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Formação das
Monarquias Nacionais
Europeias
Parte I: Características e Formação dos Estados da Inglaterra e França
Características:
Ao contrário do feudalismo, as monarquias nacionais europeias centralizavam
o poder nas mãos de um monarca (rei) forte, configurando, dessa forma, o
Absolutismo. Foi o início da formação das nações, como hoje conhecemos, mas o
país não era visto como algo separado do monarca e de sua família (dinastia),
mas sim como a sua extensão. Para que isso ocorresse, houve uma forma de
acordo entre a burguesia que possuía o poder econômico com o rei que detinha o
poder territorial, a Igreja e a nobreza concordavam com esse “acordo” se
conseguissem manter seus privilégios.
 Muitos monarcas (como no caso da França no século XVII) se utilizavam da
Teoria do Direito Divino (idealizado pelo cardeal Jacques Bossuet) para
governar a nação, já que a teoria ligaria o monarca diretamente a Deus.
 Se consolidava uma unidade territorial;
 A igreja se tornava subordinada ao Estado;
Continuação
 A unificação de pesos e medidas e o aparecimento de uma moeda nacional;
 Poder político concentrado nas mãos do monarca, sendo subordinados a ele, o
clero e a nobreza que ainda mantinham diversos privilégios feudais como o não
pagamentos de impostos;
 Utilização das práticas econômicas conhecidas como Mercantilismo. O
mercantilismo tem três características centrais: intervenção do Estado, metalismo
e colonialismo.
 Intervenção estatal: A intervenção econômica governamental visava fortalecer e
regulamentar a estrutura financeira do reino, possibilitando assim a constituição
de exércitos e marinhas.
 Metalismo: Já o metalismo consistia em manter um equilíbrio favorável ao reino
entre a saída e a entrada de metais preciosos. Uma vez que se acreditava no
período que a riqueza de um país media-se pela quantidade destes dentro de suas
fronteiras, era preciso manter uma balança comercial positiva; para isto, era
utilizado o protecionismo. Por meio de altas taxas alfandegárias, a mercadoria
estrangeira acabava se tornando tão cara que era mais vantajoso adquirir um
produto nacional. (exportar mais e importar menos)
 Colonialismo: Por último, havia a fundamental necessidade de manter colônias –
ou seja, explorar e dominar novas terras além da Europa.
 Formação de exércitos nacionais, na maioria das vezes compostos por
mercenários;
 Surgimento de uma burocracia estatal e de uma justiça real com leis
nacionais
Contudo, o feudalismo não desapareceu na sua totalidade, pois convivia e se
alterava com essas novas práticas.
A formação das monarquias nacionais da
Inglaterra e da França
Inglaterra: O sentimento de união inglesa, representado pelo poder do
monarca, também será fortalecido na Guerra dos Cem Anos (1337-1453) contra a
França. Os ingleses ao serem expulsos do continente europeu, fixaram-se na ilha da
Grã-Bretanha, onde eliminaram diversas influências francesas que, até então,
carregavam, inclusive o idioma. Entre 1445 e 1485, a Inglaterra enfrentará uma
guerra interna pelo poder denominada como Guerra das Duas Rosas, entre as
famílias York (cujo o símbolo era uma rosa branca) e Lancaster (rosa vermelha), e
Elizabeth de York, iniciando o governo da dinastia Tudor na Inglaterra. Henrique VIII
e Elizabeth I seriam os principais representantes dessa dinastia e suas medidas
fizeram da Inglaterra uma forte potência europeia.
França: A noção moderna francesa se consolidou após a Guerra dos Cem Anos
contra a Inglaterra, por meio da qual a França obteve todas as possessões
inglesas que se encontravam no continente, o que fortaleceu o poder real. Um
dos destaques dessa guerra foi Joana D’Arc, que se tornou um símbolo da nação e
que liderava um exército. A França seria palco de diversas guerras religiosas ao
longo do século XVII, que acabou resultando na conversão do protestante
Henrique de Navarra em Henrique IV, o primeiro rei Bourbon, dinastia que
construiria a base da administração francesa até a Revolução Francesa de 1789.
Outro personagem importante na História da França foi o monarca Luís XIV,
conhecido como “rei sol”. Luís XIV é a personificação do conceito do absolutismo
monárquico, a dizer que “O Estado Sou Eu”.

