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Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
FENÔMENO DA INCUBAÇÃO
DE INCUBADORAS A
ACELERADORAS
COMO, QUEM e O QUE?
Mestrando em Engenharia de Produção do
departamento de Trabalho, Tecnologia e
Organização
Felipe Massami Maruyama
felipe.maruyama@usp.br
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
• Cenário aceleradoras e
incubadoras
• Aceleradoras x incubadoras
• Fenômeno de incubação: qual a
importância
• Na universidade: oportunidades a
partir do fenômeno de incubação
SUMÁRIO
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
• Cenário aceleradoras e
incubadoras
• Aceleradoras x incubadoras
• Fenômeno de incubação: qual a
importância
• Na universidade: oportunidades a
partir do fenômeno de incubação
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
• Em 1959 é fundada nos
EUA, Nova Iorque, a primeira
incubadora no mundo.
• Em 2016, estima-se que
existam no mundo mais de 9000
incubadoras (INTERNATIONAL
BUSINESS INNOVATION
ASSOCIATION, 2016)
• No Brasil, as incubadoras
surgem em 1984 com
implementação do ParqTec
em São Carlos. Em 2016,
380 incubadoras estavam
espalhadas pelo Brasil reunindo
cerca de 2.310 empresas
incubadas e 2.815 empresas
graduadas (ANPROTEC, 2015).
• Estima-se um impacto
econômico na ordem de R$
15.2 bilhões (R$1.4 das 2.310
empresas incubadas e R$
13.8 das emprsas gradudas) ,
gerando um total de 53.280
empregos diretos (15.477
empresas incubadas e 37.803
das empresas graduadas.
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1960
1970
1980
2000
1990
Workshops de gestão
Primeira
geração: oferta
de espaços
e recursos
compartilhados
Segunda geração:
Oferta de suporte
de treinamento e
mentoria
O Centro de Referência
para Apoio a Novos
Empreendimentos
(Cerne) é uma
plataforma desenvolvido
pelo SEBRAE e pela
ANPROTEC, que
visa promover a
melhoria expressiva
nos resultados das
incubadoras de
diferentes setores de
atuação. Para isso,
determina boas práticas
a serem adotadas em
diversos processos-
chave, que estão
associados a níveis de
maturidade.
123
incubadoras
(implementação e
adequação)
Terceira
geração:
Oferta de redes
tecnológicos,
profissionais e
financeiros
Workshops de gestão
Incubadoras tecnológicas
Incubadoras da nova
economia
Incubadoras com propostas múltiplas
Incubadoras especializadas
Agências de empresas
Conceitos de incubadoras
de negócios
Incubadoras sem paredes
(espaços abertos)
Incubadoras virtuais
Estados industriais
Parques científicos
Incubadoras de setores
específicos
Adaptado Bruneel et al. 2012 e European Comission Enterprise Directorate General (2002)
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
• Em 2005, a Y Combinator
é fundada nos EUA. Desde
então, aceleradoras se
disseminam pelo mundo.
• Em 2016, 235 aceleradoras
catalogadas em todo mundo
(SEED –DP, 2016). Mas estima-
se haver mais de 300 (COHEN
2013; 2014)
No Brasil, a partir de 2008,
ganha força o movimento de
aceleraçã;
• Atualmente existem cerca
de 50 aceleradoras, com
cerca de 41 ativas (CENTRO
BRASILEIRO DE ANÁLISE E
PLANEJAMENTO, 2016);
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em R$ 51 milhões nas
1.100 startups ligadas a
aceleradoras brasileiras
(FUNDAÇÃO GETÚLIO
VARGAS, 2016)
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
incubadorasaceleradoras
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incubadoras
• Aceleradoras x incubadoras
• Fenômeno de incubação: qual a
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partir do fenômeno de incubação
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Possível oferta de investimento inicial (R$
10k - R$ 50k), geralmente em troca de
parte da empresa (~ 5-10%).
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Tempo limitado de apoio (de três a
seis meses)comprimitos em eventos
programados e sessões intensivas de
mentorias.
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Processo de aplicação aberto, mas
altamente competitivo
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Grupos o classes de startups ao invés de
indivíduos
X X
Foco em pequenas equipes, ao invés de
fundadores únicos
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Graduações períodicas através de Demo
Day/Investor Day.
X
As aceleradoras possuem
características que as distingue de
incubadoras da 1°, 2° e 3° geração.
