               C = 4 R0 as −
                             10π R0
Onde mp é a massa do próton
  Com isso os valores conseguiram explicar bem
  alguns dados experimentais.
8. Modelos Unificados
Através desses modelos, pôde explicar as
interações de núcleos par-par. No entanto,
para explicar os núcleos par-impar, foi
necessário tratar os eventos com uma força
em potencias deformados.
Essas deformações axialmente simétricas
foram chamdas de níveis de Nilsson e
conseguiu explicar os espectros do Plutônio-
239
Referências
[1] Modelos nucleares, Disponível em:
    <http://www.tandar.cnea.gov.ar/~scoccola/teaching/nuclear/cap5.pdf > Acesso
    em 14/06/2011 23:05
[2] Física atômica e nuclear, Disponível em:
    <http://w3.ualg.pt/~arodrig/Documentos/InfPagina/fancap8b.DOC > Acesso em
    14/06/2011 23:46
[3] Vasconcelos, C. A. Z., Física do Século XX B, Disponível em:
    http://www.cesarzen.com/FIS1057Lista10.pdf Acesso em 15/06/2011 00:12

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Física Nuclear: Modelos Nucleares

  • 1. Introdução à Física Nuclear Modelos Nucleares Pojucan, M.M.S. Trabalho apresentado à Disciplina de Introdução à Física Nuclear ministrada pelo Prof. MS.c. Ubiratan Barbosa.
  • 2. 1. Introdução O Átomo Existe uma grande diferença entre o estudo teórico dos átomos e o estudo teórico dos núcleos. Os estudos sobre as forças atuantes nos elétrons dos átomos eram bem conhecidas em comparação com o que se sabia a respeito dos das propriedades dos átomos.
  • 3. 1. Introdução Propriedades dos núcleos As forças nucleares não são triviais, apesar de dispormos atualmente de uma gama considerável de informações sobre o núcleo, não existe uma modelo amplo dos núcleos. Com base nisso, não podemos explicar todas as propriedades de um núcleo atômico unicamente pela relação de suas forças nucleares. Apesar de já termos alguns modelos e teorias cujas validades são restritas.
  • 4. 1. Introdução Diferença fundamental Átomo x Núcleo A diferença fundamental entre o átomo e seu núcleo é o nível de energia. Energia dos Núcleos Na ordem de 1 MeV Energia dos átomos Na ordem de 1 eV
  • 5. 1. Introdução Diferença fundamental Átomo x Núcleo Devido essa diferença, explica-se excitação de um átomo, sua relativa facilidade de se ligar a outros átomos, constituindo a maioria dos compostos químicos. Devido a maior energia dos núcleos, necessita-se de condições especiais para excitá-los.
  • 6. 2. Propriedade dos núcleos O comprimento característico dos núcleos é cinco ordens de grandeza inferior ao comprimento de 1Å característico dos átomos. Seu valor é: 10 −13 cm = 10 −15 m = 1 fentómetro = 1 fm onde fm significa Fermi, que é a unidade de comprimento nuclear.
  • 7. 2. Propriedade dos núcleos Densidade dos núcleos A densidade dos núcleos é dada pela seguinte equação: ρ (0) ρ (r ) = 1 + e (r − a )/ b Onde: a= 1,07 A1/3 fm (raio a meia altura); ρ (r) é a densidade do núcleo em função do raio do núcleo, b = 0,5 fm. Com base nisso, sabe-se que o valor da densidade cai lentamente a medida que o valor de A aumenta
  • 8. 3. Principais modelos de nucleares O núcleo do átomo dispõe dos seguintes modelos principais: I) Modelo da Gota Líquida II) Modelo de gás de Fermi III) Modelo de capas ou Modelo de Camadas IV) Modelos coletivos V) Modelos unificados
  • 9. 4. Modelo da Gota Líquida 1, O modelo da Gota Líquida que foi criado por Borh, basicamente, trata o núcleo como um esfera que possui densidade constante em seu interior e rapidamente decresce para zero quando chega em sua superfície onde seu volume e raio são descritos pela equação abaixo: 4 3 πR ~ A 3 Onde, R = R0 A1/ 3 R é o Raio do núcleo; A é a massa nuclear, R0 é o raio de Férmi
  • 10. 4. Modelo da Gota Líquida 1,2 O modelo da gota líquida se baseia em duas principais propriedades: 1) As densidades de massa dos núcleos são praticamente as mesmas 2) energias totais de ligação são diretamente proporcionais às massas nucleares pois B( A, Z ) f = ≅ C te Onde: A f = Energia de ligação média por núcleon A = número de massa B(A,Z) = Energia de ligação do núcleo
  • 11. 4. Modelo da Gota Líquida 2 Desvantagens: Não inclui átomos com A pequenos. Vantagens: Com base nesse modelo, a Energia de Volume, a Energia de Superfície e a Energia de Coulomb, que são termos principais da energia de ligação do núcleo, podem ser calculados.
