Este documento resume trechos de um capítulo do livro "Pedagogia da Autonomia" de Paulo Freire. Discute-se a importância de (1) respeitar os saberes dos alunos, (2) ensinar com criticidade, e (3) ensinar de forma ética e estética, corporificando as palavras com o exemplo.
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Fichamento do livro paulo freire p. trab. roberto 7 period.
1. AUTARQUIA EDUCACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE AFOGADOS DA INGAZEIRA
DISCIPLINA: FUND. DA ED. INDÍGENA E DO CAMPO.
DEPART. DE PEDAGOGIA; PERÍODO: 7°
EQUIPE:OLGA LIMA DOS SANTOS
E VERÔNICA ADRIANA
PROF.: ROBERTO
JUN-21-2013.1
Fichamento
Fichamento apresentado ao prof. Roberto Gomes
como requisito parcial à obtenção da nota da 2º
unidade da disciplina Fund. da Ed. Indígena e do
campo.
2. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996, cap. 1, p. 30-35, (Coleção leitura).
1.3 – Ensinar exige respeito aos Saberes dos Educandos
O docente deve respeitar os saberes já construídos pelos seus alunos, pois
antes de frequentar a escola os alunos não chegam como sendo uma folha em
branco, ela já traz seu saber construído através da interação no lar, na rua etc., é
preciso levar em conta sua realidade sua diversidade cognitiva e sociocultural de
cada um de seus alunos. O professor deve apropriar-se da realidade local, para
fazer uma aula rica e proveitosa usando meios simples para aprofundar debates,
procurar soluções junto a seus alunos, por exemplo, o professor está trabalhando
meio ambiente, ao invés de fazer aulas monótonas tendo como recurso caderno,
livro e lousa, ele pode reunir os alunos fazer uma aula passeio e usufruir do que as
ruas oferecem para aprofundar mais sua aula. O autor defende uma prática com
situações reais, com coisas reais que estão ao nosso dispor, ex. lixo em ruas e
lagos, desperdício de água, etc.
1.4 – Ensinar exige criticidade
A curiosidade leva a uma crítica e ao críticizar-seocorre cada vez mais a
aproximação do indivíduo com o objeto cognoscível. É através da curiosidade que
descobrimos novos conhecimentos, ela é uma inquietação,da curiosidade
ingênuapodemos nos aproximar metodicamente do objeto cognoscível através de
autocriticizar-se, dessa forma nossa curiosidade se torna epistemológica.
1.5 – Ensinar exige estética e ética
A formação ética deve andar com a estética, a ética como a decência e a
ética como o belo, pois somos seres éticos, para uma prática educativa que busca a
mudança, é preciso pensar certo, dentro da ética, e praticar esse pensar certo para
que esta prática educativa seja estética, linda.
3. 1.6 – Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
O autor aponta para importância do pensar certo, que não basta o professor
fazer um discurso lindo e pragmático enquanto que na sua prática com cidadão,
como pessoa ele faz o contrário, não vale o ditado: faça o que eu digo, não faça o
que eu faço. Quem pensa certo é seguro na sua argumentação, é coerente em sua
fala e prática. Para pensar certo deve haver também generosidade e respeito por
mais que discorde de outrem ou de seu aluno.