Fonte: Milller&Bond (2011)
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
1960
1970
1980
2000
1990
Workshops de gestão
Primeira geração: oferta
de espaços e recursos
compartilhados
Segunda geração: Oferta de
suporte de treinamento e
mentoria
Terceira geração: Oferta
de redes tecnológicos,
profissionais e financeiros
Quarta geração:
Transferência intesiva de
conhecimento e capital
(partilha risco/incerteza) e
articulão com ecossistema
Workshops de gestão
Incubadoras tecnológicas
Incubadoras da nova
economia
Incubadoras com propostas múltiplas
Incubadoras especializadas
Agências de empresas
Conceitos de incubadoras
de negócios
Incubadoras sem paredes
(espaços abertos)
Incubadoras virtuais
incubadoras de 4°
geração
aceleradoras
Estados industriais
Parques científicos
Incubadoras de setores
específicos
Adaptado Bruneel et al. 2012 e European Comission Enterprise Directorate General (2002)
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
Foco no que a aceleradora
oferece: Desconsidera-se
a evolução das incubadoras
e os recursos ofertados em
novos de incubação. Quais
diferenças desses modelos?
Fonte: Milller&Bond (2011)
Características das aceleradoras Aceleradoras 4°Incubadoras
Possível oferta de investimento inicial (R$
10k - R$ 50k), geralmente em troca de
parte da empresa (~ 5-10%).
X X
Tempo limitado de apoio (de três a
seis meses)comprimitos em eventos
programados e sessões intensivas de
mentorias.
X X
Processo de aplicação aberto, mas
altamente competitivo
X X
Grupos o classes de startups ao invés de
indivíduos
X X
Foco em pequenas equipes, ao invés de
fundadores únicos
X X
Graduações períodicas através de Demo
Day/Investor Day.
X X
outputprocessoinput
Financiamento (da aceleradora e das startups)
Foco estratégico da aceleradora
Pacote de programas e
serviços (programa de
treinamento, pacote de
mentoria)
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aluminis
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Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
• Cenário aceleradoras e
incubadoras
• Aceleradoras x incubadoras
• Fenômeno de incubação: qual a
importância
• Na universidade: oportunidades a
partir do fenômeno de incubação
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
Fenômeno de incubação-incubadoras
Os modelos processuais focam em
compreender as etapas e fase da
incubação, quais são as entradas de
recursos e potenciais resultados a
serem alcançados, mas não relacionam
o fenômeno com o ambiente.
(CARTER&JONES-EVANS, 2000;
NOWAK& GRANTHAM, 2000;
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CARAYANNIS & ZEDTWITZ; 2005).
Por sua vez, os modelos mistos tem
como objetivo a integração de amabas
abordagens para alcançar um modelo
que atenda de forma mais genérica
possível, este fenômeno.
(NATIONAL BUSINESS INCUBATION
ASSOCIATION, 2002 ;HACKETT & DILTS,
2004;)
Mistos Processuais
Estudos de de-
senvolvimento das
incubadoras
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configuração das
incubadoras
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desenvolvimento
das incubadoras
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incubação
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pesquisa
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Principais tópicos
• Definições
• Taxonomias
• Prescrições para
políticas
• Quadros
conceituais
• Seleção dos
incubados
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de novos
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• Impacto do
desenvolvimento
para o
desenvolvimento
• Desenvolvimento
de novos
empreendimentos
• Impacto do
desenvolvimento
para o
desenvolvimento
• Uso implícito e
explícito de outras
teorias (teoria de
redes; empreend.;
etc.)
Os modelos estruturalistas discutem
blocos que compõe o fenômeno
incubadora-incubação, mas não
explicam como o processo de
incubação está organizado, quais os
passos e as possíveis consequências
desse processo.
( SMILOR, 1987;  CAMBELL, 1985;
NIJCAMP, 1988)
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Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
Fenômeno de incubação como conjunto de técnicas de diferentes
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Uma linha recente de autores defende que a incubação não deve ser
vista como um processo exclusivo das incubadoras, mas sim uma
evolução desse fenômeno que desencadeou em novos formatos
organizacionais ou uma coleção de técnicas que podem ser usadas
para prover uma ideia, desenvolver uma equipe e minimizar os riscos
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(MILLER&PAUL, 2014; PAUWELS, 2014; COHEN&HOCHBERG, 2014; CLARYSSE et al., 2015)
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Weekend
?Capital
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crescimento da startup
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empreendimento)
Dirigido por taxas das
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(ex: aluguéis, filiação)
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Startups (empresas
nascentes)
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Empreendimentos
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Aspiração Intenção
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modelo de
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Aceleradoras
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Como que a
incubação se
financia?