  • 12. 4. Modelo da Gota Líquida 2 Energia de volume: Cada núcleon, em sua formação, libera energia. Essa energia é diretamente proporcional ao número de núcleons constituintes ou ao seu volume. Esta contribuição das interações de volume, Bv , para a energia de ligação, foi encontrada para a maioria dos núcleos BV = a1 A Onde: Bv é a contribuição de energia por volume; a1 é constante relacionada a energia de volume;
  • 13. 4. Modelo da Gota Líquida 2 Energia de volume: A equação anterior representa uma avaliação acima do aceitável da energia de ligação, pois os núcleons situados perto da superfície têm menos vizinhos, consequentemente estão menos ligados do que os núcleons que estão no interior do volume. Portanto deve-se subtrair a energia de superfície (Bs) da energia de ligação. BS = − a 2 A 2 / 3 O valor de a2 pode ser calculado em termo da constante a1. O valor numérico entre elas são semelhantes e experimentalmente correspondem a 16 MeV.
  • 14. 4. Modelo da Gota Líquida Onde: Bs = é a energia de superfície a2 = é constante
  • 15. 4. Modelo da Gota Líquida 1,2 Energia de Coulomb: Quando considera-se a distribuição de carga dentro da gota, contínua, existirá uma energia potencial devido às repulsões coulombianas entre os prótons, reduzindo assim, a energia de ligação.
  • 16. 5. Modelo do Gás de Fermi O Modelo do gás de Fermi, talvez tenha sido o primeiro modelo nuclear proposto. Foi construído em 1935 por H. Bethe. Nele, se despreza as forças entre os pares de núcleons e considera-se a força média em cada núcleon, admitindo-o que seja esférico. Esse modelo, interpreta o núcleo como se fosse um gás quântico, portanto, bem diferente das propriedades clássicas de um gás. Esse modelo, em equilíbrio termodinâmico, tende a se comportar como um gás ideal quântico sem transferência de energia e momento entre as partículas, pois seus níveis inferiores estariam proibidos pelo princípio da exclusão de Pauli.
  • 17. 5. Modelo do Gás de Fermi 1 Admitindo que as partículas estejam em um cubo de aresta a, portanto volume Ω = a3 . Com isso, as soluções para a equação de Schrödinger é Ψ ( x, y, z ) = Nsen(k x x) sen(k y y ) sen(k z z ) Onde N é uma constante de normalização e kxa=mxπ, kya=myπ e kza = mzπ com mx , my e mz inteiros positivos. Cada um desses conjuntos de inteiros descrevem um estado de energia Em x m y m z = h 2M [ ] k x2 + k y + k z2 = 2 h 2k 2 2M
  • 18. 5. Modelo do Gás de Fermi Considerando um gás de Fermi com partículas np, np estados de menor energia estarão completos. Ou seja, os estados ocupados serão k ≤ kmáx, onde o kmáx é descrito por 1/ 3  np  k máx = (3π )   2 1/ 3 Ω   Ω = Volume de um cubo imaginário de aresta a; np = Estados quânticos de energia; k = Estados ocupados de energia
  • 19. 5. Modelo do Gás de Fermi As energias de ligação de próton e nêutron, respectivamente, no modelo de gás de Fermi, são 2/3 Z E prot F = C   A 2/3 N E = C  neut F  A EFProt = Energia de Férmi do próton; EFNeut = Energia de Férmi do Neutrôn; Z = Prótons, N = Neutrôns.
  • 20. 6. Modelo de capas ou camadas O modelo da Gota Líquida explicou uma gama de fenômenos nucleares como a fissão, a fusão, e muitos decaimentos nucleares. O que fez com que os modelos de partículas independentes fossem menos utilizados. Com base nos dados obtidos por uma gama de experiências, foi observado que várias propriedades nucleares apresentavam descontinuidades para certos valores de N e Z. Experimentalmente foi observados que os números 2, 8, 20, 28, 50, 82 e 126 correspondem ao número de prótons ou de nêutrons que dão estabilidade ao núcleo específico, valores esses cujas descontinuidades foram observadas. Esses números foram chamados de números mágicos.