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Formação das Monarquias Nacionais Europeias (Parte 1)

  • 1. Formação das Monarquias Nacionais Europeias Parte I: Características e Formação dos Estados da Inglaterra e França
  • 2. Características: Ao contrário do feudalismo, as monarquias nacionais europeias centralizavam o poder nas mãos de um monarca (rei) forte, configurando, dessa forma, o Absolutismo. Foi o início da formação das nações, como hoje conhecemos, mas o país não era visto como algo separado do monarca e de sua família (dinastia), mas sim como a sua extensão. Para que isso ocorresse, houve uma forma de acordo entre a burguesia que possuía o poder econômico com o rei que detinha o poder territorial, a Igreja e a nobreza concordavam com esse “acordo” se conseguissem manter seus privilégios.  Muitos monarcas (como no caso da França no século XVII) se utilizavam da Teoria do Direito Divino (idealizado pelo cardeal Jacques Bossuet) para governar a nação, já que a teoria ligaria o monarca diretamente a Deus.  Se consolidava uma unidade territorial;  A igreja se tornava subordinada ao Estado;
  • 3. Continuação  A unificação de pesos e medidas e o aparecimento de uma moeda nacional;  Poder político concentrado nas mãos do monarca, sendo subordinados a ele, o clero e a nobreza que ainda mantinham diversos privilégios feudais como o não pagamentos de impostos;  Utilização das práticas econômicas conhecidas como Mercantilismo. O mercantilismo tem três características centrais: intervenção do Estado, metalismo e colonialismo.  Intervenção estatal: A intervenção econômica governamental visava fortalecer e regulamentar a estrutura financeira do reino, possibilitando assim a constituição de exércitos e marinhas.  Metalismo: Já o metalismo consistia em manter um equilíbrio favorável ao reino entre a saída e a entrada de metais preciosos. Uma vez que se acreditava no período que a riqueza de um país media-se pela quantidade destes dentro de suas fronteiras, era preciso manter uma balança comercial positiva; para isto, era utilizado o protecionismo. Por meio de altas taxas alfandegárias, a mercadoria estrangeira acabava se tornando tão cara que era mais vantajoso adquirir um produto nacional. (exportar mais e importar menos)  Colonialismo: Por último, havia a fundamental necessidade de manter colônias – ou seja, explorar e dominar novas terras além da Europa.
  • 4.  Formação de exércitos nacionais, na maioria das vezes compostos por mercenários;  Surgimento de uma burocracia estatal e de uma justiça real com leis nacionais Contudo, o feudalismo não desapareceu na sua totalidade, pois convivia e se alterava com essas novas práticas.
  • 5. A formação das monarquias nacionais da Inglaterra e da França Inglaterra: O sentimento de união inglesa, representado pelo poder do monarca, também será fortalecido na Guerra dos Cem Anos (1337-1453) contra a França. Os ingleses ao serem expulsos do continente europeu, fixaram-se na ilha da Grã-Bretanha, onde eliminaram diversas influências francesas que, até então, carregavam, inclusive o idioma. Entre 1445 e 1485, a Inglaterra enfrentará uma guerra interna pelo poder denominada como Guerra das Duas Rosas, entre as famílias York (cujo o símbolo era uma rosa branca) e Lancaster (rosa vermelha), e Elizabeth de York, iniciando o governo da dinastia Tudor na Inglaterra. Henrique VIII e Elizabeth I seriam os principais representantes dessa dinastia e suas medidas fizeram da Inglaterra uma forte potência europeia.
  • 6. França: A noção moderna francesa se consolidou após a Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra, por meio da qual a França obteve todas as possessões inglesas que se encontravam no continente, o que fortaleceu o poder real. Um dos destaques dessa guerra foi Joana D’Arc, que se tornou um símbolo da nação e que liderava um exército. A França seria palco de diversas guerras religiosas ao longo do século XVII, que acabou resultando na conversão do protestante Henrique de Navarra em Henrique IV, o primeiro rei Bourbon, dinastia que construiria a base da administração francesa até a Revolução Francesa de 1789. Outro personagem importante na História da França foi o monarca Luís XIV, conhecido como “rei sol”. Luís XIV é a personificação do conceito do absolutismo monárquico, a dizer que “O Estado Sou Eu”.