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Incubation
Non-profit
predominância de aceleradoras
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predominância de incubadoras
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Fonte: Adaptado de Becker&Gassaman (2006); Claryssse et al. (2015); Dee et al. (2015)
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
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incubadoras 4.0 ≠ aceleradoras
As aceleradoras são organizações ou
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com o objetivo de minizar riscos e
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de capacitação, conexão e mentoria,
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As incubadoras 4.0 são organizações
que funcionam através de um
determinado modelo de incubação
com o objetivo de mitigar incertezas
e identificar oportunidades de
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emprego em empresas nascentes e
novas oferecendo recursos específicos,
especialmente na articulação com
agentes financeiros e de investidores
de capital semente (ex: subvenções),
além de capacitação, conexão e
mentoria, durante um programa
intensivo e de duração pré-determinado.
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• Cenário aceleradoras e
incubadoras
• Aceleradoras x incubadoras
• Fenômeno de incubação: qual a
importância
• Na universidade: oportunidades a
partir do fenômeno de incubação
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Internacionalização
empresas e empreendedores
Investimento
Incubar e/ ou acelerar
Amadurecer ideias, projetos e
empreendimentos
Capacitação e formação de
empreendedores
Identificação dos
empreendedores e parceiros
Despertar o interesse
ao empreendedorismo
e fomentar cultura
empreendedora
Pré-startup
Startups (empresas
nascentes)
Empreendimentos
novos
Empreendimentos
estabelecido/ maduro
Aspiração Intenção
Busca do
modelo de
negócios
Early stage Later stage
A universidade e instrumentos de incubação
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
Internacionalização
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Incubar e/ ou acelerar
Amadurecer ideias, projetos e
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Capacitação e formação de
empreendedores
Identificação dos
empreendedores e parceiros
Despertar o interesse
ao empreendedorismo
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empreendedora
Pré-startup
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nascentes)
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novos
Empreendimentos
estabelecido/ maduro
Aspiração Intenção
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Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
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Investimento
Incubar e/ ou acelerar
Amadurecer ideias, projetos e
empreendimentos
Capacitação e formação de
empreendedores
Identificação dos
empreendedores e parceiros
Despertar o interesse
ao empreendedorismo
e fomentar cultura
empreendedora
Pré-startup
Startups (empresas
nascentes)
Empreendimentos
novos
Empreendimentos
estabelecido/ maduro
Aspiração Intenção
Busca do
modelo de
negócios
Early stage Later stage
Oportunidades de novos modelos de incubação: setor privado + universidade
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• Incubação é o processo interativo e dinâmico de criação de
valor para emprendimentos nascentes e novos, como também
para outros atores do ecossistema de empreendedorismo,
através da inserção de recursos (internos e externos) em
etapas determinadas do estágio de desenvolvimento visando a
redução de riscos e a mitigação de incertezas dos envolvidos
diretamente nesse processo. (AERNOUDT, 2004; DILTS,
HACKETT, 2004 a.b.; BERGEK, NORMAN, 2008; BRUNEEL et
al. 2012; BARALDI&HAVENVID, 2015; CLARYSSE et al.,
2015). Assim sendo, a aceleração é um modelo de incubação
com modelo de negócio (financiamento e mantenedores) e
proposta de valor particular;
• Há a necessidade de pesquisas que pudessem comparar
as aceleradoras com outros mecanismos de incubação
existentes no ecossistema de empreendedorismo
(FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2016); a influência que
as aceleradoras possuem na trajetória das startups
(HANNIGAN;SMITH, 2015); o impacto que o tipo e a
fase da startup possui para a definição de um modelo
de aceleração; o valor que diferentes arquétipos de
aceleradoras podem oferecer para as startups e ecossistema
de empreendedorismo (NESTA, 2015) e a influência que o
contexto sobre os programas de aceleração (CLARYSSE et
al., 2015; CANO;MONTORO-SANCHEZ;TASIC, 2015
Conclusão (definição)
Oportunidades
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
Fenômeno de incubação - aceleradoras
Os modelos processuais focam em
compreender as etapas e fase da
aceleração, quais são as entradas de
recursos e potenciais resultados a
serem alcançados, mas não relacionam
o fenômeno com o ambiente.