  • 21. 6. Modelo de capas ou camadas Em contrapartida, outras propriedades nucleares, como, as energias dos estados excitados nucleares ou os momentos magnéticos nucleares, necessitam, para seu entendimento, a consideração de propriedades individuais que não são enfatizadas em um modelo de natureza coletiva como, por exemplo, o modelo de gota liquida.
  • 22. 6. Modelo de capas ou camadas O princípio do modelo atômico de camadas estrutura-se por uma série de aproximações sucessivas. Em primeiro momento considera que os níveis de energia dos elétrons atômicos, considerando-se um núcleo com carga Ze, são preenchidos de maneira sucessiva, a partir dos níveis de energia com valores mais baixos até os níveis com valores mais altos de energia, contendo o átomo neutro Z elétrons que ocupando sucessivos níveis de energia atômicos. Onde o efeito dos elétrons entre si fossem desconsiderados e corrigidos. Com isso, ocorreria uma suavização do modelo de camadas atômico. A princípio os elétrons se movimentariam independentemente através de um campo Coulombiano. Um potencial do tipo oscilador harmônico foi utilizado para descrever essa interação. V = 1 kR 2 = 1 mω 2 R 2 2 2
  • 23. 6. Modelo de capas ou camadas V = Potencial elétrico; k = Estados quânticos ocupados; R = Raio atômico; m = massa da partícula; ω = Velocidade angular
  • 24. 6. Modelo de capas ou camadas 3 Já os níveis de energia então obtidos para os núcleons são dados por E = (N + 3/2)hω Onde: N = 2(n-1)+l, onde l é o número quantico momento angular; ħ = constante de Plank, ω = Velocidade angular.
  • 25. 6. Modelo de capas ou camadas Como os números mágicos apresentavam a descontinuidade, M. Mayer e J. Jensen, em 1949, independentemente, adicionalmente ao potencial nuclear, postularam l.s = ½ [j(j+1) - l(l+1) – s(s+1)] ħ2 , tal que l.s = ½ l ħ2 para j = l + ½ e l.s = -½ (l+1) ħ2 para j = l - ½ Onde o fator spin-órbita influencia na descontinuidade no potencial nuclear
  • 26. 7. Modelos Coletivos 3 O modelo coletivo passa a ser algo complementar ao modelo de Capas ou Camadas. Pois, utilizando esse modelo, vê-se que estados excitados de núcleos par-par o gasto energético para criar uma excitação por meio de uma partícula-poço. A saída encontrada para representar um modelo mais otimizável foi modelar com base no Modelo da Gota Líquida, excitações em torno de suas posições de equilíbrio. No geral, isso pode ser feitos com base em uma oscilação harmônica. Essa vibração pode ser descrita em função de cinco parâmetros α2µ(t) 2 1 . 1 H = T + V ~ ∑µ B α 2 µ + ∑µ C α 2 µ 2 2 2
  • 27. 7. Modelos Coletivos 3 Onde, H = Hamiltoniana; T = Energia Cinética; V = potencial. α2μ(t) = Função de vibração em função do tempo.
  • 28. 7. Modelos Coletivos 3 Onde os parâmetros B e C podem ser descritos através do modelo semiempírico de massas de um fluido nuclear incompressível e irrotacional 2 B= Am p R 2 0 8π 3 Z 2e2 C = 4 R0 as − 10π R0 Onde mp é a massa do próton Com isso os valores conseguiram explicar bem alguns dados experimentais.
  • 29. 8. Modelos Unificados Através desses modelos, pôde explicar as interações de núcleos par-par. No entanto, para explicar os núcleos par-impar, foi necessário tratar os eventos com uma força em potencias deformados. Essas deformações axialmente simétricas foram chamdas de níveis de Nilsson e conseguiu explicar os espectros do Plutônio- 239
  • 30. Referências [1] Modelos nucleares, Disponível em: <http://www.tandar.cnea.gov.ar/~scoccola/teaching/nuclear/cap5.pdf > Acesso em 14/06/2011 23:05 [2] Física atômica e nuclear, Disponível em: <http://w3.ualg.pt/~arodrig/Documentos/InfPagina/fancap8b.DOC > Acesso em 14/06/2011 23:46 [3] Vasconcelos, C. A. Z., Física do Século XX B, Disponível em: http://www.cesarzen.com/FIS1057Lista10.pdf Acesso em 15/06/2011 00:12