(Cohen, 2013, 2014; Clarycesse; 2015;
Dee et al. 2015)
Por sua vez, os modelos mistos tem
como objetivo a integração de amabas
abordagens para alcançar um modelo
que atenda de forma mais genérica
possível, este fenômeno.
(NATIONAL BUSINESS INCUBATION
ASSOCIATION, 2002 ;HACKETT & DILTS,
2004;)
Mistos Processuais
Estudos de
desenvolvimento
das aceleradoras
Estudos sobre
configuração das
aceleradoras
Estudos sobre
desenvolvimento
das incubadoras
Estudos
do impacto
incubadora-
incubação
Estudos que
teorizam
incubadoras e
incubação
Período da
pesquisa
2011-2015 2013- - - -
Principais tópicos
• Definições
• Taxonomias
• Prescrições para
políticas
• Quadros
conceituais
• Seleção dos
aceleradoras
• Desenvolvimento
de novos
empreendimentos
• Impacto do
desenvolvimento
para o
desenvolvimento
• Desenvolvimento
de novos
empreendimentos
• Impacto do
desenvolvimento
para o
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• Uso implícito e
explícito de outras
teorias (teoria de
redes; empreend.;
etc.)
Os modelos estruturalistas discutem
blocos que compõe o fenômeno
incubadora-incubação, mas não
explicam como o processo de
incubação está organizado, quais os
passos e as possíveis consequências
desse processo.
( SMILOR, 1987;  CAMBELL, 1985;
NIJCAMP, 1988)
Estruturalistas
Fluxo da
pesquisa
Características
Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais
MUITO OBRIGADO
FENÔMENO DA INCUBAÇÃO
DE INCUBADORAS A
ACELERADORAS
COMO, QUEM e O QUE?
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Felipe Massami Maruyama
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FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS: COMO, QUEM E O QUE?

  • 1. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS COMO, QUEM e O QUE? Mestrando em Engenharia de Produção do departamento de Trabalho, Tecnologia e Organização Felipe Massami Maruyama felipe.maruyama@usp.br
  • 2. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Cenário aceleradoras e incubadoras • Aceleradoras x incubadoras • Fenômeno de incubação: qual a importância • Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação SUMÁRIO
  • 3. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Cenário aceleradoras e incubadoras • Aceleradoras x incubadoras • Fenômeno de incubação: qual a importância • Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação
  • 4. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Em 1959 é fundada nos EUA, Nova Iorque, a primeira incubadora no mundo. • Em 2016, estima-se que existam no mundo mais de 9000 incubadoras (INTERNATIONAL BUSINESS INNOVATION ASSOCIATION, 2016) • No Brasil, as incubadoras surgem em 1984 com implementação do ParqTec em São Carlos. Em 2016, 380 incubadoras estavam espalhadas pelo Brasil reunindo cerca de 2.310 empresas incubadas e 2.815 empresas graduadas (ANPROTEC, 2015). • Estima-se um impacto econômico na ordem de R$ 15.2 bilhões (R$1.4 das 2.310 empresas incubadas e R$ 13.8 das emprsas gradudas) , gerando um total de 53.280 empregos diretos (15.477 empresas incubadas e 37.803 das empresas graduadas.
  • 5. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais 1960 1970 1980 2000 1990 Workshops de gestão Primeira geração: oferta de espaços e recursos compartilhados Segunda geração: Oferta de suporte de treinamento e mentoria O Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) é uma plataforma desenvolvido pelo SEBRAE e pela ANPROTEC, que visa promover a melhoria expressiva nos resultados das incubadoras de diferentes setores de atuação. Para isso, determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos- chave, que estão associados a níveis de maturidade. 123 incubadoras (implementação e adequação) Terceira geração: Oferta de redes tecnológicos, profissionais e financeiros Workshops de gestão Incubadoras tecnológicas Incubadoras da nova economia Incubadoras com propostas múltiplas Incubadoras especializadas Agências de empresas Conceitos de incubadoras de negócios Incubadoras sem paredes (espaços abertos) Incubadoras virtuais Estados industriais Parques científicos Incubadoras de setores específicos Adaptado Bruneel et al. 2012 e European Comission Enterprise Directorate General (2002)
  • 6. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Em 2005, a Y Combinator é fundada nos EUA. Desde então, aceleradoras se disseminam pelo mundo. • Em 2016, 235 aceleradoras catalogadas em todo mundo (SEED –DP, 2016). Mas estima- se haver mais de 300 (COHEN 2013; 2014) No Brasil, a partir de 2008, ganha força o movimento de aceleraçã; • Atualmente existem cerca de 50 aceleradoras, com cerca de 41 ativas (CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO, 2016); • Investimentos estimados em R$ 51 milhões nas 1.100 startups ligadas a aceleradoras brasileiras (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2016)
  • 7. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais incubadorasaceleradoras
  • 8. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Cenário aceleradoras e incubadoras • Aceleradoras x incubadoras • Fenômeno de incubação: qual a importância • Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação
  • 9. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Características das aceleradoras Aceleradoras 1°,2° e 3°Incubadoras Possível oferta de investimento inicial (R$ 10k - R$ 50k), geralmente em troca de parte da empresa (~ 5-10%). X Tempo limitado de apoio (de três a seis meses)comprimitos em eventos programados e sessões intensivas de mentorias. X Processo de aplicação aberto, mas altamente competitivo X X Grupos o classes de startups ao invés de indivíduos X X Foco em pequenas equipes, ao invés de fundadores únicos X X Graduações períodicas através de Demo Day/Investor Day. X As aceleradoras possuem características que as distingue de incubadoras da 1°, 2° e 3° geração. Fonte: Milller&Bond (2011)
  • 10. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais 1960 1970 1980 2000 1990 Workshops de gestão Primeira geração: oferta de espaços e recursos compartilhados Segunda geração: Oferta de suporte de treinamento e mentoria Terceira geração: Oferta de redes tecnológicos, profissionais e financeiros Quarta geração: Transferência intesiva de conhecimento e capital (partilha risco/incerteza) e articulão com ecossistema Workshops de gestão Incubadoras tecnológicas Incubadoras da nova economia Incubadoras com propostas múltiplas Incubadoras especializadas Agências de empresas Conceitos de incubadoras de negócios Incubadoras sem paredes (espaços abertos) Incubadoras virtuais incubadoras de 4° geração aceleradoras Estados industriais Parques científicos Incubadoras de setores específicos Adaptado Bruneel et al. 2012 e European Comission Enterprise Directorate General (2002)
  • 11. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Foco no que a aceleradora oferece: Desconsidera-se a evolução das incubadoras e os recursos ofertados em novos de incubação. Quais diferenças desses modelos? Fonte: Milller&Bond (2011) Características das aceleradoras Aceleradoras 4°Incubadoras Possível oferta de investimento inicial (R$ 10k - R$ 50k), geralmente em troca de parte da empresa (~ 5-10%). X X Tempo limitado de apoio (de três a seis meses)comprimitos em eventos programados e sessões intensivas de mentorias. X X Processo de aplicação aberto, mas altamente competitivo X X Grupos o classes de startups ao invés de indivíduos X X Foco em pequenas equipes, ao invés de fundadores únicos X X Graduações períodicas através de Demo Day/Investor Day. X X outputprocessoinput Financiamento (da aceleradora e das startups) Foco estratégico da aceleradora Pacote de programas e serviços (programa de treinamento, pacote de mentoria) Rede de aluminis (interação)
  • 12. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Cenário aceleradoras e incubadoras • Aceleradoras x incubadoras • Fenômeno de incubação: qual a importância • Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação
  • 13. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Fenômeno de incubação-incubadoras Os modelos processuais focam em compreender as etapas e fase da incubação, quais são as entradas de recursos e potenciais resultados a serem alcançados, mas não relacionam o fenômeno com o ambiente. (CARTER&JONES-EVANS, 2000; NOWAK& GRANTHAM, 2000; BOOZ, ALLEN&HAMILTON, 2000; CARAYANNIS & ZEDTWITZ; 2005). Por sua vez, os modelos mistos tem como objetivo a integração de amabas abordagens para alcançar um modelo que atenda de forma mais genérica possível, este fenômeno. (NATIONAL BUSINESS INCUBATION ASSOCIATION, 2002 ;HACKETT & DILTS, 2004;) Mistos Processuais Estudos de de- senvolvimento das incubadoras Estudos sobre configuração das incubadoras Estudos sobre desenvolvimento das incubadoras Estudos do impacto incubadora- incubação Estudos que teorizam incubadoras e incubação Período da pesquisa 1984-1987 1987-1990 1987-1988 1990-1999 1996-2016 Principais tópicos • Definições • Taxonomias • Prescrições para políticas • Quadros conceituais • Seleção dos incubados • Desenvolvimento de novos empreendimentos • Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento • Desenvolvimento de novos empreendimentos • Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento • Uso implícito e explícito de outras teorias (teoria de redes; empreend.; etc.) Os modelos estruturalistas discutem blocos que compõe o fenômeno incubadora-incubação, mas não explicam como o processo de incubação está organizado, quais os passos e as possíveis consequências desse processo. ( SMILOR, 1987;  CAMBELL, 1985; NIJCAMP, 1988) Estruturalistas Fluxo da pesquisa Características
  • 14. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Fenômeno de incubação como conjunto de técnicas de diferentes formatos organizacionais Uma linha recente de autores defende que a incubação não deve ser vista como um processo exclusivo das incubadoras, mas sim uma evolução desse fenômeno que desencadeou em novos formatos organizacionais ou uma coleção de técnicas que podem ser usadas para prover uma ideia, desenvolver uma equipe e minimizar os riscos de empreendimentos em fases posteriores para investidores (MILLER&PAUL, 2014; PAUWELS, 2014; COHEN&HOCHBERG, 2014; CLARYSSE et al., 2015) Aceleradoras Competição Incubadora Cursos Startup Weekend ?Capital semente ativo Espaços de Coworking O que a incubação oferece? Quem são os alvos da incubação? Como que a incubação se financia?
  • 15. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Dirigido pelo crescimento da startup (ex: divisão dos ganhos, fatia do empreendimento) Dirigido por taxas das startups (ex: aluguéis, filiação) Independente (ex: patrocínio, subvenção, eventos) Pré-startup Startups (empresas nascentes) Empreendimentos novos Empreendimentos estabelecido/ maduro Aspiração Intenção Busca do modelo de negócios Early stage Later stage Capital semente ativo Aceleradoras Incubadoras Espaços de coworking Competições/ desafios Startup Weekend, Hackathon Como que a incubação se financia?
  • 16. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Incubation Non-profit predominância de aceleradoras (busca por oportunidades de investimentos; inovação aberta; novos mercados) predominância de incubadoras (desenvolvimento local; geração de emprego; “aposta” em novas tecnologias (spin-offs de ICTs) Government Non-Government Independent For-profit Corporate Como que a incubação se financia e sua orientação estratégica? Fonte: Adaptado de Becker&Gassaman (2006); Claryssse et al. (2015); Dee et al. (2015)
  • 17. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais incubação e evolução Non-profit Governo Associações Independente Ecossistêmica For-profit Corporativo aceleradoras incubadoras 4.0 Fonte: Adaptado de Becker&Gassaman (2006); Claryssse et al. (2015); Dee et al. (2015)
  • 18. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais incubadoras 4.0 ≠ aceleradoras As aceleradoras são organizações ou estruturas que funcionam através de um modelo de incubação (aceleração) com o objetivo de minizar riscos e identificar oportunidades de novos negócios inovadores e investimentos em empresas nascentes e novas oferecendo recursos específicos, especialmente capital semente em troca de participação acionária,além de capacitação, conexão e mentoria, durante um programa intensivo e de duração pré-determinado. As incubadoras 4.0 são organizações que funcionam através de um determinado modelo de incubação com o objetivo de mitigar incertezas e identificar oportunidades de desenvolvimento local e geração de emprego em empresas nascentes e novas oferecendo recursos específicos, especialmente na articulação com agentes financeiros e de investidores de capital semente (ex: subvenções), além de capacitação, conexão e mentoria, durante um programa intensivo e de duração pré-determinado.
  • 19. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Cenário aceleradoras e incubadoras • Aceleradoras x incubadoras • Fenômeno de incubação: qual a importância • Na universidade: oportunidades a partir do fenômeno de incubação
  • 20. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Internacionalização empresas e empreendedores Investimento Incubar e/ ou acelerar Amadurecer ideias, projetos e empreendimentos Capacitação e formação de empreendedores Identificação dos empreendedores e parceiros Despertar o interesse ao empreendedorismo e fomentar cultura empreendedora Pré-startup Startups (empresas nascentes) Empreendimentos novos Empreendimentos estabelecido/ maduro Aspiração Intenção Busca do modelo de negócios Early stage Later stage A universidade e instrumentos de incubação
  • 21. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Internacionalização empresas e empreendedores Investimento Incubar e/ ou acelerar Amadurecer ideias, projetos e empreendimentos Capacitação e formação de empreendedores Identificação dos empreendedores e parceiros Despertar o interesse ao empreendedorismo e fomentar cultura empreendedora Pré-startup Startups (empresas nascentes) Empreendimentos novos Empreendimentos estabelecido/ maduro Aspiração Intenção Busca do modelo de negócios Early stage Later stage Setor privado e instrumentos de incubação
  • 22. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Internacionalização empresas e empreendedores Investimento Incubar e/ ou acelerar Amadurecer ideias, projetos e empreendimentos Capacitação e formação de empreendedores Identificação dos empreendedores e parceiros Despertar o interesse ao empreendedorismo e fomentar cultura empreendedora Pré-startup Startups (empresas nascentes) Empreendimentos novos Empreendimentos estabelecido/ maduro Aspiração Intenção Busca do modelo de negócios Early stage Later stage Oportunidades de novos modelos de incubação: setor privado + universidade
  • 23. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais • Incubação é o processo interativo e dinâmico de criação de valor para emprendimentos nascentes e novos, como também para outros atores do ecossistema de empreendedorismo, através da inserção de recursos (internos e externos) em etapas determinadas do estágio de desenvolvimento visando a redução de riscos e a mitigação de incertezas dos envolvidos diretamente nesse processo. (AERNOUDT, 2004; DILTS, HACKETT, 2004 a.b.; BERGEK, NORMAN, 2008; BRUNEEL et al. 2012; BARALDI&HAVENVID, 2015; CLARYSSE et al., 2015). Assim sendo, a aceleração é um modelo de incubação com modelo de negócio (financiamento e mantenedores) e proposta de valor particular; • Há a necessidade de pesquisas que pudessem comparar as aceleradoras com outros mecanismos de incubação existentes no ecossistema de empreendedorismo (FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, 2016); a influência que as aceleradoras possuem na trajetória das startups (HANNIGAN;SMITH, 2015); o impacto que o tipo e a fase da startup possui para a definição de um modelo de aceleração; o valor que diferentes arquétipos de aceleradoras podem oferecer para as startups e ecossistema de empreendedorismo (NESTA, 2015) e a influência que o contexto sobre os programas de aceleração (CLARYSSE et al., 2015; CANO;MONTORO-SANCHEZ;TASIC, 2015 Conclusão (definição) Oportunidades
  • 24. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais Fenômeno de incubação - aceleradoras Os modelos processuais focam em compreender as etapas e fase da aceleração, quais são as entradas de recursos e potenciais resultados a serem alcançados, mas não relacionam o fenômeno com o ambiente. (Cohen, 2013, 2014; Clarycesse; 2015; Dee et al. 2015) Por sua vez, os modelos mistos tem como objetivo a integração de amabas abordagens para alcançar um modelo que atenda de forma mais genérica possível, este fenômeno. (NATIONAL BUSINESS INCUBATION ASSOCIATION, 2002 ;HACKETT & DILTS, 2004;) Mistos Processuais Estudos de desenvolvimento das aceleradoras Estudos sobre configuração das aceleradoras Estudos sobre desenvolvimento das incubadoras Estudos do impacto incubadora- incubação Estudos que teorizam incubadoras e incubação Período da pesquisa 2011-2015 2013- - - - Principais tópicos • Definições • Taxonomias • Prescrições para políticas • Quadros conceituais • Seleção dos aceleradoras • Desenvolvimento de novos empreendimentos • Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento • Desenvolvimento de novos empreendimentos • Impacto do desenvolvimento para o desenvolvimento • Uso implícito e explícito de outras teorias (teoria de redes; empreend.; etc.) Os modelos estruturalistas discutem blocos que compõe o fenômeno incubadora-incubação, mas não explicam como o processo de incubação está organizado, quais os passos e as possíveis consequências desse processo. ( SMILOR, 1987;  CAMBELL, 1985; NIJCAMP, 1988) Estruturalistas Fluxo da pesquisa Características
  • 25. Felipe Massami Maruyama | felipe.maruyama@usp.br Protegido por direitos autorais MUITO OBRIGADO FENÔMENO DA INCUBAÇÃO DE INCUBADORAS A ACELERADORAS COMO, QUEM e O QUE? Qualquer dúvida ou informação, entrar em contato com: Felipe Massami Maruyama felipe.maruyama@usp.br